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Os Orixás regentes de 2025

segunda-feira, 8 de junho de 2020

'Imagem invertida' do Sol e da Terra teria sido encontrada nas profundezas do espaço



Pesquisadores alemães e norte-americanos descobriram um exoplaneta potencialmente habitável e sua estrela anfitriã, que seriam uma "imagem invertida" da Terra e do Sol.

A informação foi divulgada no dia 4 de junho pelo Instituto Max Planck para pesquisa do Sistema Solar.
O exoplaneta KOI-456.04 tem pelo menos o dobro do tamanho da Terra e orbita a aproximadamente três mil anos-luz do Sistema Solar, em torno da Kepler-160, uma estrela similar ao Sol.
Segundo pesquisadores, o KOI-456.04 está localizado em uma região da zona estelar habitável – faixa de distância ao redor de uma estrela que admite água superficial líquida em um planeta similar à Terra – que se compara à posição da Terra ao redor do Sol.
"O KOI-456.01 é relativamente grande comparado com muitos outros planetas considerados potencialmente habitáveis. Porém é a combinação deste tamanho [...] e sua estrela anfitriã do tipo solar que o torna tão especial e familiar", detalhou o pesquisador principal, René Heller.
Além disso, a quantidade de luz que recebe o planeta de sua estrela anfitriã é de aproximadamente 93% da luz solar recebida na Terra.
 
 
 
A Lua, a Terra e o Sol (imagem referencial)
"Se o KOI-456.04 possui uma atmosfera inerte com um leve efeito estufa similar ao da Terra, então sua temperatura superficial seria de cinco graus Celsius em média, sendo aproximadamente 10 graus a menos que a temperatura global em média da Terra", cita estudo publicado na revista Astronomy and Astrophysics.
No entanto, especialistas também ressaltaram que é preciso mais dados para declarar formalmente o KOI-456.04 como planeta.
"Atualmente, não podemos descartar completamente que o KOI-456.04 seja, de fato, um erro estatístico ou um erro de medição sistemático no lugar de um verdadeiro planeta", cita especialista.

domingo, 7 de junho de 2020

Segredo para combater eficazmente COVID-19 pode estar em uma vitamina



Cientistas holandeses acreditam ter estabelecido uma ligação entre deficiência de vitamina K e o desenvolvimento de formas graves ou fatais da COVID-19.

Pesquisadores que estudaram pacientes internados no hospital Canisius Wilhelmina, na cidade holandesa de Nijmegen, destacaram os benefícios da vitamina K após descobrirem uma ligação entre a sua deficiência no organismo e as manifestações mais graves da COVID-19.
A notícia foi avançada pelo jornal britânico The Guardian e refere que a COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, causa a coagulação do sangue e leva à degradação das fibras elásticas nos pulmões.
A vitamina K, que é ingerida através dos alimentos e absorvida no trato gastrointestinal, é fundamental para a produção de proteínas que regulam a coagulação e pode proteger as fibras pulmonares contra o ataque do novo coronavírus.

Resultados do estudo

Segundo o Guardian, a investigação, realizada em parceria com o Instituto de Pesquisa Cardiovascular de Maastricht (Países Baixos) - um dos maiores institutos de pesquisa cardiovascular e vascular da Europa - estudou 134 pacientes internados com COVID-19 entre 12 de março e 11 de abril, comparando os dados com um grupo de 184 pacientes que não apresentava a doença.
O estudo apurou que os pacientes falecidos ou internados em UTIs por COVID-19 apresentavam níveis baixos de vitamina K.
Jona Walk, coautora do estudo, adiantou ser intenção dos pesquisadores "dar vitamina K em uma dose significativa e suficientemente alta para realmente ativar [a proteína] que é tão importante para proteger os pulmões, e verificar se ela é segura".

Principais recomendações

Rob Janssen, outro cientista que trabalha no projeto, disse que, à luz das descobertas iniciais, aconselha uma ingestão saudável de vitamina K, exceto para aqueles que tomam medicamentos anticoagulantes para o sangue, utilizados na prevenção e tratamento de doenças tromboembólicas.
"Existem [vitaminas] K1 e K2. A K1 está em espinafres, brócolis, verduras, mirtilos e em todos os tipos de frutas e verduras. A K2 é melhor absorvida pelo organismo e podemos encontrá-la no queijo [azul] holandês, tenho que dizer, e no queijo francês também", explicou Janssen ao Guardian.
O cientista recomendou, assim, um regime alimentar rico em vitamina K, por ser "boa para os vasos sanguíneos, ossos e provavelmente também para os pulmões".
Janssen referiu-se igualmente a uma iguaria japonesa feita de grãos de soja fermentados chamada natto, muita rica em vitamina K2, e "que nas regiões do Japão onde existe o hábito de se comer muito natto, não há uma única pessoa a morrer de COVID-19. Isso é motivo de reflexão, eu diria".
Assim, os cientistas acreditam que uma mudança de hábitos alimentares poderia ser uma arma eficaz contra o novo coronavírus, pelo que procuram financiamento para avançar com novos testes clínicos.
As melhores fontes de vitamina K na natureza são os vegetais de folhas verdes, tais como folhas de nabo, espinafres, brócolis, couve e alface. Outras fontes ricas são as sementes de soja, fígado de vaca e chá verde. Boas fontes incluem a gema de ovo, aveia, trigo integral, batatas, tomates, espargos, manteiga e queijo.

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sexta-feira, 22 de maio de 2020

Esoterismo e ocultismo: 15 livros de magia negra para entrar em contato com o além



Os grimórios ensinam a invocar demônios, adivinhar o futuro e até contactar os mortos. Famosos na Idade Média, alguns feitiços são usados até hoje



A palavra grimório vem do francês antigo “grammaire”, que significa “gramática”. Faz sentido: para construir frases, é necessário seguir uma série de regras gramaticais para juntar palavras; e para fazer magia negra é preciso juntar vários elementos seguindo os manuais.

Quase todas as civilizações que usaram alfabetos escreveram livros com orações capazes de invocar demônios, receitas para amaldiçoar ou envenenar pessoas, criar amuletos ou entrar em contato com os mortos. A obra mais antiga (datada de 5 a.C.) foi encontrada intacta na Mesopotâmia, atual Iraque, e reunia tábuas de barro riscadas em escrita cuneiforme. Antes disso, babilônios, hebreus, egípcios, gregos e romanos já conheciam truques de magia e faziam anotações em textos.

Os grimórios, como conhecemos no Ocidente, são uma criação da Idade Média. Eles misturam conhecimentos de diferentes religiões, mas sempre com conceitos cristãos – um deus raivoso da Suméria, por exemplo, pode ser interpretado como um demônio. Nos séculos 18 e 19, a obsessão dos europeus com a magia voltou com força e muitos desses livros foram traduzidos (a maioria dos originais estava em latim ou grego) e até reescritos. Todos eles continham ensinamentos perigosos, capazes de dar muito poder – tanto que poderia até sair de controle.

Mais vistas da semana



Conheça algumas dessas obras.


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Roma
Data – Século 9
Autor – Leão 3º

O autor, um papa (sim, o líder da Igreja Católica), teria chegado ao poder recorrendo à magia negra das mais pesadas, incluindo a prática de necromancia, ritual que invoca os mortos (leia mais na página 32). Perseguido pelos próprios bispos do Vaticano que desconfiavam de seu segredo, teria escondido na França um livro poderoso. O guardião da obra, o rei Carlos Magno, teria usado o grimório para ampliar seu poder. O texto, uma espécie de diário do pontífice, ensina a manipular as forças do mal para alcançar o poder.
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Oriente Médio
Data – Século 11
Autor – Maslama ibn Ahmad al-Majriti

Em geral, os grimórios são livros curtos e descritivos. Este é uma exceção: contém mais de 400 páginas de ensinamentos tomados da tradição de magia dos árabes. Republicado em espanhol no século 13, ele ensina a conquistar o amor de uma pessoa específica, a curar a pessoa de picadas de cobras e escorpiões e a produzir amuletos mágicos feitos de sangue ou urina. O mago descrito neste livro recorre muito mais à astrologia do que aos demônios.
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – França
Data – Século 13
Autor – Desconhecido

Um dos mais influentes grimórios da Idade Média seria resultado de uma conferência de mágicos. Em 93 capítulos, o texto ensina a ficar invisível, a encontrar tesouros, a localizar ladrões, a conjurar e controlar demônios, a conversar com Deus e a salvar a própria alma do purgatório. O trabalho é creditado a São Honório, um personagem das origens do cristianismo e de existência não comprovada. Como inspirou o nome de vários papas, é provável que teria sido um mártir.
 
 
 

 
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Itália
Data – Século 14
Autor – Desconhecido

Este talvez seja o grimório mais famoso de todos. Elaborado durante a Renascença italiana, reúne textos curtos de magia, supostamente escritos por Salomão, que circulavam desde o começo da era cristã. O livro era tão popular na época em que foi lançado que faz parte da primeira lista de obras proibidas, o Index da Igreja Católica. A Chave de Salomão descreve as vestes especiais (parecidas com batinas de padres), os instrumentos místicos (anéis e espadas) e as orações (sempre em latim) que deveriam ser usadas para invocar e aprisionar demônios, que se tornariam trabalhadores escravos atuando a favor de quem os invocou.
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – França
Data – Século 15
Autor – Abraão de Würzburg

O Autor – descreve a sua busca pelo esoterismo e seu encontro com Abramelin, um mago que vivia no Egito. Ele teria ensinado Abraão a voar, a viajar pelos mares, a criar exércitos do nada e a ressuscitar os mortos. Para atingir esse nível de poder, ele teria de passar por um longo processo de purificação, que incluía comer o mínimo possível, ficar sem sexo e reduzir o sono a três horas por dia. No fim da etapa, o aprendiz poderia aprisionar demônios e obrigá-los a cumprir tarefas. Republicado no século 19, o livro influenciou a wicca e os magos contemporâneos.
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Itália
Data – Século 15
Autor – Ulrich Molitor

No livro, um professor de direito escreveu um longo artigo em defesa das bruxas, alegando que elas eram apenas mulheres vítimas do diabo. Para reforçar sua argumentação, ele explicou, com grande riqueza de detalhes, diferentes maneiras de entrar em contato com demônios.
 

 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Alemanha
Data – Século 15
Autor – Desconhecido

Escrito por um ilusionista, o grimório ensina a conjurar forças do mal para manipular a mente das pessoas e induzi-las a cometer atos ilícitos, como praticar crimes. Um dos feitiços, inclusive, ajuda a enganar exércitos inimigos, fazendo-os enxergar mais soldados adversários do que realmente existiam.
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Suíça
Data – Século 16
Autor – Johann Weyer

Também conhecido como Os Truques dos Demônios, um dos mais populares livros de demonologia de todos os tempos, é obra de um pesquisador holandês também conhecido como Wierus. Ele ensina a reconhecer os demônios, com o objetivo de escapar de seus truques. Wierus argumenta que os seres infernais se organizam com uma hierarquia rígida e se dividem entre príncipes, ministros e embaixadores. O pesquisador lista espantosos 745.926 demônios, divididos em 1.111 legiões que respondem a 72 príncipes. Um anexo da obra, que circulou com o nome Pseudomonarchia Daemonum, descreve centenas desses monstros e explica o poder de cada um deles. Não ensina a conjurá-los, mas explica como se defender da influência maléfica sobre as pessoas – especialmente dos sete pecados capitais.
 

 (Divulgação/Reprodução)

Origem – França
Data – Século 16
Autor – Jean Bodin

O autor, um jurista respeitado, descreve um sabbath negro – as assembleias de feiticeiros que fazem homenagem aos demônios. O relato, cheio de detalhes, explica até mesmo como invocar os íncubos e os súcubos, os seres demoníacos capazes de fazer sexo com seres humanos. Também ensina a invocar um ser das trevas e convencê-lo a possuir o corpo de pessoas vivas.
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Itália
Data – Século 16
Autor – Antonio Venitiana del Rabina

O Vaticano possui o livro, mas não permite nenhum tipo de acesso a ele. Só esse mistério já justifica o interesse na obra, também conhecida pelos nomes O Dragão Vermelho e O Evangelho de Satã. Não existem muitos detalhes sobre o autor, que teria sido um mago em Veneza. Ele afirmava ter tido acesso direto a textos escritos pelo rei Salomão. Um deles, publicado neste trabalho de duas partes, ensinaria a firmar um pacto com Satanás em pessoa – seria a conexão mais maléfica e poderosa que um ser humano poderia almejar. O livro, que seria totalmente resistente ao fogo, listaria uma série de orações em latim e hebraico, capazes de invocar o chefe dos demônios e convencê-lo a conversar.
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Portugal
Data – Século 17
Autor – Desconhecido

São Cipriano de Antioquia, do século 3, teria escrito este livro de receitas mágicas: orações, feitiços de cura e para atrair um amor. Na verdade, a coletânea de orientações surgiu na Península Ibérica e influencia ainda hoje as religiões populares da América do Sul – especialmente a umbanda.
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Holanda
Data – Século 17
Autor – Desconhecido

Inspirado em uma grande variedade de fontes, especialmente A Chave de Salomão, foi publicado como se fosse escrito pelo rei Salomão em pessoa. Ele ensina a prender demônios, faz uma lista dos 72 que ele conseguiu vencer e alerta para os perigos de lidar com os seres do inferno – o monarca diz que teria sido induzido a abandonar Deus e a adorar demônios. O primeiro dos cinco capítulos da obra, e também o mais famoso, se chama Ars Goetia (leia mais na pág. 18).
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – França
Data – Século 18
Autor – Anônimo

Muitos grimórios foram escritos nessa época, mas se apresentavam como se fossem manuscritos antigos redescobertos. Este texto é de autoria de um militar anônimo que diz ter participado das campanhas de Napoleão e tido contato com antigas artes de criação de anéis e talismãs mágicos.
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Alemanha
Data – Século 18
Autor – Desconhecido

Uma tradição muito antiga aponta que livros religiosos tradicionais, especialmente a Bíblia e o Alcorão, guardam poderes mágicos para quem souber interpretá-los. Moisés, capaz de lançar as dez pragas sobre o Egito e de abrir o Mar Vermelho, é considerado por muitos intérpretes um mago de grande poder. Esses dois livros ensinariam os bastidores das histórias relatadas nos primeiros cinco textos do Antigo Testamento: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. A tradição judaica considera que esses textos foram escritos por Moisés. O sexto e o sétimo livros ensinariam a provocar pragas: fazer as águas dos rios ficarem vermelhas, piolhos e gafanhotos atacarem tudo, o Sol desaparecer do céu – e, a pior de todas, provocar a morte de todos os primogênitos.
 


 (Divulgação/Reprodução)

Origem – Holanda
Data – Século 19
Autor – Cornelis Over de Linden

Cornelis diz que recebeu o manuscrito de seu avô, um texto que retrataria conhecimentos de mais de 3 mil anos – inclusive supostos documentos do continente mitológico de Atlântida. Tudo indica que foi ele mesmo o autor. O livro ficou famoso porque ensina rituais que os nazistas místicos e ocultistas praticaram.
Fonte/Super Interessante/Por Tiago Cordeiro
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