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Planetas e Orixás regentes de 2023

sábado, 20 de novembro de 2021

O uso da Magia em todos os tempos

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A prática da magia requer o aprendizado (pelo iniciado, pelo xamã, pelo sacerdote, Babalorixá, etc.) de diversas técnicas de autocontrole mental, como a meditação e a visualização. Franz Bardon, proeminente mago do séc. XX, afirmava que tais exercícios tem como objetivo equilibrar os quatro elementos presentes na psique do mago, condição indispensável para que o praticante pudesse se envolver com energias mais sutis, como a evocação e a invocação de entidades, espíritos e elementais (seres da Natureza), dentro de seu círculo mágico de proteção. Outras práticas mágicas incluem rituais como o de iniciação, o de consagração das armas mágicas, a projeção astral, rituais festivos pagãos de celebração, manipulação de símbolos e outros com objetivos particulares . 
 
 Antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, a Magia é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o dominio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade. A etimologia da palavra Magia, provém da Lingua Persa, magus ou magi, significando tanto imagem quanto um homem sábio. Também pode significar algo que exerce fascínio, como por exemplo quando se fala da magia do cinema. Há registros de práticas mágicas em diversas épocas e civilizações. 
 
Supõe-se que o caçador primitivo, entre outras motivações, desenhava a presa na parede da caverna antevendo o sucesso da caça. Adquiriu o ritual de enterrar os mortos. Nomeou as forças da natureza que (provisoriamente) desconhecia, dando origem à primeira tentativa de compreensão da realidade, o que chamamos de mito. Segundo o Novo Testamento bíblico, por exemplo, são três Magos os primeiros a dar as boas vindas ao Messias recém-nascido. No Velho Testamento, há a disputa mágica entre Moisés e os Magos Egípcios. Nos Vedas, no Bhagavad Gita, no Alcorão, nos diversos textos sagrados existem relatos similares. Durante o período da Inquisição, os magos foram perseguidos, julgados e queimados vivos pela Igreja Católica, pois esta acreditava que a magia estava relacionada com o diabo e suas manifestações. 
 
É claro que tambem uma das causas pra essa perseguição sempre foi o uso indevido da magia, por individuos, sensacionalistas e sem nenhum codigo de Etica, o que chamou mais atenção ainda para esse campo que de certa forma, se tornou banal e alvo de preconceito, justamente por estes motivos. Mas, mesmo assim os grandes e prudentes iniciados, mantiveram a magia viva e ela persiste sem perder o seu brilho. itualísticas, que se confundem com a própria prática religiosa - a celebração da Comunhão pelos católicos, a incorporação de entidades pelos médiuns espíritas, a prece diária do muçulmano voltado para Meca ou ainda o sigilo (símbolo) do Orixá riscado no chão pelo umbandista. 
 
 Os antigos acreditavam no poder dos homens e que através de magia eles poderiam comandar os deuses. Assim, os deuses são, na verdade, os poderes ocultos e latentes na natureza. A magia seria também a ciência de simpatia e similaridade mútua, como a ciência da comunicação direta com as potências supernaturais, um conhecimento prático dos mistérios ocultos na natureza, intimamente relacionada as disciplinas ditas ocultas, como o hermetismo do antigo Egito, como a Alquimia, a Gnose, a Astrologia. Para Aleister Crowley, "a arte de provocar mudanças a partirr da vontade" No final do século XIX ressurgiu, principalmente após a publicação do livro 
 
A Doutrina Secreta, de Helena Petrovna Blavatsky e pela atuação da Ordem Hermética do Amanhecer Dourado (Hermetic Order of the Golden Dawn), na Inglaterra, que reviveu a magia ritualística e cerimonial. Na Umabanda, o uso da Magia tambem em todo seu cerimonial, tanto de iniciação quanto de culto, é de suma importancia. Mas, tambem passou por crises, perseguições e ridicularizações, por causa da falta de escrupulos e prudencia de boa parte de seus adeptos. A magia contemporânea encontra raízes no trabalho de iniciados como Eliphas Levi e Papus. A Teosofia, ou a moderna Teosofia, tem como um de seus fundadores Helena Petrovna Blavatsky, que foi buscar no oriente a fonte de seu importante sistema filosófico. 
 
Este sistema não se apresenta exatamente como os sistemas utilizados pelos estudiosos de magia, mas, antes, pretende transmitir o conhecimento esotérico universal que estaria contido em toda e qualquer tradição filosófica ou religiosa. Blavatsky considera, por exemplo, que todos os homens são magos no sentido último da palavra, pois todos podem utilizar o divino poder criador, seja através do pensamento, palavra ou ação. Mas, nunca se deve buscar a magia, por vaidade, egoismo ou simplesmente por curiosidade, pois como diz o ditado popula: "A curiosidade matou o gato". Isso porque, a magia, é bela, mas, tambem é perigosa e atua como uma faca de dois gumes. Podemos destacar que a Magia Sexual é uma das mais usadas e buscados em todos os tempos, sendo ela uma das grandes causadoras de tantos desequilibrios no carma da humanidade. Agrupam-se neste item diversos sistemas (Thelemita, gnóstico, etc.) que representam uma versão ocidental da Tantra. A base destes sistemas é a concepção que o sémen do homem e a vulva da mulher são sagrados. 
 
A magia sexual divide-se em diversos sistemas diferentes e conflitantes, a maioria deles derivados do sistema originalmente desenvolvido por Paschal Beverly Randolph e depois por Theodore Reuss na Ordo Templi Orientis (O.T.O.) Citamos entre os diversos sistemas de magia sexual: • Ansariético: Criado pelos Ansarichs ou Aluítas (em inglês: Ansaireth ou ainda Nusairis) na Síria antiga • Eulis: Criado por Pascal Beverly Randolph, um iniciado entre os Aluítas • Sistema da 0. T. 0.: Sistema de magia sexual que foi a base da Tantra ocidental • Sistema da Fraternitas Saturni: É derivado da O.T.O. • Sistema Maatiano: Criado por dissidentes da O.T.O. • Sistema da 0. T. O. A.: Derivado da O.T.O., faz uso de práticas astrais de magia sexual • Caos: Sistema mágico baseado em "auto-magia sexual" • Movimento Gnóstico Cristão Universal: Sistema de magia sexual acentuadamente ascético fundado pelo neo-gnóstico Samael Aun Weor. 
 
 Candomblé 
 
Sistema semelhante ao Vodu e popular no Brasil. Consiste na invocação de certos espíritos chamados de Orixás. Usa-se muitas matanças e rituais pesados nos cultos de candomblé, mas, quando se tem bons sacerdotes, não há perigo, somente sendo prejudicial, quando pessoas que não tem escrupulos fazem uso dos sistemas de magia. Samael Aun Weor Samael Aun Weor, fundador do Movimento Gnóstico Cristão Universal, ensinou a magia sexual como um dos pilares fundamentais do que chamou Revolução da Consciência. Sua principal característica é o que o próprio autor chama de "ascética revolucionária da Era de Aquário". Ainda de acordo com o autor, metafisicamente, seu processo consiste na "mescla inteligente da ânsia sexual com o entusiasmo espiritual". Contudo, em termos que se atêm somente à fisiologia desta classe de magia sexual, esta consiste, em suma, na conexão dos órgão genitais masculinos e femininos (chamados pelos termos orientais Lingam e Yoni) evitando-se o orgasmo, tanto masculino quanto feminino, e a perda do sêmem.  
 
O.T.O. 
 
A Ordo Templi Orientis, fundada por Theodore Reuss e Karl Kellner no princípio do Séc. XX baseou-se inicialmente na aplicação dos conhecimentos do Tantra sobre o sistema da Maçonaria. Quando o ocultista inglês Aleister Crowley, passou a ter o controle da ordem seus rituais e filosofia básica foram reformulados para serem interpretados e trabalhados sob a chamada Lei de Thelema. A O.T.O. acabou sendo a origem de diversas dissidências que adotaram diferentes visões sobre a magia. Dentre as dissidências que realizam um trabalho considerado sério podemos citar a Ordo Templi Orientis Antiqua (O.T.O.-A.) e a Tiphonian Ordo Templi Orientis (T.O.T.O.).  
 
Magia Enoquiana 
 
Magia Enoquiana é um sistema simbolicamente complexo, que consiste na evocação de energias (também chamadas de entidades), e foi proposto pelo astrólogo e alquimista John Dee e por Edward Kelley. O sistema foi posteriormente estudado pela Golden Dawn e por Aleister Crowley. Magia Musical Criado por uma renomada ocultista, Juanita Wescott, estudiosa do Sistema de Franz Bardon. O Sistema de Magia Musical faz uso dos mais elevados ensinamentos do Hermetismo e da Cabala, do ponto de vista de Franz Bardon.  
 
Xamanismo 
 
Sistema que deu origem a diversos cultos e religiões e cuja origem remonta à Idade da Pedra. O Xamã é uma espécie de curandeiro, com poderes mágicos especiais. O Vodu, Sistema popular no Haiti. Assemelha-se ao Candomblé. Já a Umbanda, fusão das religiões afro-brasileiras, notadamente o Candomblé, com o espiritismo kardecista, com predominância deste último. Difere do Candomblé, também, por considerar vários tipos de orixás como espíritos de pessoas mortas. A Quimbanda, é um Sistema de magia que trata da invocação de entidades chamadas Exus, podendo-se com a ajuda dessas entidades, fazer tanto o bem quanto o mal.  
 
Wicca 
 
É uma religião (propagada por Gerald Gardner) que possui, em sua base, a prática da magia no auxílio da evolução humana. Thelema, Sistema criado por Aleister Crowley a partir do recebimento "Liber AI Vel Legis" ("O Livro da Lei"). Trata-se do início de uma Nova Era (Aeon) de Aquário, onde o ser humano percebe-se como centro de seu próprio universo, assim divino. Thelema, em grego, significa vontade. 
 
Os axiomas mais importantes para os Thelemitas, constantes no "Livro da Lei" são: "Faze o que tu queres que há de ser tudo da Lei" (Do what thou wilt shall be the whole of the Law") e "Amor é a lei, amor sob vontade" (Love is the law, love under will"), que diferentemente do que muitos interpretam não significa "fazer o que quiser", mas sim a realização daquilo que chamam de "Verdadeira Vontade", sempre lembrando que isso é um ato de amor perante a humanidade, mas esse amor sob vontade. 
 
 O importante, seja qual for o sistema que você busque, deve ter em mente, que é necessario ir de encontro a evolução, saber que o mestre é uma pessoa sensata, etica e prudente, sem sensacionalismo, egoismo ou vulgaridade. E acima de tudo que não jogue voce nos abismos das sombras do reino maligno do Dragão Feroz. 
 
 Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
 17/8/2010
 
 
 

A Mão de Orumila

 

 
kofá apropriadamente chamada (para mulheres) ou Awofakan (para homens), o Mão de Orula é uma iniciação no mundo do Ifá. Esta iniciação coloca a pessoa sob a proteção e o cuidado de Orula (Orunmila) e é uma cerimônia muito grave que dura três dias. 

Mulheres que receberam Ikofá são consideradas Apetebís ou Esposas de Orula e são consideradas como os anciãos daqueles homens que têm Awofakan uma vez que passaram por cerimônias mais e são mais plenamente iniciados do que os homens. A razão para isto é que alguns homens podem depois passar a ser totalmente iniciado como Babalawôs. 

Durante esta cerimônia, a mais profunda forma de adivinhação é feita utilizando a Tabela de Ifá e os Odu ou Registros que vai acompanhar a pessoa durante toda a vida. Este Odu, uma das 256 possíveis, revela o trajeto inicia na vida e dá conselhos pelos quais eles podem realizar-se e prevenir dificuldades. Pode-se dizer que é uma espécie de Manual do Usuário Individual para a sua vida e aponta os padrões e eventos que certamente se desenrolam durante a sua existência aqui na terra. 

Saiba mais sobre Orumila, Ifá e os ritos yorubás no Climazem 
19/12/2011
 
 
 

O Astral e ciclo de vida de Sérgio Moro

 


Um Juiz que ficou famoso e que virou teve reviravoltas no campo político e jurídico

O Juiz Sergio Moro que conduziu a Operação Lava Jato, até que a esquerda caiu de vez e a extrema direita ascendeu ao poder, vinha sendo uma enorme surpresa para a sociedade, como um juíz que representava a esperança no combate a corrupção, denotando destemor e capacidade. Porém, sua atitude de largar a magistratura acabou surpreendendo ainda mais, pois deixou uma carreira de grande projeção para escancarar seu lado político e entrar num terreno tão pantanoso como é a política. Após muita luta o ex-presidente LULA conseguiu reverter o jogo, saiu da prisão, partiu pra cima da Lava Jato, MORO, DELTAN e MPF, conseguindo tornar o famoso juiz MORO num simples ex-juiz parcial. PARCIALIDADE esta, decretada pela Suprema Corte brasileira.

Moro, é filho de Oxalá, mais precisamente Oxaguiã. Pra completar, Sergio também é filho de Iansã, formando um par de astutos defensores da lei e da disciplina. Assim como filho de Oxalá com Iansã, tendo Xangô de Frente e Oxóssi como adjuntó, Moro tem muita força espiritual e coragem. Um homem que passa um ar de guerreiro da justiça, com predominância do elemento fogo e natureza mutável. Assim está sempre se moldando e se preparando pra superar qualquer barreira. Porém, temos que observar que ele tem Júpiter retrógrado na casa 1, o que quer dizer que ele é teimoso, sendo assim, alguém obstinado a mostrar seus pontos de vistas. Vimos assim, uma sentença que ele proferiu contra Lula e outros acusados, totalmente sem provas e sem nexo com o Petrolão. Essa configuração ancestral, espiritual e astrológica do hoje advogado MORO, fala-nos claramente, inclusive pelos Odus ou Signos de Ifá, que ele veio a este mundo para se destacar pela justiça, no entanto, isso, sempre de forma justa e verdadeira. E ao extrapolar os limites da lei e das decisões, por isso o carma pesou-se sobre ele e seu destino.

Moro tem muita proteção espiritual, tanto dos orixás de direita, quanto de esquerda, um Exu muito poderoso guarda suas costas e outros abrem seus caminhos. O Exu das 7 Encruzilhadas, como também o Senhor Giramundo, que são escudeiros da luz pela sombras. Enquanto que os Caboclos agem pela luz. Enquanto que do lado angelical, sua proteção vem de Anauel, Ieratel e Vehuiah, uma trinca ou trindade de anjos poderosos, que desmascara a calúnia, contra os inocentes e zela pela justiça. Além de influenciar na busca da verdade, a harmonia e a paz, favorecendo ainda carreiras diplomáticas, militares e para o fim de conflitos. Também esses anjos, propicia disposição para viver intensamente e para expor-se a riscos. Zela pela integridade física e estimula o lado espiritual. Ou seja, força pra cumprir sua missão de vida e proteção espiritual.

Moro é regido por odus poderosos e destaco em especial o orixá da personalidade e de frente. Este odú é muito importante na vida de Moro, pois fala o seguinte: Em Ogbè Yeku Odu que foram aconselhados a usar a inteligência, em vez de força ou confronto resulta quando obstáculos ou inimigos. Não importa o quão importante um, ele ou ela deve obter e seguir o conselho de mestre. Acreditar em sua força espiritual pra seus protetores sempre trazerem benefícios. E normalmente desperdiçado uma grande quantidade de energia em benefícios temporários e precisa para avançar mais abrir-se espiritualmente e emocionalmente... 
 
 
O TABULEIRO ASTROLÓGICO DE ORUMILÁ, nos mostra ÒBÀRÀ MÉJI, o sétimo ODÚ dos dezesseis principais na ordem de ORUNMILÁ. Por isso, mostra o sucesso na área jurídica, a projeção nacional e todo sucesso popular. Porém este odu detesta falsidade e juízos enganosos. Então, se ele condenou o Lula com total consciência, estaria tudo bem, mas, se mesmo achando que não tinha elementos suficientes e fez apenas para agradar a direita ou a seu próprio Ego, ele ficou na mira do arma e punições chegando em seu momento atual e possivelmente no futuro.


Ele quer se destacar (Leão) por meio de seus julgamentos (Casa 9): sua autoestima (Sol) e sua vitalidade (Sol +Marte) vêm muito daí. Porém, na progressão este Leão passa a atuar na oitava casa, sobre a cauda do Dragão, reavivando essa história que citei anteriormente de ele ter sido um executor em vidas passadas. Então o que vemos é ele criando agora uma lei onde dá clara permissão para matar, num suposto ato de autodefesa. Além disso ele tem Plutão dentro da casa 11, sendo o regente das sombras de MORO, e mal configurado, mostra claramente que a política é um território pantanoso para ele, mesmo tendo URANO FORTE, também dentro dessa casa, pois Plutão rege seu inferno astral. Ou seja, ele acabará sendo engolido pela política e enrolado pelos políticos trapaceiros. 
 
Em sua fase de vida atual Moro vive um momento de transformação, pois Plutão estão revisando o portal do Dharma, junto a Cabeça do Dragão. Lembrando que Plutão faz quadratura na carta natal, a Vênus e JÚPITER, dois planetas ligados a justiça. Então, é o momento de redenção ou queda profunda. Se conseguir vencer as sombras que pairam o próprio ser e conseguir reencontrar o caminho da verdade e da justiça, poderá crescer e progredir como seu destino exige. 

E Plutão também estará desafiando a Lua Natal de Moro, durante todo o ano de 2022, o que é uma grande dificuldade para quem precisa de popularidade para avançar na carreira política. A Lua de Moro é muito bem posicionada, se relacionando muito bem com os demais planetas, no entanto, a Lua Progredida e Saturno por trânsito, inclusive desafiando a Lilith da carta natal, deixa um alerta muito grande quanto a mais sombras vindo a luz, tramas cruéis dos inimigos e risco de punições cármicas. Inclusive Urano ALERTA para ter muito cuidado ao trilhar esse caminho político, pois ataques inesperados e traições estarão com muito vigor, especialmente até agosto de 2022.

Já que para Moro visão e intuição são tantas vezes tão reais quanto os objetos concretos, é possível que ache certas experiências e percepções em ação ao longo do próximo ano profundamente inspiradoras. Os sentimentos místicos ou religiosos estarão em alta, fazendo-o sentir-se profundamente ligado ao resto da humanidade e integrado à vida maior do planeta ou do cosmo. As circunstâncias externas ratificarão seu idealismo nato, trazendo-lhe oportunidades para trabalhar com a criatividade ou um compromisso aos ideais de muitas pessoas importantes. É possível também que ocorram profundas mudanças em suas atitudes e visão de mundo, principalmente em sua maneira de definir seu papel social e profissional. Embora o processo pelo qual a mudança se verifique possa envolver uma certa luta, essa transformação de atitude, vem pela pressão de Júpiter em Saturno, fazendo com que Moro reveja muitos de seus conceitos.

Saturno dá até fevereiro de 2022, a chance para que Moro promova em sua vida, mudanças construtivas, caso saiba aproveitar, poderá conseguir abrir portas e avançar projetos ambiciosos com ajuda de pessoas poderosas. Agora as visões de mudança e progresso estão em harmonia com a avaliação realista de seus próprios limites e dos limites dos outros, e isso significa que Moro está apto a promover mudanças importantes e necessárias em sua vida pessoal sem abalar nem destruir a estabilidade da família e de outras pessoas. Procure utilizar esta fase de lucidez mental para aperfeiçoar as habilidades de que já dispõe, aprender novas ou colocar as questões domésticas em ordem. Vale a pena tentar viajar, conhecer novas culturas e visões de mundo e explorar questões religiosas, espirituais ou ampliar seu saber filosófico. É hora de conhecer mestres, orientadores, experientes na arte de ensinar e se comunicar. Exu, Iansã e Ibêjis, estarão favorecendo MORO até agosto. Portanto, o campo da juventude, da educação, comunicação e tecnologia, serão campos que poderiam e deveriam ser explorados por ele.
 
Moro está mudando e, embora possam surgir novas ideias e novas visões, por enquanto nada terá uma forma muito nítida. Analise as áreas em que precisa ter horizontes mais amplos e promissores. Viajar pode ser muito bom para você agora, não só pela diversão, mas também para conhecer mais o Brasil e ser melhor conhecido pelo povo.. No entanto, a partir de abril de 2022, as artilharias ficam mais potentes, os inimigos mais cruéis e a justiça mais ouriçada. Será um período até setembro onde o ataque poderá vir de todos os lados e inesperadamente. Xangô estará negativo em 2022, portanto, todo cuidado é pouco. É provável que no momento Moro esteja muito inquieto e insatisfeito, especialmente em relação a si mesmo. Você está ansiando por mudanças, principalmente no estilo de vida e na imagem, e talvez ache o ambiente imediato restritivo e sem graça. Mas você provavelmente encontrará essas respostas até abril de 2022. 

Apoiadores de Moro, sonham com um nome, que eles insistem em chamar de Terceira Via, mas, se o ex-juiz sonha em um dia ser presidente, deveria subir degraus. Poderá por exemplo, tentar o senado, um governo de estado ou um cargo de vice... o marketing da tal Nova POLÍTICA, não terá mais tanto impacto em 2022, além de oportunismos, como o que elegeu o presidente atual, está muito mais difícil. No entanto, sabemos bem que a política brasileira é imprevisível e dinâmica, tudo pode acontecer. Mas, astrológicamente, não parece ser o momento para Sérgio Moro buscar uma posição tão alta. Não apenas por sua trajetória, mas, pelos adversários que ele encontrará nesse campo em 2022. 
 
Desejo  - que desenvolva mais o sentido real da consciência e da justiça de Xangô... Shalom

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O energia positiva do amor e paixão


Cinderela é uma mulher


Idealisticamente, a Cinderela é uma mulher que se casa com seu príncipe encantado e vivem felizes para sempre. A Umbanda Astrológica pode ajudar cada mulher para saber se um homem em particular é o seu príncipe própria e especial de charme, e que horas ela é Cinderela . 
 
No sentido tradicional, Cinderelas são mulheres que se casam com príncipes reais de famílias reais. As respostas são sempre as estrelas! O sucesso ou fracasso de um casamento depende dos pontos fortes e fracos do mapa astrológico do dia do casamento (Gráfico Casamento). E a chave para o sucesso no amor e casamento bem-sucedido, depende do mapa dos envolvidos, estarem bem alinhados ao mapa do céu daquele dia da união, como também, geralmente tem ângulos mágicos, especialmente os feitos pela Chiron e / ou o Sol, também sobre os pontos citados como pontos de busca, de amor ou de sonhos...
 
 
 

A Beleza e a Magia dos Cultos Afro-brasileiros

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As cerimônias celebradas para os orixás são acompanhadas de oferendas e sacrifícios. Geralmente, o orixá manifesta sua aceitação encarnando-se em um de seus elégùn. As entradas em transe durante as cerimônias tomam características diferentes de acordo com o orixá festejado. Para Xangô, ela se realiza em épocas afastadas uma das outras e ele só se manifesta num dos seus muitos elégùn presentes, estando, porém todos suscetíveis de serem possuídos pelo deus. Esse transe, uma vez iniciado, é de longa duração(cinco, nove ou dezessete dias) e manifesta-se geralmente no momento do sacrifício de um carneiro. O transe de Ogum, Observados na região de Holi, realiza-se praticamente a cada quatro dia, isto é, a cada semana de ioruba, no dia que lhe é consagrado. 
 
O deus se manifesta em seu elégùn, sempre o mesmo, e durante um curto espaço de tempo, de vinte minutos à uma hora. O transe é provocado pelos ritmos dos tambores, após as oferendas e sacrifícios. Uma festa para Ògún Edeyi, em Ilodô, na região de Holi, Houve transe de muitos orixás, embora as oferendas tenham sido feitas para um deles. Todos esse deuses possuíam seus elégùn respectivos só ao ouvirem as chamadas ritmadas dos tambores, própria para cada um deles. 
 
Naquele dia, viu-se ali uma série de elégùn fazer evoluções diante do templo de Ògún Edeyi, trazendo objetos simbólicos de seus deuses: Ògún, deus dos ferreiros e dos guerreiros, trazia dois sinos de ferro e um facão, Şàngó, o trovão, brandia seu machado de dois gumes; e sua esposa, Ợya, divindade das tempestades, agitava um leque de couro; Ợdẹ, deus dos caçadores, trazia um facão e bastões de caça; Odùa-Òríşàálá, todo de branco, apoiava-se em um cajado de estanho, metal que lhe é consagrado. Os elégùn faziam evoluções, dançavam, dialogavam e cada um deles comportavam-se de maneira diferente, de acordo com as características de seu orixá. Eles se mantinham em atividade ao som dos ritmos dos tambores, exatamente como ocorre nas cerimônias para os mesmos orixás no Brasil ou em Cuba. 
 
No Brasil a responsabilidade do culto repousa sobre o pai ou a mãe de santo, correspondentes aos nomes de origem ioruba, babalorixá ou ialorixá. São chamados também de ¨zelador¨ ou ¨zeladora¨, termos equivalentes aos de ¨babalaxé¨ou ¨ialaxé¨, pai ou mãe encarregados de cuidar do ¨axé¨, do poder do orixá. Esses terreiros são geralmente compostos de uma construção, denominado barracão, com grande sala para as danças e cerimoniais públicas, de uma série de casas, onde são instalados os ¨pejís¨, consagrados aos diversos orixás, e de casas destinadas à residência das pessoas que fazem parte do candomblé. 
 
Os pais ou as mães de santo são assistidos por pais ou mães pequenos, ¨babá¨ou ¨ia kekerê¨, e por toda uma série de ajudantes, com papeis e atividades diversos e definidos. Assinalamos a ¨dagan¨, que, antes das cerimônias publicas, encarrega-se, com a ajuda de ¨iamorô¨, do ¨padê¨ou ¨despacho de Exú¨, do qual falaremos mais adiante; a ¨iatebexê¨, que assiste o pai ou a mãe de santo na direção da seqüência dos cânticos dos orixás, no decorrer das cerimônias públicas; a ¨iabassê¨, que supervisiona a preparação das comidas destinadas aos deuses e aos seres humanos; as ¨ekedis¨, que são encarregadas de cuidar dos ¨iaos¨logo que estes entran em transe; o ¨sarepebê¨, que leva as mensagens para a sociedade do terreiro. Encontramos anda o ¨alabê¨, chefe dos tocadores de atabaques. Existem enfim as “iaôs”, “mulheres” dos orixás, que são os filhos e as filhas de santo. 
 
Certos dignitários chamados “ogãs” não têm funções religiosas especiais, mas ajudam materialmente o terreiro e contribuem para protege-lo. Formam uma sociedade civil de ajuda mútua, colocada sob a invocação de um santo católico. Alguns “ogãs” levam o título prestigioso de obá, no Terreiro Axé Opô Afonjá, e o título de “mangbá”, no Axé Opô Aganjú, como lembrança de acontecimentos que, na África, deram nascimento ao culto de Xangô. Nos dias de cerimônia pública, chamada de xirê dos Orixás” – a festa, a distração dos orixás - , o barracão é decorado com guirlandas de papel, nas cores do deus festejado, o chão é cuidadosamente varrido, salpicado de perfumadas folhas de pitanga, e grandes palmas atadas com fitas decoram as paredes. No início da festa, três atabaques de tamanhos diferentes, denominados run, rumpi e lê, acompanhados por um sino de percussão, o agogô, tocam apelos ritmados às diversas divindades. Esses atabaques apresentam uma forma cônica e são feitos com uma única pele, fixada e esticada por um sistema de cravelhos para os nagôs e os gêges, e por cunhas de madeira para os tambores ngomas, de origem congolesa e angolana. 
 
O pai ou a mãe-de-santo, cercados por seus ajudantes, fica sentado próximo dos atabaques, que são colocados sobre um pequeno estrado enquadrado por palmas trançadas. Os ogãs são instalados em cadeira ornamentadas e marcadas com seus nomes, onde só eles tem o direito de se sentarem; os visitantes importantes sentam em bancos e cadeiras e o resto do público fica dividido em dois grupos, homens de um lado e mulheres do outro, todos separados da parte central do barracão, onde dançam os filhos e filhas-de-santo. 
 
 Antigamente, o piso do barracão devia ser de terra batida, e os iaôs dançavam descalços a fim de que o contato com a terra e o mundo do além, onde residem os orixás, fosse mais direto. Por razões de prestígio, o piso do barracão é atualmente de cimento e, algumas vezes, recoberto com assoalho de madeira. Tais instrumentos foram batizados e, de vez em quando, é preciso manter sua força (o axé), por meio de oferendas e sacrifícios. Os atabaques desempenham um duplo papel, essencial nas cerimônias: o de chamar os orixás no início do ritual, e quando os transes de possessão se realizarem, o de transmitir as mensagens dos deuses. Somente o “alabê” e seus auxiliares, que tiveram uma iniciação, tem o direito de tocá-los. Nos dias de festa, os atabaques são envolvidos por largas tiras de pano, nas cores do orixá invocado. 
 
Durante as cerimônias, eles saúdam, com um ritmo especial, a chegada dos membros mais importantes da seita e estes vêm curvar-se e tocar respeitosamente o chão, em frente da orquestra, antes mesmo de saldar o pai ou mãe-de-santo do terreiro. No caso de um desses atabaques ser derrubado ou cair no chão durante uma cerimônia, esta é interrompida por alguns instantes, em sinal de contrição. Durante os toques de chamada, feitos no início da cerimônia, os atabaques são batidos sem o acompanhamento de danças e cantos, o que contribui para realçar, graças a essa ausência de elementos melódicos, a pureza de ritmo associada a cada orixá. O uso da bata, utilizando no culto de Xangô na África, perdeu-se no Brasil, mas foi mantido Cuba. 
 
Os ritmos bata são ainda conhecidos por este nome na Bahia. Acontece o mesmo com o ritmo denominado “ibi”, dedicado a Oxalá, que na África é batido sobre tambores conhecidos como ìgbìn. Outros ritmos, como, por exemplo, o “ijexá”, são tocados em certos terreiros sobre os ìlù, pequenos tambores cilíndricos com duas peles ligadas uma à outra, durante os cultos de Oxum, Ogum, Oxalá e Logunedé. Em lugar de ritmos, podemos chamá-los “ideofones ou locuções musicais”. O elemento melódico das músicas africanas destaca-se, no decorrer das cerimônias privadas, no momento dos sacrifícios, oferendas e louvores dirigidos às divindades diante dos “péjis”. São cantos sem acompanhamento de tambores, ficando o ritmo ligeiramente acompanhado por palmas. A melodia é rigorosamente submetida as acentuações tonais da linguagem ioruba. 
 
 Os dois elementos, o ritmo e melodia, encontram-se associados no decorrer do “xirê”, quando os sons dos atabaques são acompanhados por cantos. Antes de começar o “xirê” dos orixás no barracão, faz-se sempre o “padê”, palavra que significa “encontro” em ioruba; um encontro, principalmente com Exu, o mensageiro dos ouros deuses, para acalma-lo e dele obter a promessa de não perturbar a boa ordem da cerimônia que se aproxima. Nos terreiros de origem kêtu, o “padê” se apresenta de duas maneiras: pode consistir em alguns cânticos em honra a Exu e em oferendas de farofa amarela, de cachaça e azeite-de-dendê, depositados fora do barracão ao ter início o “xirê”. 
 
 O “padê” pode, também, tomar uma forma mais elaborada quando houver um sacrifício de um animal de quatro patas – carneiro, cabra, bode, tartaruga – acompanhado de animais de duas patas – galo e pombos -, bem cedo ao amanhecer. O “padê”, nesses casos, faz-se a tarde, algumas horas antes do “xirê”. Trata-se, então, de uma cerimônia completa em si mesma e que escapa aos limites dessa obra. Não se tratam mais de orixás, salvo no que se refere a Exu. Faremos uma breve descrição dessa manifestação, pois ela pertence ao domínio da evocação de defuntos ancestrais e das bruxas e não do culto aos deuses africanos propriamente ditos. Esta “padê” é em princípio, acessível apenas aos membros do terreiro. 
 
 As oferendas ficam reunidas no centro do barracão: alguns recipientes contendo farofa amarela, cachaça, azeite-de-dendê e acaçá. A “dagan” ajoelha-se e arruma as oferendas, de acordo com os cânticos, em pequenas porções dentro de uma cabaça entregam, entregando-a a “iamorô”, que dança em torno dela e leva-a para fora do barracão. Os “iaôs” ficam ajoelhados, o corpo inclinado para frente, com a cabeça pousada para frente sobre os punhos fechados, colocados um por cima do outro. 
 
O pai ou a mãe-de-santo entoa os cânticos, que são repetidos em coro pelo conjunto de filhos e filhas-de-santo. Exu é saudado como prelúdio a uma série de cantos e louvores dirigidos sucessivamente aos “essás”, fundadores dos primeiros terreiros kêto na Bahia: Essá Assiká, Essá Obitikô, Essá Oburô, que são dessa maneira, devidamente honrados em companhia de quatro outros: Essá Ajadi, Essá Adiro, Essá Akessan, Essá Akayodé, sobre os quais não se conhece muito além dos nomes. Uma vez terminada essa parte do ritual, todos se põem de pé, mãos estendidas em forma de saudação, enquanto a “iamorô” e as outra pessoas que tomaram parte ativa no “padê” dançam por um momento, para honrar a memória dos portadores de títulos desaparecidos. Mais tarde, no início da noite, começa o “xirê”. Os “iaôs” começam por saudar a orquestra e se protestar aos pés do pai ou da mãe-de-santo, executando em seguida, ao som dos atabaques danças para cada um dos orixás. 
 
Descrevemos, nos capítulos seguintes, o caráter dessas danças, ora agressivas, ora graciosas, ora atormentadas. Para o conjunto dos fies, esses cantos e danças são formas de saudar as divindades. Para os filhos-de-santo, consagrados a um orixá determinado, quando chega a hora de evocar o seu deus, a dança adquire uma expressão mais profunda, mais pessoal, e os ritmos, pelos quais foram sensibilizados, tornam-se uma chamada do orixá e podem provocar-lhe um estado de embriaguez sagrada e de inconsciência que os incitam a se comportarem como o deus, enquanto vivo. O transe começa por hesitações, passos em falso, tremedeiras e movimentos desordenados dos “iaôs”. Imediatamente, ficam descalços, as jóias que usam são retiradas, as calças dos homens são arregaçadas até o meio da perna. Depois de alguns instantes, eles começam a dançar, possuídos pelos seus deuses, com expressões faciais e maneiras de andar totalmente modificadas. 
 
Os orixás são recebidos com gritos e louvores e, em seguida, fazem a saudação aos atabaques, ao pai ou à mãe-de-santo, aos “ogãs” do terreiro, sendo, finalmente, levados pelas “ekédis” ao “pejí” do seu deus. Os “iaôs” vestem-se, então, com roupas características de seus orixás e recebem suas armas e seu objetos simbólicos. Uma vez convenientemente vestidos, todos os orixás encarnados voltam em grupo ao barracão, onde começam a dançar diante a uma assistência recolhida. Xangô “pavoneia-se” majestosamente; Oxum requebra-se; Oxossi corre, perseguindo a caça; Ogum guerreia; Oxalufã, enfraquecido e curvado pelo peso dos anos, arrasta-se mais do que anda, apoiado no seu “paxorô”. 
 
Há várias sutilezas sobre essas entradas em transe que se inspiram em detalhes indicados nas lendas dos deuses. Se a festa é para Xangô, podê-se aguardar a sua volta momentânea à terra, acompanhado por suas mulheres: Oxum, Oiá-Iansã e Oba; eventualmente, seu irmão mais velho, Dàda-Àjàkà, participa dessa cerimônia. Mais raramente, aparecem Oxalá ou Nanã Buruku. Se a cerimônia destina-se a Ogum, Oxossi também estará presente, sendo provável o comparecimento de Oiá-Iansã, freqüentemente em briga, a golpes de sabre, com Ogum. Se a festejada for Oxum, Xangô estará presente, podendo Oxossi também comparecer, como lembranças de suas aventuras passadas. 
 
O estímulo, nessa circunstância, seria um determinado ritmo que sensibilizou o “iaô” no decorrer de sua iniciação. Existia um controle da comunidade, da qual faziam parte os orixás, que os obrigaria a levar em conta o caráter cãs relações que existiam entre eles. Isso é válido, quer se trate de laços hereditários ou de manifestações de arquétipos, que tal modo torna-se rigoroso o conformismo do “iaô” possuído pelo comportamento convencional esperado pelo deus modelo. 
 
A diferença entre as cerimônias para os orixás na África e no Novo Mudo decorre, sobretudo, de que, na primeira, invocasse um só orixá durante uma festa celebrada em um templo reservada para ele, enquanto no Novo Mundo vários orixás são chamados em um mesmo terreiro durante uma mesma festa. E ainda na África tal cerimônia é celebrada geralmente pela coletividade familiar e um só elégùn é normalmente possuído. No Novo Mundo, não existindo essa coletividade familiar, o orixá tornou-se um caráter individual e acontece que, durante uma mesma festa, vários “iaôs” são possuídos pelo mesmo orixá, para satisfação própria e de todos aqueles que cultuam esse orixá. Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo - Pierri Fatumbi (Tradução de Maria Aparecida da Nóbrega)
31/8/2010
 
 
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Exus e Pombagiras: Entidades mal compreendidas!

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EXU SEMPRE FOI MAL COMPREENDIDO, MAS SEMPRE PRESENTE. 

 
Quando vemos a bela saudação de Exu, percebemos logo de cara que se trata de uma entidade envolvida em mistério que muitas vezes engana a quem o procura se a concentração não for total e se o coração do médium não estiver em plena sintonia com a energia dele. Também se torna quase impossível a harmonização com essa energia se o médium não se encontrar com a mente e o coração limpos. Pois só assim não cairão nas armadilhas possíveis vidas de Exu. 
 
Essas armadilhas podem ser a dominações da nossa mente por meio de nossos desejos e segredos mais ocultos, mas que Exu consegue penetrar facilmente, pois ele não é somente o Senhor dos Caminhos, mas é também o Guardião dos portais do subconsciente humano. E ele pode destrancar muito de nosso inconsciente, fazendo até com que nós confundamos e cheguemos a ficar confuso sobre a diferenciação do que inconsciente ou inconsciente. É por isso que nem todo mundo está apto a entrar em contato com essa força que acima de tudo é um desafio constante. 
 
A Saudação de Exú "Laroiê é Mogiba" ou "nem tudo é o que aparenta ser, mas tudo o que aparenta ser, é, e nem tudo que reluz é ouro". Mostra que falar de Exú não é uma tarefa fácil, porém, inquirir, pesquisar, procurar sua origem e sua finalidade é o direito de quem quer aprender. É por isso que muitos falam o que não devem por não pesquisar nem procurar a verdade alcançável e que pode sim ser atingida por todos que buscam a evolução com prudência, respeito e verdade. Na caminhada lenta da humanidade Exu ganhou muitas formas e foram dados a Ele inúmeros nomes: segundo revelações ocultas e lendas; no jardim do Éden, seria uma serpente que introduziu o primeiro pecado no seio da humanidade seduzindo Adão e Eva; reconhecemo-lo como o agente, mas não o mal, porque o livre arbítrio dá ao homem o direito de optar. No entanto, mesmo atuar como um agente da tentação é de certa forma uma imagem desconfortável. 
 
De Adão e Eva proliferou a humanidade e, com ela os seus Deuses, seu medo e sua curiosidade. E infelizmente ele ajudou a proliferar a confusão e curiosidade desenfreada, que por muitas vezes é mais prejudicial do que benéfica. Mas em sua caminhada evolutiva essa entidade vem lutando pra consertar as coisas, mesmo que muita coisa seja vista de forma distorcida. Para os fenícios, essa Entidade intrigante foi chamada de Molock, espírito tenebroso, cujo interior era uma fornalha ardente, onde seus seguidores depositavam suas oferendas. Mas devemos reconhecer que naquela época ele ainda não tinha evoluído como hoje, porque a Divina Corrente de Umbanda ainda não tinha sido formada para auxiliar e trabalhar junto com as Entidades na missão evolutiva. 
 
Na Pérsia de Zoroastro atuou ainda mostrando o lado mais negativo de sua natureza, impulsionado pelas varias evocações e evocações. E ele, atendia pelo nome de arrimando, espírito angustiado e vingador! Que realmente atuou tenebrosamente, fazendo com muitas almas se perdessem. Já em cultos dos Egípcios Ele era Duet, um guardião que castigava que punia, para depois de punido, ser entregue ao deus da luz e serenidade; sendo Ele a ligação entre o homem e a mente, a morada de Osíris que é o deus do amor e da criação, no Egito, também era Tifon ou Aprites que causava pânico em muitos que via sua face; recebeu o nome de Digin na China milenar; já para a região muito ligada aos templos onde havia muita meditação espiritual recebeu o nome forte e sombrio de Ravana pelos Hindus; tendo recebido o nome de Azalock dos Escandinavos. 
 
Uma personalidade e uma vibração diferente eram percebidas por cada povo, como se sua natureza tivesse múltiplas faces, sendo que a sua astúcia fazia com que se apresentasse conforme a percepção de quem o buscava. Até mesmo para os nativos de nosso país (o nosso Índio Brasileiro), Ele atendia por vários nomes e várias atuações que deixava margem a muitas interpretações e lendas: uma delas Cairé é um fantasma que aparece na lua cheia para punir os maus; ou como o intrigante Catiti; só visível na lua nova que vinha a para atrapalhar a pesca. Também conta-se sobre um ser chamado de Jurupari o qual seria um mau espírito que trás pesadelo, Curuganga outro que metia muito medo nos índios oficia como assombração. E assim, com múltiplas funções e personalidades, não era mais que uma energia, uma força que mexia além da imaginação com o subconsciente do homem atuando como um portal, para seus medos e confusões. Assim Ele sempre se apresentou como um grande desafio para todos os médiuns, sendo poucos que conseguiram entende-lo e harmonizar-se seus pensamentos com Ele. No entanto em tempos passados Ele já foi sincretizado como guerreiro, como um homem a mais ou menos milênios atrás. 
 
Visto como uma forma quase sempre maligna sempre foi pintada pela maioria dos artistas com uma forma grotesca. O hebreu deu a Ele novas formas e, na pia batismal veio a receber os nomes: Diabo? Demônio? Satanás? Coisa ruim? Lúcifer, etc... Pelo pincel do pintor ou o formão do escultor, na metamorfose dos interesses de religiões que amedrontam e não buscaram esclarecer nada, o fizeram como um monstro... Infâmia e o mau gosto do artista que o fez um agregado de homem e animal, com longos cornos e pés caprinos, é uma afronta ao próprio criador. Pois, na verdade, a imagem hoje nada mais é que o reflexo, a exteriorização de consciências mal forjadas. Na verdade, sabemos que existe sim uma corte de seres inferiores que, por isso mesmo, estão a serviço de seres superiores, aos quais obedecem e servem, sem contestar. Mas, não podemos negar que há um perigo eminente quando o homem se depara com essas forças sem o devido preparo, ou em momentos em que seu coração esteja repleto de ódio, medo e dor. Essas entidades, em especial as que ainda teimas em permanecer na sombra se alimenta de sentimentos ruins e busca usar os fracos, para que sirvam aos interesses do Dragão. 
 
Muitas correntes da Umbanda querem apresentar o Diabo como um simples Anjo Caído, que seria mais uma vitima do que um vilão. Mas, não é só o homem que tem livre arbítrio, e sabemos que Ele errou quando optou em se opor ao Deus seu Criador. Por isso sabemos também que tem muitos Exus que ainda trabalham pelo mal e para o mal, que por muitas vezes se apresentam nos templos como lobos em peles de cordeiro. Na magia do negro, Exú é um deva, é um mensageiro, o guarda, o policial, o moço de recado que vive na rua, orientando; servindo de intermediário entre o orixá e o homem. Mas sabemos que em varias formas de magia Exu age da forma mais baixa possível. E não é por que ele seja neutro não, ou porque o homem é que usa sua força para fazer o mal não mesmo. 
 
Pode ter certeza que assim como pessoas que tem sede de pecar, tem muitos exus com sede de fazer o mal. Essa historia de dizer que Exu não é nem bom nem mal em mim não cola! O Exu que trabalha pela luz nunca se prestará a fazer o mal. E saibam que o numero de exus que trabalham pela luz vem aumentando consideravelmente em cada fase da evolução humana. Mas da mesma proporção o lado das sombras, também tem aumentado muito, infelizmente! Entendemos que o Diabo nos ludibriou!... O negro não sabia quem era o Diabo, sabê-lo-ia o bugre dispondo de uma mitologia inferior? Não tinham uma noção semelhante. 
 
O bugre conhecia o Caiçore, Curupia, Curuganga, Anhangá, entidades que se tornam pesadelos, que dão mau sonhos e que estorvam a pesca e a caça, contudo, o homem pode amansá-los, dando-lhes pequenas oferendas. Nem sempre oferendas resolveram o problema, muitos foram os indivíduos que enlouqueceram ao longo da historia de nosso país. Muitas pessoas foram internadas como sendo doentes mentais, outras se entregaram a prostituição e outras ainda se tornaram assassinos cruéis por influencia de espíritos malignos que tomaram suas mentes dominaram seus espíritos. Isso foi causado por que muitos fizeram uso de magias perigosas, para enriquecer, conquistar a mulher do próximo e causou muito desequilíbrio carmico. 
 
 Quem ameaçaria o Diabo? ... Este pretenso rei será tão porco, tão mesquinho que se venda por alguns presentinhos? De vela? Será isto um rival de Deus? ... Um Diabo, um Satanás?... O bugre e o negro não conheciam esta figura hebraica, pregada e propagada aos quatro cantos do mundo, pelos sacerdotes e seus discípulos. Isso porque as entidades que muitas vezes pareciam resolver problemas na encruza e nos terreiros de macumba, não era o tão famoso Diabo. Porque os planos dessa figura maligna não buscam simples rituais e pequenas ofertas. Ele provocou guerras, sacrifícios e intolerância em muitos cantos do planeta. Se tudo foi provocado pelo homem pode ter certeza que ele teve não só um grande incentivo, como também um forte auxilio. 
 
Para cada elemento, Deus criou uma força dominante, um encarregado, um guardião, um Orixá que rege o plano cósmico, mas criou também o intermediário, o Exú, o deva, o Orixá menor, que atua em harmonia com seu gerente, ou seja, o Orixá. Lá no alto está à energia cósmica, Oxalá, Ogum, Iansã, Oxossi, Oxum, Xangô, Iemanjá e outros; no plano intermediário, Exú Tranca-ruas, Marabô, Gira-mundo, Pomba-gira, e tenho por certo que ele não só atua como agente, como também é o senhor da terra. 
 
Representa e influencia a sexualidade humana e atua na fecundação de toda natureza orgânica do planeta. Por isso a imagem hindu da kundalini foi sempre percebida como uma serpente, a qual sobe pela espinha ativando os chacras sexuais. Porém afirmo aquele grupo de Demônios avermelhados, guampudos, com pé de bode, e barba na ponta do queixo, olhos saltados, dentes agressivos... Não é Exú, aquilo é uma concepção primária, falsa mórbida, velhaca, indecente, ridícula... É uma agressão a nossa inteligência; uma infâmia, um disparate, uma ofensa ao Divino criador quando assemelhado a aparência de Exu! 
 
Essa descrição é na verdade a figura de Demônios. Mas de que Demônios eu estou falando? Daqueles que são malignos que perdeu sua alma e moram na casa do Dragão feros. Nesse lugar só existe choro e ranger de dentes. Ganha essa forma todos àqueles que se afastam da bondade, do amor e da luz. Assim ganham formas animalescas e horripilantes, sendo que todas as suas estruturas, físicas, mentais e espirituais tornam-se temerosas aberrações ridículas. Este Demônio hebreu não é o Plutão dos gregos, não é o Tifon dos Egípcios, não é o Arimam dos Babilônios, não é o Digin do Chinês, não é o Ravana do Hindu, não é o Bará do negro e não é o Caissoré do Bugre. 
 
Esse Demônio bestificado não faz parte desse Panteon! Ele é na verdade pior que todos, pois se esses pertencem ao mundo dos mitos e mesmo tendo vindo a atuar em certas épocas, Ele não é passageiro ou arquétipal como eles. É sim o Príncipe das Trevas, o Grande Tentador, que incita ao homem deixando louco por pecar. Pode ter certeza que quem não acredita na existência do Diabo torna-se uma presa ainda mais fácil para suas tentações. Aqui aplaudo com entusiasmo, aqueles que tiveram a honradez de procurar um novo sincretismo, tentando introduzir uma imagem condizente com o altruístico, trabalho desses incansáveis e maravilhosos Exús. 
 
Os quais trabalham na Umbanda tentando levar auxilio evolutivo a todos os buscas compreender a sombra pra alcançar a luz, pois sem isso, nunca conseguiremos. É por isso que grandes mestres só se revelaram na dor. Mas falo aqui de Exus iluminados, e que já atingiram um auto grau evolutivo e não de Satanás, cujo intuito é só de destruir a humanidade. E pode ter certeza que esse Grande Tentador ainda vai enviar o temido Anticristo Negro há seu tempo. Isso foi atestado pelos grandes profetas e iniciados. Estamos realmente marchando para um novo sincretismo, assimilando-os com guerreiros, com seus aparatos, unidos e delineados. 
 
A marcha do tempo se encarregará de expurgar o horrendo, e hoje temos em nosso meio a imagem verdadeira, e ela é bem diferente! Aceitamos na Umbanda que Exú é como lagarta que se enclausura para mudar em linda borboleta, mas tenho por certo que nem todos conseguem, porque um grande numero é arrebanhado para o mal. Exú não é um fim em si mesmo, mas já atuou assim para muitos quando trabalhou para o mal e pelo mal. Exú é como são chamados os seres naturais que habitam uma dimensão x, e são, em quase tudo, semelhantes aos seres humanos que vivem no plano material. Possuem corpo bem delineado, revestido com um plasma semelhante à pele humana. Eles são irradiadores de luz, mas energizam uma energia ou vibração que estimula e desperta, são extremamente estimuladores do vigor. 
 
E assim como temos seres humanos maus, temos também Exus muito maus. Porque estes estímulos provocados por Exu, muitas vezes traz loucura escravidão e até morte. Por isso cuidado ao lidarmos com esses seres nunca é pouco. Saiba que o nível de prudência é que diferencia um mago para o outro! Dizem que Exús concedem sempre quando os solicitam, mas se errarem, o ser, logo serão punidos pelo polo negativo do mistério que afrontaram. Assim é a lei, e diante dela, cada um é responsável por tudo o que fizer. A lei sempre está atuando e bloqueando os pontos de captação, impedindo os seres de desviarem-se do que o destino lhes reservou para a encarnação que estão vivendo. Quando a causa do bloqueio é emocional, basta anular a fonte de desequilíbrio, que o ser readquire o seu vigor, mas quando a lei está bloqueando, ai pode-se invocar, quem desejarmos que nada será conseguido. 
 
Exú é regido pela lei, seria o último a afrontá-la. Ele olha para alguém (consulente) e de imediato sabe se é desequilíbrio emocional, ou imposição da lei. Por isso considero que um Exu Iluminado poderá como um consultor às vezes melhor que qualquer Guia. Se a lei está atuando, ele, o Exú não deixa de ajudá-lo, mas em outros sentidos, que com certeza ajudarão as pessoas a reabilitar-se diante dessa Lei. É mais ou menos assim, quase simples. Mas nem sempre compreensível para todos. Se um encarnado está sofrendo uma atuação bloqueadora no seu sétimo sentido, por exemplo, porque em uma encarnação anterior abusou das coisas relativas ao sexo, ele não ajuda, mas estimulam outros dos seus sentidos. Daí cabe ao indivíduo buscar conhecimento e entendimento para se libertar. E isso só será possível através do crescimento espiritual. 
 
O desejo de realizar alguma coisa nobre que o creditara diante da lei, e também anulam em seu emocional as ansiedades relativas ao sexo, livrando-o de algum tormento. O melhor antídoto e mais precioso remédio para o veneno de Exu que nos acrisola é o amor, a caridade e a misericórdia. Deve-se também perceber que, vigor e desejo sexual, são coisas diferentes. O vigor é qualidade de energia, desejo, independe de vigor e tem causa própria. 
 
Um não depende do outro, são coisas distintas, ainda que num determinado ponto se cruze e se estimulem os seres de forma tão intensa que chegam a cometer loucuras. E são nesses momentos de loucuras que o homem entra mais profundamente em contato com o mal que há dentro de si, tornando-se presa fácil à tentação destrutiva. Mesmo seres impotentes não dispensam a companhia do sexo oposto. Se compraziam só em tocá-las. Desvirtuam-se de tal forma, que ao desencarnarem, seus emocionais deformados os lançaram em aberrantes tormentos do sexo. Por isso muitas Pombagiras ainda atuam maleficamente sobre o inconsciente das pessoas trazendo confusão, dor e loucura. 
 
Em vida, ao invés de aquietarem-se, porque o corpo carnal havia deixado de gerar energias físicas, se emocionavam tanto, que virava uma obsessão. Quando sabiam de algum mago que operava nesse campo, pagava verdadeiras fortunas tentando reaver um vigor que já se havia ido, restando o desejo. E assim provocou-se muito desequilíbrio, tanto pessoal, quanto coletivo, por meios de reflexos mentais e espirituais. Muitos deixaram como herança para seus descendentes uma áurea maléfica e a maldição dada a eles foi repartida. Por isso a atuação do antigo Provérbio: “os pais comem as uvas e os filhos cegam os dentes”. 
 
O desejo dirige o vigor e não o contrário. O vigor não se incomoda com as aparências, os modos, a cor, a raça: o desejo direciona o vigor das pessoas tornando-as seletivas quanto a seus pares sexuais. Sabendo disso, muitas entidades malignas incitaram fortemente o desejo de muitos trazendo intolerância, abusos e escravidão sobre a terra. O desejo por alguém em especial estimula relações duradouras. Ninguém abdica do que se deseja, seja o que for. Alias diz-se que o desejo é a causa dos grandes males da humanidade. 
 
O mistério de Exú atua no vigor, na potência e na força. Em sua dimensão, somente essas energias são manipuladas. Já o desejo, é gerado em outra dimensão paralela a esta, e a energia lá gerada são divididas em outras dimensões, onde estimulou nos seres o desejo por alguma coisa. Assim existe uma grande diferença entre a atuação de Exu sobre a fecundação entre outros seres vivos e entre os homens. Isso se dá porque ele atua em cada nível com uma forma adquirida na sua trajetória evolutiva. Pois no mundo vegetal ele ainda é um simples elemental, como também entre os animais irracionais, mas entre os homens ele já é um Deva ou Ministro do Criador. Sem desejo os seres tornam-se apáticos, estacionam no tempo e não evoluem, pois não, por que eles desejam nada além do que tem em si mesmo. Sem o desejo a paralisia seria total, não haveria reprodução, nem tão pouco a evolução. 
 
Com o desejo, por exemplo, de conhecermos, chegaremos lá se aplicarmos esse desejo de forma bem direcionada. Quando um Exú entra na vida de alguém, é porque o polo oposto desse alguém está em desequilíbrio. Assim, quando isso acontece o dever do indivíduo é o de buscar restabelecer esse equilíbrio perdido, descobrindo a causa dele ter ocorrido. Os domínios das trevas possuem tronos poderosíssimos, energeticamente falando. Ali, ocupados por espíritos humanos desvirtuados, anjos caídos e o tenebroso Príncipe das Trevas, que deram início a aquilo que chamamos de trevas da ignorância. 
 
No positivo a luz é constante, no negativo, constante é a escuridão. Dizem que Lúcifer foi apenas o condensador de todo o magnetismo tipicamente humano de natureza negativa. Como alguém pode querer estar na luz, se antes não conheceu as trevas. Mas nunca devemos esquecer que a luta deve ser para alcançar a luz e nunca permanecer nas trevas como Satanás optou. A umbanda sempre convida a todos os que transitam nos dois sentidos pelos caminhos da vida; pois a cada um conduzirei, e a todos reconduzirei ao paraíso, que perderam numa noite escura, que mudou os rumos da humanidade revelando, sofrimento e morte. Exú é energia e mistério. Enquanto energia é vitalizador e transformador, enquanto mistério é agente da lei maior. 
 
É vitalizador ou desvitalizador dos sentidos capitais de um ser, e atua como transformador de muitos desses seres. Por isso Ele se apresenta como um desafio perigoso sendo que muitos ao tentar entrar em contato com Ele não conseguem dominar essa transformação, mas são dominados por ela totalmente. Para alguns, Exú, enquanto elemento cósmico mágico, só é ativado ou desativado se for devidamente pago com oferendas simbólicas. Mas na verdade não é só assim, pois quase sempre a necessidade de uma ritualística muito mais complexa. Já Exú, enquanto elemento religioso atua como esgotador de karma individuais e como vitalizador ou esgotador da religiosidade das pessoas. 
 
E ainda Exú, enquanto mistério auxiliar do mistério contido no Orixá lida com seus aspectos negativos naturalmente, e os ativa ou desativa segundo as reações de quem for alcançado e atingido por eles (os aspectos negativos dos orixás). A direção apontada por Exu depende em especial da afinidade com o médium. Enquanto linha esquerda da Umbanda, Exú incorpora nos seus médiuns e dá consultas gratuitas a quem dispuser-se a falar com ele, aconselhando, orientando, defendendo, ajudando a superar suas dificuldades materiais ou espirituais, familiares, sexuais ou de trabalho, etc., mas sempre a partir de sua visão cósmica das situações, de seu senso de oportunismo e de seu entendimento pessoal de como deve proceder para responder a quem solicitou. 
 
No entanto para que ele venha a atuar nesse nível é preciso que o mesmo tenha trilhado um caminho de luz o trabalhado com empenho pela mesma. Escrevendo reto por linhas tortas Exú; escreve torto por linhas retas na maioria das vezes em todas as etapas de sua evolução, pois Ele é a entidade que mais compartilha com o homem todos os processos evolutivos, sendo Ele a Entidade mais próxima do homem. Assim diz-se que ele escreve torto em linhas tortas. Só não consegue escrever reto em linhas retas... Porque tem duas cabeças, uma instintiva e outra emotiva; uma é movida por suas necessidades (instinto) e outra movida por seus interesses (emoção). Mas se alcança a evolução espiritual ele também consegue escrever certo em linhas muito certas, mas só quando a parte emotiva se torna mais forte, sendo que o amor é quem impera. Essa é a fase onde ele passa de Senhor dos Caminhos, para arrebanhador de almas (Caboclos) ou orixá. 
 
As duas cabeças de Exú representam sua natureza dual (é bom ou mau) que ora o instiga a satisfazer as suas necessidades, ora o induz a satisfazer as necessidades alheias. Na verdade como todo ser humano! Por isso, se um Exú for assentado na tronqueira de um terreiro, ou em um lugar qualquer, ele tem que ser servido e saudado antes do início de qualquer ritual. Mas acredito que essa é uma regra criada nos templos que só se interessavam na busca do poder e da magia. Pois nos templos que buscavam a iluminação espiritual os orixás senhores da vida e do carma vem em primeiro lugar. Exú é o mais humano dos mistérios da Umbanda, porque assimila tudo o que seu médium vibra em seu íntimo. Não é a toa que ele é o senhor de toda força fecundadora da terra. 
 
E se assim é, é porque Exú é especular (semelhante a um espelho) e reflete em si a natureza emotiva do seu médium, através da qual ele manifesta quando incorpora. Mas nem só atua como reflexo do homem, mas de tudo que é considerado de Esquerda no cosmos, como por exemplo, as tempestades, os vulcões, os venenos, os elementos radioativos e nucleares, etc. Assim devemos tentar entender a nós mesmos para que facilite o entendimento de tudo a nossa volta. Na Umbanda Astrológica percebemos as Vibrações de Exu na carta natal, através de muitos fatores, como: a posição de Plutão, a soma dos aspectos desafiadores, dos elementos, da Lilith, de pontos e partes do horóscopo somado; das posições planetárias etc., o bom de analisarmos o mapa com intenção de verificarmos as entidades atuantes é que podemos perceber quais áreas e com que personalização Exu atua na vida do nativo. 
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Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
13/10/2020
 
 
 
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