Em um único século, nós, seres humanos, conseguimos por em risco toda a humanidade, a Terra e seus seres viventes e inanimados em nome da busca de uma felicidade torpe baseada em facilidades mil, de plásticos confortáveis e da superalimentação de alguns povos privilegiados, em contraste com a fome que ainda assola a terra negra da África ou os escravos mandchus da Ásia superpopulosa. Isto é felicidade? Para alguns sim, para nós talvez, mas certamente não representa a natureza com toda a sua força criativa e potente. A felicidade se mostra em um figurino de roupas cálidas e charme questionável; o homem se vende a uma torpe dignidade; e nem os mais requintados aromas poderiam encobrir a indecência de caráter em que o ser humano se enlameou dentro de um mundo sem princípios morais.
Hoje em dia, vemos-nos inundados de informações televisivas desconexas e estereotipadas que nos apresentam um mundo de felicidade utópica e fantasiosa. A imensidão de lares pobres e amontoados vê novelas irreais, que exibem a opulência para um Brasil descamisado e devedor dos bilhões de dólares que representam sua escravidão a um mundo globalizado. Temos saídas?
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