Flica 2041
Liderança
de destaque no Candomblé, escritora Ialorixá de 89 anos, é a primeira
Mãe de Santo a ocupar cadeira em uma Academia de Letras do Brasil
Este ano, além do Flica, ela foi homenageada com o livro “Mãe Stella de Oxóssi – Estrela nossa, a mais singela!” |
A autora Maria
Stella de Azevedo Santos, a conhecida Mãe Stella de Oxóssi, será a
primeira homenageada de um Festival Literário de Cachoeira (Flica 2014),
no recôncavo da Bahia. Mãe de Santo, enfermeira, escritora, Mãe Stella
foi a primeira Ialorixá a ocupar cadeira em uma Academia de Letras do
Brasil. Em sua quarta edição, o evento neste ano ocorre entre os dias 29
de outubro e 2 de novembro, com debates, programação musical, infantil e
pockets shows.
Na página eletrônica do Festival e nas redes sociais Twitter (@flicaoficial) e Facebook (FlicaOficial) podem ser conferidos os detalhes do evento, que terá três espaços: no Claustro do Carmo ocorrerão as mesas e encontros com autores; a Fliquinha (programação infantil) acontece no novo cinema, o Cine-Teatro Cachoeirano; e a Praça da Aclamação recebe a programação musical.
Uma das novidades deste ano é que o Flica passa a homenagear um autor e a primeira será Mãe Stella, liderança de destaque no Candomblé baiano e nacional. Com legado inestimável, a líder religiosa é referência nas ações de valorização das tradições de matriz africana. Mãe Stella é colunista do Jornal A Tarde da Bahia, e autora dos livros “E Daí Aconteceu o Encanto” (em parceria com Cléo Martins), “Meu Tempo é Agora”, “Òsósi – O Caçador de Alegrias”, “Owé”, “Epé Laiyé - terra viva”, “Ofún”, e “Opinião – artigos publicados em A Tarde”.
Na Academia de Letras da Bahia, a líder religiosa ocupa a cadeira 33, cujo patrono é Castro Alves. Devido às inestimáveis contribuições acadêmicas e culturais, a Ialorixá recebeu ainda o título de Doutora Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em 2009.
Este ano, além do Flica, ela foi homenageada com o livro “Mãe Stella de Oxóssi – Estrela nossa, a mais singela!”, obra organizada pelo escritor Marcos Santana. Conforme destaca a sinopse, a publicação resgata o perfil biográfico e traz um resgate histórico e cultural por meio de poesias, depoimentos, resenhas e análises de produções intelectuais da Ialorixá, feitas por autores como Edivaldo Boaventura, Muniz Sodré, Antônio Olinto, Jorge Amado, Fernando Coelho, Padre Arnaldo Lima, Dorival Caymmi, Jorge Portugal, Menininha do Gantois, Detinha de Xangô, Marco Santana e da própria Mãe de Santo.
Mãe Stella
Nascida no dia 2 de maio de 1925, em Salvador (BA), Mãe Stella foi iniciada no Candomblé aos 14 anos, por Mãe Senhora. Em 1976, foi escolhida para assumir a liderança do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, no qual permanece. A casa fica no bairro de São Gonçalo do Retiro, na capital baiana. Com formação em enfermagem pela Escola de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Federal da Bahia, a Ialorixá chegou a exercer também essa profissão por 30 anos.
Fonte:
Secretaria de Políticas Públicas de Igualdade Racial
Na página eletrônica do Festival e nas redes sociais Twitter (@flicaoficial) e Facebook (FlicaOficial) podem ser conferidos os detalhes do evento, que terá três espaços: no Claustro do Carmo ocorrerão as mesas e encontros com autores; a Fliquinha (programação infantil) acontece no novo cinema, o Cine-Teatro Cachoeirano; e a Praça da Aclamação recebe a programação musical.
Uma das novidades deste ano é que o Flica passa a homenagear um autor e a primeira será Mãe Stella, liderança de destaque no Candomblé baiano e nacional. Com legado inestimável, a líder religiosa é referência nas ações de valorização das tradições de matriz africana. Mãe Stella é colunista do Jornal A Tarde da Bahia, e autora dos livros “E Daí Aconteceu o Encanto” (em parceria com Cléo Martins), “Meu Tempo é Agora”, “Òsósi – O Caçador de Alegrias”, “Owé”, “Epé Laiyé - terra viva”, “Ofún”, e “Opinião – artigos publicados em A Tarde”.
Na Academia de Letras da Bahia, a líder religiosa ocupa a cadeira 33, cujo patrono é Castro Alves. Devido às inestimáveis contribuições acadêmicas e culturais, a Ialorixá recebeu ainda o título de Doutora Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em 2009.
Este ano, além do Flica, ela foi homenageada com o livro “Mãe Stella de Oxóssi – Estrela nossa, a mais singela!”, obra organizada pelo escritor Marcos Santana. Conforme destaca a sinopse, a publicação resgata o perfil biográfico e traz um resgate histórico e cultural por meio de poesias, depoimentos, resenhas e análises de produções intelectuais da Ialorixá, feitas por autores como Edivaldo Boaventura, Muniz Sodré, Antônio Olinto, Jorge Amado, Fernando Coelho, Padre Arnaldo Lima, Dorival Caymmi, Jorge Portugal, Menininha do Gantois, Detinha de Xangô, Marco Santana e da própria Mãe de Santo.
Mãe Stella
Nascida no dia 2 de maio de 1925, em Salvador (BA), Mãe Stella foi iniciada no Candomblé aos 14 anos, por Mãe Senhora. Em 1976, foi escolhida para assumir a liderança do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, no qual permanece. A casa fica no bairro de São Gonçalo do Retiro, na capital baiana. Com formação em enfermagem pela Escola de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Federal da Bahia, a Ialorixá chegou a exercer também essa profissão por 30 anos.
Fonte:
Secretaria de Políticas Públicas de Igualdade Racial
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