Astrônomos deram um passo importante para entender como o satélite natural da Terra pode ter se formado a partir de uma colisão entre a Terra primitiva e outro objeto massivo há 4,5 bilhões de anos.
Cientistas da Universidade Durham, no Reino Unido, utilizaram um supercomputador para realizar simulações de um planeta do tamanho de Marte, chamado Theia, colidindo com a Terra primitiva. Os resultados mostram que tal colisão poderia suceder um corpo orbital que potencialmente evoluiria para um objeto semelhante à Lua. A descoberta foi publicada nesta sexta-feira (4) na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
As simulações rastrearam o material da Terra primitiva e de Theia por quatro dias após a colisão e, em seguida, executaram outras simulações depois de girar Theia como uma bola de sinuca. O supercomputador produziu resultados diferentes dependendo do tamanho e da direção do giro inicial de Theia.
Em um extremo, a colisão fundiu os dois objetos, enquanto no outro extremo houve um impacto de vai-e-volta. Mas entre esses resultados houve vários em que um aglomerado é criado e se estabelece em uma órbita ao redor da Terra após o impacto. Essa aglomeração simulada também tem um pequeno núcleo de ferro, semelhante ao da Lua, com uma camada externa de materiais composta da Terra primitiva e de Theia.
"É emocionante que algumas de nossas simulações tenham produzido esse aglomerado orbital de material que não é muito menor do que a Lua, com um disco de material adicional ao redor da Terra pós-impacto que ajudaria o aglomerado a crescer em massa com o tempo. Eu não diria que esta é a Lua, mas certamente é um lugar muito interessante para continuar procurando", afirmou Sergio Ruiz-Bonilla, autor principal do estudo, citado pelo portal Phys.org.
A equipe de cientistas agora planeja realizar mais simulações alterando a massa, velocidade e taxa de rotação da Theia e da Terra primitiva para observar o efeito que isso tem na formação de uma potencial Lua.
"Pode haver uma série de possíveis colisões que ainda precisam ser investigadas que podem nos levar ainda mais perto de entender como a Lua se formou em primeiro lugar", explica Vincent Eke, couator do estudo.
Acredita-se que a nossa Lua se formou há cerca de 4,5 bilhões de anos após uma colisão que envolveu a Terra primitiva e um planeta antigo de nosso Sistema Solar, mas até agora não existiam muitos dados para corroborar essa tese. Embora os pesquisadores tenham o cuidado de dizer que esta não é uma prova definitiva da origem da Lua, eles acrescentam que pode ser um estágio promissor para entender como nosso satélite natural pode ter se formado.
Mais vistas da semana
-
VERTEX, relações e destinos Conhecimentos astrológicos O Vertex em Astrologia é considerado o Descendente auxiliar e ponto carmico ou...
-
Umbanda Maria Rosa é uma pomba-gira que trabalha na linha das almas, mas, sob a Vibração de Oxum. Trabalha para o amor e tudo que estiv...
-
Trecho do livro: Lilith na parceria - auto-realização através do Lua Negra (Chiron Tübingen Verlag 2002) Quando a Lua Negra é colocad...
-
A força espiritual que vem das águas As Entidade de Marinheiro trabalham na Linha de Iemanjá e também de Oxum, que compõem o cha...
-
QUÍRON RETRÓGRADO: poderes de cura, iniciáticos e alquímicos O caminho da percepção Os planetas retrógrados são mai...
Nenhum comentário:
Postar um comentário