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Planetas e Orixás regentes de 2023

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Salubá Bela Nanã

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A mais antiga das divindades e primeira esposa de Oxalá têm sua figura associada à maternidade. É que Nana teve três filhos: Iroko, Oxumaré e Obaluaiê. Surgiu junto com a criação do mundo, sendo também considerada deusa da água, ale, de estar associada a pessoas idosas. Seu elemento principal é a lama, principalmente dos rios e dos mares. No Brasil, é associada a Sant’Anna. Nos cultos da umbanda é chamada carinhosamente de vovó. Tem temperamento rígido e não tolera desobediência. Assim, é capaz de castigar, com a intenção de educar, os que são contra seus princípios. Seus filhos são sérios, introvertidos e calmos também gostam de ajudar a todos, sempre agindo com bastante gentileza e dignidade.

CONHECENDO MAIS SOBRE NANÃ

Naná Buruku é conhecida no Brasil como a mãe de Obaluayé - Xapanan. É sincretizada com Santana. Os colares de contas de vidro usados por aqueles que lhe são consagrados são das cores branca, vermelha e azul. Segundo uns, o seu dia é a segunda-feira, juntamente com seu filho Obaluayé; segundo outros, é o sábado, ao lado das divindades das águas. Seus adeptos dançam com a dignidade que convém a uma senhora idosa e respeitável. Seus movimentos lembram um andar lento e penoso, apoiado num bastão imaginário que os dançarinos, curvados para a frente, parecem puxar para si. Em certos momentos, viram-se para o centro da roda e colocam seus punhos fechados, um sobre o outro, num gesto que vimos em Tchetti, na África, e do qual falaremos a seguir. Quando Nanan Buruku se manifesta numa de suas iniciadas é saudada pelos gritos de Salúba! Fazem-lhe sacrifícios de cabras e galinhas de angola, sem utilizar facas, e oferecem-lhe pratos preparados com camarões, sem azeite, mas bem temperados. Na Umbanda-Astrologica podemos identificar essa orixá nas posições de Plutão e Saturno, como tambem pelos signos de Escorpião e Peixes. Mas, qualquer nativo pode ser filho dessa orixá tudo depende da configuração do mapa. Tambem da casa, do decanato e dos aspectos.

Nanã é considerada a mais antiga das divindades das águas - não das ondas turbulentas do mar, como Yemanjá, ou das águas calmas dos rios, domínio de Oxun - mas das águas paradas dos lagos lamacentas dos pântanos. Estas lembram as águas primordiais que Odudúa ou Oranmiyan ( segundo a tradição de Ifé ou de Oyó) encontrou no mundo quando criou a terra. Na verdade Odudwa é o orixá Ancestral de Nanã.

Este muito simbolizaria a existência de uma primeira civilização, representada por Nana Buruku, civilização que existia antes da chegada de Odudúa e de Ogum que trouxeram com ele o conhecimento do ferro e de suas utilizações. Nana Buruku teria, aqui, o mesmo papel que Yeyemowo, a mulher de Oxalá - rei dos Igbos estabelecido perto de Ifé, antes da chegada de Odudúa - aproximando-se, assim, da lenda conhecida no Brasil, da existência de um casal Oxalá - Nanan Buruku. Nana Buruku é uma divindade muito antiga na África. A área de influência de seu culto é bastante vasta e aparece se estender à leste, para além do Niger, palos menos até o país Tapa-Nupé; a oeste, ultrapassando o Volta, tinge a região dos Guangs e da nação Gomba.

Se o culto de Nanan Brukung tem tendência a se confundir com o de Xapanan-Obaluayê -Omulu, na direção do leste, ele se apresenta bem diferenciado, no oeste, onde seu nome se pronuncia Nanan Burukung. O local da demarcação entre as duas espécies de Nana parece Zumé, Tchetti e Atakpamé, dão, de maneira unânime Siadi ou Schiari ( na região de Adelé, no Gana atual, próximo à fronteira de Togo) como meta de peregrinação ao lugar de origem de Nana Buruku ou Brukung, Em Savé, há também indicações de ligação entre Nanan Brukung e o país Bariba. Tive a ocasião de assistir em Tchetti, no Daomé, próximo de Atakpamé, no Togo, ( ponto de partida para a peregrinação ao Adelé ), a uma série de danças dedicadas a Nana Brukung. Na verdade, ela as avezes se mescha com Obaluaê, porque é o par primordial de Yorima.

As dançarinas, de de idade avançada, evoluíam aos sons de tambores, Apinti, e de sinos de percussão. Todas elas traziam na mão um cajado salpicado de vermelho, como os usado pelos peregrinos. A dança consistia num lento desfile das iniciadas de Brukung e parecia rememorar a peregrinação por elas realizadas. Iam apoiadas em seus bastões, andando um pouco de lado, com passo lentos e circunspetos. Sua atitude imitava a fadiga de uma longa viagem. Paravam de vez em quando, inclinavam-se para frente e estreitavam o seu bastão, entre suas mão fechadas, uma sobre a outra, num gesto que lembrava o dos iniciados de Nana Buruku, no Brasil.

As saudações feitas a essa divindade resumem bem as suas diversas características: "Proprietária de um cajado. Salpicada de vermelho, sua roupa parece coberta de sangue. Orixá que obriga os Fon a falar Nagô. Minha mãe foi inicialmente ao país Baribe. Água para que mata de repente. Ela mata uma cabra sem utilizar a faca" Nana Buruku é o arquétipo das pessoas que agem com calma, benevolência e gentileza. Das pessoas lentas no cumprimento de seus trabalhos, e que julgam ter a eternidade à sua frente para acabar seus afazeres. Elas gostam de crianças e educam-nas, talvez, com excesso de mansidão pois têm tendências a se comportar com a indulgência de avós. Agem com tal segurança, e tão majestosamente, que desviam os enganadores, inspirando-lhes um saudável terror, o que os impede de envolvê-las em seus projetos maldosos. Suas reações bem equilibradas e a pertinência de suas decisões as mantêm sempre no caminho da sabedoria e da justiça.

A maioria das falhas na definição de qual é o Pai e Mãe de Cabeça dos adeptos, acontece, porque nem sempre se leva em conta a personificação do orixá. Ou seja, Nanão costuma ser confundida com Oxum, Iemanja e até Iansão, porque ela é muito oculta e antiga e nem sempre é percebida. A personificação de Nanã Oluwo, por exemplo, é ligada ao ouro, é jovial e tem a faceirice igual a de Oxum. E assim muitos filhos dessa orixá as vezes são tidos como filhos de Oxum. E assim por diate. Por isso a nalise do mapa como um todo é fundamental.

Outra coisa erronea é ver sempre um orixá com a vestes apresentadas como no Candomblé os orixas ancestrais, não são de exclusividade da Africa, tem uma origem muito mais antiga. Muitas são de aparencia branca, amarela, negra e de pele vermelha. Ou seja, tem orixá das quatro raças. Os arquetipos demonstrados de cada orixá é bom pra se embasar um estudo, mas, cada pessoa tem suas caracteristicas proprias. Nem todo filho de Nanã é sem sorte no amor; Nem todo filho de Ogum é valente e assim por diate.

Algumas pessoas por exemplo acha que toda filha de Oxum tem que ser bonita, mas, conheço algumaas que não são. Outros acham que toda filha de Iansã tem o genio de cão, mas, conheço algums muito pacificas. Outras pessoas acham que filhos de orixas velhos tendem a ser feios e não é verdade tem muitos que além de beleza tem enorme elegancia, charme e carisma. Tudo depende de cada configuração.

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Nanã Oluwó.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador. Informações extraidas: DO LIVRO ORIXÁS - PIERRE FANTUMBI VERGER - EDITORA CORRUPIO E Adapatadas a Umbanda-Astrologica.
 
11/8/2010
 
 
 

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