As
religiões afro-brasileiras passaram por dois processos, sincretismo e
hibridismo. O sincretismo religioso, não foi somente uma escolha dos
praticantes da Umbanda, mas, foi implantado no seio da religião como
forma de defesa, por causa dos ataques cruéis de outras religiões
dominadoras. Mas, foi além disso, fortificada essa corrente de
pensamento e de práticas de Umbanda, também pelo fato de desconhecimento, distorção e de imposição de alguns supostos "mestres acomodados".
O Sincretismo pode também ser entendido como a fusão de doutrinas, crenças e práticas de diversas religiões, mas, como eu disse, na maior parte ocorreu e ainda ocorre, por imposição, sobreposição e domínio das religiões mais poderosas.
O hibridismo cultural, por sua vez, geralmente acontece pelo choque ou contato entre culturas, as quais misturam-se, resultando em aspectos positivos e negativos. Na verdade, uma parte é proveitosa, pois somam-se bons e complementares conhecimentos. Porém de outro lado, é muito nocivo e criou-se estigmas irreversiveis e que fez a Umbanda cair muito num negro estado de preconceito e desconhecimento.
Uma coisa bem marcante nessa estigmatização e geração de preconceito, ocorreu por meio desses processos com os conhecimentos distorcidos, bizarros, inventados, lendários, mitológicos e na maioria mentirosos que acabaram por sincretizar o demônio católico e Exu, de modo a deturpar o segundo e privilegiar a função de “comunicador” apenas para a religiosidade cristã. Além disso, coube a nós problematizar o porquê alguns setores das religiões afro-brasileiras se interessam por manter a demonização do exu alertando para o fato de que tais grupos estão engajados nas políticas de hegemonia e homogenia, as quais falaremos à frente.
O Sincretismo pode também ser entendido como a fusão de doutrinas, crenças e práticas de diversas religiões, mas, como eu disse, na maior parte ocorreu e ainda ocorre, por imposição, sobreposição e domínio das religiões mais poderosas.
O hibridismo cultural, por sua vez, geralmente acontece pelo choque ou contato entre culturas, as quais misturam-se, resultando em aspectos positivos e negativos. Na verdade, uma parte é proveitosa, pois somam-se bons e complementares conhecimentos. Porém de outro lado, é muito nocivo e criou-se estigmas irreversiveis e que fez a Umbanda cair muito num negro estado de preconceito e desconhecimento.
Uma coisa bem marcante nessa estigmatização e geração de preconceito, ocorreu por meio desses processos com os conhecimentos distorcidos, bizarros, inventados, lendários, mitológicos e na maioria mentirosos que acabaram por sincretizar o demônio católico e Exu, de modo a deturpar o segundo e privilegiar a função de “comunicador” apenas para a religiosidade cristã. Além disso, coube a nós problematizar o porquê alguns setores das religiões afro-brasileiras se interessam por manter a demonização do exu alertando para o fato de que tais grupos estão engajados nas políticas de hegemonia e homogenia, as quais falaremos à frente.
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