“Há
uma só religião, a religião do amor. Há uma só linguagem, a linguagem
do coração. Há uma só raça, a raça da humanidade. Há um só Deus, e Ele é
onipresente.” ―Sathya Sai Baba |
Essa afirmação de Sathya Sai Baba, é muito bonita, emocionante e provoca fervor nas pessoas. Acho que seria a solução de todos os problemas. Mas, levando em conta que o coração é um dos grandes problemas do homem e que em se falando de amor, mesmo eu considerando-o um poder divino e universal, imutável, límpido e Sagrado, nós em nossa limitação humana, aprisionados a tantos outros sentimentos não conseguimos senti-lo da mesma forma. Talvez por isso muito poucas pessoas conseguiram sentir realmente a essência tanto de Deus como do amor. Por isso cada um tem sua forma própria de sentir o amor e de acreditar num único Deus.
E talvez a verdadeira iluminação e elevação ao divino, seja o homem ter a capacidade de sentir este amor tão elevado de uma forma tão original que qualquer um que atinja o mesmo patamar, consiga senti-lo na mesma intensidade e da mesma forma ou frequência. E este amor certamente é o que todos os magos sérios e sinceros, buscaram ao longo do tempo. Essa talvez seja sim a resposta real da "Pedra Filosofal" ou "Sabedoria oculta da filosofia cósmica".
Descobrir a "Pedra Filosofal" real pessoal é descobrir sua verdadeira essência, dominar seus desejos, direcionando-os para tudo aquilo que não só faz bem a sua alma, mas, eleva seu espírito. Não é nem de longe se sacrificar porque sentiu desejos, por exemplo do ventre ou sexuais, mas, compreendê-los e dominá-los. Saber usá-los bem e não ser escravizado por eles. Pois nunca vamos ouvir o verdadeiro amor falar a nosso espírito e nem compreender o que realmente Deus quer de nós, se nossa mente for dominada, totalmente povoada por desejos que nos causam descontroles, conflitos internos, medos e rancores. Deus só será compreendido, por aquele que primeiro compreender o amor. Sem o amor não se chega a Deus. Mas, não estou falando de amor entre pessoas, mas, de uma amor elevado, mais inclinando em aceitar e compreender a vida, saber por quais motivos temos que aceitar a morte, como também de que forma temos que honrar esta vida a nós concedida.
Por isso quando o mandamento nos diz "amar ao próximo..." há o complemente "...como a si mesmo". Porque pra amar a si mesmo, primeiro tem que compreender primeiro o amor no nível interno. Mas, podemos entender também o amor entre as pessoas, estendendo o conceito de amor real, sincero e original. Ou seja, não dá para amar ninguém, se não tiver nos sentimentos uma mescla de amor, justiça e verdade. E essa é a chave para a compreensão tanto de Deus, quanto da vida e de si mesmo, como também do outro.
Carlinhos Lima.
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