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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Cientistas identificam forças que inclinam eixo de Saturno

 


 

A órbita de sua principal Lua, Titã, e a ressonância com Netuno, seriam as responsáveis pelas forças que influenciam o planeta gigante.

Um dos planetas mais famosos do Sistema Solar, por seu tamanho e por seus anéis, Saturno possui um eixo inclinado em um ângulo de 26,7 graus entre seu equador e seu plano orbital. 

Anteriormente, os cientistas pensavam que essa inclinação era resultado da migração planetária no início do Sistema Solar, há pelo menos quatro bilhões de anos, mas agora um novo estudo focado em Titã, sua maior Lua, concluiu que o motivo é outro. O estudo foi publicado na revista Nature.

A nova explicação aponta para uma ressonância do planeta com suas Luas ocorrida há cerca de um bilhão de anos, quando o restante dos planetas provavelmente já tinham seus eixos orientados como os têm hoje. Porém, Saturno não se tornou oblíquo de uma vez só, pelo contrário, Cronos, como conhecido na mitologia grega, sofreu uma evolução contínua de sua posição no espaço.


 
Saturno e a órbita de sua Lua principal, Titã, em torno de seu eixo quando entra em ressonância

Novos cálculos compararam a relação entre as Luas de Saturno e o próprio planeta, e nessa comparação, as Luas seriam responsáveis ​​por equilibrar o planeta gigante, segundo os pesquisadores, sendo Titã a mais importante nessa contribuição. Os novos cálculos foram estudados e apresentados por astrofísicos do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica e das Universidades de Sorbonne (França) e Pisa (Itália), segundo publicação do RT.

De acordo com os cientistas, por mais de três bilhões de anos após sua formação, Saturno manteve um eixo de rotação ligeiramente inclinado. Então, a lenta migração de seus satélites coincidiu em um certo ponto com outro fator, ou melhor, um outro planeta: Netuno. E assim começou o fenômeno de ressonância que continua até hoje e que faz com que Saturno se incline.

Conclusões semelhantes foram feitas a outro gigante: Júpiter. Que pode ter sofrido mudanças parecidas em seu eixo devido à migração de suas quatro Luas principais e uma ressonância com a órbita de Urano.

 

 

domingo, 10 de janeiro de 2021

Estudo revela que polos em Marte se afastam do eixo do planeta, tal como na Terra

 


Marte é o segundo planeta conhecido no Universo, além da Terra, a exibir o fenômeno conhecido como oscilação Chandler, sendo ainda desconhecidas as razões exatas do fenômeno.

Um estudo publicado na revista Geophysical Research Letters confirmou que o planeta Marte oscila à medida que gira em torno de seu eixo.

A pesquisa afirma que foi detectado pela primeira vez um componente do movimento do eixo de rotação de Marte, chamado de oscilação Chandler, algo que não acontece em nenhum corpo do Sistema Solar a não ser a Terra, de acordo com o portal da União Geofísica Americana.

À medida que o Planeta Vermelho gira, seus polos se afastam ligeiramente de seu eixo de rotação, movendo-se cerca de 10 centímetros a cada 200 dias.

Os autores do estudo utilizaram 18 anos de dados coletados por três satélites que orbitam Marte: Mars Odyssey, Mars Reconnaissance Orbiter e Mars Global Surveyor, para detectar a mudança nos polos marcianos.

O efeito, descoberto pelo astrônomo Seth Carlo Chandler há mais de um século, manifesta-se em planetas que não são perfeitamente redondos.

No caso da Terra, a oscilação é mais perceptível, com os polos se afastando cerca de nove metros do eixo de rotação, em um padrão circular repetido a cada 433 dias.

Oscilação na Terra

Embora o efeito da oscilação em nosso planeta seja pouco significativo, de acordo com Eos, os cientistas ainda estão perplexos quanto aos mecanismos que o impulsionam. Eles calcularam originalmente que a oscilação deveria "morrer naturalmente" um século depois de ter começado. No entanto, a oscilação da Terra tem continuado sem parar.

A Terra gira uma vez a cada 24 horas em torno de seu eixo, dando origem ao ciclo contínuo do dia e da noite. Ao mesmo tempo, forças fazem a Terra oscilar enquanto gira, com os cientistas usando lasers e espelhos para rastrear a rotação da Terra.

A oscilação é alimentada pela gravidade do Sol e da Lua, variações na pressão atmosférica, a carga das marés oceânicas, o vento, que muda a posição do eixo da Terra em relação à superfície, bem como à órbita elíptica da Terra ao redor do Sol.

Rotação de Marte

No caso do Planeta Vermelho, os autores da pesquisa acreditam que a oscilação acabará por se extinguir.

Como Marte não tem oceanos, possui uma superfície rochosa marcada por desfiladeiros, vulcões, leitos de lagos secos e crateras, com a poeira vermelha cobrindo a maior parte da superfície do planeta, a oscilação pode ser desencadeada apenas pelas mudanças de pressão atmosférica, de acordo com a mídia.

Os cientistas esperam que estudos posteriores ofereçam mais informações sobre as forças que provocam esses movimentos.

 

domingo, 15 de março de 2020

Astrônomos explicam por que eixo de Urano é tão 'tombado'



Dois cientistas consideram que a peculiar rotação de Urano, cujo norte tem uma inclinação de 98 graus em relação ao eixo vertical do planeta, poderia ser consequência de uma grande colisão juntamente com a força de ressonância.

De acordo com várias teorias, tal inclinação se deveria a uma colisão de um enorme objeto espacial, como um cometa, contra a superfície de Urano. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Maryland (Estados Unidos) chegou à conclusão que na realidade pode ter sido um sistema de anéis e não um cometa.
A explicação mais comum é que a inclinação do polo norte de Urano, que é de quase 98 graus relativamente a sua posição vertical, se deve a uma colisão com um corpo celeste, um choque tão forte que teria 'tombado' o planeta.
Pesquisadores se questionam por que nenhum dos satélites do gigante gelado têm a mesma inclinação que o planeta, além de não entenderem muito bem como é que os satélites estão cobertos de gelo, uma peculiaridade que não é compatível com uma colisão forte o suficiente para fazer inclinar o eixo de um planeta, já que esse mesmo impacto teria criado tanto calor que evaporaria o gelo das luas de Urano.
Os cientistas dos EUA Zeeve Rogoszinski e Douglas Hamilton desenvolveram um modelo digital, segundo o qual Urano supostamente teria tido antes um sistema de anéis suficientemente grande para fazer girá-lo como se fosse um pião, uma vez que em movimento o pião inclina-se cada vez mais em relação ao seu eixo vertical, até finalmente ficar deitado no chão, um fenômeno chamado precessão.
Esta precessão do eixo de rotação teria coincidido com outra precessão da órbita de Urano, criando assim uma ressonância composta que poderia fazer o planeta ganhar uma inclinação de até 70 graus.
Os pesquisadores também criaram modelos 3D de Urano e Netuno com gigantescos discos para descobrir como interagiriam com outros planetas do Sistema Solar, determinando que um sistema de anéis seria capaz de mudar até 70 graus o eixo da rotação do planeta é algo que pode explicar a inclinação de 30 graus de Netuno.
"Embora raramente possamos criar inclinações de mais de 70 graus e não possamos impulsionar inclinações superiores a 90 graus, uma colisão posterior com um objeto de cerca de metade da massa da Terra poderia ter inclinado Urano entre 70 e 98 graus", explicaram os autores do estudo. No entanto, ainda é necessário realizar mais pesquisas para provar esta hipótese.
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