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Os Orixás regentes de 2025

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Resolvido enigma dos círculos de fadas no deserto do Namibe

 


Novo estudo assegura que as misteriosas áreas circulares sem vegetação e localizadas a distâncias regulares umas das outras no deserto do Namibe, no sudoeste da África, conhecidas como círculos de fadas, surgiram devido à seiva tóxica de uma planta.

De acordo com artigo publicado na revista BMC Ecology, as espécies responsáveis por este fenômeno, que intrigou os cientistas durante décadas, incluem as plantas do gênero Euphorbia, em particular E. damarana, E. gummifera e possivelmente E. gregaria, entre outras.

Todas estas, ao morrer, liberam uma substância hidrofóbica, ou seja, repelente à água, e com propriedades antibacterianas, inibindo assim a germinação de outras plantas em uma área de dois a 15 metros de diâmetro.

Efeitos do aquecimento

Os autores do estudo explicam que as representantes do gênero Euphorbia colonizaram estas planícies arenosas durante condições climáticas mais favoráveis.

Mas, com o aumento gradual das temperaturas – um processo que, a nível local, nas últimas décadas triplicou o ritmo do aquecimento global médio – sofreram uma crescente competição com outras espécies pela umidade escassamente retida no solo arenoso, em resultado do que muitas plantas Euphorbia pereceram.

O professor da Universidade de Pretória, África do Sul, Marion Meyer, autor principal da pesquisa, relembrou que anteriormente houve muitas teorias que tentaram explicar os círculos de fadas, atribuindo sua origem às formigas, às térmitas ou ainda à luta subterrânea das plantas por água. No entanto, nenhuma destas, na opinião dele, conseguiu obter evidências científicas suficientes.

Modelo preciso

A equipe de Meyer realizou análise do solo com ajuda do professor Denis Baranenko, da Universidade ITMO de São Petersburgo, Rússia.

Assim, eles comprovaram que as amostras recolhidas nos círculos de fadas apresentavam uma composição fitoquímica muito semelhante à do solo extraído sob plantas E. damarana em processo de decomposição. Ademais, detectaram compostos associados com atividade tóxica e antimicrobiana na planta E. gummifera.

Para comprovar sua hipótese, modelaram o terreno da região, combinando os dados sobre a precipitação, a altitude e a cobertura vegetal do solo com ajuda do software de Sistemas de Informação Geográfica.

As localizações dos círculos de fadas preditas pelo modelo coincidiram em grande medida com a presença de três espécies de Euphorbia e até permitiu descobrir novos círculos sem vegetação.

 

 

Cientistas descobrem explosão estelar que pode esclarecer formação de estrelas massivas

 


Estudo astronômico pode ajudar a entender o fenômeno da formação de estrelas de grande massa. Cientistas conseguiram detalhes do evento pela segunda vez na história.

Astrônomos conseguiram observar com clareza os fluxos moleculares após uma explosão estelar de uma nuvem formadora de estrelas. É apenas a segunda vez que os especialistas conseguem ver o fenômeno que ajuda a entender como as estrelas mais massivas começam sua vida, o estudo foi publicado no The Astrophysical Journal Letters.

Na década de 1980, da primeira vez que observaram o evento astronômico semelhante, na Nebulosa de Órion, uma formadora de estrelas, os cientistas perceberam flâmulas de gás molecular denso viajando a altas velocidades através do espaço. Quando as flâmulas foram mapeadas, pareciam ter se originado de um único ponto.

Desde então, fluxos moleculares foram descobertos em muitas regiões de formação de estrelas, sendo possível determinar que desempenham um papel importante na formação de estrelas de baixa massa. O fenômeno de Órion, no entanto, foi único e muito mais numeroso. No entanto, pouco se sabe sobre a formação de estrelas massivas.

Berçários estelares massivos são raros e tendem a ser mais distantes, tornando-os mais difíceis de ver. Para tentar entender melhor, uma equipe de astrônomos liderada por Luis Zapata, da Universidade Nacional Autônoma do México, decidiu direcionar um dos mais poderosos radiotelescópios, o ALMA, para maciço conhecido berçário estelar.


 
 © NASA . ROSAT; NOAO/CTIO/P.F. Winkler et al; NSF/NRAO/VLA/G. Dubner et al.
Evento estelar também conhecido como W28 A2, está a cerca de 9.752 anos-luz de distância

O ALMA detectou flâmulas densas com base na emissão de comprimento de onda milimétrica de dióxido de carbono e monóxido de silício. Assim, os astrônomos foram capazes de identificar 34 correntes moleculares se afastando radialmente do coração da nuvem, acelerando para fora.


 
 © Foto / Zapata et al., ApJL, 2020
Flâmulas densas com base na emissão de comprimento de onda milimétrica de dióxido de carbono e monóxido de silício são detectadas pelo radiotelescópio ALMA

Como estrelas massivas sempre se formam em aglomerados, tais interações são possivelmente bastante comuns, o que, por sua vez, pode lançar alguma luz sobre a formação de estrelas massivas. Se duas protoestrelas se fundissem, provavelmente teriam acabado como uma estrela muito maior.

A imprevisibilidade desses eventos e a rapidez com que ocorrem tornam o fenômeno bem difícil de encontrar. Mas, agora que sabem o que procurar e como, os astrônomos podem construir um catálogo desses tipos de eventos e ajudar a entender por que ocorrem.

"Se um número suficiente desses fluxos puder ser detectado no futuro, a fusão de aglomerados de estrelas pode ser um importante mecanismo de formação de estrelas massivas", avaliou Zapata.

 

 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Descobrem no Reino Unido estatueta do deus do amor Cupido de quase 2 mil anos (FOTOS)

 


Uma estatueta rara de Cupido, deus do amor na mitologia romana, foi encontrada entre artefatos desenterrados por arqueólogos durante escavações no condado de Gloucestershire, Reino Unido.

A estatueta, de aproximadamente dois mil anos, representa o deus do amor romano e foi descoberta junto a um broche em forma de arco e um esqueleto romano ou saxão durante trabalhos de construção de uma estrada.

"Os trabalhos de arqueologia que estamos realizando nos oferecem uma visão significativa da vida neste local milhares de anos atrás, proporcionando um vislumbre único do passado", disse Michael Goddard, gerente de projetos sênior de rodovias do Reino Unido.

 

Road work excavations in #Gloucestershire reveal human skeleton, #Roman Cupid figurine and brooch. itv.com/news/westcount

Imagem

 

 

Escavações em Gloucestershire revelam um esqueleto humano, estatueta do deus romano Cupido e um broche.

"Tem sido fascinante revelar mais sobre a área e as pessoas que outrora viveram aqui. Nossas pesquisas vão continuar à medida que o projeto avança, e esperamos que haja mais descobertas", comentou Jim Keyte, arqueólogo-chefe do projeto.

O broche encontrado no local é ornamentado e tem forma de um arco, é provável que seu proprietário tenha sido bastante rico, escreve portal britânico Gazette. 

O esqueleto mostrou ser ainda mais incomum uma vez que se encontrava orientado do norte para o sul. Os arqueólogos consideram que é improvável que seja cristão, o que significa que os restos datam antes do século IV ou do período saxônico entre séculos V e VII a.C..

Pesquisadores também notaram outro detalhe curioso, os restos mortais foram enterrados com a face virada para baixo, potencialmente sugerindo que a pessoa poderia ter sido criminosa.

 

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