Total de visualizações de página

Os Orixás regentes de 2025

quarta-feira, 10 de março de 2021

Estrela mais antiga do que Universo pode colocar teoria do Big Bang em xeque





Descoberta de estrela mais antiga do que o Universo coloca teoria do Big Bang em xeque e pode provocar uma "revolução científica".

Estima-se que o Universo tenha surgido há aproximadamente 13,8 bilhões de anos, quando foi expandido em fração de segundos.
A estrela, conhecida como Matusalém ou HD 140283, está localizada a aproximadamente 200 anos-luz e tem impressionado pesquisadores, segundo novo estudo da Monthly Notices da Royal Astronomical Society.
Uma análise mostrou que a estrela continha pouca quantidade de ferro, sugerindo que ela foi formada durante um período em que esse elemento não era abundante no Universo.



© NASA. NASA
Parte de nosso Universo
Sendo assim, foi descoberto que a estrela tem 14,5 bilhões de anos, ou seja, 0,7 bilhão de anos mais velha do que o Universo.
"É uma descoberta de proporções cósmicas: como pode o Universo conter estrelas mais velhas que ele mesmo?", indagou o físico britânico Robert Matthews.
"Este é o enigma que os astrônomos estão enfrentando na tentativa de estabelecer a idade do Universo, e sua resolução poderia provocar uma revolução científica", completou o físico.
Entretanto, o físico acredita que seja difícil resolver o paradoxo da estrela Matusalém ou o mistério das duas eras cósmicas em um curto período de tempo.
Apesar das discrepâncias, Matthews acredita que os astrônomos devam começar a pensar no impensável com relação à teoria do Big Bang.
 

terça-feira, 9 de março de 2021

Telescópio Hubble resolve mistério do 'desaparecimento' de estrela hipergigante (FOTO)

 


Anteriormente, a supergigante vermelha Betelgeuse se "apagou" no céu, contudo recuperou seu brilho mais tarde, intrigando os astrônomos.

Na ocasião, a pesquisa indicou que esta recuperação ocorreu devido a uma projeção de gás que pode ter formado poeira, ocultando brevemente parte da luz da estrela, e consequentemente, criando o efeito de escurecimento.

Este mistério foi resolvido por uma equipe de astrofísicos da Universidade de Minnesota, em um estudo publicado na The Astronomical Journal.

"Na VY Canis Majoris vemos algo semelhante, mas em uma escala muito maior. Ejeções maciças de material correspondem ao seu escurecimento muito profundo, que provavelmente é devido à poeira que bloqueia temporariamente a luz da estrela", explicou a astrofísica Roberta Humphreys, da Universidade de Minnesota, citada pela NASA.

De acordo com o estudo, a hipergigante VY Canis Majoris, que é maior e 300.000 vezes mais brilhante do que o nosso Sol, atraiu a atenção dos especialistas devido ao fato de estar atravessando um processo semelhante ao da Betelgeuse.

"A VY Canis Majoris se parece muito com a Betelgeuse, sempre em grande mudança [...] Esta estrela é fantástica. É uma das maiores que conhecemos e uma supergigante vermelha muito evoluída. Teve diversas erupções gigantes", disse ela.


 
Combinação de imagens e representação artística da VY Canis Majoris fornecida pelo Telescópio Hubble

Os cientistas descobriram que certos processos que ocorrem muito próximas da estrela podem ter menos de um século de idade. Usando o telescópio Hubble para determinar as velocidades e movimentos dos nós de fechamento de gás quente e outras características, Humphreys e sua equipe foram capazes de datar estas erupções com mais precisão. O que eles encontraram foi notável: os nós identificados na estrela estavam ligados a episódios múltiplos ocorridos nos séculos XIX e XX, quando a VY Canis Majoris perdeu brilho, ficando com apenas um sexto de sua luz.

De acordo com Humphreys, a origem destes episódios de elevada perda de massa na VY Canis Majoris e Betelgeuse é provavelmente causada pela atividade superficial em grande escala, grandes células convectivas como no Sol. Mas, na VY Canis Majoris, as células podem ser tão grandes quanto o Sol inteiro ou maiores.

A equipe de estudo acredita que a VY Canis Majoris possa estar em um estado evolutivo único que a diferencia das outras estrelas.

 

 

Periferia da Via Láctea já foi mais propícia à vida do que localização central da Terra, diz estudo

 


Em uma nova análise da história da Via Láctea, pesquisadores italianos afirmam que o melhor momento e lugar para o surgimento da vida foi há mais de seis bilhões de anos na periferia da galáxia, antes mesmo do surgimento da Via Láctea.

Há mais de seis bilhões de anos, a periferia da galáxia Via Láctea teria sido a melhor localização no espaço e no tempo para proporcionar o surgimento de um mundo habitável e com a melhor proteção contra as explosões de raios gama e supernovas que explodiam gerando radiação mortal, de acordo com novo estudo realizado por cientistas italianos.

Somente depois, cerca de quatro bilhões de anos atrás, é que as regiões centrais da galáxia, onde fica o nosso Sistema Solar, tornaram-se mais seguras do que as periferias para o surgimento da vida, afirma a pesquisa publicada na Astronomy & Astrophysics.

"Nosso trabalho mostra que, até seis bilhões de anos atrás, excluindo as regiões periféricas da Via Láctea, que tinham relativamente poucos planetas, devido à alta formação de estrelas e baixa metalicidade, os planetas estavam sujeitos a muitos eventos explosivos capazes de desencadear uma extinção em massa", explicou o astrônomo Riccardo Spinelli, da Universidade de Insubria e do Instituto Nacional de Astrofísica, na Itália.

Explosões cósmicas são eventos incrivelmente energéticos, tão intenso é o resultado que pode ser mortal para a vida. Explosões de raios gama, que são muito mais raras, mas muito mais poderosas do que as supernovas, seriam igualmente devastadoras. Ambos os eventos estão ligados aos ciclos de vida das estrelas e resultam em uma explosão massiva de material estelar no espaço.

Acredita-se que as explosões de raios gama sejam lançadas de estrelas em colapso em estrelas de nêutrons ou buracos negros, e sabemos que podem ocorrer quando as estrelas de nêutrons se fundem. Tais eventos nunca foram detectados na Via Láctea, apenas em outras galáxias a milhões de anos-luz de distância.

Os cientistas acreditam que uma explosão de raios gama 450 milhões de anos atrás poderia ter desencadeado a extinção em massa do Ordoviciano, antes da era dos dinossauros.

"As supernovas são mais frequentes em regiões de formação estelar, onde estrelas massivas são formadas", disse o astrônomo Giancarlo Ghirlanda, do Instituto Nacional de Astrofísica, na Itália.

Para descobrir os lugares mais seguros para a vida, a equipe de pesquisa modelou cuidadosamente a história evolutiva da Via Láctea, prestando atenção ao surgimento de regiões com maior probabilidade de abrigar supernova ou atividade de explosão de raios gama.

O modelo deles previu que as regiões internas da galáxia teriam se formado mais rapidamente do que as periferias. Com o tempo, a taxa de formação de estrelas na região interna diminuiu, mas aumentou nas regiões externas da galáxia. À medida que as estrelas viveram e morreram, a região central da Via Láctea tornou-se mais rica em elementos e metais pesados. Por sua vez, isso teria reduzido a frequência das explosões de raios gama, tornando a região central mais segura do que antes.

De acordo com a análise da equipe, nos últimos 500 milhões de anos, os arredores da Via Láctea provavelmente teriam sido esterilizados por duas a cinco longas explosões de raios gama. A localização do nosso Sistema Solar, por outro lado, tornou-se mais segura do que nunca.

Mas mesmo o perigo relativo e a exposição repetida a explosões cósmicas podem ter sido fortuitos para nós. "Notamos que a própria existência de vida no planeta Terra hoje demonstra que extinções em massa não necessariamente excluem a possibilidade de desenvolvimento de vida complexa", escreveram os pesquisadores em seu artigo.

"Ao contrário, as extinções em massa ocorrendo no ritmo certo poderiam ter desempenhado um papel fundamental na evolução de formas de vida complexas em nosso planeta natal." Portanto, talvez a "segurança" deva ser vista com cautela.

 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Marcadores

magia (359) astrologia (320) signos (227) espiritualidade (197) amor (168) Umbanda (159) umbanda astrológica (145) orixá (142) UMBANDA ASTROLOGICA (128) mulher (128) CONCEITOS (120) religião (95) signo (94) anjos (74) comportamento (66) candomblé (63) mediunidade (50) 2016 (46) horóscopo (43) espaço (42) anjo (37) esoterismo (37) arcanos (35) magia sexual (35) oxum (35) Ogum (32) sexualidade (32) ancestrais (30) 2017 (28) fé religião (27) oxumaré (27) estudos (26) iemanjá (25) Yorimá (12)