Podemos notar que o tarô abrange muitos aspectos da vida do ser humano. Desde suas emoções, vida material e espiritual, como tambem nos mostra quadros de estados mentais dos indivíduos.
Tudo depende da sensibilidade do tarólogo, pois sua intuição e mediunidade é que marca os limites de onde sua visão holística pode alcançar.
Bem, então vemos na configuração das cartas naipes bem elaborados, independente de autor, cada um "tentando" impor sua criatividade na elaboração dos Arcanos, sempre tentando enriquecer a simbologia das cartas.
Seja com figuras, cores ou elementos mágicos, que nos chamam muito atenção.
Mas, o mais importante de tudo, não é a beleza das cartas, mas as chaves nelas empregadas, pra facilitar a leitura dos estudiosos do tarô.
No entanto, fica evidente que os criadores do Tarô em sua origem ou tentaram esconder chaves ou camufla-la, só sendo possivel atingi-las com muita dedicação e visão profunda dos misterios.
Em artigo anterior eu me referi a ausência de cenas de amor nas cartas, sendo esse um elemento bem escasso nos naipes.
Elementos espirituais
Vemos que mesmo cartas que sugerem espiritualidade tem um certo teor muito maior de religiosidade, do que de espiritualidade mais elevada. Veja que o Sumo Sacerdote, mostrado no Arcano 5 é mais um lider religioso com poderes mostrados, como que podem atingir sim niveis mais superiores, agindo no seu cajado mistico nos tres niveis.
Mas ele não é nada de tão divino e sim um homem com autoridade espiritual.
Assim as cartas são mais direcionadas aos aspectos da vida diaria e do codidiano do homem, como se os autores quisessem ajudar os humanos a compreender melhor a vida e saber evoluir primeiro em seu plano fisico, pra só depois avançar nos outros niveis.
Veja que até mesmo a Morte apresentada no Arcano 13 é mais ligada a um fim de coisas. E mesmo sendo de vida, ela não continua no Arcano 14 como se o homem fosse elevado ou condenado em sentido Eterno.
Podemos aceitar isso no equilibrio vital mostrado pelo Anjo do Arcano 14, como uma indicação de renascimento e reencarnações humanas.
Mas, fica um vazio do Julgamento da Hierarquia que só vamos encontrar lá na frente no Arcano 20. Aqui faço mais uma critica pra ordem ridicula dos arcanos, que não podemos compreender como essa ordem foi formulada. Possivelmente os autores não entendia nenhum pouco de ordem numerica.
É por tudo isso que o tarô provoca confusões até hoje tornando quase impossivel, assimilar as cartas aos signos do zodiaco, sendo uma grande bagunça vibratoria.
Vemos com muitas ressalvas essas sequencia, que mostra um Lua, seguida por um Sol irradiante, que deveria ser esse o portador de um Arcano cheio de Espiritualidade o ponto de Plenitude espiritual, mas, que logo depois é que vem o julgamento, pra só ai revelar-se o arcano da União mistica do Arcano 21, o qual nos sugere a harmonia total do ser quando alcança o paraiso espiritual.
O que posso resumir disso tudo é que os autores, definiram essa ordem tão bagunçada das cartas pelos numeros desordenados, com uma intenção de mostrar que nossa vida e peregrinação na existencia é mesmo muito complicada. Que as vezes erramos quando queremos acertar, e acertamos quando pensamos que estamos errado.
Por isso não é a toa, que o Arcano que traz o Louco, seja o limitador, dessa roda intrigante formada pelo Oroboros imaginario do tarô!
Luz na mente e paz no Espiritio a todos!
Carlos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
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