Segundo especialistas, riscos ambientais podem produzir um efeito cascata e gerar uma "crise sistêmica global".
Um
grupo de 222 cientistas participou de uma pesquisa sobre as maiores
ameaças ao bem-estar das gerações futuras e identificou cinco fatores:
fracasso da mitigação e adaptação à mudança climática, fenômenos meteorológicos extremos, grandes perdas de biodiversidade e colapso de ecossistemas, crises alimentares e de água.
Os resultados foram publicados nesta sexta-feira (14) como parte do informe anual da rede internacional de pesquisa de sustentabilidade Future Earth. Conforme os especialistas, estes riscos possuem um possível efeito cascata que poderia levar a uma "crise sistêmica global".
Portanto, existe o risco de cada um destes fatores se deteriorar devido à relação com os demais. Por exemplo, no caso da recente onda de incêndios florestais na Austrália, estes têm como consequência longos períodos de seca, perda de biodiversidade, inundações e degradação geral do ecossistema.
Os pesquisadores instam a comunidade acadêmica e líderes políticos a prestarem "atenção urgente" aos riscos mundiais e "assegurar que sejam tratados como sistemas interativos, ao invés de isoladamente".
Os resultados foram publicados nesta sexta-feira (14) como parte do informe anual da rede internacional de pesquisa de sustentabilidade Future Earth. Conforme os especialistas, estes riscos possuem um possível efeito cascata que poderia levar a uma "crise sistêmica global".
Portanto, existe o risco de cada um destes fatores se deteriorar devido à relação com os demais. Por exemplo, no caso da recente onda de incêndios florestais na Austrália, estes têm como consequência longos períodos de seca, perda de biodiversidade, inundações e degradação geral do ecossistema.
Os pesquisadores instam a comunidade acadêmica e líderes políticos a prestarem "atenção urgente" aos riscos mundiais e "assegurar que sejam tratados como sistemas interativos, ao invés de isoladamente".
Para os especialistas, trata-se de desenvolver caminhos para fomentar uma "ação coletiva viável" que abranja os principais riscos e ameaças adicionais, como a desigualdade social, a superpopulação, entre outros.Por outro lado, o informe também contempla áreas onde é possível identificar progresso. Os pesquisadores destacaram o enorme potencial da tecnologia para reduzir emissões, melhorar a eficiência energética e monitorar os ecossistemas através de sistemas de satélites que permitam rastrear a desflorestação.
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