Pesquisadores identificaram restos de alimentos vegetais consumidos pelo homem no norte da Austrália há 65 mil-53 mil anos.
Os
restos, que estão preservados como pedaços de carvão, foram encontrados
em Madjedbebe – um abrigo rochoso em um dos mais antigos povoamentos
aborígenes, revela a publicação Newsweek.
De acordo com um estudo publicado no jornal Nature Communications, os pesquisadores, com a ajuda de anciãos aborígenes locais, foram capazes de identificar dez diferentes alimentos de origem vegetal através de análises do carvão preservado.
Os autores do estudo científico
afirmam que as descobertas demonstram que os primeiros habitantes
conhecidos da Austrália consumiam diversos alimentos de origem vegetal,
incluindo aqueles que requerem processamento.
"Madjebebe continua a fornecer fantásticos conhecimentos sobre o complexo e dinâmico estilo de vida dos primeiros aborígenes australianos", conclui Chris Clarkson, outro autor do estudo da Universidade de Queensland.
De acordo com um estudo publicado no jornal Nature Communications, os pesquisadores, com a ajuda de anciãos aborígenes locais, foram capazes de identificar dez diferentes alimentos de origem vegetal através de análises do carvão preservado.
A lista de alimentos contempla uma dieta variada com frutas, nozes, caule de palmeiras, além de "raízes e tubérculos".
©
CC BY 4.0 / Florin, S.A., Fairbairn, A.S., Nango, M. et al. / cropped image
Alimentos ingeridos por humanos há mais de 50 mil anos
"Os primeiros australianos tinham um vasto conhecimento botânico e isto foi um das razões pelas quais eles se adaptaram e desenvolverem neste novo ambiente", afirma Anna Florin, autora do estudo da Universidade de Queensland (Austrália). "Eles foram capazes de garantir acessos a carboidratos, gorduras e até proteínas, aplicando este conhecimento, assim como inovações tecnológicas e força de trabalho para recolher e processar vegetais australianos".Antigos alimentos de origem vegetal são somente alguns dos achados significativos em Madjedbebe. Por exemplo, o local contém evidências da tecnologia de moagem mais antiga fora da África, assim como o primeiro uso registrado de pigmentos refletores em qualquer lugar do mundo.
"Madjebebe continua a fornecer fantásticos conhecimentos sobre o complexo e dinâmico estilo de vida dos primeiros aborígenes australianos", conclui Chris Clarkson, outro autor do estudo da Universidade de Queensland.
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