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domingo, 29 de junho de 2014

Astrofísica: Planeta descoberto em estrela próxima do Sol pode ter água líquida

Segundo cientistas, a descoberta é uma evidência de que planetas potencialmente habitáveis em nossa galáxia são "tão comuns quanto grãos de areia na praia"

 

Cientistas acreditam que a estrela Kapteyn (ponto vermelho à esquerda) foi ejetada de uma galáxia anã que se integrou à Via Láctea (Victor Robles, James Bullock, and Miguel Rocha at University of California Irvine and Joel Primack at University of California Santa Cruz)
Uma equipe internacional de astrônomos descobriu dois novos planetas orbitando uma estrela muito antiga e próxima do Sistema Solar. Um deles, denominado Kapteyn b, está uma distância da estrela que permite a existência de água líquida em sua superfície – um ingrediente essencial para a formação da vida. A pesquisa que descreve as descobertas foi publicada nesta terça-feira no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Two planets around Kapteyn's star: a cold and a temperate super-Earth orbiting the nearest halo red-dwarf

Onde foi divulgada: periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society

Quem fez: Anglada-Escude, Guillem; Arriagada, Pamela; Tuomi, Mikko; Zechmeister, Mathias; Jenkins, James; Ofir, Aviv e outros

Instituição: Instituto Carnegie, nos Estados Unidos, e outras

Resultado: Os pesquisadores descobriram dois novos planetas orbitando uma estrela muito antiga e próxima do Sol. Um deles, denominado Kapteyn b, está uma distância da estrela que permite a existência de água líquida em sua superfície
A estrela ao redor da qual os novos exoplanetas orbitam é denominada Kapteyn, em homenagem ao astrônomo alemão Jacobus Kapteyn, que a descobriu no fim do século XIX. Ela tem um terço na massa do Sol e se localiza nos limites da Via Láctea. 
O planeta Kapteyn b, candidato a ter água líquida, possui cinco vezes a massa da Terra e dá uma volta completa ao redor de sua estrela a cada 48 dias. O segundo planeta, Kapteyn c, é mais massivo, com um ano correspondente a 121 dias terrestres e, provavelmente, frio demais para ter água líquida.

Instrumentos que estão sendo desenvolvidos atualmente poderão, em breve, analisar a atmosfera desses planetas e verificar a presença de água, acreditam cientistas. "Essa é mais uma evidência de que quase todas as estrelas possuem planetas, e que planetas potencialmente habitáveis em nossa galáxia são tão comuns quanto grãos de areia na praia", afirma Pamela Arriagada, pesquisadora dos Observatórios Carnegie, nos Estados Unidos.
Os planetas foram descobertos a partir de instrumentos do Observatório La Silla, no Chile, parte do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês); do Obervatório Las Campanas, também no Chile, operado pelo Instituto Científico Carnegie (CIS, na sigla em inglês), e do Observatório W. M. Keck, no Havaí, da Associação de Pesquisa em Astronomia da Califórnia.

Proximidade — A estrela Kapteyn é a 25.ª mais próxima do Sol, a 'apenas' 13 anos-luz da Terra. Os cientistas acreditam que ela tenha se originado em uma galáxia anã que se desfez e foi absorvida pela Via Láctea. Esse 'canibalismo galáctico' mudou a estrela de direção, fazendo com que ela acabasse nas proximidades da Via Láctea.
Estima-se que essa estrela e seus planetas tenham cerca de 11,5 bilhões de anos, 2,5 vezes mais do que a Terra e apenas dois bilhões de anos a menos do que a formação do Universo. "Isso faz com que a gente se pergunte que tipo de vida pode ter evoluído nesses planetas em um período tão longo de tempo", diz Guillem Anglada-Escude, pesquisador da Queen Mary University of London e um dos autores do estudo.
Kepler-186f
A 500 anos-luz da nossa galáxia (cada ano-luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) e orbitando a zona habitável de uma estrela anã, esse é o único planeta a ter o mesmo tamanho da Terra. Com isso, os cientistas estimam que ele seja composto de rochas, ferro, água e gelo e tenha uma atmosfera parecida com a do mundo onde vivemos. Além disso, ele tem um movimento de rotação semelhante ao nosso, o que garante uma temperatura bem distribuída em todas as suas faces. Essa soma de características indica que ele pode ter água na forma líquida, um dos fatores fundamentais para a existência de vida sobre sua crosta.

Kepler-62e
Descoberto em abril de 2013, está na zona habitável da estrela Kepler 62, um pouco menor e mais fria que o Sol. Estar na zona habitável significa a presença provável de água. Ele fica a 1.200 anos-luz da Terra e tem tamanho 60% superior ao do nosso planeta. Sua órbita é de 122 dias e os cientistas estimam que ele pode ser rochoso, como Marte, ou formado de oceanos.
Esse foi o primeiro planeta fora do Sistema Solar encontrado em uma zona habitável, em setembro de 2010. Está a 20 anos-luz de distância, orbitando uma estrela anã na constelação de Libra. Sua massa é três vezes maior que a da Terra e ele tem um período de translação (tempo que o planeta leva para dar uma volta completa ao redor de sua estrela) de 37 dias. Ele possui apenas uma das faces voltadas para a estrela, o que significa que um de seus lados recebe luz constantemente, enquanto o outro permanece na escuridão. O lugar mais confortável para morar, com temperaturas entre -31 graus Celsius e -12 graus Celsius, seria na linha intermediária entre a sombra e a luz. E a gravidade é semelhante à da Terra, o que significa que poderíamos andar por lá sem dificuldades.
Descoberto em 2012 e confirmado em 2013, o planeta é uma super-Terra: tem 4,5 vezes a massa do nosso planeta. Fica a 22 anos-luz de distância, na constelação de Escorpião e orbita uma estrela anã, que tem um terço da massa solar e faz parte de um sistema estelar triplo (onde três estrelas orbitam uma em torno da outra). Está na zona habitável, o que indica a presença provável de água na forma líquida, e temperaturas nem muito quentes nem muito frias.
Localizado a 600 anos-luz da Terra, tem 2,4 vezes o raio do nosso planeta e está bem no meio da zona habitável de uma estrela muito parecida com o Sol. Foi encontrado em 2011 e demora 290 dias para dar a volta ao redor de sua estrela, o que faz com que, possivelmente, tenha as mesmas condições do nosso mundo.
Trata-se do planeta na zona habitável da estrela Tau Ceti, que fica na constelação da Baleia, a 12 anos-luz do nosso Sol, e é muito semelhante a ele. Tem cerca de cinco vezes a massa da Terra e os cientistas ainda não sabem se sua composição é rochosa ou gasosa, como os planetas gigantes.

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