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Planetas e Orixás regentes de 2023

domingo, 12 de março de 2023

Magia, numeros e simbolismos

 


 A periodicidade dos ciclos cósmicos, que repousa sobre unidades numeráveis, reforçou através do estudo da astronomia a idéia de que os números não eram apenas instrumentos que exprimem a ordenação do universo, mas qualidades intrínsecas ao cosmo, traços “absolutos” de poderes sobre-humanos e, portanto, símbolos da divindade.

 O astrônomo Edmond Halley, ao ver Isaac Newton debruçado durante horas sobre os mapas astrais, perguntou-lhe: Você acredita nesta bobagem? Resposta: Quantos anos você estudou astrologia para afirmar que é bobagem?...


Novalis experimentou esse poder mágico dos números ao estendê-lo ao campo da mística: “É provável que exista na natureza tal como na história uma mística maravilhosa dos números. Não está tudo cheio de sentido, de simetria e de relações singulares? Não poderia Deus se revelar igualmente na matemática como o faz em todas outras ciências?”

 Devemos ao grande gênio Pitágoras,  iniciado nos mistérios sagrados da antiguidade, a possibilidade da utilização da numerologia na nossa vida diária. Através da redução do universo infinito dos números à escala de um a nove, ele encontrou o microcosmo numérico, que se integra ao microcosmo humano, na busca pelo autoconhecimento.


Nessa mesma linha de pensamento, extraída de Pitágoras e transformada pela tradição alquímica, o Islã também considerou o número a tal ponto essencial, que para os Iqhwn as-Safa (os “Irmãos da Pureza”) “o número, que representa uma multiplicidade de unidades, é ao mesmo tempo o princípio diretor da Criação e o símbolo que ajuda a compreendê-la”.

A função do filósofo foi desvendar os princípios da harmonia cósmica e da linguagem matemática da Criação. Foi através dessa pesquisa que ele propôs a teoria da "música das esferas": de que o Sol e os planetas, girando nos céus em proporções harmônicas, gerariam uma melodia que expressa a arquitetura cósmica. Hoje essa ideia está praticamente compreendida pela mecânica quântica, através da Teoria das Cordas.


A partir dessa sacralização dos números, que atribui a cada um deles um poder e uma qualidade singulares, o Deus Criador é “o Um primordial” que se despoja de si-mesmo para se revelar sob a forma de uma dualidade. Da tese e da antítese nasce a síntese da Trindade: omne trium perfectum (“toda trindade é perfeita”).

 No século XVII, o astrônomo Johannes Kepler, inspirado nessa teoria pitagórica da "música das esferas" conseguiu descobrir as várias leis  dos movimentos dos planetas,  as chamadas "leis de Kepler", até hoje usadas, inclusive para enviar naves espaciais, satélites, sondas...

 

 

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