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domingo, 12 de março de 2023

Numerologia e magia: Um, Dois, Três e Quatro

 

"O Quatro, o Três, o Dois e o Um".
Trabalho alquímico de Heinrich Khunrath (1560-1605)


 Se admitirmos que o número três indica o movimento interno da unidade, o número quatro revelará a manifestação e a plenitude.

 

 Essa dinâmica traduz o processo de construção da tetraktys de Pitágoras (a perfeição do número dez como manifestação da unidade do múltiplo), que só pode ser obtida mediante a adição do quatro (que é um número composto, ou seja, 2 + 2 ou 3 + 1) aos três primeiros números fundamentais: 1 + 2 + 3 = 6, mais 4 --> 6 + 4 = 10. O radical da palavra tetraktys é tetra, ou seja, ‘quatro’ na língua grega.
A mesma idéia aparece no que se convencionou chamar, na alquimia, de “adágio de Maria Profetisa”: “O um torna-se dois, dois torna-se três e do terceiro nasce o um como quarto”.
Numa linha idêntica de pensamento e em relação ao que deveria ser a completude da manifestação divina, C. G. Jung deu ainda, modernamente, um “valor arquetípico” ao mesmo número quatro.
Jung considerava, por exemplo, a proclamação pelo Vaticano do dogma da Assunção física da Virgem, que parecia escandaloso aos olhos de muitos de seus contemporâneos, como a expressão de uma aspiração simbólica para concluir, de modo harmonioso, a Trindade, marcada que é pelo selo da masculinidade, inserindo nela o elemento feminino (Sofia) para formar um quadrado.
Essa estrutura tradicional dos quatro primeiros números, da unidade original à multiplicidade manifestada, mas que reflete ainda essa unidade primordial, pode e deve ser lida também de um modo paralelo e complementar: se o Um é o Criador primordial, ele é forçosamente ao mesmo tempo o “Deus que se revela” e o Deus que podemos conceber.




Apesar das aparências diferentes, essa formulação árabe está muito perto da trindade cristã: basta substituir o Conhecedor pelo Pai, o Conhecido pelo Filho e o Conhecimento pelo Espírito Santo para que as duas expressões se tornem homólogas.

“Nesta sétima instrução, completará os conhecimentos de que necessita para avançar na trilha que encetou, ficando de posse do conhecimento da simbologia dos quatro primeiros números: 1- 2- 3 - 4, pela qual verá, como estes números, além do valor intrínseco, representam verdades misteriosas e profundas ligadas, intimamente, à própria simbologia das alegorias e emblemas que, em nossos Templos, se patenteiam à sua vista”.


(Do Ritual Antigo)

O Ritual do Primeiro Grau recomenda ao Aprendiz familiarizar-se com os quatro primeiros números. Nossa opinião é de que o estudo não pode, sob pena de ficar incompreendido, iniciar-se pelo número UM, mas antes, pelo ZERO que é, como veremos, a fonte originária de toda a escala numérica. Também somos de opinião que o estudo do número QUATRO não deva ser feito pelo Aprendiz, uma vez que ele importa em considerações que deverão ser do domínio do Grau de Companheiro.


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