“As criações mais insignificantes, assim como as de maior porte, não se distinguem entre si por suas quantidades, qualidades, dimensões, forças e atributos, elementos todos procedentes do Número? O infinito dos números é um fato demonstrado à nossa mente, mas cuja prova não pode ser dada em termos físicos. Dirá o matemático que o infinito dos números existe, mas não é demonstrável. Deus é um Número dotado de movimento, que se sente mas não se pode demonstrar. Como Unidade dá começo aos números, mas nada tem de comum com eles... A existência do Número depende da Unidade, que, sem um só número, engendra a todos... Pois que! Incapaz de medir a primeira abstração que a Divindade te apresenta, ou de somente compreendê-la, esperas ainda sujeitar às tuas medidas o mistério das Ciências Secretas que emana desta mesma Divindade?... E que sentirias tu se eu te sumisse nos abismos do Movimento, na Força que se sente, mas não se pode demonstrar-se te acrescentasse que “Movimento” e o “Número” são gerados pelo Verbo, a Raiz Suprema dos Videntes e dos Profetas, que nos tempos antigos sentiram o Sopro poderoso de Deus, como o testemunha o Apocalipse?!”
Honoré du Balzac
A trindade, desse ponto de vista, é dinâmica e se baseia na idéia-força de um poder de relação que une e que movimenta as formas da dualidade. No cristianismo o Espírito Santo, como declara São Bernardo, é o “beijo do Pai e do Filho”, sua “respiração comum”.
Do mesmo modo, no final da Renascença Kepler utiliza a imagem da esfera, que lhe é cara, para dizer que se o Pai é o centro e o Filho a superfície, o Espírito é o raio que os une e que, ao descrever o espaço ao redor do centro, gera a esfera enquanto tal.
Entre os árabes, que não tratam da Encarnação e para os quais Deus só pode ser pensado sob a referência do Único, o Um é Allah, enquanto que o Dois simboliza a Inteligência atuante que cria o início do múltiplo (do qual o dois é a expressão mínima) e o Três representa a alma, poder de mediação entre a Terra e o Céu.
Essas três instâncias podem ser colocadas em correspondência aos três protagonistas do Conhecimento (o Conhecedor, o Conhecido e o Conhecimento do Conhecido pelo Conhecedor) que constituem o espelho da Divindade criadora, visto que em Deus, bem como na visão mística que o apreende, Conhecedor, Conhecido e Conhecimento são uma única e mesma coisa.
Pai, Filho e Espírito Santo
a boca do Pai à cabeça do Filho) (que liga
“Convém explicar o emprego de figuras geométricas e as freqüentes alusões aos números, que se vêem em todas as escrituras antigas, como nos “Puranas”, no “Livro dos Mortos” do Egito e até mesmo na “Bíblia”. No “Livro de Dzyan”,tal como na “Cabala”, há duas classes de numeração que é preciso estudar: os algarismos,que algumas vezes são simples véus, e os Números Sagrados, cujos valores são conhecidos pelos ocultistas através da Iniciação. Os primeiros são meros signos convencionais; os segundos constituem o símbolo fundamental de tudo. Vale dizer: aqueles são puramente físicos, e estes, metafísicos; existindo entre uns e outros relação igual à Matéria e o Espírito, os pólos extremos da Sabedoria Una”.
Helena Petrovna Blavatsky
“A Doutrina Secreta”
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