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domingo, 12 de março de 2023

Numerologia e o poder da Criaçao

 


  As estrelas de oito pontas da arte romana, as rosáceas com oito pétalas e a cruz de malta com oito braços têm o mesmo significado. O budismo repousa sobre o “caminho com oito direções” e o oito é, na China, a assinatura da ordem e da harmonia das coisas. É assim que a rosa dos ventos indica as oito direções, enquanto o Buda se mantém no centro do lótus de oito pétalas ou no cubo da roda de oito raios, do mesmo modo que existem oito caminhos para seguir o Tao. 

Eis algumas ligações extraordinárias do número SETE com o desenvolvimento do ser humano! Como se pode deduzir, não são meras coincidências, mas, etapas reais e gerais que não permitem considerações outras que não aceitar-se como intervenção misteriosa de forças superiores que presidem o processo vital da espécie humana.

 No Ming-tang, o quadrado com nove casas, que é equivalente à rosa dos ventos, os quadrados por intermédio dos quais se indicam os pontos cardinais, o quadrado do meio designa o eixo do mundo vertical entre o Céu e a Terra.

Como o quatro simboliza a Terra, a manifestação (os quatro elementos, os quatro pontos cardinais, etc), quando ela é projetada sobre um plano forma então um quadrado e representa uma superfície (quatro é a potência quadrada do dois, o feminino e o passivo). Desse modo, o oito pode também simbolizar a Terra, se for descrito no espaço que ela ocupa, pois o oito é o cubo de dois (23 = 8) e designa por isso mesmo um volume. Nesse sentido, o I Ching pode ser considerado perfeito, pois seus 64 hexagramas pertencem à ordem do oito multiplicado por si mesmo.

O número nove tem por base o número três, do qual é o quadrado, e designa o coro dos anjos e as nove esferas sucessivas do cosmo medieval. Do mesmo modo que o cinco é, na China, o centro dos elementos, o nove é o centro da terra e das oito direções, onde se estabelece a conjunção da Terra e do Céu.

O apóstolo João, inicia o seu Apocalipse com uma dedicatória às SETE Igrejas
da Ásia:
Aps. I, 4 - “João, às SETE igrejas que se encontram na Ásia: Graça e paz a vós
outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos SETE espíritos
que se acham diante de seu trono”.

O número OITO está no limiar do caminho para a cognição dos mistérios do Plano Espiritual e, por isto mesmo, o campo de trabalho do estudante está ligado á esfera da Moral, onde ele terá de perscrutar, com paciência, todos os aspectos da vida superior, onde o homem, por seu desenvolvimento espiritual e intelectual, se situa a cavaleiro das questões menos elevadas que se apresentam no Plano Material. Como ficou dito, o número OITO está ligado, estritamente, ao procedimento moral do homem e seu simbolismo foi muito bem caracterizado por Buda através dos ensinamentos que ele legou à humanidade e que são perfeitamente adaptáveis às necessidades do conhecimento que o Iniciado, que se conscientizou sobre o número SETE, precisa ter.

Siddhartha Gautama, cognominado “Saquia Múni”, ou seja, o “Sábio de Sakyas” (o Buda), nasceu, aproximadamente, no ano 563 a.C. e morreu, também aproximadamente, no ano 483 a.C. Estes números, por si, já são interessantes, pois, segundo eles, o Iluminado viveu 80 anos (10 x 8)! Mais curioso, ainda, é saber-se que, OITO dias depois de sua morte, seu corpo foi cremado e as cinzas foram depositadas em OITO urnas que foram mandadas para OITO diferentes cidades da Índia!


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