Infelizmente não podemos hoje aceitar os termos filosóficos dos conhecimentos antigos com a mesma conceituação que lhes era atribuída. Por isto seremos forçados a esclarecimentos e comparações que possamos justapor estes conceitos - antigos e modernos - afim de que não seja prejudicada a nossa interpretação. É necessário, porém, que, ainda que às vezes possam parecer absurdos certos conceitos, não devemos perder de vista o fato de que as nossas cogitações são filosóficas e não materiais.
Os diversos significados do setenário são com freqüência entremeados, criando uma infinidade de sentidos possíveis. Os sete dias da semana cristã trazem nomes dos deuses antigos ligados à astrologia (exceto no português). O Selo de Salomão corresponde ao mesmo tempo aos sete planetas e à estruturação em seis elementos exteriores mais o elemento central que é o ouro. Um dos significados do sete, quando associado à “sétima casa” do horóscopo, referente ao casamento, pode ser o da esposa “megera”, como Xantipa, mulher de Sócrates, pois os aspectos astrológicos tensos nesta casa indicam disputas.
Do ponto de vista aritmológico, o sete lunar está inscrito na série 7 – 14 – 28 e, eventualmente, 42 (um mês lunar mais sua metade) enquanto que o sete ligado à adivinhação, ao Além e à unidade encontra sua mais alta perfeição em sua potência quadrada, ou seja, 7 x 7 = 49. São utilizadas 49 varetas para o sorteio do I Ching, ao mesmo tempo em que este é o número axial do Bardo Todol (O Livro Tibetano dos Mortos). Na aritmosofia, o sete participa ao mesmo tempo do princípio lunar (pois 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 28) e do princípio da unidade através do dez ou da tetraktys de Pitágoras, visto que 28 –> 2 + 8 = 10 –> 1 + 0 = 1.
Os versículos 26 e 27 do Capítulo 1, do Gênesis nos informam que: Gen. 1, 26 - “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: tenha ele, etc., etc. 27 - Criou, Deus, pois o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”.
O Oito e o Nove
O número sete, embora tenha um simbolismo bastante rico, muitas vezes é menos levado em conta que o oito. Considera-se, de fato, que a Ressurreição do Cristo e o início da nova era teve início no oitavo dia da Criação, o que explica por que os batistérios têm com freqüência uma forma octogonal.
Gen. 11, 6 - “Mas uma neblina (AR e ÁGUA) subia da TERRA (pela ação do calor, ou seja FOGO) e regava toda a superfície do solo 7 - “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser uma alma vivente”. (Os parêntesis são nossos)
A Quinta Essência é o hálito, a respiração que mantêm a Vida, que permite ao ser manifestar-se como um ser vivo e que une o Espírito de Deus que, simbolicamente, conforme narra a Bíblia, lhe foi transmitido através de um “soro” em suas narinas, “sopro” este que constitui o “fôlego da vida”. Feito de barro ele era matéria inerte. Recebido o “soro” do “fôlego da vida”, tornou-se uma “alma vivente”
“O Aprendiz inicia suas meditações pela Unidade e pelo Binário para demorar no Temário, antes de conhecer o Quaternário, cujo estudo é reservado ao Companheiro. Este parte do número quatro para deter-se no cinco, antes de abordar o seis e preparar-se para o estudo do Sete. Pertence ao Mestre o estudo detalhado do Setenário aplicando o método Pitagórico aos números mais elevados.”
(Do Ritual Moderno)
Chegamos agora a um número verdadeiramente sagrado e misterioso, o “número dos números” número perfeito a que “Deus abençoou e amou mais do que todas as coisas sob o Seu trono”, conforme ensina a doutrina hebraica e que a Cabala e o Ocultismo consideram como o maior e o mais importante de todos os números.
As SETE enxilharias estavam, cada uma delas, dedicada a um dos luzeiros celestes principais até então conhecidos: Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno, que, segundo acreditavam os Magos, constituíam os SETE Ministérios que compartilhavam do governo do mundo. A importância destes luzeiros (preferimos este termo a “astros”, porque hoje sabemos que deles, apenas o Sol é um astro, sendo os outros cinco, planetas e a Lua um satélite) se assentava no fato de que eles eram móveis, enquanto que as outras estrelas quedavam-se fixas no firmamento. O simbolismo da Torre de Babel e dos Luzeiros nela representados pelas SETE enxilharias, ou cômodos cúbicos, pode ser interpretado como sendo: a torre, a “causa primeira”, de onde tudo provém e os seus planos (cômodos superpostos), as “causas secundárias” que organizam o Universo.
Os versículos de número 5 a 31, do Capítulo I, e versículo 2, do Capítulo II, do Gênesis, nos informam que a criação do mundo foi feita em seis dias, tendo sido reservado o SÉTIMO dia para o descanso do Criador. Estes SETE dias, correspondem a SETE épocas de duração indeterminada, durante as quais a Energia do Absoluto agiu sobre os quatro elementos para construir toda a matéria que hoje conhecemos.
O corpo físico do homem está, pois, inteiramente vulnerável às coisas más e é por isto que ele necessita de estarem permanente vigília! O número SETE é um número sagrado porque representa a reunião da Trindade Superior que age sobre o Quaternário elemental. Assim, ele simboliza o homem com todas as suas possibilidades de evolução. O Iniciado pode e deve persistir para que se desenvolvam nele os SETE centros magnéticos que lhe permitirão atuar nos SETE mundos. Estes SETE centros magnéticos correspondem à idade maçônica do Mestre e eles são chamados no Apocalipse de SETE igrejas sob a
proteção dos SETE anjos do Senhor
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