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Os Orixás regentes de 2025

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domingo, 12 de março de 2023

Numerologia sagrada e a criação

 


  O Dez, o Onze e o Doze

O dez é o símbolo da realização e da perfeição que remete à unidade primordial. É a tetraktys dos pitagóricos que se resolve sempre no Um. Podemos somar 1 + 2 + 3 + 4 = 10, e este nos dá, segundo a aritmologia, 1 + 0 = 1. O mesmo ocorre com a soma de todos os elementos do 10, que dá: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 8+ 9 + 10 = 55 e se reduz a 5 + 5 = 10 e 1 + 0 = 1. Além disso, se somarmos os quatro primeiros números do seguinte modo: (1 + 2) + (3 + 4), perceberemos que o 10 é também a soma dos dois primeiros pares masculino-feminino e que é, portanto, um duplo andrógino, o que o reconecta ao quatro como unidade da manifestação.

 Na vida de Buda encontramos estranhas relações com a Numerologia: Ele era nobre e rico, casado com uma mulher virtuosa e pai de um filho. Sai um dia para uma viagem durante a qual encontra um velho, um doente e um cadáver. Estes três encontros modificaram inteiramente a vida de Siddartha e levaram-no a abandonar sua riqueza e a própria família para, de cabeça raspada e pobremente vestido, entregar-se a uma vida ascética durante seis anos, no fim dos quais, meditou durante quatro e depois, sete dias, sob uma árvore - a árvore Bó - que se tomou sagrada para os budistas e, sob ela, recebeu a “iluminação”. E em virtude disto, aquela árvore, tomou-se conhecida como “árvore da Sabedoria”. Partindo para iniciar suas pregações, Buda profere, na cidade de Benares, um discurso que aponta para a humanidade o que ele denominou de “Quatro Virtudes e Verdades Nobres”. São elas


De todos os modos que considerarmos, o dez representa ao mesmo tempo o Todo e o Um, o Um-todas-as-coisas sobre o qual tanto refletiram os últimos neoplatônicos da Antiguidade, conceito que foi amplamente retomado pela meditação alquímica. Esse conceito foi tão rico que o filósofo matemático Nicômaco denomina o Dez, no primeiro século de nossa era, com o nome de Pan (Todo), pois “serviu de medida para o Todo como o esquadro e o prumo nas mãos Daquele que tudo ordenou”.


No judaísmo, nesse mesmo sentido de revelação do divino ou de seus poderes, encontram-se os Dez Mandamentos entregues a Moisés e as dez pragas do Egito que permitiram a fuga dos hebreus, enquanto que o Templo construído por Salomão tem a necessidade de dez véus para ocultar o Santo dos Santos. Do ponto de vista esotérico, considera-se, enfim, que os dez sefirot da Cabala são como uma árvore invertida que tem suas raízes no céu e sua copa na terra, de acordo com os dez nomes misteriosos de Deus

 É provável que a interpretação dada ao símbolo como sendo a representação do Sol, tenha vindo de uma figura, em forma de estrela (uma estrela de diorito) descoberta por Morgan, em Susa, no ano de 1901, e que mostra, no vértice de estrela o deus Xamaxe (o deus Sol dos babilônios) sentado no trono, entregando a um rei, em atitude de oração, as leis do império. É, pois, evidente que o símbolo não se refere ao Sol, mas a uma cena que descreve a origem da lei Pouco simbolismo pode ser encontrado no fato de que o número OITO corresponda ao nosso “H”, OITAVA letra do alfabeto, mas atente-se ao fato de ter sido ele formado de dois quadrados que formam o quadrilongo do Templo. A idéia de perfeição dada pelo cubo de dois, é simbólica.


O Poder dos números sagrados

 


 Infelizmente não podemos hoje aceitar os termos filosóficos dos conhecimentos antigos com a mesma conceituação que lhes era atribuída. Por isto seremos forçados a esclarecimentos e comparações que possamos justapor estes conceitos - antigos e modernos - afim de que não seja prejudicada a nossa interpretação. É necessário, porém, que, ainda que às vezes possam parecer absurdos certos conceitos, não devemos perder de vista o fato de que as nossas cogitações são filosóficas e não materiais.

 

  Os diversos significados do setenário são com freqüência entremeados, criando uma infinidade de sentidos possíveis. Os sete dias da semana cristã trazem nomes dos deuses antigos ligados à astrologia (exceto no português). O Selo de Salomão corresponde ao mesmo tempo aos sete planetas e à estruturação em seis elementos exteriores mais o elemento central que é o ouro. Um dos significados do sete, quando associado à “sétima casa” do horóscopo, referente ao casamento, pode ser o da esposa “megera”, como Xantipa, mulher de Sócrates, pois os aspectos astrológicos tensos nesta casa indicam disputas.


Do ponto de vista aritmológico, o sete lunar está inscrito na série 7 – 14 – 28 e, eventualmente, 42 (um mês lunar mais sua metade) enquanto que o sete ligado à adivinhação, ao Além e à unidade encontra sua mais alta perfeição em sua potência quadrada, ou seja, 7 x 7 = 49. São utilizadas 49 varetas para o sorteio do I Ching, ao mesmo tempo em que este é o número axial do Bardo Todol (O Livro Tibetano dos Mortos). Na aritmosofia, o sete participa ao mesmo tempo do princípio lunar (pois 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 28) e do princípio da unidade através do dez ou da tetraktys de Pitágoras, visto que 28 –> 2 + 8 = 10 –> 1 + 0 = 1.

Os versículos 26 e 27 do Capítulo 1, do Gênesis nos informam que: Gen. 1, 26 - “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: tenha ele, etc., etc. 27 - Criou, Deus, pois o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”.


O Oito e o Nove

O número sete, embora tenha um simbolismo bastante rico, muitas vezes é menos levado em conta que o oito. Considera-se, de fato, que a Ressurreição do Cristo e o início da nova era teve início no oitavo dia da Criação, o que explica por que os batistérios têm com freqüência uma forma octogonal. 

Gen. 11, 6 - “Mas uma neblina (AR e ÁGUA) subia da TERRA (pela ação do calor, ou seja FOGO) e regava toda a superfície do solo 7 - “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser uma alma vivente”. (Os parêntesis são nossos)

A Quinta Essência é o hálito, a respiração que mantêm a Vida, que permite ao ser manifestar-se como um ser vivo e que une o Espírito de Deus que, simbolicamente, conforme narra a Bíblia, lhe foi transmitido através de um “soro” em suas narinas, “sopro” este que constitui o “fôlego da vida”. Feito de barro ele era matéria inerte. Recebido o “soro” do “fôlego da vida”, tornou-se uma “alma vivente”


“O Aprendiz inicia suas meditações pela Unidade e pelo Binário para demorar no Temário, antes de conhecer o Quaternário, cujo estudo é reservado ao Companheiro. Este parte do número quatro para deter-se no cinco, antes de abordar o seis e preparar-se para o estudo do Sete. Pertence ao Mestre o estudo detalhado do Setenário aplicando o método Pitagórico aos números mais elevados.”
(Do Ritual Moderno)

 Chegamos agora a um número verdadeiramente sagrado e misterioso, o “número dos números” número perfeito a que “Deus abençoou e amou mais do que todas as coisas sob o Seu trono”, conforme ensina a doutrina hebraica e que a Cabala e o Ocultismo consideram como o maior e o mais importante de todos os números.

As SETE enxilharias estavam, cada uma delas, dedicada a um dos luzeiros celestes principais até então conhecidos: Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno, que, segundo acreditavam os Magos, constituíam os SETE Ministérios que compartilhavam do governo do mundo. A importância destes luzeiros (preferimos este termo a “astros”, porque hoje sabemos que deles, apenas o Sol é um astro, sendo os outros cinco, planetas e a Lua um satélite) se assentava no fato de que eles eram móveis, enquanto que as outras estrelas quedavam-se fixas no firmamento. O simbolismo da Torre de Babel e dos Luzeiros nela representados pelas SETE enxilharias, ou cômodos cúbicos, pode ser interpretado como sendo: a torre, a “causa primeira”, de onde tudo provém e os seus planos (cômodos superpostos), as “causas secundárias” que organizam o Universo.


Os versículos de número 5 a 31, do Capítulo I, e versículo 2, do Capítulo II, do Gênesis, nos informam que a criação do mundo foi feita em seis dias, tendo sido reservado o SÉTIMO dia para o descanso do Criador. Estes SETE dias, correspondem a SETE épocas de duração indeterminada, durante as quais a Energia do Absoluto agiu sobre os quatro elementos para construir toda a matéria que hoje conhecemos.

O corpo físico do homem está, pois, inteiramente vulnerável às coisas más e é por isto que ele necessita de estarem permanente vigília! O número SETE é um número sagrado porque representa a reunião da Trindade Superior que age sobre o Quaternário elemental. Assim, ele simboliza o homem com todas as suas possibilidades de evolução. O Iniciado pode e deve persistir para que se desenvolvam nele os SETE centros magnéticos que lhe permitirão atuar nos SETE mundos. Estes SETE centros magnéticos correspondem à idade maçônica do Mestre e eles são chamados no Apocalipse de SETE igrejas sob a
proteção dos SETE anjos do Senhor

Numerologia: Deus e a criação com a matemática celeste

 


 No Novo Mundo igualmente o número quatro faz parte dos conceitos cosmológicos essenciais. Entre os maias, os pontos cardinais estão associados às cores e aos “dias que representam o ano” no calendário. Quatro árvores do mundo suportam o céu, na cosmologia asteca. “Os quatro pontos cardinais representam o lugar de origem dos ventos, onde também se encontram os quatro grandes cântaros de onde caem as chuvas”, a exemplo dos quatro Bacab, os deuses dos pontos cardinais que também sobreviveram à “destruição do mundo pelo Dilúvio”. Há também quatro letras no nome de Deus, o tetragrama JHVH, grafado ou vocalizado como Yahweh ou Javé ou, ainda, “Jeová”, enquanto que os crentes judeus o deixam sob sua forma de consoantes.


Na China, encontramos as quatro portas da residência imperial, considerada o “centro do mundo”, os quatro mares lendários ao redor do império e as quatro montanhas (que correspondiam igualmente aos nomes dos suseranos), e as quatro estações eram divididas de tal modo que se marcava o início delas com quatro seções de quinze dias. Quatro grandes rios lendários protegiam o imperador de jade Yu-houang-ti, a divindade suprema da religião popular; quatro amuletos afastavam as influências demoníacas; as quatro artes eram simbolizadas pelo livro, a pintura, a viola e o jogo de xadrez, enquanto que os quatro tesouros dos sábios eram a paleta, o pincel, a tinta e o papel. 

É importante atentar-se aqui para a existência de duas situações perfeitamente definidas: antes do PRINCÍPIO e no PRINCÍPIO. A Bíblia fixa, com muita precisão, estas situações quando declara, textualmente: “No princípio...”. Temos, pois, de considerar, a partir de agora, não um tempo indefinido, incompreensível, incompreendido, sem qualquer ponto de balizamento, mas há, a partir de então, uma definição precisa, um marco inicial de tempo que nos informa quanto se iniciou a formação de todas as coisas, ou seja, no PRINCÍPIO, quando então o UM surgiu no centro do círculo (ZERO)

Todas as civilizações conceberam seus sistemas de orientação e de representação espacial como conjuntos de quatro elementos. A fim de representar as posições no espaço e no tempo onde se desenvolvem as funções, os matemáticos apelam à estrutura das coordenadas cartesianas (abscissas e ordenadas), que é fundamentalmente idêntica ao cruzamento dos eixos norte-sul e leste-oeste. Além dessa estruturação do espaço, que é a própria realidade do universo manifestado, o quatro é em quase todas as civilizações a cifra da perfeição e da completude. É por essa razão que o texto sagrado dos Vedas é dividido em quatro partes, e que “os quatro quartos de Brama” designam a totalidade do conhecimento que se pode adquirir.

Não só a Mitologia, mas também a Bíblia estão cheias de exemplos destas descensões e ascensões: Lúcifer “cai” dos céus, Adão “cai” no Paraíso; Prometheu “desce” do Olimpo e o próprio Senhor Jesus “desce” do céu. Todos eles, mais cedo ou mais tarde, “sobem” novamente para junto de Deus! Estas “quedas” e “ascensões” são, simbolicamente, representadas pela interação dos números ZERO e UM.

Para C.G. Jung, os números seriam esquemas de ordenação do mundo, tanto do ponto de vista físico (matemático) como do ponto de vista psíquico (simbolismo numérico). Em outros termos, como diriam os platônicos da Antiguidade, os números estariam ligados às potências da alma, tanto em sua realização quanto em sua manifestação. De fato, o quatro comporta a dupla idéia de unidade e de totalidade ou, se preferirmos, o conceito de que a totalidade das coisas se oferece sob o signo do quaternário e que essa totalidade é una em seu princípio, razão pela qual deveríamos falar estritamente de uni-totalidade.

Como ficou dito a Involução se faz até a forma mais densa - o mineral - e aí, o Espírito de Deus, a chama da Vida, trabalha, compõe, combina, reage quimicamente, manifesta-se às vezes por fenômenos de radioatividade, para evoluir aos poucos em formas cada vez menos densas, através dos indivíduos dos reinos vegetal, animal e humano, onde explode em forma mais puras, e em estágios materiais mais sutis, de inteligência, alma, espírito, numa ascensão constante até coloca-se “à direita do Pai”, isto é, o Espaço Absoluto onde se travaram todas as refregas da Involução e da Evolução, e que se coloca, agora, à direita do UM! É o 10, número cabalístico de transcendental importância que reflete todos os estágios da Perfeição Absoluta, adquirida, através de todas as fases involutivas e evolutivas, isto é, através de todos os números!

É importante lembrar que ao quatro se junta freqüentemente o cinco, na medida em que este representa o centro, seja o da cruz, do qual partem os quatro braços, seja o do quadrado, no qual se cruzam as diagonais. O cinco não é tanto a unidade do quatro, mas sim o lugar por onde passa o eixo perpendicular (zênite-nadir) que completa a manifestação horizontal do quatro e remete ao que está aquém e além dele: a quinta-essência da alquimia ou o quinto elemento da figuração chinesa. Esse centro oferece a particularidade de ser ao mesmo tempo pleno (ele é a totalidade potencial do quatro) e perfeitamente vazio (pois transcende o quatro). 

Tal é a Vida, o Mundo e o simbolismo do número UM. De tudo o que foi dito conclui-se que a UNIDADE é imaterial, infinita e incognoscível. O UM é a unidade de tudo. Isto posto, compreende-se que tudo foi elaborado e realizado sob os influxos da UNIDADE ABSOLUTA. Ela é quem rege a mecânica de toda a fenomenologia. Ela é, então a Lei Divina!

No século 20, C.G. Jung retomou esse conceito do quatro, aplicado às quatro funções psíquicas (pensamento, sentimento, intuição e sensação) e às quatro figuras da anima: Eva, Helena, Maria e Sofia. Todos os quaternários que enuncia estão em relação com o que ele chama de Si (Self), ou imago Dei, arquétipo do pleno e do vazio e, como ele explica em várias passagens, supra-ordenador do conjunto da psique na medida em que, ao mesmo tempo, participa e não participa das manifestações da psique. Nesse sentido é semelhante ao Si-mesmo do hinduísmo ou ao Atma-Brama. Tudo brota dele e tudo se reabsorve nele, num sentido próximo ao do zero ativo, na medida em que o zero é a cifra que as tradições denominaram como o Um-que-não-é (o Um antes da revelação do Um), o Nada supra-essencial, o Deus absconditus de onde emerge o Deus revelatus, a deitas ou deidade, o Nada ou o abismo do divino; em suma, aquele do qual nada se pode dizer sem traí-lo.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Oráculo: Orunmilá a testemunha da criação



O sentido religioso que eu conheço para o oráculo dentro de uma religião e esta visão é a mesma para o culto de Ifá ou dos Orixá. Dessa maneira não existem 2 testemunhos, só existe um testemunho, e ele é Orunmila, e existe para qualquer pessoa. Assim seja no culto de Ifá ou de Orixá você tem que lidar com a mesma divindade, com Orunmila quer você do destino e não 2, se vamos a um oráculo de erindinlogun para corrigirmos o nosso destino e vamos ter uma resposta para isso, quem está respondendo é Orunmila. Não pode ser Oxalá ou Xangô ou Oxum ou qualquer outro porque somente Orunmila é o testemunho de nosso destino.

A astrologia busca lançar a luz na escuridão das incertezas



Segundo a Bíblia os astros foram criados com a finalidade descrita de alumiar a terra. É assim que lemos:

“No princípio criou Deus os céus e a terra (Gn 1:1)

Haja luminares na expansão dos céus, para alumiar a terra. E assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra (Gn 1:14-17).

Os antigos se afastaram dessa compreensão e afirmação bíblica e acreditavam que um deus diferente governava cada setor do céu. Essa divisão hoje é conhecida como os signos do Zodíaco que são, ao todo, doze.

Zodíaco, significa as doze divisões do céu: áries, touro, gêmeos, câncer, leão, virgem, libra, escorpião, sagitário, capricórnio, aquário, peixes. Cada movimento ou fenômeno celeste como o nascer e o pôr do sol, dentre outros, supostamente eram atos desses deuses. Cria-se que todos os assuntos, tanto públicos como particulares, eram controlados por esses deuses dos céus. Em consequência disso, decisões militares como públicas só eram tomadas depois de se convocarem os astrólogos, também conhecidos como magos ou caldeus para ler e interpretar os agouros e dar o seu conselho.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Deus é um extraterrestre? E a numerologia é criação de alienígenas?


Estudando o Sagrado


Olá queridos irmãos de luz,

É um prazer imenso, essa troca de energia e informação com todos vocês. Fico feliz ao receber os diversos emails do país inteiro, tratando de variados assuntos, ligados a Umbanda, Astrologia, Esoterismo e diversas outras coisas interligadas aos estudos abordados aqui. Como venho fazendo, agrupo os emails e mensagens que de certa forma convergem ao mesmo tema pra responder de uma só vez. Assim quero saudar aqui, pessoas que perguntaram sobre um tema ou temas semelhantes. São elas: Maria B. que mora em Florianópolis, Bruno Souza, lá de Boa Vista, Suzana Vieira de Goiânia, Augusto Viera de Tocantins, Virna Bruxinha de Perus em São Paulo, Bastidi Gil, de João Pessoa, Fátima B. de Caxias do Sul, Vilma Martins de Rio Branco no Acre, Abigail lá de Caruaru e Bruno de T, lá de Uberlândia em MG. 

De certa forma, eles perguntam sobre um tema muito interessante, que algumas pessoas abordam e até vendem palestras, que é Alienígenas na Bíblia. Tem pessoas que afirmam de pés juntos, que Deus, seria um alien e que as escrituras, teriam sido escritas por seres extraterrestres. Bem, cada um compreende de uma forma os textos sagrados, mas, eu em particular, não vejo nenhum sinal de extraterrestres na Bíblia. Mesmo quem quer usar aquelas passagens de cavalos de fogo carregando Elias pelo céu e tudo tipo de argumento que vemos nessas palestras. Em primeiro lugar, eu acredito em seres extraterrestres, mas, não na forma como vemos nos filmes. Eu creio em seres que moram em outras dimensões, como por exemplo, anjos, orixás, devas e assim por diante. Estes visitam a terra, transitando por meio de portais e dimensões. Eu até creio que ovnis realmente sejam vistos em diversos cantos do mundo, mas, não de aliens como vemos nos filmes e sim, anjos e outros seres sobrenaturais que observam a humanidade.

Os primeiros capítulos da Torah (no Gênesis), falam claramente, que existem os seres terrenos e os que habitam fora da terra, ou seja, os extraterrestres. Os anjos, por exemplo e os orixás. Porém, na forma de aliens, a Cabala ou a Bíblia não indica nada sobre a existência deles. No entanto, alguns sábios da Cabala e filósofos estudiosos da Torah, chegaram a falar sobre o assunto. O Talmud, fala em algumas passagens sobre isso. Um trecho intrigante que podemos acompanhar é o capítulo 5 do livro dos Juízes, que fala sobre um povo estranho, que segundo os sábios, se refere a habitantes extraterrestres. Também no Zoha na página vaitse 157 a, onde um ser estranho, diz ser de Arca, ou um dos níveis das terras inferiores. 

Enfim, mas, dizer que Deus seria um alienígena, que gosta de ouro e de riquezas, é apenas baboseira de quem quer vender palestras e cursos. É apenas uma má interpretação dos textos sagrados. Deus criou tudo e vive no céu, mas, não em uma nave espacial. E outra baboseira é querer dizer que foram alienígenas que passaram a numerologia cabalística que depois teria chegado aos hebreus. Em primeiro lugar, a numerologia cabalística hebraica é completamente diferente das que divulgam no Brasil e é amplamente ligada a cultura dos judeus. Segundo, ela foi criada por rabinos inspirados e não por alienígenas. A numerologia original dos judeus é aquela ligada a Guimátria, como a que vemos no excelente livro de David Zumerkorn e não a numerologia inventada que vemos em cursos no Brasil.

Abraço e a axé a todos

Carlinhos Lima

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Os Senhores da criação

Quando Deus ordena aos senhores da criação (pros yorubás orishas, pros cabalistas os anjos), pra moldar nossa alma e nossa essência espiritual, as quais carregaremos nessa existência, cada uma conforme a matriz e necessidade é formada de um jeito. Assim tem por exemplo as almas que só estão contentes pecando, outras se abstendo de pecar! Algumas só se sentem plenas seguindo o capitalismo, vida luxuriosa e vaidades, enquanto outros só se sentem felizes quando estão de bem com a natureza interna, a Mãe Natureza e o mundo espiritual. Enfim cada um tem seu código pessoal. E como o materialista se sente super especial com coisas de marca, relógios, roupas e carros caros, o espiritualista se sente pleno, quando sente a magia fluir em seus dedos, a fé vibrando no corpo, a energia mediúnica estremecendo os chacras e sua mente em estado nirvanico! Cada um no entanto, tem que buscar o retorno ao seu código, não o que já carrega nos moldes em que foi formado, mas, a forma em que deve ser lapidada em seu ser. Como dizem as Escrituras o homem deve sempre "nascer de novo". Axé e Shalon - aprendamos no Passach na tão poderosa fase pascal, que passagem deve ser sempre em direção da luz!

Carlinhos Lima

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Olorun, criação dos orixás, os lados esquerdo e direito


"OLORUN, com seu próprio Hálito Divino, criou o Irunmole Orisa Orisanla, de Orisa (Ôrixá) + Nla (Grande), a "Grande Divindade Masculina da Qualidade do Branco". Em seguida, OLORUN criou a Igbamole Oduduwa, a Iyangba, de Iya (Mãe) + Ni Gba (que recebe), a "Grande Divindade Mãe da Qualidade do Preto". 

Ao Irunmole Orisa Orisanla e à Igbamole Oduduwa, OLORUN delegou os poderes para a geração e gestação de todas as condições para que os Seres existissem no Além e no Universo. Em terceiro lugar, com a Eerupe ou "Lama", mistura de Água e Terra, mas também vivificada por Seu Hálito e Centelha Divina (Fogo e Ar), OLORUN criou o Imole Esu Agba, o "Terceira Cabaça", ou "Terceiro Ser Criado" ou ainda, o "Esu Ancestral", o Imole da Dinamização, da Transformação e da Restituição, quer no Além ou quer na Terra-da-Vida e, portanto, portador de todas as Qualidades do Vermelho, do Preto e do Branco. 

O Imole Esu Agba é, portanto, o primeiro Ara Orun ou "Corpo do Além", ou seja, a "Primeira Individualidade Espiritual" a ser criada com o concurso da Matéria combinada: Fogo (Centelha Divina), Ar (Hálito Divino), Água e Terra (Eerupe, a Lama). Sua qualidade de "Terceiro Ser Criado" o constituiu em Osije ou "Mensageiro Divino" com permissão expressa de se apresentar perante OLORUN que somente receberá Oferendas se elas forem conduzidas por Imole Esu Osije. 

Em seguida, houve a Criação de todos os Awon Imole, os muitos "Seres Sobrenaturais de Categoria Divina", ainda criados diretamente por OLORUN, ou seja: Num primeiro momento da Criação, OLORUN criou os Awon Irunmole Orisa Funfun (os Seres Sobrenaturais Masculinos da Qualidade do Branco). Conheceram-se 50 (cinqüenta) deles que realmente portam o nominativo Orisa e que são considerados não gerados mas geradores; pertencem ao Oju Kotum (Lado Direito); ao Irinwo (Poder Gerador Masculino); à Iwa (Classe de Poder da Existência), expressado materialmente pela cor Funfun (Branca). 

O principal Irunmole Orisa Funfun é, como já vimos, Orisanla. Daí decorre seu maior título Obatala - de Oba (Senhor) + Ni (tem) + Ala ( a Veste Branca), ou seja, o "Senhor que tem a Veste Branca". Em seguida, vem o Orisa Funfun cujo título é Orunmila, porque dizem os Awon Babalawo ancestrais de Ile Ife, a Cidade Santa dos Iorubás, que este nominativo significa "Aquele que pode abrir o Além", provindo de : Orun (Além) + Emi (Eu) + Ela (Abrir). 

E é realmente Orunmila, o Orisa que responde à preces dos Humanos, através do A Da Ifa Fun ou "Criar Ifá para alguém" de sua Adivinhação Sagrada pelo Opon Ifa (Tabuleiro de Ifá) e o Opele Ifa (Corrente de Ifá). Desta forma, Orunmila-Ifa é o Arauto dos Desígnios de Deus para os Destinos Humanos e que, para isso, pode apresentar-se frente a OLORUN e suportar-lhe o magnífico esplendor. 

Num segundo momento da Criação, OLORUN criou as Awon Igbamole Iyangba Dudu (os Seres Sobrenaturais Femininos Grandes Mães da Qualidade do Preto), dentre elas a Iyangba Nanan Buruku ou a Grande Mãe Ancestral da Qualidade do Preto (dudu), ainda que por vezes se as chamem pelo termo Iya Mi ou "Senhora Minha". 

Elas pertencem ao Oju Kosi (Lado Esquerdo), à Igba (Poder Gestante Feminino), à Aba (Classe de Poder da Essência), expressado materialmente pela cor Dudu (Preta). Conheceram-se muitas delas que são consideradas as "não geradas" mas "gestantes". Entre elas podemos citar : Yemideregbe ou "Aquela que vem da Laguna" que, no Brasil, é conhecida como Iemanja ou "a Mãe dos Filhos-peixes". Do relacionamento mitológico dos Irunmole Irinwo Funfun com as Igbamole Iyangba Dudu, surgiriam outras duas classes de Seres Sobrenaturais considerados como Descendentes Masculinos e Descendentes Femininos desses relacionamentos: Os Omode Okunrin ou "Descendentes Masculinos" pertencem ao Ase (Classe de Poder da Realização), expressado materialmente pela cor Pupo (Vermelha), ou então, por múltiplas combinações das três cores-símbolos: Branco, Preto e Vermelho. Classificam-se junto ao Ojun Kotum (Lado Direito da Criação) e, apesar de não pertencerem exclusivamente ao Funfun (Qualidade da Brancura), são também denominados por Orisa Omode Okunrin ou seja "Orixá Descendente Masculino". 

As Omode Obirin ou "Descendentes Femininos" também pertencem ao Ase (Classe de Poder da Realização), expressado materialmente pela cor Pupo (Vermelha), ou então, por múltiplas combinações das três cores-símbolos: Branco, Preto e Vermelho. Classificam-se junto ao Oju Kosi (Lado Esquerdo da Criação), e, apesar de não pertencerem exclusivamente ao Dudu (Preto), são também tratadas por Ebora Iyami, porque este termo também pode traduzir-se por "Senhora" (Iya) "Minha" (mi), o que gerou muitas confusões posteriores entre os conceitos das Entidades Grandes Mães Gestantes (Iyangba Iyami = Minha Grande Mãe Ancestral) e o das Entidades Filhas Geradas (as Ebora Iyami = Entidade Feminina Senhora Minha), quando da transposição, durante o cativeiro no Brasil, da Teologia em língua Iorubá para as Lendas contadas em língua portuguesa estropiada. 

Vê-se, assim, que a classificação de Imole (Seres Sobrenaturais de Categoria Divina) abrange a todos os Ara Orun (Seres do Além) que não sejam os Onile (Senhores da Terra ou Ancestrais). Ela é uma classificação superior comum a todos os Seres Sobrenaturais de Categoria Divina. Assim, ao se dizer que tal ou qual Entidade Espiritual é, ou não, um Orisa ou uma Iyami ou uma Ebora, não se está de maneira alguma rebaixando o seu "status" espiritual e sim melhor qualificando-o quanto a sua função/atuação na Hierarquia Divina. 

Desta forma, quanto à sua atuação mais ancestral, aceita e ensinada pelos Babalawo, o Imole Esu não é um Orisa porque não pertence à Brancura. Ele pertence à uma categoria única, exclusiva e importantíssima na Classe dos Imole: a posição de Terceiro Criado diretamente por OLORUN. Imole Esu, não tendo sido gerado, também não é gerador; pertence igualmente ao Oju Kotun e ao Oju Kosi, pois como Osije ou "Mensageiro Divino" anda por todos os Nove Além. 

Por ser o Grande Dispensador do Poder do Iwa, Aba e Ase carrega em seu Ado Iran (Cabaça Mágica) as múltiplas combinações das três cores-símbolos Funfun, Dudu e Pupo. Também, por delegação unânime de todos os Orisa, das Iyami, dos Orisa Omode Okunrin e as Ebora Omode Obirin, ele é o Enugbarijo (o Boca Coletiva), capaz de falar por todos nós a OLORUN no momento que em que for cumprir sua missão de Mensageiro Divino. 

Assim sendo, toda essa classificação dos Seres Sobrenaturais de Categoria Divina, hoje conhecida como parte da "Dijina dos Ôrixás", é muito importante quando dos rituais de "feitura" dos fiéis e/ou do "Assentamento" de uma Entidade Espiritual num lugar devocional mas, no Brasil, após a perda de valores iniciatórios causada pela escravidão e a catequese católica forçada, mais a conseqüente reunião de todos os Seres Sobrenaturais em um só espaço físico - inicialmente o do Candomblé de Nação - o apelativo de "Ôrixá" firmou-se para designar a todos os Seres Sobrenaturais de Categoria Divina indiscriminadamente, quer fossem da Direita ou da Esquerda, ou, quer fossem "Pais", "Mães" ou "Filhos", quer, ainda, fossem da qualidade do Preto ou do Vermelho. 

Alguns, até chamam Esu por "Ôrixá" porque pressentem sua importância, mas desconhecem sua verdadeira essência !!! O próprio Orisanla, no Brasil, ficou mais conhecido pela contração do termo Orisa Nla em Orinxanalá, depois em Oxanlá e posteriormente criando-se a nova fonética "Oxalá", sob a qual é passou a ser muitas vezes confundido com OLORUN e, outras vezes, sincretizado com as características católicas e esotéricas do Senhor Jesus, o Cristo. 

A principal Igbamole Ebora Dudu é a grande Divindade do Preto, a Igbamole Iyangba Oduduwa que é a Parceira Gestante do Casal Divino, mas que está praticamente esquecida no Brasil. Como esquecidos estão Oranfe, Agbona, Erikiran, Erinle, Oluwa, Oke, Agbala, Ikire, Hoho, Ija, Olufon, Eteko, Oluorogbo, Oluwonfin, Oxaogiyan, etc... Desta forma, assim, mais tardiamente, a própria a Umbanda Esotérica fixou seus parâmetros sobre as características esotéricas de apenas um Orisa Funfun, cinco Irunmole e uma Iyami, mas também chamando a todos por "Ôrixá": Oxalá, Ogum, Oxosse, Xangô, Yemanjá, Yori (Ibeje), Yorimá (Obaluaiye). Mas, ainda no Brasil, o maior dos esquecidos foi o Ara Orun Imole Irunmole Orisa Funfun Oju Kotum Orunmila Ifa, o Senhor dos Destinos Humanos e, talvez, por isso, este país não encontre o rumo da felicidade e da justiça social que esperamos em OLORUN que ele mereça e, um dia, alcance. 

Saiba mais sobre os yorubás e  Orumilá no Climazen

Do Mito da Criação Universal, segundo os Iorubás.


Os milenares Ese Itan Ifa (Versos dos Contos de Ifá) em seus Odu (Fundamentos de Tradição Oral), falam com freqüência nos Awon Imole, isto é, nos "Muitos Seres Sobrenaturais de Categoria Divina": "Awon Irinwo Irunmole oju kotun, ati awon Igbamole oju kosi." 

"Muitos Irinwo Irunmole do Lado Direito e muitas Igbamole do Lado Esquerdo." Outras vezes, falam em 600 (seiscentos) Imole, classificando-os em 400 (quatrocentos) Irunmole (Divindades Masculinas) e em 200 (duzentas) Igbamole (Divindades Femininas). Mas, isto significa muito mais que os Imole eram e são considerados como divididos em Irinwo Imole ou Irunmole ou "Divindades Geradores" e Igba Imole ou Igbamole ou "Divindades Gestantes" e todos os pesquisadores eruditos e os religiosos africanos também estão de acordo em considerar lógica a tradição de que estes 600 Imole são um número místico com a função de emprestar grandeza ao conceito de Divindade, o que importa em dizer-se que eles, os Imole, já eram e ainda são uma grande quantidade desconhecida. 

Assim sendo, na Teogonia Iorubá, no mais alto dos Meesan Orun ou "Nove Além" ou "Planos da Existência", denominado Ajal'orun ou "Teto do Além", portanto, no ápice do poder espiritual, está OLORUN, justamente "Aquele que" (O) + "tem" (LI) + "o Além" (ORUN). Ele é o Ala Iwa Aba L'Ase ou "Supremo Criador dos Princípios e Poderes que tornam possíveis e regulam toda a Existência" em todos os seus Nove Planos: - o Iwa ou a "Qualidade do Branco" ou "Poder da Existência"; - o Ase ou a "Qualidade do Vermelho" ou "Poder da Realização" que dinamiza a Existência; - o Aba ou a "Qualidade do Preto" ou "Poder da Essência" que dá propósito à Realização. 

Ele não era considerado, pois, um Imole: para o Povo Iorubá OLORUN é a denominação para o conceito de Deus Uno, Todo Poderoso, Infinito e Eterno! Daí o distanciamento que todos os outros Seres Espirituais têm que Dele manter, pois nada na Criação é capaz de suportar-Lhe o magnífico esplendor, sem a sua expressa permissão! Consoante este conceito universal de Deus, Incriado e Criador, Único e Todo-Poderoso, OLORUN não tem culto específico e nem sacerdócio particularizado. Mas, apesar disso, Ele não é tão remoto ou indiferente aos assuntos humanos. Pelo contrário, Ele está sempre muito próximo aos Seres de sua Criação: as preces e os apelos sinceros do coração humano O alcançam. 

Saiba mais: Climazen Pesquisas
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