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Planetas e Orixás regentes de 2023

domingo, 12 de março de 2023

O poder dos números e o Sagrado

 


 Entre os judeus, o setenário oriental se manifesta no candelabro com sete braços (a Menorá) que remete à divisão das quatro fases da revolução lunar (28 ÷ 4 = 7), bem como aos sete planetas. No Apocalipse de São João, o sete representa um elemento de estruturação do texto (sete igrejas, sete cornos da besta, sete manifestações da cólera no “livro dos sete selos”).

 Anjos, Arcanjos, Serafins, Querubins, Tronos, Potestades, Dominações, Espíritos, Almas, Gnomos, etc. e ele, são, pois, entidades “materiais” constituídas de matéria muito mais sutil, muito mais fina do que o tipo de matéria que conhecemos e que afeta ao estado sólido, líquido e gasoso. Por esta razão, não são por nós percebidos, não obstante estarem junto de nós, trabalhando conosco, orientando-nos, ensinando-nos a todo o momento!

 A Bíblia é cheia de relatos de “aparições” de anjos e outras entidades do mundo Espiritual que mantinham palestras, davam conselhos ou exprobravam aos homens. Ainda hoje os espiritistas afirmam que os “médiuns” entram em contato visual com as entidades do mundo espiritual. Não são todos os “médiuns” que têm esta capacidade. Apenas alguns, ditos “médiuns videntes” é que podem fazê-lo. Talvez se possa explicar cientificamente esta possibilidade que têm algumas pessoas de “verem” os espíritos e outras entidades, por uma transitória alteração na química dos fluidos corporais que possa predispor a retina a vibrar de forma a perceber as vibrações abaixo ou acima da escala luminosa normal à percepção dos olhos da maioria dos humanos.


Uma cena célebre do Antigo Testamento, baseada no setenário, trata igualmente de destruições realizadas pela cólera divina: sete sacerdotes, munidos de sete cornos de carneiros (schofar) rodearam as muralhas de Jericó durante seis dias. No sétimo dia, “ele contornaram sete vezes a cidade” e, quando as trombetas soaram e os israelitas gritaram com força, as muralhas ruíram por terra. Na Europa, durante a Idade Média, também se apreciavam essas séries. Havia os sete dons do Espírito Santo, representados na época gótica sob a forma de pombas, sete virtudes, sete artes e ciências, sete sacramentos, sete idades da vida humana, sete pecados capitais, sete preces dirigida ao Senhor no Pai Nosso.

Os Elohim emanados da TRINDADE foram aqueles a que os antigos denominavam de QUATRO elementos, ou sejam A Água, o Fogo, a Terra e o Ar. Os conhecimentos que hoje possuímos nos informam de que a Água nada mais e do que a combinação do Hidrogênio com o oxigênio; a Terra, uma combustão do Hidrogênio com o Oxigênio; o Fogo, uma combustão de Hidrogênio em presença do Oxigênio; a Terra, um complexo de rochas formado das mais variadas combinações e misturas de sais minerais e o Ar, é uma mistura do Oxigênio com o Nitrogênio. Assim, hoje, não podemos, segundo os conceitos modernos de Química, considerar aqueles corpos como “elementos”. Mas, sob o ponto de vista filosófico, esta conceituação é perfeitamente normal para indicar que tais elementos são Forças da Natureza e não componentes dos corpos. É sob este aspecto que os temos de considerar em nosso estudo.

Pode-se mesmo perguntar se não foi sob o peso dessa tradição que se reconheceram naturalmente sete tonalidades no arco-íris, quando na verdade sabemos, hoje, que o espectro luminoso é contínuo. Na China, enquanto número ímpar, o sete está associado ao princípio masculino, yang, mas representa a sucessão de anos da vida da mulher: ao cabo de 2 x 7 anos começa “a vida yin” (primeira menstruação), que termina após 7 x 7 anos (menopausa). O quarenta e nove (7 x 7) aparece também no culto aos mortos, pois a partir do sétimo dia do falecimento e até o quadragésimo nono, eram feitas festas de oferecimentos em memória do defunto. A série de sete planetas é, na China, menos tradicional que a série mais antiga que comporta apenas os cinco planetas e à qual se atribui influência indiana.


O sete responde a algumas temáticas ou a algumas regras de composição muito precisas. É o caso em relação às quatro fases do mês lunar (crescente, cheia, decrescente e nova), bem como em relação ao número dos céus e dos planetas tradicionais da astrologia (os dois luminares, Sol e Lua, e os cinco planetas visíveis a olho nu, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno). Existem ainda os sete círculos do inferno ou do paraíso de Dante, na Divina Comédia.


É também o número que unifica os seis elementos anteriores, ultrapassando-os, como pode ser visto na descrição bíblica da criação do mundo, em que Deus repousa no sétimo dia, o que significa o coroamento de seu trabalho. Representa, enfim, a soma do três e do quatro, a trindade e o quaternário, indicando a totalidade do universo em sua dialética do dinamismo que percorre o desenvolvimento de sua manifestação, bem como a união do céu e da terra, do masculino e do feminino. 

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