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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Conhecer as emoções

O conhecimento da emoção que estamos sentindo te livra de viver uma situação que já foi vivida. Você conhece o roteiro. Sabe que se alguém te abandonar, você irá se sentir magoado, com raiva, o coração acelerado e uma coisa ruim no estômago e no peito. Você precisa entender isso. Eu sei que não é fácil. Mas se você voltar os olhos um pouco mais para dentro de si mesmo, verá que a mágoa e a raiva passam. O coração desacelera e a coisa ruim no estômago some.

As pessoas não possuem uma bola de cristal, é preciso entender que você não pode controlar o sentimento que alguém poderá te causar, mas você pode conhecê-lo. E se você conhecer esse sentimento, é bem mais fácil de controlá-lo. Alguns chamam isso de mecanismo de defesa. Por exemplo: Quando você ama demais alguém, e de uma hora pra outra o relacionamento finda, você fica arrasado. Você sofre, xinga, chora, fica remoendo o término do romance por um mês e depois isso acaba. Pronto. Você já não sente mais nada. Quando você inicia outro relacionamento, você já sabe quais são as coisas que te machucam, então você as evita. E mesmo que esteja preste a sentir toda aquela insegurança de novo, você simplesmente para de pensar naquilo e se distrai com outras coisas mais importantes. Você já sabe como agir diante da mágoa, e sabe o que fazer pra ela passar.

Se você tiver paciência para prestar atenção na maneira como os sentimentos te influenciam, você poderia perceber que as tuas ações e reações se tornam cada vez mais pensadas e menos sentidas. Nós precisamos entender o que estamos sentindo, e para entender temos que ter sentido aquilo pelo menos algumas vezes na vida. Acredito que também exista um conhecimento adquirido pelos nossos pais, e que a maneira como eles nos educam também influencia na maneira como sentiremos as coisas. Tem pais que ensinam os filhos a aceitarem as decepções de uma forma mais branda. Coisa que o tempo pode curar. Já outros pais entendem que o fracasso é algo inadmissível, e que não se pode aceitar a derrota nunca. Nenhum dos dois está errado. Só que dependendo da ênfase que for dada, o filho pode entender que perder sempre é normal ou insuportável. E tudo o que precisamos é de um meio-termo.

Também não estou falando pra ser cruel com todo mundo e sair fazendo o que bem entender. Até porque não é todo mundo que tem paciência de prestar atenção naquilo que sente, e dependendo do que você fizer você pode se dar mal. Estou me referindo mais às coisas que nos fazem sofrer. Que nos deixam com o coração partido. Essas coisas merecem ser conhecidas, analisadas e arquivadas para nos ajudar depois, se por acaso precisarmos fazer uma varredura completa dentro de nós mesmos para saber como lidar ou não lidar com situações futuras. Não é guardar rancor. É guardar experiências (depois de entendê-las). As coisas que passamos durante o dia são importantes para aprendermos a conhecer os nossos sentimentos, não estou dizendo que isso fará com que você se conheça melhor, mas já é um bom começo. Nós precisamos prestar mais atenção nas emoções que as pessoas causam na gente. Isso quase sempre some depois de um tempo. Não importa quando tempo, sempre some.

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