- ...
-
A força dos ancestrais inclinando a alma para uma busca espiritual maior Luan Santana fenômeno entre jovens e pessoas de todas as id...
-
Uma mulher de fibra e foraç ancestral A Doutora Deolane Bezerra é uma profissionl do Direito. Advogada, rica, digigal influencer, além de...
-
FILHA DE OXUM - FOTO REPRODUÇÃO ESPIRITUALIDADE Características dos filhos de Orixás Carma sexual, missão e destino, d...
Estudando o Sagrado e a Natureza. Esoterismo, magia, Tarô e Astrologia na Umbanda e dos orixás.
Total de visualizações de página
Os Orixás regentes de 2025
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Sexo e magia: A magia sexual e domínio das pessoas
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
Astrologia sexual: Lilith - 5
LILITH Á RAINHA DA NOITE
De acordo com J. Gordon Melton, "Lilith, uma das mais famosas figuras do folclore hebreu, originou-se de um espírito maligno tempestuoso e mais tarde se tornou identificada com a noite. Fazia parte de um grupo de espíritos malignos demoníacos dos americanos que incluíam Lillu, Ardat Lili e Irdu Lili."
Segundo ele, Lilith
apareceu também no Gilgamesh Epic babilônico (aproximadamente 2000 a.
C.) como uma prostituta vampira que era incapaz de procriar e cujos
seios estavam secos. Foi retratada como uma linda jovem com pés de
coruja (indicativos de vida noctívaga) que fugiu de casa perto do Rio
Eufrates e se estabelece no deserto.
Lilith aparece no Antigo
Testamento quando Isaías ao descrever a vingança de Deus, durante a qual
a Terra foi transformada num deserto, proclamou isso como um sinal de
desolação: "Lilith repousará lá e encontrará seu local de descanso"
(Isaías 34:14) também vemos citação no livro de Levítico 17,7. Lilith
aparece em relatos da Torah assírio-babilônica e hebraica entre outros
textos apócrifos. Na versão jeovística (da tradição religiosa hebraica)
para o Gênesis, enriquecida pêlos testemunhos orais dos rabinos consta
que Lilith foi criada com pó negro e excrementos, condenada por
Jeová-Deus a ser inferior ao homem.
Considerando-se que Adão vivia no
Jardim do Éden no pleno equilíbrio de sua sagrada androginia (pois fora
criado a imagem e semelhança do criador), compreende-se como o
surgimento da primeira mulher fez nascer um distanciamento entre Deus e
Homem. Num outro texto, um comentário bíblico do Beresit-Rabba (rabi
Oshajjah) a primeira mulher é descrita cheia de saliva e sangue, o que
teria desagradado a Adão, de modo que Jeová-Deus "tornou a criá-la uma
segunda vez".
Lilith, então, veio ao mundo com os
répteis e demônios feitos ao cair da noite do sexto dia da criação, uma
sexta feira (segundo o Bereshit Rabba). Por isso, ela já fora criada
como um demônio. (Lilith é representada como, rainha da Noite, mãe dos súcubos).
Consumida
a união carnal com Lilith, Adão teria mergulhado na angústia da paixão,
vendo o seu distanciamento da divindade como um preço pelo êxtase
orgástico que nunca sentira.
Lilith foi citada pela edição hebraica e
inglesa de "The Babylonian Talmud", organizada pelo rabi Epstein e
publicado pela Socino Press, de Londres, em 1978. Aqui, Lilith aparece
um demônio noturno de longos cabelos, que perturba os homens.
Segundo a tradição talmúdica, Lilith é a "Rainha do Mal", a Mãe dos
Demônios e a Lua Negra. Percebam que ao aprofundarmos o estudo sobre
Lilith temos cada vez mais revelado a sua imagem comparável com a
Bombogira da Umbanda. Não só pelo simbolismo sexualizada, mas pelo
mistério que envolve sua atuação e criação. No entanto como sabemos, nem
tudo é o que parece ser e por isso não temos certeza se realmente se
trata de um Demônio ou simplesmente de um elemental ou anjo caído.
No Talmude,
ela é descrita como a primeira mulher de Adão. Ela brigou com Adão,
reivindicando igualdade em relação a seu marido, deixando-o "fervendo de
cólera". Lilith queria liberdade de agir, de escolher e decidir queria
os mesmos direitos do homem, mas quando constatou que não poderia obter
status igual, se rebelou e, decidida a não submeter-se a Adão e, a
odiá-lo como igual, resolveu abandoná-lo.
Segundo as versões aramaica
e hebraica do Alfabeto de Ben Sirá (século 6 ou 7). Todas as vezes que
eles faziam sexo, Lilith mostrava-se inconformada em ter de ficar por
baixo de Adão, suportando o peso de seu corpo. E indagava: "Por que devo
deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que
ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou
tua igual." Mas Adão se recusava a inverter as posições, consciente de
que existia uma "ordem" que não podia ser transgredida.
Lilith deve submeter-se a ele, pois esta é a condição do equilíbrio preestabelecido. Temos aqui uma outra ligação com Bombogira, no que se refere ao desejo de liberdade e anarquismo. Por isso tenho por certo que essa lenda nos fala da ancestralidade da Pombagira descrita nos cultos e ritos africanos. Afinal de contas a Cabala tem sua origem egípcia e por tanto também descende do continente africano. Também sabemos das lendas árabes e mulçumanas que falam de noites onde viajantes se encontravam com demônios no deserto, onde realmente essas entidades teriam ensinado à dança do ventre as dançarinas que as procuravam.
Vendo que Adão não
atendia seus apelos, que não lhe daria a condição de igualdade, Lilith
se revoltou, pronuncia nervosamente o nome de Deus, faz acusações a Adão
e vai embora. É o momento em que o Sol se despede e a noite começa a
descer o seu manto de escuridão soturna, tal como na ocasião em que
Jeová-Deus fez vir ao mundo os demônios.
Adão sente a dor do
abandono; entorpecido por um sono profundo, amedrontado pelas trevas da
noite, ele sente o fim de todas as coisas boas. “Desperto Adão procura
por Lilith e não a encontra: Procurei-a em meu leito, à noite, aquele
que é o amor de minha alma; procurei e não a encontrei” (Cântico dos
Cânticos III, 1).
Lilith partiu rumo ao Mar Vermelho (Diz-se que
quando Adão insistiu em ficar por cima durante as relações, Lilith usou
seus conhecimentos mágicos para voar até o Mar Vermelho). Lá onde
habitam os demônios e espíritos malignos, segundo a tradição hebraica. É
um lugar maldito, o que prova que Lilith se afirmou como um demônio, e é
o seu caráter demoníaco que leva a mulher a contrariar o homem e o
questionar em seu poder.
Desde então, Lilith tornou-se a noiva de
Samael, o senhor das forças do mal do SITRA ACHRA (aramaico, significa
"outro lado"). Como conseqüência, deu à luz toda uma descendência
demoníaca, conhecida como "Liliotes ou Linilins", na prodigiosa
proporção de cem por dia. [Alguns escritos contam que Adão queixou-se a
Deus sobre a fuga de Lilith e, para compensar a tristeza de Adão, Deus
resolveu criar Eva, moldada exatamente como as exigências da sociedade
patriarcal. A mulher feita a partir de um fragmento de Adão.
É o modelo feminino permitido ao ser humano pelo padrão ético judaico-cristão. A mulher submissa e voltada ao lar. Assim, enquanto Lilith é força destrutiva (o Talmude diz que ela foi criada com "imundície" e lodo), Eva é construtiva e Mãe de toda Humanidade (ela foi criada da carne e do sangue de Adão).]
Jeová tenta salvar a situação, primeiro
ordenando-lhe que retorne e, depois, enviou ao seu encalço uma guarnição
de três anjos, Sanvi, Sansavi e Samangelaf, para tentar convencê-la;
porém, uma vez mais e com grande fúria, ela se recusou a voltar. Lilith
está irredutível e transformada. Ela desafiou o homem, profanou o nome
do Pai e foi ter com as criaturas das trevas. Como poderia voltar ao seu
esposo? Os anjos ainda ameaçaram: "Se desobedeces e não voltas, será a
morte para ti." Lilith, entretanto, em sua sapiência demoníaca, sabe que
seu destino foi estabelecido pelo próprio Jeová-Deus. Ela está
identificada com o lado demoníaco e não é mais a mulher de Adão. (Uma
outra versão conta que esses mesmos anjos, a teriam condenado a vagar
pela terra para sempre).
Acasalando-se com os diabos, Lilith traz ao
mundo cem demônios por dia, os Lilim, que são citados inclusive na
versão sacerdotal da Bíblia. Jeová-Deus, por seu lado, inicia uma
incontrolável matança dessas criaturas, que, por vingança, são
enfurecidas pela sua genitora. Está declara a guerra ao Pai. Os homens,
as crianças, os inválidos e os recém casados, são as principais vítimas
da vingança de Lilith. Ela cumpre a sua maligna sorte e não descansará
assim tão cedo.
Uma outra versão diz que foram os anjos mataram os
filhos que tivera com Adão. Tão rude golpe transformou-a, e ela tentou
matar os filhos de Adão com sua segunda esposa, Eva. Lilith Alegou ter
poderes vampíricos sobre bebês, mas como os anjos a queriam impedir,
fizeram-na prometer que, onde quer que visse seus nomes, ela não faria
nenhum mal aos humanos. Então, como não podia vencê-los, ela fez um
trato com eles: concordou em ficar afastada de quaisquer bebês
protegidos por um amuleto que tivesse o nome dos três anjos.
Não
obstante, esse ódio contra Adão e contra sua nova (e segunda) mulher,
Eva, resultou, para Lilith, no desabafo da sua fúria sobre os filhos
deles e de todas as gerações subseqüentes. A partir daí, Lilith assume
plenamente sua natureza de demônio feminino, voltando-se contra todos os
homens, de acordo com o folclore assírio babilônico e hebraico. E são
inúmeras as descrições que falam do pavor de suas investidas. Conta-se,
por exemplo, que Lilith surpreendia os homens durante o sono e os
envolvia com toda sua fúria sexual, aprisionando-os em sua lasciva
demoníaca, causando-lhes orgasmos demolidores. Ela montava-lhes sobre o
peito e, sufocando-os (pois se vingava por ter sido obrigada a ficar
“por baixo” na relação com Adão, conduzia a penetração abrasante).
Aqueles que resistiam e não morriam ficavam exangues e acabavam
adoecendo. Por isso Lilith também está identificada com o tradicional
vampiro. Seu destino era seduzir os homens, estrangular crianças e
espalhar a morte.
Lilith permaneceu como um item de tradição popular
embora pouco tivesse sido escrito sobre ela quando da compilação do
Talmude (século 6 a.C.) até o século 10. Sua biografia se expandiu em
detalhes elaborados e muitas vezes contraditórios nos escritos dos
antigos países hassídicos. Durante os primeiros séculos da era cristã, o
mito de Lilith ficou bem estabelecido na comunidade judaica.
Lilith aparece no Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística
do século 13 que constitui o mais influente texto hassídico e no
Talmud, o livro dos hebreus. No Zohar, Lilith era descrita como
succubus, com emissões noturnas citadas como um sinal visível de sua
presença. Os espíritos malignos que empesteavam a humanidade eram,
acreditava-se, o produto de tais uniões. No Zohar Hadasch (seção Utro,
pag. 20), está escrito que Samael - o tentador - junto com sua mulher
Lilith, tramou a sedução do primeiro casal humano. Não foi grande o
trabalho que Lilith teve para corromper a virtude de Adão, por ela
maculada com seu beijo; o belo arcanjo Samael fez o mesmo para desonrar
Eva: E essa foi à causa da mortalidade humana.
O Talmude menciona que
"Quando a serpente envolveu-se com Eva, atirou-lhe a mácula cuja
infecção foi transmitida a todos os seus descendentes... (Shabbath, fol.
146, recto)". Em outras partes, o demônio masculino leva o nome de
Leviatã, e o feminino chama-se Heva. Essa Heva, ou Eva, teria
representado o papel da esposa de Adão no éden durante muito tempo,
antes que o Senhor retirasse do flanco de Adão a verdadeira Eva
(primitivamente chamada de Aixha, depois de Hecah ou Chavah).
Das relações entre Adão e a Heva-serpente, teriam nascido legiões de larvas, de súcubos e de espíritos semiconscientes (elementares).
Os rabinos
fazem de Leviatã uma espécie de ser andrógino infernal, cuja encarnação
macho (Samael) é a "serpente insinuante" e a incarnação fêmea (Lilith), é
a "cobra tortuosa" (ver o Sepher Annudé-Schib-a, fol. 51 col. 3 e 4).
Segundo o Sepher Emmeck-Ameleh, esses dois seres serão aniquilados no
fim dos tempos: "Nos tempos que virão o Altíssimo (bendito seja!)
decapitará o ímpio Samael, pois está escrito (Is. XVII, 1): 'Nesse tempo
Jeová com sua espada terrível visitará Leviatã, a serpente insinuante
que é Samael e Leviatã, a cobra tortuosa que é Lilith' (fol. 130, col.
1, cap.XI)". Também segundo os rabinos, Lilith não é a única esposa de
Samael; dão o nome de três outras: Aggarath, Nahemah e Mochlath. Mas das
quatro demônias só Lilith dividirá com o esposo a terrível punição, por
tê-lo ajudado a seduzir Adão e Eva.
Aggarath e Mochlath têm apenas
um papel apagado, ao contrário do que acontece com as outras duas irmãs,
Nahemah e Lilith. No livro História da Magia, Eliphas Levi transcreve:
"Há no inferno - dizem os cabalistas - duas rainhas dos vampiros, uma é
Lilith, mãe dos abortos, a outra Nahema, a beleza fatal e assassina.
Quando um homem é infiel à esposa que lhe foi destinada pelo céu, quando
se entrega aos descaminhos de uma paixão estéril, Deus retoma a esposa
legítima e santa e entrega-o aos beijos de Nehema. Essa rainha dos
vampiros sabe aparecer com todos os encantos da virgindade e do amor;
afasta o coração dos pais, leva-os a abandonar os deveres e os filhos;
traz a viuvez aos homens casados, força os homens devotados a Deus ao
casamento sacrílego.
Quando usurpa o título de esposa, é fácil reconhece-la: no dia do casamento está calva, porque os cabelos das mulheres são o véu do pudor e está proibido para ela neste dia; depois do casamento finge desespero e desgosto pela existência, prega o suicídio e afinal abandona violentamente aquele que resistir, deixando-o marcado com uma estrela infernal entre os olhos. Nahema pode ser mãe, mas não cria os filhos; entrega-os a Lilith, sua funesta irmã, para que os devore." (Sobre isso pode-se ver também o Dicionário Cabalístico de Rosenhoth e o tratado De Revolutionibus Animorum, 1.° e 3.° tomos da Kabala Denudata, 1684, 3 col. in-4.)
Diz à lenda que depois que Adão e
Eva foram expulsos do Jardim do Éden, Lilith e suas asseclas, todas na
forma de incubus/succubus, os atacaram, fazendo assim com que Adão
procriasse muitos espíritos impuros e Eva mais ainda. Segundo a tradição
judaica, Lilith faz os homens terem poluções noturnas para gerar filhos
demônios. Há um costume, ainda praticado em Jerusalém, de espantar
esses filhos do corpo morto de seu pai, andando em círculo com o cadáver
antes do sepultamento e atirando moedas em diferentes direções para
distrair os filhos demônios.
Durante a idade média, as histórias
sobre Lilith se multiplicaram. Já foi, por exemplo, identificada como
uma das duas mulheres que foram ao Rei Salomão para que ele decidisse
qual das duas era a mãe de uma criança que ambas reivindicavam. Em
outros escritos, foi identificada como a rainha de Sabá. Segundo uma
antiga tradição judaica, Lilith apareceu a Salomão disfarçada na rainha
de Sabá, uma visitante real da Etiópia ou da Arábia à corte do rei
Salomão (I Reis 10). Sabá era um país pacífico, cheio de ouro e prata,
cujas plantas eram irrigadas pelos rios do Paraíso. Por ter ouvido falar
relatos sobre o seu maravilhoso país, o Reino de Sabá, e sua rainha de
uma ave, cuja linguagem compreendia, Salomão desejava muito conhecer a
rainha e ela desejava conhêce-lo devido à sua reputação de sábio, e
queria fazer-lhe perguntas sobre magia e feitiçaria. Mas ele suspeitou
que algo estivesse errado e conseguiu ludibria-la: Quando chegou,
encontrou-o sentado em uma casa de vidro, e pensando que fosse água,
levantou a saia, revelando pernas bem cobertas de pêlos, o que indicava
que ela uma feiticeira. Não obstante, Salomão desposou-a e preparou uma
poção para eliminar o pêlo de suas pernas.
Conta-se, que a casa real
da Etiópia alegava ser descendente da união de Salomão com a Rainha de
Sabá, e os judeus negros da Etiópia, os falashes, localizam suas origens
nos israelitas que o rei Salomão enviou com a rainha para a Etiópia.
Outro descendente dessa união foi Nabucodonosor, que se tornou rei da
Babilônia. Uma tradição totalmente diferente nega que tenha sido uma
rainha quem veio visitar Salomão, afirmando que foi o rei de Sabá.
Proteção
conta Lilith: Lilith foi descrita como uma figura sedutora com longos
cabelos, que voa como uma coruja noturna para atacar aqueles que dormem
sozinhos, para roubar crianças e fazer mal a bebês recém-nascidos. Foi
encontrada entre os elementos mais conservadores da comunidade judaica
do século 19, uma forte crença na presença de Lilith, sendo que alguns
deles podem ser visto ainda hoje.
Lilith foi descrita como uma assassina de crianças para roubar suas almas. Ela atacava os bebês humanos, especialmente os nascidos de relações sexuais inadequadas. Se não consegue consumir crianças humanas ela come até mesmo sua própria prole demoníaca. Também é de opinião geral que foi Lilith quem provocou o ódio de Caim contra Abel, seu irmão, e levou-o a revoltar-se contra ele e matá-lo. Os homens eram alertados para não dormirem numa casa sozinhos para que Lilith não os surpreendesse.
Em "O Livro das Bruxas", Shahrukh Husain relembrou um antigo conto judeu "Lilith e a Folha de Capin", de Jewish Folktales, que dizia que certa vez um judeu que foi seduzido por Lilith e ficou enfeitiçado por seus encantos. Mas ele estava muito perturbado com isso, e então foi ao Rabino Mordecai de Neschiz para pedir ajuda. Mas o rabino sabia por clarividência que o homem estava vindo, e avisou a todos os judeus da cidade para não deixa-lo entrar em suas casas ou dar-lhe lugar para dormir. Assim, quando o homem chegou não encontrou nenhum lugar para passar a noite e deitou-se num monte de feno num quintal. À meia-noite, Lilith apareceu e sussurrou-lhe: "Meu amor, saia desse feno e venha até aqui". Curioso, o homem perguntou: "Por que eu deveria ir até você? Você sempre vem a mim." Ela explicou-se dizendo: "Meu amor, nesse monte de feno há uma folha de capim que me causa alergia". O homem perguntou: "Então por que você não me mostra? Eu a jogo fora e você pode vir." Assim que Lilith a mostrou, o homem pegou a folha de capim e enrolou em seu pescoço, livrando-se para sempre do domínio dela.
Lilith foi marcada como sendo especialmente odiosa para
o acasalamento sexual normal dos indivíduos que ela atacava como
succubi e incubi. Descarregava sua ira nas crianças humanas resultantes
de tais acasalamentos ao sugar-lhes o sangue e estrangulando-as.
Acrescentava, também, quaisquer complicações possíveis às mulheres que
tentassem ter crianças - esterilidade, abortos etc. Por isso, Lilith
passou a assemelhar-se a uma gama de seres vampíricos que se tornavam
particularmente visíveis na hora do parto e cuja presença era usada para
explicar problemas ou mortes inesperadas.
Para combatê-los, os que
acreditavam em Lilith desenvolveram rituais elaborados para bani-la de
suas casas. O exorcismo de Lilith e de quaisquer espíritos que a
acompanhavam muitas vezes tomava a forma de um mandado de divórcio,
expulsando-os nus, noite adentro.
Usam-se amuletos (em hebraico
"kemea") como proteção contra demônios, mau olhado, doença, combater
hemorragia nasal ou para fazer uma mulher estéril conceber, tornar fácil
o parto, garantir a felicidade de um recém nascido, obter sabedoria e
outros fins.
Esses amuletos são textos e desenhos geralmente escritos
em pequenos pedaços de pergaminho e incluem sinais mágicos, permutações
de letras e os nomes de Deus (Agla, Tetragramaton, etc.). ou de anjos
como o de Rafael, Gabriel ou dos poderosos anjos Sanvi, Sansavi e
Samangelaf que garantem proteção contra Lilith, que ataca as mulheres no
parto e causa a morte dos infantes.
O amuleto é usado em volta do pescoço ou às vezes pendurado numa parede de casa. Para que um amuleto seja considerado eficaz, tem que ser escrito por uma pessoa santa (segundo a tradição judaica), exímia na prática da Cabala. Se o ele se mostrar eficaz na cura de alguém em três ocasiões diferentes, será então, comprovadamente, considerado um amuleto.
Embora,
aparentemente, amuletos tenham sido amplamente usados no período
talmúdico, Maimônides e outros rabinos de mente mais voltada para a
filosofia, como Ezequiel Landau, opunham-se a eles, considerando-os
superstições vazias. Seu uso, no entanto, foi apoiado pelos místicos e
pela crença popular. Até mesmo os cristãos buscavam amuletos com os
judeus na Idade Média.
Em muitas partes do mundo atual há pessoas que
ainda usam amuletos representando os três Anjos que foram enviados em
busca de Lilith (ou Lilah, como também é chamada, o que talvez nos tenha
dado Da-Lila, também uma sedutora e tentadora.) Esses talismãs são
usados porque, embora Lilith se recusasse a voltar, prometeu a esses
três Anjos que, se visse os seus nomes inscritos junto de um
recém-nascido, ela deteria sua mão e o pouparia - o que vem a ser o
propósito do ritual. Um talismã típico é um círculo mágico no quais as
palavras "Eva e Adão" barram a entrada de Lilith, habitualmente escritas
com carvão na parede do aposento onde a criança está e em cuja porta
está escritos os nomes dos três anjos. A alternativa: "Não deixem Lilith
entrar aqui" costuma ser escrita na cabeceira da cama da mulher que
espera um filho, usando-se tinta vermelha (cor da planta de Marte).
Como
proteção contra ela costumava-se pendurar amuletos e talismãs na parede
e sobre a cama para mantê-la afastada ou pregar amuletos com as
palavras "Adão e Eva excluindo Lilith" nas paredes da casa em que uma
mulher se preparava para o nascimento do filho.
No passado, o
processo de nascimento era cercado de práticas mágicas com a intenção de
proteger a mãe e o filho das forças demoníacas. Lilith tem inveja da
alegria da maternidade, pois foi apartada do marido (Adão) logo no
início de seu casamento.
Ela constitui assim uma ameaça ao embrião. Também se sussurravam sortilégios no ouvido das mulheres para facilitar o trabalho de parto. A porta do quarto das crianças tinha os nomes dos três anjos escritos sobre ela, e, às vezes, cercava-se o quarto com um círculo de carvões ardentes. Nas vésperas de Shabat e da lua nova, quando uma criança sorri é porque Lilith está brincando com ela. Para livrá-la de qualquer mal, deve-se bater de leve três vezes em seu nariz pronunciando-se uma fórmula de proteção contra Lilith. Também crianças que riam no sono, acreditava-se, estavam brincando com Lilith e daí o perigo de morrerem em suas mãos.
Na Idade Média era considerado
perigoso beber água nos solstícios e equinócios, porque nessa época o
sangue menstrual de Lilith pingava, poluindo líquidos expostos. Parece
que Lilith é mais bondosa com as meninas porque estas só podem correr o
risco da hostilidade a partir dos vinte anos, enquanto os meninos estão
sob a mira das suas perversidade e malevolências até o seu oitavo
aniversário.
Num livro sobre "Magia das velas", encontramos uma
versão moderna de um Talismã de Proteção Contra Lilith: "Se você quiser
fazer um talismã de altar que o proteja de Lilith, e ele não precisa
ficar restrito a esse uso, pode fazê-lo da seguinte maneira: pegue uma
folha de papel forte, branco (o tamanho dependerá do espaço disponível).
Desenhe nela um grande círculo preto, e dentro desse círculo desenhe
outro menor. Divida esse círculo interior em três partes iguais de 120° e
faça pequenas marcas nessas pontas. Una essas marcas para fazer um
triângulo no centro do talismã.
Nos três pontos em que o triângulo toca o círculo interior, entre o círculo interior e o exterior, escreva os três nomes angélicos - Sanvi, Sansavi e Semengalef - no sentido horário, um em cada ponta do triângulo. No meio do trecho, entre esses nomes, desenhe uma cruz. Coloque a vela para Lilith no centro do triângulo (Lilith é representada por uma vela branca que se tornou negativa com cera preta ou por uma vela preta), com uma vela para cada um dos três anjos do lado de fora do círculo exterior, em oposição aos seus nomes (pode marcar as velas, se desejar) na ponta do triângulo. Só que não se deve deixar de observar infalivelmente neste ou em qualquer outro talismã, o seguinte: a linha que desenha o círculo exterior deve ser inteira, sem falhas, sem interrupções. Se necessário, desenhe-o de forma extraforte, para obter isso. Se o que está tentando é conter algo, não deve haver interrupções através das quais esse algo possa escapar ou engana-lo."
Segundo a tradição judaica, as influências astrológicas
determinam à vida de uma pessoa, mas Israel é diretamente guiado por
Deus. Porém, enquanto os cabalistas e muitos rabinos medievais
acreditavam que os céus era "o livro da vida" e a astrologia a "ciência
suprema", Maimônides repudiou tais idéias como superstições proibidas.
No
mapa astral, Lilith ou Lua Negra indica sedução e ânsia de liberdade.
Influências que atingem nossas personalidades. A Lua exerce uma
influência no inconsciente, nos sonhos, no sono, na memória, nas emoções
e nas reações espontâneas.
Segundo o astrólogo e tarórologo Hermínio
Amorim, foi a partir de 1914, quando Lilith apareceu sob a influência
de Plutão, que fez uma órbita longa até 1938, que as mulheres começaram
os movimentos de libertação. Antes, Lilith aparecia sob influência do
signo de câncer. Atualmente as mulheres vivem melhor suas sensualidades,
sem culpa, sem medo de serem acusadas de bruxas, como antigamente.
Os
conteúdos psíquicos simbolizados pela Lilith são muitas vezes
interpretados como raiz da libido. É claro que também são percebidos
como geradores de poderes paranormais, inclinação para bruxaria,
mediunidade, etc. De qualquer maneira, é uma potencialidade simbólica e
inconsciente. Uma feminilidade que dura muito tempo foi oprimida e
omitida (A Lua Negra. Na Idade Média foi personificada pela bruxa,
contra a qual o homem, e principalmente a Igreja Católica, moveu uma das
mais sangrentas perseguições de toda a sua história).
De
acordo com Hermínio, "Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite,
criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão".
Esse ponto teria sido retirado da Bíblia pela Inquisição. O astrólogo
assinala que ali começou a eterna divergência entre o masculino e o
feminino, pois Lilith não se conformou com a submissão ao homem.
Vemos
na Bíblia no livro de Tobias a grande agressividade de um demônio que
matava todos os maridos de uma mulher a qual foi libertada pelo Arcanjo
Rafael e que logo depois se casou com Tobias.
Todos aqueles que não
acreditam em demônios e que afirmam que só por andarem com a Bíblia
debaixo do braço estão salvos é melhor ter cuidado, pois a Bíblia não
protege ninguém só amor é capaz de nos proteger contra as investidas do
mal.
Carlinhos Lima – Astrólogo e Pesquisador. Estudos e Pesquisas Astrológicas.
- .
-
Uma mulher de fibra e foraç ancestral A Doutora Deolane Bezerra é uma profissionl do Direito. Advogada, rica, digigal influencer, além de...
-
Segundo São Tomás de Aquino, a luxúria refere-se aos prazeres sensuais, onde ele lembra que tanto a ...
-
FILHA DE OXUM - FOTO REPRODUÇÃO ESPIRITUALIDADE Características dos filhos de Orixás Carma sexual, missão e destino, d...
Horóscopo chinês 2025: Serpente de Madeira e os signos
Quando começa o Ano Novo Chinês 2025? O Ano Novo Chinês tem duas datas importantes. Pelo calendário lunar, ele começa no dia 29 de janeiro de 2025, marcando as celebrações populares e os tradicionais rituais chineses que simbolizam novos começos. Já pelo calendário solar, referência para a Astrologia Chinesa, o ano começa em 3 de fevereiro de 2025, quando o Sol atinge o 15º grau de Aquário. É a partir dessa data que práticas como o Feng Shui e a Astrologia Ba Zi consideram oficialmente o início do Ano da Serpente. Por falar nela, no zodíaco chinês, cada ano é regido por um dos doze animais, e 2025 será o Ano da Serpente. Esse signo simboliza sabedoria, estratégia e intuição, trazendo uma energia marcada pela mente afiada e decisões rápidas. Além de perspicaz e poderosa, a Serpente carrega um ar misterioso que influencia as ações e se reflete em áreas como filosofia e artes, destacando a expressão criativa. Essas características moldam as previsões e energias do ano, conectando transformação e profundidade em 2025. #signos #Trump #Lula
- ..
-
Segundo São Tomás de Aquino, a luxúria refere-se aos prazeres sensuais, onde ele lembra que tanto a ...
-
FILHA DE OXUM - FOTO REPRODUÇÃO ESPIRITUALIDADE Características dos filhos de Orixás Carma sexual, missão e destino, d...
-
JAGUN É UM ORISÁ MUITO TEMPERAMENTAL E JOVEM É BOM TER MUITA CAUTELA PARA ZELAR POR ESSE ORIXÁ POIS SUA FÚRIA É MUITO GRANDE.JAGUN É ...