A ideia da continuidade está intimamente ligada a um conceito chave da física clássica: a causalidade local.
As causas das influências astrológicas são desconhecidas. Na realidade ainda não se sabe como os Planetas, Signos, Estrelas e Constelações atuam sobre nós. Temos uma causalidade não local.
Uma consequência direta cultural e social deste conceito da causalidade é achar que o Universo é uma grande máquina. Isto, segundo Prigogine, só vale para sistemas dinâmicos integráveis. E é a partir da dinâmica cósmica mágica inconsciente que atuam os símbolos como portais poderosos e mágicos interligando o ser ao Cosmos e revelando a partir de toda essa configuração simbólica que é o alfabeto celeste, a vontade do Criador, das forças superiores e como devemos atuar para evoluirmos, psicológica, física e espiritualmente.
As causas das influências astrológicas são desconhecidas. Na realidade ainda não se sabe como os Planetas, Signos, Estrelas e Constelações atuam sobre nós. Temos uma causalidade não local.
Uma consequência direta cultural e social deste conceito da causalidade é achar que o Universo é uma grande máquina. Isto, segundo Prigogine, só vale para sistemas dinâmicos integráveis. E é a partir da dinâmica cósmica mágica inconsciente que atuam os símbolos como portais poderosos e mágicos interligando o ser ao Cosmos e revelando a partir de toda essa configuração simbólica que é o alfabeto celeste, a vontade do Criador, das forças superiores e como devemos atuar para evoluirmos, psicológica, física e espiritualmente.
Aonde
realmente começa a influência astrológica? Se essa experiência for
levada ao pé da letra, a Astrologia baseada apenas no mapa de nascimento
torna-se incipiente e caótica, no sentido determinístico. A corrida dos espermatozoides também parece ser governada por algumas forças externas
que determinavam seu destino final. A bioquímica, genética, história
natural e mitologia pareciam estar inexoravelmente
interligadas e ser apenas aspectos diferentes do mesmo tecido cósmico
tão complexo. E os processos bioquímicos no nucleo-plasma e visualizava
os cromossomos e até mesmo a estrutura molecular do DNA. As
configurações fisioquímicas parecem estar intimamente ligadas com
impressões filogenéticas primordiais, recordações ancestrais, mitos e
imagens arquetípicas, tudo isso coexistindo na mesma matriz
infinitamente complexa. Esse espermatozoide que eu me tornara parecia-se
com um complexo microcosmo, um universo em si mesmo.
Seria
a Astrologia caótica? Poderíamos considerar que os signos Solar, Lunar,
Ascendente e MC, seriam poderosos atractores que condicionariam o
comportamento de um ser humano, preso à mecanicidade existencial, ao
longo de sua vida? E, nesta visão, como veríamos o livre-arbítrio ou a
escolha das trajetórias existenciais?
Um planeta atua em nós por imagem ou por algo mais real? É só um corpúsculo ou poderíamos considerá-lo também como uma onda, pelo menos em termos da evolução da espécie humana como um todo? Na verdade a astrologia não gera caos, não inclina a nada, não influencia e não é adivinhação. Ela é orácular, mas, de forma divinatória e não adivinhatória. Sua forma é sob o poder dos símbolos cósmicos e não sobre energias físicas.
Santo Agostinho se debruçou sobre isto, pra tentar explicar se tinha os astros um poder sobre os homens, se esse poder era por ordem de Deus ou se nada influenciariam. Bem ai ele entrou num dilema, pois não soube captar que há a predestinação e a escolha, isso é que forma o jogo existencial. E a astrologia serve como ferramentas onde nós nos preparamos pras tarefas e batalhas desse jogo. A astrologia é quase que totalmente simbologia e não matéria física.
Um planeta atua em nós por imagem ou por algo mais real? É só um corpúsculo ou poderíamos considerá-lo também como uma onda, pelo menos em termos da evolução da espécie humana como um todo? Na verdade a astrologia não gera caos, não inclina a nada, não influencia e não é adivinhação. Ela é orácular, mas, de forma divinatória e não adivinhatória. Sua forma é sob o poder dos símbolos cósmicos e não sobre energias físicas.
Santo Agostinho se debruçou sobre isto, pra tentar explicar se tinha os astros um poder sobre os homens, se esse poder era por ordem de Deus ou se nada influenciariam. Bem ai ele entrou num dilema, pois não soube captar que há a predestinação e a escolha, isso é que forma o jogo existencial. E a astrologia serve como ferramentas onde nós nos preparamos pras tarefas e batalhas desse jogo. A astrologia é quase que totalmente simbologia e não matéria física.
“A
definição de Ascendente, Meio-do-Céu e Vertex podem ser muito simples
para os astrólogos tecnicamente inclinados, mas são muito mais complexos
do que se pensa, mesmo em latitudes “normais”.
Robert Hand
A. Volguine pergunta:
A Revolução Solar deve ser calculada a partir da posição tropical ou sideral do Sol?
Certos mapas indicam posições em que fica difícil evitar uma catástrofe, ou um “des-astre” (dos astros). Como explica René Thom: uma fronteira catastrófica é fácil definir, o difícil é saber para onde vai o sistema.
Robert Hand
A. Volguine pergunta:
A Revolução Solar deve ser calculada a partir da posição tropical ou sideral do Sol?
Certos mapas indicam posições em que fica difícil evitar uma catástrofe, ou um “des-astre” (dos astros). Como explica René Thom: uma fronteira catastrófica é fácil definir, o difícil é saber para onde vai o sistema.
Influencia Astrológica
Segundo G.I. Gurdieff ,estamos sujeitos a sete influências:
1. A hereditariedade em geral.
2. As condições e o meio no momento da concepção.
3. A combinação da irradiação de todos os planetas de seu sistema solar durante sua formação no seio de sua procriadora.
4. O nível das manifestações conscientes de seus procriadores – enquanto eles mesmos não tenham alcançado a idade de um ser responsável.
5. A qualidade de existência consciente dos seres de seu círculo imediato.
6. A qualidade das ondas de pensamento formadas na atmosfera que o rodeia – e isto, igualmente, até sua maioridade; em outros termos, os desejos e os atos cheios de bondade sinceramente manifestados pelos “seres do mesmo sangue”. E, finalmente:
A qualidade de seus próprios seres, quer dizer, dos esforços conscientes que eles cumprem para transmutar em si todos os dados necessários à obtenção de uma Razão objetiva.
Segundo G.I. Gurdieff ,estamos sujeitos a sete influências:
1. A hereditariedade em geral.
2. As condições e o meio no momento da concepção.
3. A combinação da irradiação de todos os planetas de seu sistema solar durante sua formação no seio de sua procriadora.
4. O nível das manifestações conscientes de seus procriadores – enquanto eles mesmos não tenham alcançado a idade de um ser responsável.
5. A qualidade de existência consciente dos seres de seu círculo imediato.
6. A qualidade das ondas de pensamento formadas na atmosfera que o rodeia – e isto, igualmente, até sua maioridade; em outros termos, os desejos e os atos cheios de bondade sinceramente manifestados pelos “seres do mesmo sangue”. E, finalmente:
A qualidade de seus próprios seres, quer dizer, dos esforços conscientes que eles cumprem para transmutar em si todos os dados necessários à obtenção de uma Razão objetiva.
A
posição de um planeta varia de acordo com a sua órbita em torno do Sol,
órbita que não é calculada analiticamente. É um problema de solução
analítica impossível. Existem soluções particulares para três corpos, o
que não é o caso, o que se faz são observações ao longo do tempo e as
devidas correções das perturbações orbitais. Mesmo nos tempos atuais, o
cálculo aproximado da posição tem um limite de tempo e espaço.
As estrelas também mudam lentamente de posição ao longo dos séculos e milênios. O início do zodíaco tropical, o chamado ponto γ, (zero de Áries), é outro fator complicador. O posicionamento deste ponto em relação às estrelas indica o início das grandes eras. A posição do ponto varia pela equação aproximada dada a seguir: p = 5.028,796195 + 2,2108696×T + termos de ordem mais elevadas. (T em milhares anos, p, variação do ponto γ, em segundos de arco).
O termo constante dessa velocidade corresponde a um ciclo de aproximadamente 25.772 anos. Essas variações não impedem a utilização da Astrologia num curto período, mas coloca em dúvida sua extrapolação para períodos maiores (mapas de 2000 anos AC). A imprecisão se torna muito grande.
As estrelas também mudam lentamente de posição ao longo dos séculos e milênios. O início do zodíaco tropical, o chamado ponto γ, (zero de Áries), é outro fator complicador. O posicionamento deste ponto em relação às estrelas indica o início das grandes eras. A posição do ponto varia pela equação aproximada dada a seguir: p = 5.028,796195 + 2,2108696×T + termos de ordem mais elevadas. (T em milhares anos, p, variação do ponto γ, em segundos de arco).
O termo constante dessa velocidade corresponde a um ciclo de aproximadamente 25.772 anos. Essas variações não impedem a utilização da Astrologia num curto período, mas coloca em dúvida sua extrapolação para períodos maiores (mapas de 2000 anos AC). A imprecisão se torna muito grande.
epler,
astrônomo do século XVI, mais famoso em seu tempo como astrólogo do que
como matemático, afirmava: “Os astros inclinam, não obrigam”. Jung
costumava levantar o mapa astral de seus pacientes.
A Astrologia antiga utilizava apenas sete planetas, que eram dispostos numa estrela de sete pontas seguindo a sequência do maior passo (Lua) até o menor, Saturno. As implicações dessa disposição são muitas: indicam os dias da semana, as horas dos dias, o regente do ano, e até o Pai Nosso! É aqui que a Astrologia se torna um instrumento da Magia e Alquimia. Trabalha também com doze signos, casas, aspectos, regências etc. Não vou me entender sobre isso, pois este simpósio é de Astrologia, para astrólogos, com uns poucos leigos.
A Astrologia antiga utilizava apenas sete planetas, que eram dispostos numa estrela de sete pontas seguindo a sequência do maior passo (Lua) até o menor, Saturno. As implicações dessa disposição são muitas: indicam os dias da semana, as horas dos dias, o regente do ano, e até o Pai Nosso! É aqui que a Astrologia se torna um instrumento da Magia e Alquimia. Trabalha também com doze signos, casas, aspectos, regências etc. Não vou me entender sobre isso, pois este simpósio é de Astrologia, para astrólogos, com uns poucos leigos.
A Astrologia é um conhecimento tradicional cuja origem se perde nas brumas do tempo.
Menosprezada pelos adeptos de uma visão científica, continua ativa e praticada por milhões de pessoas no mundo inteiro.
Só a Índia possui mais de 25 milhões de praticantes.
Uma utilização clássica da Astrologia é a indicação dos talentos de uma pessoa. Por talentos, entenda-se habilidades e caráter.
Segundo Viktor D. Salis, na Grécia arcaica só se dava o nome a uma criança depois de analisar seu mapa e verificar quais os seus talentos.
Yukteswar, guru de Yogananda, tinha suas razões quando afirmava:
“Uma criança nasce naquele dia e naquela hora em que os raios celestiais estão em harmonia matemática com o seu karma individual. Seu horóscopo é um retrato desafiador, revelando seu passado inalterável e seu provável resultado futuro, mas a carta natal somente pode ser corretamente interpretada por pessoas de sabedoria intuitiva: essas são poucas.”
SWAMI SRI YUKTESWAR , no livro Autobiografia de um Yogui, de Yogananda.
Menosprezada pelos adeptos de uma visão científica, continua ativa e praticada por milhões de pessoas no mundo inteiro.
Só a Índia possui mais de 25 milhões de praticantes.
Uma utilização clássica da Astrologia é a indicação dos talentos de uma pessoa. Por talentos, entenda-se habilidades e caráter.
Segundo Viktor D. Salis, na Grécia arcaica só se dava o nome a uma criança depois de analisar seu mapa e verificar quais os seus talentos.
Yukteswar, guru de Yogananda, tinha suas razões quando afirmava:
“Uma criança nasce naquele dia e naquela hora em que os raios celestiais estão em harmonia matemática com o seu karma individual. Seu horóscopo é um retrato desafiador, revelando seu passado inalterável e seu provável resultado futuro, mas a carta natal somente pode ser corretamente interpretada por pessoas de sabedoria intuitiva: essas são poucas.”
SWAMI SRI YUKTESWAR , no livro Autobiografia de um Yogui, de Yogananda.
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