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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Atmosfera de Plutão está sumindo lentamente enquanto planeta se afasta do Sol

 


Os gases que cercam Plutão estão desaparecendo, convertendo-se em gelo à medida que o planeta se afasta do Sol, fazendo com que sua atmosfera, composta por nitrogênio, metano e monóxido de carbono, desapareça lentamente.

Os resultados do estudo, realizado por um grupo de cientistas do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, (EUA), foram apresentados na 53ª Reunião Anual da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Astronômica norte-americana.

De acordo com o pesquisador Eliot Young, a missão espacial não tripulada da NASA New Horizons obteve um "excelente perfil da densidade a partir de seu sobrevoo de 2015" de Plutão, consistente com a massiva atmosfera do planeta anão, que dobrava a cada década.

"Porém nossas observações de 2018 não mostram que essa tendência tenha continuado desde 2015", adicionou o pesquisador.

A avaliação foi realizada através da "ocultação", usando uma estrela distante como luz de fundo para que os telescópios da Terra observem o que ocorre em Plutão. Trata-se de uma técnica de observação testada e utilizada amplamente na astronomia.

A atmosfera de Plutão é criada a partir do gelo vaporizado na superfície, com pequenas mudanças de temperatura que levam a mudanças significativas na densidade aparente da atmosfera. Atualmente, o planeta anão leva 248 anos terrestres para orbitar o Sol, chegando perto de 30 unidades astronômicas da estrela, ou 30 vezes a distância entre a Terra e o Sol.

No entanto, essa distância é cada vez maior, o que deixa Plutão com menos luz solar e temperaturas menores, embora, até 2018, sua pressão superficial e densidade atmosférica seguissem aumentando.

Os cientistas atribuem isso a um fenômeno conhecido como "inércia térmica".

"Uma analogia desse processo é a forma como o Sol aquece a areia em uma praia [...] A luz solar é mais intensa ao meio-dia, porém a areia segue absorvendo o calor durante a tarde, ficando mais quente ao final da tarde", explicou a pesquisadora Leslie Young.

A persistência da atmosfera de Plutão sugere que os depósitos de gelo de nitrogênio em sua superfície se mantiveram quentes graças ao calor armazenado sob a superfície, contudo, os novos dados sugerem que está começando a esfriar.

 

 

sábado, 25 de setembro de 2021

Cientistas flagram nuvens da atmosfera de 'Saturno quente' a mais de 525 milhões de anos-luz

 

Uma equipe de pesquisadores descobriu nuvens na atmosfera de um exoplaneta localizado a mais de 525 milhões de anos-luz da Terra, conseguindo analisar sua altitude.

O exoplaneta em causa é o gigante gasoso WASP-127b, e foi apresentado na quarta-feira (22) durante o congresso anual da sociedade científica Europlanet Society. 

Sua massa é semelhante à de Saturno, mas está orbitando tão perto de sua estrela WASP-127 que um ano nesse planeta corresponde a apenas 4,2 dias terrestres, e sua temperatura pode atingir cerca de 1.100 graus Celsius. 

Como resultado, é apelidado de "Saturno quente" e seu diâmetro é 1,6 vezes maior que o de Júpiter, embora sua massa seja cinco vezes menor. 

Cloud Layers at WASP-127b bit.ly/3uas9rU
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Camadas de nuvens no exoplaneta WASP-127b.

O tamanho do WASP-127b ajudou os astrônomos a observar sua atmosfera enquanto o planeta passava em frente de sua estrela, e seus resultados foram inesperados. 

"Assumindo uma composição de hidrogênio-hélio, sua altitude de escala atmosférica é de cerca de 2.100 quilômetros", de acordo com Romain Allart, autor principal do estudo. Ele acrescenta que isso "o torna, potencialmente, um dos melhores de sua espécie para o estudo das exoatmosferas por espectroscopia de transmissão", citado na matéria.

Trajetória peculiar

Os pesquisadores ficaram, no entanto, com várias questões ainda por responder após observarem as nuvens do exoplaneta. 

"Ainda não sabemos a composição das núvens, exceto que não são compostas de gotas de água como na Terra. Também estamos espantados pelo fato de o sódio ser encontrado em um lugar inesperado naquele planeta", explicam os cientistas, citados pela Europlanet Society.

Entretanto, os mistérios do WASP-127b não se limitam à sua atmosfera. O planeta não só orbita na direção oposta à estrela, como também não orbita no plano equatorial da estrela. 

"Tal alinhamento é inesperado para um Saturno quente em um velho sistema estelar, o que pode ser causado por um companheiro desconhecido. Todas estas características únicas fazem do WASP-127b um planeta que será estudado muito intensamente no futuro", afirmou Allart.

 

 

sábado, 18 de abril de 2020

Cientistas descobrem planeta anômalo 40 vezes maior que Terra e desprovido de atmosfera (VÍDEO)



O planeta recém-descoberto é 40 vezes mais maciço do que a Terra e sua existência deixa os cientistas perplexos.

Denominado TOI-849b, o corpo celeste se localiza a 225 anos-luz do nosso planeta, sendo o maior planeta rochoso descoberto até agora. Um pouco menor que Netuno, TOI-849b tem 40 vezes maior massa que a Terra e quase a mesma densidade.
Este monstro espacial foi descoberto por uma equipe de astrônomos, liderada por David Armstrong, da Universidade de Warwick, Reino Unido, e a descoberta, confirmada por mais de 120 pesquisadores, foi publicada no portal científico arXiv.
Os astrônomos acreditam que se trata do núcleo sólido de um antigo gigante gasoso que foi desprovido do grosso manto de gás que o rodeou no passado. Há muito tempo, seu aspeto devia ter sido semelhante ao de Júpiter, Saturno, Urano ou Netuno. Esta é a primeira vez que um planeta desta classe é descoberto e seu estudo pode ajudar a compreender "o que têm dentro" os gigantes gasosos do nosso Sistema Solar.


"O interior dos planetas gigantes continua sendo pouco conhecido, inclusive para os mundos do Sistema Solar, uma vez que as dificuldades na observação levam a grandes incertezas nas propriedades desses núcleos planetários. Por isso, os planetas que passaram por vias evolutivas estranhas podem nos proporcionar um caminho novo para compreender seu interior", explicam cientistas.
"Até agora nunca tínhamos visto planetas com esta densidade que tenham este tamanho. Na verdade, seria de esperar que um planeta rochoso tão grande tivesse formado uma espessa e densa atmosfera a sua volta, se transformando em um gigante gasoso semelhante a Júpiter. E não sabemos porque não aconteceu isso", disse Armstrong.
Uma das possíveis razões é que o TOI-849b poderia ter ficado sem gás à medida que se formava, por conseguinte, conseguiu formar um núcleo, mas não uma atmosfera. Contudo, não é clara a forma como este processo poderia ter evoluído, escreve portal Tech Times.
De acordo com os pesquisadores, seria muito mais provável que o planeta se formasse como um gigante gasoso "normal" e perdesse depois seu gás, seja por ter se aproximado perto demais de sua estrela e sua atmosfera tivesse sido varrida por ela, ou devido a uma colisão catastrófica com outro planeta gigante.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Sonda da NASA descobre quantidade surpreendente de água na atmosfera de Júpiter



A missão Juno da NASA forneceu os seus primeiros resultados científicos da quantidade de água existente na atmosfera de Júpiter. 


O estudo foi recentemente publicado na revista Nature Astronomy. De acordo com os dados obtidos pela sonda Juno, a água constitui cerca de 0,25% das moléculas na atmosfera do gigante gasoso, sendo quase o triplo das do Sol.
Estas são as primeiras descobertas sobre a abundância de água em Júpiter desde que a missão Galileo da NASA em 1995 sugeriu que o gigante gasoso poderia ser extremamente seco em comparação com o Sol (a comparação não se baseia em água líquida, mas, sim, na presença de seus componentes, oxigênio e hidrogênio, presentes no Sol).
Há décadas que os cientistas planetários almejavam obter estimativas precisas da quantidade de água na atmosfera de Júpiter. Os dados do gigante gasoso representam uma peça essencial que faltava no quebra-cabeças sobre a formação do Sistema Solar. Júpiter poderia ter sido o primeiro planeta a se forma e contém a maior parte do gás e poeira que não foi integrada pelo Sol, escreve portal Cnet.



Sul da linha do equador de Júpiter fotografado pela nave espacial Juno
As principais teorias sobre a sua formação estão na quantidade de água absorvida pelo planeta. A abundância de água também tem implicações importantes para a meteorologia do gigante gasoso (como fluem as correntes de vento em Júpiter) e sua estrutura interna.
Além disso, os raios, um fenômeno alimentado tipicamente pela humidade, detectados pela Voyager e outras naves espaciais implicavam a presença de água. No entanto, indicações precisas da quantidade de água nas profundezas da atmosfera de Júpiter continuavam sendo indefinidas.
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