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Planetas e Orixás regentes de 2023

terça-feira, 31 de maio de 2011

Astrologia, tarô, Umbanda, religião, magia e espiritualidade, nascem da subjetividade


Todos os caros irmãos que me visitam aqui no blog já há bom tempo, sabe que essa nova linha de pensamento que venho divulgando a qual eu intintulei como Umbanda Astrológica, sabe bem que há uma grande ligação com a Umbanda Esoterica a qual sempre que pude divulguei aqui seus conceitos, ajustando, modificando ou adaptando ao meu entendimento coisas aqui e alí. E não é dificil achar dezenas, talvez centanas de blogs e sites que seguem os ensinamentos da Umbanda Esoterica, em especial do Mestre Da Matta que foi um grande reformador, inovou e fez escola. Como também um de seus dicipulos o Rivas Neto que chegou a escrever alguns livros, entre estes o mais famoso chamado "A Proto-síntesi Cosmica". 

Bem, um dos motivos que me fez adaptar a Umbanda a Astrológia com um certo ajuste a meu estilo de astrologo e não seguir plenamente apenas os ensinamentos de Rivas Neto e Da Matta, ou de Itaoman, foi justamente por que achei uma forte inclinação a um estilo muito "ameríndio", com uma filosofia que de certa forma chegava a ignorar grande parte dos conceitos yorubás e até criou em muitas pessoas que não avaliaram direito a doutrina de Da Matta, até um certo cisma com o Candomblé. Criou-se um espectativa de uma Umbanda nascina no Brasil mais pura, mais especial do que aquela popular conhecida Brasil  à fora. Além do mais sempre achei e continuo achando que muito ainda tem que ser explicado, como por exemplo sobre as falanges, vibrações, linhas, exus, pombagiras etc. Bem, mas, confesso que ao mesmo tempo continuo achando um sistema muito bem embasado, carecendo apenas de correções e talvez uma maior sincronia com os conceitos  yorubás. Pois bem, o trabalho atual de Rivas Neto, ao que parece vai bastante nessa direção, mas, da mesma forma que senti um certo exagero no "amerindianismo" nos trabalhos de Da Matta, sinto agora no que se refere ao estilo yorubano seguido por ele no momento.

Eu acho que a Umbanda apresentada por Da Matta ainda deixa muito a ser explicado, apesar de ter contribuido muito, em especial no que se refere a oráculos, entidades e magia, e pelo que me parece Rivas Neto até avançou muito agora imprimindo um novo conceito mais sincronizado ao mundo da mitologia yorubá, mas, sem querer ser um critico destrutivo, muito pelo contrario só com intuito de contribuir e até incentivar esse que eu considero hoje um dos maiores mestres do Brasil no que se refere ao estudo de cultos afro-brasileiros, que é o Pai Rivas, mas, acho que ele deveria dá uma pausa e explicar melhor aos seus seguidores e leitores suas adaptações! Ele tem livros que são seguidos por milhares de pessoas no Brasil inteiro, derepente mudou por completo seu estilo e simplesmente ele não corrigiu as edições, não explicou nada e segue seu caminho como se nada tivesse produzido no mundo da lituratura de Umbanda!

Antes divulgando com Da Matta, um estilo totalmente diferente do que ele prega hoje em sua Faculdade de Umbanda! Antes se divulgava com firmez 7 raios, orixás menores e guias, muito bem organizados, agora ele só fala em Orumilá, 16 odús, números todos adaptados a cultura yorubá, que na verdade eu também considero como um avanço, mas, que precisava de uma maior atenção e respeito aos seguidores do passado! O mito de certa forma contribui e muito com a Umbanda, até por que vivemos na busca do Sagrado e do Orixá, principalmente pela tradição oral. Mas, a realidade tecnologica atual, não consiste-se apenas em viver de mitos, de lendas e sim de estabelecer uma nova tecnologia que explique melhor a magia, os ritos, a espiritualidade e a força de Umbanda.

A astrologia, o tarô e as crenças espiritualistas, sobrevivem e se originam na subjetividade, mas, como dizia João Paulo II, "a fé tem que voar nas asas da razão". Ou seja, estudar mecanismos com um olhar mais criterioso mais cientifico e mais filosofico é fundamental, e não apenas se aprisionar ao mito, as crenças pregadas pela tradição oral. Estamos em novos tempos, onde respostas tem que ser formuladas não apenas por ficção, mas, por uma analisa critica, clinica e seria dos misterios sagrados.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarólogo e Pesquisador.

domingo, 22 de maio de 2011

Definindo a magia



Magia é o mais alto conhecimento mais absoluta e divina da filosofia natural avançado nas suas obras e operações maravilhosas por uma compreensão correta do virtude interior e oculta das coisas, para que os agentes verdadeiros sendo aplicados com técnica, harmonia e conhecimento bom, efeitos estranhos e admiráveis serão assim produzidos ; mágicos onde são profundos e diligentes pesquisadores da natureza, que por causa da sua habilidade sabem como antecipar um efeito que ao vulgo parecerá um milagre. Mas, nem todos tem a outorga do Astral.  É preciso conhecer o alinhamento dos astros, mecanismos, entidades, dialetos e normas ritualisticas.

Orígenes diz que não há Acaso, a arte mágica contém e nada subsiste, mas embora deva ainda que não deva ser mal ou sujeitos ao desprezo ou escárnio; e, porventura, distinguir a magia natural do que é diabólico. Muitos se iludem achando que a magia pode ser manipulada há qualquer momento, em qualquer lugar e pra qualquer efeito. Mas, tudo está debaixo da lei, obedece a vibrações e tem regras que contém aquilo que deve ser contido.

Tyaneus só exerceu a magia natural pelo qual ele fez performances coisas maravilhosas. Philo Hebreus diz que a verdadeira magia que nos vêm à obras secretas da natureza está tão longe de ser desprezível que os maiores reis e reis têm estudado. Nay  entre os persas disse que  nenhum reino pode ser que estivesse fora nesta grande arte.

Esta ciência nobre, muitas vezes degenera, e de natural se torna diabólico, de verdadeira filosofia se transforma em nigromancy, que é totalmente a cargo uppon seus seguidores que, abusando ou não ser capaz de que o conhecimento elevado e místico seja preservado, querem fazer imediatamente e acabam nos ouvidos de suas tentações e investidas de Sathan, e são enganados por ele no estudo da arte negra. Por isso, é que a magia está em desgraça e os que buscam a ele são vulgarmente estimado feiticeiros.

Nós buscadores deveremos nos alinhar ao estilo próprio dos verdadeiros  magos, como Melquisedec e Salomão, e não apenas a simples filósofos. 

Hoje é dia de Santa Rita de Cássia - oremos a ela por paz!


Santa das causas desesperadas e impossíveis, é uma das mais populares em nosso país, sendo adorada e festejada todos os anos por seus fiéis. Reze com fé e peça sua ajuda:

'Ó poderosa Santa Rita de Cássia, chamada a Santa dos Impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliar na hora extrema, refúgio na dor e salvação para os que se acham nos abismos do pecado e do desespero. Com toda a confiança no vosso celeste patrocínio, a vós recorro no difícil e imprevisto caso que dolorosamente me aflige o coração. Dizei-me, Santa Rita não me quereis auxiliar e consolar? Afastarei o vosso olhar piedoso do meu pobre coração angustiado? Vós bem sabeis, vós bem conheceis a que seja o martírio do coração. Pelos sofrimentos atrozes que padecestes, pelas lágrimas amargosíssimas que santamente chorastes, vinde em meu auxílio! Falai, rogai, intercedei por mim que não ouso fazê-lo ao Coração de Deus, Pai de misericórdia e fonte de toda a consolação, e obtende-me a graça que desejo! (fazer o pedido). Apresentada por vós, que sois tão cara ao Senhor, a minha prece será aceita e atendida certamente; valer-me-ei deste favor para melhorar a minha vida e os meus hábitos, e para exaltar na terra e no céu as misericórdias divinas. Amém.'

Para descobrir o Pai de Cabeça

Para descobrir o Pai de Cabeça
Para descobrir o Pai de Cabeça

A força que processa as energias do nosso ser - o núcleo de poder existêncial


Olá pessoal, obrigado pela visita de todos, que Deus, os anjos e os orixás abençoem vocês! E voltem sempre! É um prazer imenso receber a visita virtual de todos vocês! Bem pessoal, muitos emails chegam todos os dias, além dos comentários que são deixados nos blogs Climazzen, grande parte dos questionamentos são sobre como saber qual é o orixá Pai de Cabeça! Bem pessoal essa é realmente a maior curiosidade do buscador, de todos os cultos espiritualistas afro-brasileiros ou  que percebem de repente uma inclinação mediúnica. 
Para descobrir o Pai de Cabeça
Para descobrir o Pai de Cabeça

Pessoal, descobrir o Pai de Cabeça não é uma tarefa fácil. No Candomblé, por exemplo, são necessários vários rituais, deitar para o santo, dependendo da pessoa a iniciação pode levar dias, meses ou até anos! Não é fácil. No entanto, sincronizando as vibrações astrais cósmicas com as regências dos orixás, calculamos o mapa natal, odús, analisamos o Tarô e fazemos numerologias, assim chegamos a hierarquia pessoal que parte do Pai e Mãe de Cabeça, seguindo a sequencia de orixás menores, que nos revelam os protetores, guias e exu, como também a Pombagira. Ao contrário do que todos pensam não é somente um orixá que nos rege, mas, vários, cada um para uma área de nossa vida! E não é somente o Pai de Cabeça que é importante, aliás, muitos se enganam achando que é filho de um orixá só. Na verdade são Pai e Mãe de Cabeça. Por isso, em cada consulta que as pessoas vão o sacerdote poderá captar um orixá diferente, não por burrice, mas, por que captou a energia em ação naquele ciclo da vida do consulte!

Pra saber o orixá precisa-se de cálculos complicados e tempo, por isso, irmãos só encomendando o mapa de Umbanda Astrológico posso responder o questionamentos de vocês! Abraços e Axé! Poderão ler mais sobre o assunto aqui: http://portalesdoceu.blogspot.com.br/2011/09/qual-e-meu-orixa-de-cabeca.html

Carlinhos Lima

Goetia: não use sem ter a licença do Astral


O primeiro livro, Goetia, corresponde em estreita colaboração com o catálogo de demônios publicado por John Wier (ou Johann Wierus) como daemonum Pseudomonarchia em seu De 1563 praestigiis Daemonum. No texto de Wier não existem selos demoníaco, e os demônios são chamados por uma conjuração simples, e não o ritual elaborado encontrado no Lemegeton.

domingo, 15 de maio de 2011

O misterioso mundo da Quimbanda


Os espíritos das outras Linhas da Lei de Quimbanda são astutos, egoístas, sagazes, persistentes, interesseiros, vingativos, etc.; porém, agem diretamente e se orgulham das “vitórias”obtidas. Muitas vezes praticam o bem e o mal, a troco de presentes nas encruzilhadas, nos cemitérios, nas matas, no mar, nos rios, nas pedreiras e nas campinas. Os médiuns de Magia Negra são também interesseiros e só trabalham a troco de dinheiro ou de presentes de algum valor.

Entre todos os espíritos Quimbandeiros, os mais conhecidos, são os Exús, porque os exércitos deles são enormes e poderosos. Agem em todos os setores da vida na Terra e, dessa forma, são conhecidos os nomes de muitos chefes de Falanges e Legiões. Ex: Exú Veludo, Exú Tiriri, Exú Mirim, Exú da Campina, Pombo-Gira, etc. Todos os espíritos da lei de Quimbanda possuem luz vermelha sendo que o chamado “Maioral”, possui uma irradiação de luz vermelha tão forte que nenhum de nós suportaria sua aproximação.

Existe a necessidade da existência desses espíritos quimbandeiros. É através deles que pagamos nossas faltas, sofrendo a conseqüência de nossas maldades e erros. São eles portanto, os agentes incumbidos de concorrer para as nossas provações, consoante as faltas do passado, ou mesmo do presente. São os Senhores do Carma.

Os espíritos desta ultima linha (Mista), se comprazem na prática do mal, como todos os componentes das outras linhas, porém, agem indiretamente, isto é, arregimentam espíritos sofredores, desconhecedores do estado espiritual em que se encontram, para colocá-los junto da pessoa ou grupo de pessoas a quem desejam fazer o mal, provocando assim, no indivíduo, moléstias diversas, pelo contato fluídico desses espíritos com o perispírito da vítima. Geralmente, verifica-se que o espírito atuante transmite às vítimas as moléstias de que era portador, quando ainta preso a matéria, na Terra.

A lei de Quimbanda tem um chefe supremo, a quem chamam de “Maioral da Lei de Quimbanda”, entidade esta que se entende diretamente com os chefes das Sete Linhas da Lei de Umbanda, aos quais presta obediência, recebendo e acatando ordens de São Miguel Arcanjo, por intermédio deles. Divide-se a Lei de Quiumbanda da mesma forma que a Lei de Umbanda, isto é em Sete Linhas e as subdivisões também são feitas de modo igual à outra.

Linha das Almas        ***********  Chefe Omulú         *********** Povos do cemitério
Linha dos Caveira     ***********  Chefe João Caveira ***********
Linha de Nagô          ***********   Chefe Gererê    *********** Povo de Ganga (Encruzilhada)
Linha de Malei          ***********  Chefe Exu Rei   ***********Povo de exu (Encruzilhada)
Linha de Mossurubi ************ Chefe Caminaloa ***********Chefes Africanos (Zulus, Cafes)
Caboclos Quimbandeiros********  Chefe Pantera Negra***********Selvagens Americanos
 Linha Mista ********* Exu da Campina/Exu dos Rios***Composta de Espiritos de Varias Raças

Pais e Pretos Velhos abençoando a todos em nome de Nossa Senhora de Fátima


Olá galera dia 13 de maio é dia de Preto Velho, como também é dia de nosas amantissima mãe Nossa Senhora de Fátima! Esses valorosos senhores guerreiros e sábios que lutam para arrebanhar as almas para o caminho da luz tem um papel importantissimo e uma missão sagrada nas falanges dos seres iluminados.

Na Umbanda estas entidades apresentam-se estereotipadas: são anciãos negros, com o cachimbo na mão, grandes sábios, conhecedores da ervas e sua manipulação, bem como da magia divina. Pra mim que prego um novo seguimento, mais ligado a sincronicidade cosmica, a amplitude e a proto-síntese, através do esoterismo sagrado da Umbanda Astrológico, concordo quando ao estereotipo de anciões, mas, creio que as quatro raçãs principais tem representação nas falanges. Na Umbanda popular e nos terreiros onde se seguem as tradições familiares onde o cetro do poder vai sendo repassado para os sucessores, podemos sim aceitar que os guias e protetores militantes sejam totalmente formado por Pretos Velhos. Mas, numa comunidade mais aberta, temos a clara e firme consciencia de que temos Indios que são Pais Velhos militantes, temos Orientais e também brancos.

E para os sectários que acham isso uma distorção, afirmo que não passa de simples intolerancia. Todas as raças tem ancestrais, todos os continentes tem a mediunidade vibrante, latente e atuante. Assim temos espiritos militando em todas as legiões vindo de todas as raças. Se não quiserem aceitar como Umbanda ou como Candomblé, tudo bem, por isso digo que sigo a Umbanda livre, sem fanatismo, sem intolerancia e sem repressão. A Umbanda Astrológica é justamente isso, amor, fraternidade, união e proto-sintese!

O Preto-Velho é uma entidade cultuada nas religiões afro-brasileiras, sendo espíritos de velhos africanos (homens e mulheres) que viveram nas senzalas maioritariamente como escravos e morreram de velhice. Isso não negamos, eles são pilares importantes da Umbanda do Brasil, o que queremos afirmar, que temos guias nesse mesmo porte atuando no Espiritismo, no Budismo e em todo seguimento, como o Hinduismo que falam ao espirito dos discípulos e que pertencem as quatro raças.

No Cadomblé, são considerados Eguns (almas desencarnadas). Na Umbanda, os Pretos-Velhos são homenageados no dia 13 de Maio, dia da abolição da escravatura, dia em que foi assinada a Lei Áurea.

O Preto-Velho é uma entidade marcada pela tolerância, pela caridade e simplicidade, pelo amor ao seu semelhante. Os escravos eram trazidos de África para o Brasil, e após a sua chegada pouco tempo sobreviviam. As árduas condições de vida, má alimentação, muito trabalho, falta de salubridade, resultavam numa média de vida de sete anos. Alguns conseguem sobreviver e alcançar uma idade avançada, e assim surge a figura deste escravo “Preto-Velho”, que personifica o patriarca da raça, com cabelos brancos, experiência de vida e uma enorme sapiência. O “Preto-Velho” é então o sábio que deve ser consultado, o sábio que deve ser ouvido, é aquele a quem se recorre quando se procura um conselho e uma orientação.

O Preto-Velho é fruto de circunstâncias únicas que existiram no Brasil, sendo a mais carismática entidade dos terreiros de Umbanda. Nos trabalhos espirituais os médiuns incorporam entidades com diversos níveis de evolução, níveis evolutivos esses que se dividem em 3:

AS CRIANÇAS: São chamadas de eres ou ibejis. Representam a pureza e a inocência.

OS CABOCLOS: Nestes incluem-se os boiadeiros, caboclos e caboclas. Representam a força e a coragem. Apresentam a forma de um adulto.

OS PRETOS VELHOS: Nestes se incluem os tios e tias, pais e mães, avôs e avós, todos na sua forma idosa, que representa o conhecimento e sabedoria, a fé.

3 PLANOS DE MANIFESTAÇÃO
1) Orixá - médiuns saindo mecanismo mediunico, terminando o seu carma, recebem a influência do plano mental inferior para atingir o grau do discípulo do caminho.
2) Guia - é comum embora raro, mediunismo refinado, porém de causa e efeito.
3) Protetor - é mais comum, rama ativo, incorporação psicofonia, intuição, tendo algumas encarnações a cumprir.

Os Pretos-Velhos podem apresentar-se como Tio, Tia, Pai, Mãe, Avó, Avô, no entanto são todos Pais-Velhos, sendo que, os que são tratados por vovô ou vó são os mais velhos.

Os Pretos-Velhos apresentam-se com nomes que permitem identificar a sua nação de origem, tal como acontecia na época da escravidão (ex. Guiné, Moçambique…), seu orixá regente, evidenciando a sua actuação propriamente dita. Assim temos:

Aruanda: Ex. Pai Francisco de Aruanda. Aruanda significa “céu”. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Oxalá.

- Calunga, Cemitério ou das Almas: Ex: Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Omulu/Obaluayê.

- Congo: Ex. Pai Francisco do Congo. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Iansã.

- D’Angola: Ex. Pai Francisco D’Angola. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Ogum.

- Matas: Ex: Pai Francisco das Matas. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Oxóssi.

Os Pretos-Velhos masculinos, nomeadamente são: Pai João, Pai Joaquim de Angola, Pai José de Angola, Pai Francisco, Pai Jacó, Pai Benedito, Pai Anastácio, Pai Jorge, Pai Luís, Pai Maneco, Pai Mané, Pai António, Pai Cipriano, Pai Roberto, Pai Tomás, Pai Guiné, Pai Jobim, Velho Liberato…

Os Pretos-Velhos femininos, nomeadamente são: Maria Conga, Vó Catarina, Mãe Maria, Mãe Cambina; Mãe Sete Serras, Mãe Cristina, Mãe Mariana, Mãe Cambinda, Vó Cecília, Vó Quitéria, Vó Ana….

Essa hierarquia, falanges e denominações aqui apresentadas são o que conhecemos como clássica. Mas, quero voltar a lembrar que tudo isso muda conforme a ancestralidade, a cultura e a mediunidade de cada mago, sacerdote ou buscador. Ou seja, alguns podem ter uma falange do Oriente, outros podem ter uma falange revelada por um elemento, como por exemplo os pais velhos do fogo, da àgua ou até de astros, como da Lua ou do Sol. 

Sabemos bem do amor e da proteção que muita gente que segue a Umbanda tem por essa religião. Assim muitos até sentem um certo ciúme e não querem misturar conceitos. Mas, nós seres humanos mesmo tendo cor da pele diferente, temos a mesma origem o mesmo Pai Celestial e a espiritualidade precisa evoluir seja onde for. Sabemos bem que todas as tribos, povos e culturas tinham seus mestres anciões. Era assim no Templo de Jerusalém e sabemos bem que Melquiseque, Abraão, Ló, Jó e muitos outros grandes homens da cultura hebraica são Pais Velhos que militam em defesa do bem e contra o mal que tenta perseguir a humanidade. Esses grandes mestres, nos revelaram mistérios, nos serviram com sua mediunidade, seu amor e seu poder!

Na Umbanda  podemos dizer Oxalá e Yorimá são as grandes representações do Mestre Ancião. Já vi pinturas onde representam Oxalá como uma negro de vestes brancas, claro que Oxala´pode ser negro, índio ou de qualquer raça. E da mesma forma temos que nos lembrar que os celtas, os ciganos, os egipcios, os Meji ou qualquer outro povo, ligado ao místico a mediunidade e ancestralidade tambem tinha sua divindades, como também Pais-Velhos, anciões escolhidos, sábios com muita experiência. 

Satanás é que luta pra dividar, por que seu lema é "dividir para governar"! Satanás quer separar os casais por que fica mais facil de levar a luxuria as pessoas, quer dividir os pais com os filhos, os irmãos as nações e acima de tudo as religiões. Já os grandes mestres do Astral Superior querem é somar pra vencer o mal, a malignidade da alma e a morte. Que Deus esteja com todos, lançando paz, amor e proteção, com o auxilio dos pais velhos do Astral Superior. Amém

Carlinhos Lima







Oxalá, vibração da paz!

É a linha do Cristo Solar, vem de Purushalha que significa a “ imanência de Deus” presente na manifestação através da hierarquia de seres celestes; é a própria manifestaçõa do Logos Solar. Nesta linha este Orixá tem correspondência com o chacra coronário, sua cor fluídica é o branco, seu metal correspondente é o ouro, seu dia da semana é o domingo, seu planeta regente é o Sol e atua nos sete elementos, bem como nos cinco sólidos perfeitos.

OGUM orixá guerreiro

Ogum vem da corruptela de Aum e Agni (fogo sagrado) significando “ o fogo da salvação e da glória”, assim sendo ajuda o homem a vencer a batalha entre a personalidade e os instintos bestiais, contra o eu superior e aquilo de divino que existe em cada ser. Tem correspondência com o chacra umbilical, sua cor fluídica é o alaranjado vivo, seu metal correspondente é o ferro, seu dia da semana é terça-feira, seu planeta regente é Marte, e atua nos elementos ar, água, terra e fogo.

YEMANJÁ Orixá

vem de Anamaya e Aemmaya e representa o eterno feminino da natureza, “a mãe do mundo”. Este Orixá está sempre presente na vida manifestada, pois ele é seu intermediário entre um plano e outro, é o portador da vida. Yemanjá por ser a doadora da vida está associado ao mar, pois do mar saiu o primeiro ser vivo e a água sempre foi o símbolo da maternidade. Atua no chacra frontal, ua cor fluídica é o amarelo pálido, seu metal correspondente é a prata, seu dia da semana é segunda-feira, seu planeta regente é a Lua, seu elemento é a água e suas figuras geométricas são a linha e o círculo.

Orixá YORIMÁ

também é de vibração original - Yori e Má que juntos significam “a essência divina em ação”. É a linha dos Pretos-Velhos. Atua no chacra básico, sua cor fluídica é o violeta, seu metal correspondente é o chumbo, seu dia da semana é sábado, seu planeta é Saturno, o elemento que manipula é o fogo e também atua nos cinco sólidos perfeitos.

XANGÔ Orixá da Justiça

Xangô vem de Camnaga que significa ” Dragão da Sabedoria”, é o Orixá da balança cármica, o comandadnte das almas. Atua no chacra cardíaco, sua cor fluídica é o verde brilhante, seu metal é o estanho, seu dia da semanaé quinta-feira, seu planeta regente é Júpiter, e prepondera sobre as quatro classes de espíritos da natureza principalmente os gnomos e as ondinas. Tem um grande poder de penetração no subsolo do planeta, nas montanhas e pedreiras ( mundo mineral ).

Linha, Legião e Falange

- São agrupamentos de entidades dentro das suas características vibratória e na faixa de atuação dos 7 Orixás.
• Numerologia é sagrada entre Orixás, Chefes de Legiões(Orixás Menores), Guias e Protetores e o n. se reduz a dez, pois 10 é um número perfeito, simboliza Deus.
• Cada Orixá tem 7 Orixás menores (chefes de Legiões) - total 49
• 49 Chefes de Legiões 7 guias - falanges - total - 343 guias
• 343 Guias 7 (protetores) 2.401 protetores.
• Chefes de Legião - são coordenados pelos Orixás, não incorporantes, caract. Próprias, vibrações fluídicas ligadas a um som ou nota musical, a um determinado planeta.
• Guias - são subordinados aos chefes de Legiões (atuam no plano astral, formam o corpo de ilusão (Nirmanakayas ajudam os encarnados por opção, esquecendo as vezes de subirem a planos superiores --Nirvana----)
• Possuem 3 formas de manifestação dos Guias e Protetores. Caboclo - simplicidade Preto Velho - humildade Criança - Pureza

Vibrações e Manifestações:

1) Vib. Anciões (Preto Velho) chacra base coluna , irradicavam. a mesma obrigando-se a curvar. Kundalini avivado provocava no aparelho uma mudança que exteriorizava na voz, parecida com a de um velho.
2) Vib. Instrutores (caboclo) plexo solar - provocava posição ereta, de baixo para cima, tipo guerreiro, fortalecendo idéia de um caboclo.
3) Vibração dos puros - chacra laringeo, voz tomava-se fina, pura, aparência de um criança, (aquele que renascia).
• Orixás - Para cada Orixá exístem 7 Orixás menores.
1 - Oxalá - Oxum
2 - Ogum - Obá
3 - Oxum - Ossaé
4 - Xango - Inhansã
5 - Yemanjá - Abaluaê
6 - Yori - Yariri nanã
7 - Yorimá - Nanã Buruque

Desenvolvimento Mediúnico

O desenvolvimento deve ser feito apartir da harmonização do médium e segue 12 preceitos básicos.
1) saber data e hora do nascimento do rnédiurn;
2) planeta regente;
3) planeta regente decanato;
4) signo Zodiacal;
5) Orixá correspondente.;
6) os três planos de manifestação do médium;
7) afinidades cármicas entre as entidades e o aparelho;
8) posição p/captar vibrações;
9) roupa apropriada;
10) pureza e sinceridade;
11) ponto cantado;
12) equilíbrio entre as vibrações.

A incorporação é a mediunidade cármica que nem todos possuem o que existe hoje em dia são médiuns anímicos. Em todo o trabalho deve-se sempre identificar o tipo de mediunidade,.incorporação, irradiação, psicografia, intuição. 

Ritual da Incorporação: Pés descalços (p/descarregar o excesso de energia recebida), roupa adequada(branca), ficar de frente para o ponto cardeal da sua vibração, concentração, aguardar o auxílio do chefe espiritual e acompanhar o ponto cantado (seu Orixá), sem fazer teatro, usar toda a sua simplicidade.

Alfabetos sagrados na Umbanda: DEVANAGAR

Língua dos Deuses, som vibratório específico, originou-se de uma raiz sânscrita, partindo daí o livro sagrado dos Vedas, hinos mágicos, que nada são mais que os mantras. (sons místicos víbratórios que produzem afinidade entre a matéria e o espírito. Nota: quando uma entidade incorpora ele emite sons para poder manter a vibração constante do aparelho com a entidade.

DEFUMADORES e sua importância

É a queima de certas ervas especiais, com finalidades e fins, sempre aroma agradável usados em cerimônias, O Objetivo é descarregar o ambiente, queimar as larvas, cascões e escórias astrais, As ervas são específicas de cada orixá. Os comercializados não tem o mesmo valor do que os colhidos.

Os defumadores são poderosos aliados para quem procura se livrar de maus fluidos, ficar com a alma leve e em harmonia. Os defumadores são muito usados, para a limpeza de ambiente, servem como repelentes afastam os maus espíritos e atraem os guias de luz. Para fazer uma boa defumação, prepare um recipiente com brasa, selecione as ervas.

Defume sempre de dentro para fora, se for para atrair bons fluidos e dinheiro.Defumações , podem ser feitas em casa, em comércios. Certas cargas pesadas se agregam ao nosso corpo Astral, durante nossa vivência cotidiana, ou seja pensamentos e ambientes de vibrações pesadas , rancores, invejas, preocupações etc.. A defumação tem o poder de desagregar estas cargas pois interpenetram, os campos Astral, mental e áurea , tornando-os “libertos”, de tal peso para produzirem seu funcionamento normal . A defumação é essencial para qualquer trabalho num centro umbandista. É também, uma das coisas que chamam a atenção de quem vai lá pela primeira vez assistir a um trabalho.

O Candomblé de Caboclos

Influências Ketu, Gêge, Catolicismo, Ameríndia. Usam dentro da ritualística o gongá ou peiji (palavra de origem indígena qu quer dizer altar), onde misturam imagens de todos os tipos: santos da Igreja Católica, pretos-velhos, crianças, índios, sereias, etc. Trazem do Candomblé as festividades que louvam os Orixás e utilizam os atabaques (ilus); no lugar das sessões realizam as giras. A vestimenta é igual à do Candomblé; usam roncó, camarinha, feitura e na saída ocorre a personificação do Orixá (o médium sai com a vestimenta do Orixá); utilizam sacrifício (matança) de animais.

Nas sessões normais os caboclos utilizam cocares, arcos, flechas e no que se refere aos trabalhos, o nome dado é “Mandinga”. Utilizam o ipadê ou padê, exigência dos Exús; os cântigos são denominados orikis e misturam cântigos em português e em iorubá.

Com o tempo, alguns terreiros começaram a misturar os rituais do Candomblé com os da Pajelança, dando origem a um outro culto chamado "Candomblé de Caboclo". Naturalmente, os Espíritos que se manifestavam eram os de índios e negros, que o faziam com finalidades diversas.

A exemplo de toda nossa cultura, o candomblé de caboclo é um a miscigenação de europeus, africanos e ameríndios, uma verdadeira mistura de crenças e costumes que suas entidades trazem em suas passagens pela terra conforme suas falanges ou linhas que se dividem em Caboclos de Pena, a linha só há índios brasileiros, Caboclo de couro que pertence a linha dos homens que lidavam com gado, marujos que são aqueles que viviam no mar e outras como os famosos baianos que é a linha que representa o trabalhador nordestino que padeceu nos sertões brasileiros, assim como falange de Zé Pilintra que a história conta que foi um "malandro" injustiçado que se tornou encantado. Estes últimos são mais comuns nos cultos de umbanda da a região sudeste do país. O Candomblé, ao desembarcar no País com os escravos, encontrou aqui um outro culto de natureza mediúnica, chamado "Pajelança", praticado pelos índios nativos em variadas formas. Em ambos os cultos havia a comunicação de Espíritos.

AS GUIAS e sua importância

É um tipo de amuleto que serve de proteção e defesa, é também um talismã mágico onde se imanta certos fluídos, vibrações para a magia positiva. O verdadeiro GUIA a é feito de elementos naturais encontrados nos mares, rios, matos, cachoeiras. São favas, sementes, raizes e devem, ser colhidas na hora planetária do oríxá, em dias apropriados e em fases da lua, depois são imantadas. Os guias coloridos nada tem a ver coma cor fluídica da entidade. O medium o usará apenas como talismã para um efeito psicológico.

O QUE É FAZER , A CABEÇA

Esta expressão antiga é a abertura dos chacras. O mestre ensinava a abrir os mesmo e o último aberto seria o da consciência(coronário). Primitivamente fazia-se a tonsura no alto da cabeças(sacerdotes). Atualmente se faz a cabeça simbolicamente atuando apenas na parte etérica(lavam a cabeça com ervas apropriadas). Somente lá pelo sexto ou sétimo grau é feito a atuação dos 7 chacras com a finalidade de dar ao médium as qualidades fundamentais, visão, audição ou clarividência e clariaudiência.

O QUE É UM GONGÁ?

Primitivamente era o lugar sagrado das cerimônias, o local da moradia dos orixás, onde os magos brancos praticavam os seus rituais. Atualmente tomou-se um simples altar das orações cheios de imagens e ídolos. (fugiu muito da verdadeira realidade da Urnbanda).Existiam. 10 mandamentos que deviam ser seguidos, tipo: violar as mulheres, ferir o próximo, roubar, mentir, dissimular, injuriar, desejar mal ao próximo, desejar bens alheios, não se compadecer das misérias do próximo, adorar ídolos. O Gongá tem 2 finalidades específicas: ponto de fixação para os consulentes e ponto de fixação e eliminação as operações de magia.

O QUE É UM CAMBONO?

Primitivamente era proveniente das antigas raças que praticavam o culto puro arcaico. Origina-se da junção das palavras Cam ou Cham: Om Mani Padme Hum, que significava: eu estou em ti e tu estás em mim. O mago auxiliar nas cerimônias, o homem perfeito.Era uma peça importante no culto, linguagem simbólica, ritos arcaicos, liturgia.Deveria t er grandes conhecimentos., tipo numerologia, som vibratório, ou magia sonora quimmancia, ete.. enfim conhecimento completo da Lei da Aumbram para poder atuar eficientemente nos trabalhos dentro da falange, subfalanges e legião exata. UM AUXILIAR ENTRE OS ORIXÁS, GUIAS E PROTETORES E OS FILHOS DE FÉ, QUE CONDUTA ILIBADA.

O QUE MÁGIA?

É um movimento capaz de produzir modificação, originando um desiquilibrio chamado dualidade, transitório ou permanente. Atua sempre na base do plano mental para penetrar em outros planos. Bons e maus pensamentos(pensamento é a base de tudo=faixa vibratória em que nos encontramos) A importância de manter-nos com o pensamento elevado é a base para que nada de mal funcione contra nós. Os apetrechos ou objetos concretos servem apenas como identificadores.O que realmente representa é a força do pensamento.

A beleza e mistérios do Candomblé

Desde muito cedo, ainda no século XVI, constata-se na Bahia a presença de negros bantu, que deixaram a sua influência no vocabulário brasileiro (acarajé, caruru, amalá, etc.). Em seguida verifica-se a chegada de numeroso contingente de africanos, provenientes de regiões habitadas pelos daomeanos (gêges) e pelos iorubás (nagôs), cujos rituais de adoração aos deuses parecem ter servido de modelo às etnias já instaladas na Bahia.

Os navios negreiros transportaram através do Atlântico, durante mais de 350 anos, não apenas mão-de-obra destinada aos trabalhos de mineiração, dos canaviais e plantações de fumo, como também sua personalidade, sua maneira de ser e suas crenças. As convicções religiosas dos escravos eram entretanto, colocadas às duras penas quando aqui chegavam, onde eram batizados obrigatoriamente “para salvação de sus almas” e deviam curvar-se às doutrinas religiosas de seus “donos”.

O Candomblé é uma religião de origem africana, com seus rituais e (em algumas casas) sacrifícios; através dos rituaisé que se cultuam os Orixás. O Candomblé é dividido em nações, que vieram para o Brasil na época da escravidão.  São duas nações com suas respectivas ramificações:
Nação Sudanesa: Ijexá, Ketu, Gêge, Mina-gêge, Fom e Nagô
Nação Bantu: Congo, Angola-congo, Angola.

EXU - DEFINIÇÃO E ORIGENS

A história primitiva do Exu refere-se ao filho mais moço do imperador que rebelou-se contra os magos brancos e difundiu uma doutrina contrária aos princípios dos magos brancos. Simbolizava o mal, o maldito, a magia, banido entre os bons, representação de negação, o demônio dos cristãos.Hoje em dia na Umbanda nascente, os agentes mágicos universais, o verdadeiro EXU nada mais tem com a Quimbanda ou com a magia negra. Trabalham todos eles na Umbanda branca como poderosos auxiliares dos Orixás, Guias e Protetores.
• PRINCIPAIS EXUS
1.Exu 7 encruzilhadas - correspondência com Oxalá
Elemento: Prâna ou Energia Vital - Losango
2.Exu Tranca Ruas - correspondência com Ogum -
Elemento: Ar - Hexágono
3.Exu Marabô - correspondência com Oxossi.
Elemento Fogo: triangulo Equilátero
4.Exu Gira Mundo - correspondência com Xangô
Elemento: terra - Quadrado
5.Exu Pomba-gira - correspondência com Yemanjá
Elemento: água- meia lua horizontal
6.Exu Tiririca - correspondência com Yori ?
Elemento Éter - meia lua vertical a esquerda
7.Exu Pinga-Fogo - correspondência com Yorimá.
Elemento Manas ou Mental-meia lua vertical a direita
* Esses Exus impessoais são agentes da magia, por conseguinte, não são bons nem maus, dependendo de quem os manipule ou de quem faz a magia. A verdadeira finalidade do Exu na Umbanda além de policiar o mundo astral e combater a magia negra e justamente servir de intermediário na magia entre o plano terreno e o plano do Orixá.

Os segredos sagrados da Juremação

Muitos juremeiros dizem que “um bom mestre já nasce feito”; contudo alguns ritos são utilizados para “fortificar as correntes” e dar mais conhecimento mágico-espiritual aos discípulos. O ritual mais simples, porem de “muita ciência” é o conhecido como “juremação”, “implantação da semente”, ou “Ciência da Jurema”. Este ritual consiste em plantar no corpo do discípulo, por baixo de sua pele, uma semente da árvore sagrada. Existem três procedimentos para isso. Em um primeiro, o próprio mestre promete ao discípulo e após algum tempo, misteriosamente, surge a semente em uma parte qualquer do corpo. Um segundo procedimento é aquele em que o líder religioso realiza um ritual especial, onde dá a seus afilhados a semente e o vinho de Jurema para beber. Após este rito, o iniciante deve abster-se de relações sexuais por sete dias consecutivos, período em que todas as noites ele deverá ser levado em sonhos, por seus guias espirituais, para conhecer as cidades e aldeias onde aqueles residem. Ao final deste período, a semente ingerida deverá reaparecer em baixo de sua pele. Num terceiro procedimento, o juremeiro implanta a semente da Jurema, através de um corte realizado na pele do braço.

O QUE SÃO TATTWAS?


São as figuras geométricas correspondentes a cada Exu, a cada uma das sete vibrações, bem como o elemento. Os Exus precisam destes Tattwas o que é para nós a água, o ar para sobrevivermos, o Tattwa é vital para a suas existências.

Visto que em nosso plano os elementos não podem existir em estado puro, sem se misturar, sem que dentro dele mesmo, senão que dentro de si mesmos contenham os constituintes dos demais (ou de outra maneira, possuem diversos graus ou planos de sua própria substancia), cada Tattwa se subdivide em cinco correntes ou planos. Akasa de Akasa, Espírito de Espírito, seria a forma mais pura ou tênue do elemento em questão, a natureza integral do espírito — sua essência mais elevada. Vayu de Akasa se referiria a sua qualidade aérea; Tejas de Akasa, seu aspecto fogoso e dinâmico; Apas de Akasa, é a sua fase fluídica e aquática, ainda que Prithivi de Akasa, seria sua fase mais terrestre, o aspecto de seu poder que mais estreitamente entre os demais está em contato com a terra. A mesma divisão quíntupla, na mesma ordem, se aplica igualmente aos demais elementos.

Acredita-se que cada Tattwa ou corrente de força existe potentemente durante determinado período de tempo, e que ao final do mesmo desemboca-se no Tattwa seguinte, segundo a ordem dada anteriormente. Quando a corrente de Prithivi se esgota o ciclo volta à Akasa e continua na mesma ordem durante os primeiros períodos de tempo.

Os Tattwas são uma corrente vital de éter ou de força — os Pranas Hindus — que brotam do sol como um rio contínuo. Este rio é quíntuplo, e flui ao redor de toda a Terra, vitalizando sua substancia astral ou esfera de sensação. Ou seja, os Tattwas são as correntes ou sub-planos da Luz Astral.

O éter é a condensação de uma substância chamada Akasha. Essa substância é a primeira radiação da raiz Mulaprakriti, ou matéria primordial insípida e indiferenciada, conhecida entre os alquimistas como Ens Seminis (a entidade do sêmen).

Os tattwas entram no organismo, porém não saem mais dele. Os tattwas se transformam também em genes e cromossomos que mais tarde se transformam em espermatozóide. Existe o éter em estado ígneo (Tejas). Existe o éter em estado gasoso ou fluidico, como princípio do ar (Vayú). Existe o éter em estado aquoso como princípio da água (Apas). Existe o éter em estado pétreo, como princípio mineral (Pritvi). Estes são os tattwas dos hindustãos. Quando esses tattwas cristalizam ou se condensam, advêm os elementos físicos: fogo, ar, água e terra.

Nosso corpo etérico está formado de tattwas. Os tattwas e os chacras estão intimamente relacionados. Os tattwas penetram nos chacras e logo passam ao interior das glândulas de secreção interna. Dentro das glândulas os tattwas intensificam o trabalho desses minúsculos laboratórios endócrinos, transformando-se em hormônios.

A Serpente da Kundalini é fogo e som. Ninguém poderia encarnar o verbo, sem levantar a serpente sagrada. Sem Akasha impossível concretizar e cristalizar o som.

Os Vayús Pranas são ondas sonoras do Akasha. Essas ondas sonoras escondem-se nos Tattwas do Éter. Os Tattwas cristalizam-se nos quatro elementos da Natureza: Fogo, água, ar e terra. Concluindo, o mundo físico-químico é um resultado da materialização do som. O mundo físico-químico é som condensado. Não aceitamos um Deus antropomórfico e dogmático, porém cientificamente aceitamos o som como Causa Causarum do Universo.

Akasha é a radiação ígnea da matéria primordial. Akasha está contido no sêmen. Os Alquimistas dizem que a água é o habitáculo do fogo. Akasha é a Kundalini dos hindustanes. A Matéria Primordial está representada pelas águas de todos os Gênesis religiosos. O protoplasma de toda a Nebulosa em princípio foi etérico. Se vamos mais adiante, temos de aceitar que por trás de todo efeito existe uma causa O Éter mesmo tem de ter uma causa. Aprendemos dos yogues do Hindustão que por trás do Éter está o Akasha. Dizem os sábios orientais que o Akasha é um mar de fogo. Dito fogo superastral está contido no Ens Seminis (a Mulaprakriti dos sábios da Índia). O Ens Seminis são os átomos-sementes de toda a matéria conhecida. Akasha é som primordial. Akasha é fogo superastral. O som condensa por meditação no Akasha.

Tem de existir também uma causa para os sons pré-cósmicos. Os grandes sábios orientais nos falam do Logos Solar. O dr. Krumm-Heller dizia que o Logos vibra. Certamente o Logos é Unidade Múltipla Perfeita. O Logos é o Exército da Palavra.

O Logos é o Verbo. “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus... Este era no princípio com Deus. Todas as coisas por Ele foram feitas e sem Ele nada do que está feito se fez. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens. E a luz nas trevas resplandece, mas as trevas não a conheceram.” O Logos não é um indivíduo. O Logos é um exército de Seres Inefáveis.

Todo o mundo, antes de ser protoplasmático, existe em estado etérico. O grande cientista hindustane Rama Prasad disse: “Tudo sai do Éter, tudo volta ao Éter”. Se do Éter sai o protoplasma, temos de aceitar que o Éter é o Fundo Vital de tudo o que existe.

Éter químico, Éter da vida, Éter luminoso e Éter refletor. Cada um desses quatro éteres tem suas funções em relação íntima com toda a economia orgânica. O Éter químico está relacionado com todos os processos de assimilação e eliminação orgânica. O Éter de vida encontra-se relacionado com os processos de reprodução da raça. O Éter luminoso relaciona-se com todos os processos de percepção sensorial. O Éter refletor está intimamente relacionado com as faculdades da memória,. Imaginação, vontade etc.

Os homens de ciência que põem em dúvida a existência do Éter não têm base científica para suas teorias. Realmente eles estão jogando com palavras e termos. Dizer que o Éter é radioatividade, ou campo magnético, nem tira, nem põe a realidade do Éter. Em todo caso, suas dúvidas, análises, e trocas de termos só serviram’para estudar isso que se chama Éter. A mais das vezes, os homens lutam unicamente por questão de termos, de palavras, etc., porém, no fundo fatos são fatos.

Os místicos orientais consideram que o corpo etérico do homem tem quatro classes de éteres. Isso não agrada aos cientistas do ocidente. Contudo, esses cientistas estudam o Éter (não importa o nome que lhe dêem) e terão de aceitar por simples análise e experiência própria os quatro éteres orientais. Assim, pois, o corpo etérico do homem tem quatro éteres, já citados a cima.

Mesmo os ateus materialistas russos, depois de haverem estudado profundamente a matéria. tornaram-se muito prudentes em emitir conceitos sobre o fundo vital da matéria viva. O homem de ciência, explorando o organismo humano, está se aproximando do corpo etérico. Lá chegará inevitavelmente e de pronto poderá condensá-lo com algum ectoplasma para poder estuda-lo em laboratório. Todas as funções do nosso organismo, todas as atividades das calorias, da reprodução, da combustão, do metabolismo etc., têm sua base no Fundo Vital. Quando o corpo vital se debilita, vem a enfermidade do corpo físico.

O corpo vital controla todo o sistema nervoso vaso-motor, ele é o asseno da vida. Cada átomo etérico penetra dentro de cada átomo físico e o faz vibrar. Se extraímos definitivamente o corpo vital de uma pessoa, essa pessoa morre inevitavelmente. É o cúmulo do absurdo supor que por um momento sequer um organismo físico-químico possa viver sem o corpo vital.

Guerreiros, mensageiros e guias do Juremá

O símbolo dos mestres é o cachimbo ou “marca”, cujo poder está na fumaça que tanto mata como cura, dependendo se a fumaçada é “às esquerdas” ou “às direitas”. Essa relação com a “magia da fumaça” é expressa nos assentamentos dos mestres, onde sempre se encontra presente “rodias” de fumo de rolo, nos cachimbos e nas toadas.

As marcas são gravadas nos cachimbos, e indicam as vitórias alcançadas pelo mestre que o usa. Quando em terra, os mestres já chegam embriagados e falando embolado. São brincalhões, falam palavrões, mas são respeitados por todos. Dançam tendo como base o ritmo dos Ilus e a letra das toadas. Como oferendas, recebem a cachaça, o fumo, alimentos preparados com crustáceos e moluscos diversos. Com essas iguarias, agrada-se e fortifica-se os mestres. A bebida feita com a entrecasca do caule ou raiz da Jurema e outras ervas de “ciência” (Junça, Angico, Jucá, entre outras) acrescidas à aguardente, é, entretanto, a maior fonte de força e “ciência”, para estas entidades. Também trabalham no Catimbó as Mestras. Tais mestras são peritas nos "assuntos do coração", são elas que dão
conselhos as moças e rapazes que queiram casar-se, que realizam as amarrações amorosas, que fazem e desfazem casamentos.

Uma outra categoria de entidades que recebem culto na Jurema é a dos Mestres. Os mestres são descritos como espíritos curadores de descendência escrava ou mestiça. Pessoas que, quando em vida, possuíam conhecimento de ervas e plantas curativas. Por outro lado, algo trágico teria acontecido e eles teriam morrido, se “encantando”, podendo assim voltar para “acudir” os que ficaram “neste vale de lágrimas”. Alguns deles se iniciaram nos mistérios e “ciência” da Jurema antes de morrer. Outros adquiriram esse conhecimento no momento da morte, pelo fato desta ter acontecido próximo a um espécime da árvore sagrada.

Duas categorias de entidades espirituais tem seus assentamentos nas mesas de Jurema, os Caboclos e os Mestres.

Os Caboclos são identificados como entidades indígenas que trabalham principalmente com a cura através do conhecimento das ervas, dão passes e realizam benzeduras com ervas e folhagens. São associados às correntes espirituais mais elevadas, as que trabalham para o bem, mas que também podem ser perigosas quando usados contra alguém. Por isso são muito temidos.

O CATIMBÓ E SUA FORMA DE CULTUAR

A Jurema é uma árvore que floresce no agreste e na caatinga nordestina; da casca de seu tronco e de suas raízes se faz uma bebida mágico-sagrada que alimenta e dá força aos encantados do “outro-mundo”. É também essa bebida que permite aos homens entrar em contato com o mundo espiritual e os seres que lá residem.
O Catimbó, envolve como padrão a ingestão da bebida feita com partes da Jurema, o uso ritual do tabaco, o transe de
possessão por seres encantados, além da crença em um mundo espiritual onde as entidades residem.

Para seus adeptos, o mundo espiritual tem o nome de Juremá e é composto por reinados, cidades e aldeias. Nestes Reinos e Cidades residem os encantados: os Mestres e os Caboclos. “Cada aldeia tem três ‘mestres’. Doze aldeias fazem um Reino com 36 ‘mestres’. No reino há cidades, serras, florestas, rios. Quanto são os Reinos? Sete, segundo uns. Vajucá, Tigre, Candindé, Urubá, Juremal, Fundo do Mar, e Josafá. Ou cinco, ensinam outros. Vajucá, Juremal, Tanema, Urubá e Josafá”.

Troncos da planta são assentados em recipientes de barro e simbolizam as cidades dos principais mestres das casas. Estes troncos, juntamente com as princesas e príncipes, com imagens de santos católicos e de espíritos afro-ameríndios, maracas e cachimbos, constituirão as Mesas de Jurema. Chama-se Mesa o altar junto ao qual são consultados os espíritos e onde são oferecidas as obrigações que a eles se deva.

As princesas são vasilhas redondas de vidro ou de louça dentro das quais são preparadas a bebida sagrada e, em ocasiões especiais, onde são oferecidos alimentos ou bebidas aos encantados. Os príncipes são taças ou copos, que normalmente estão cheios com água e eventualmente com alguma bebida do agrado da entidade.

A PAGELANÇA

Durante o ritual terapêutico, o pajé reza e fuma ao mesmo tempo, baforando a fumaça do tabaco sobre o corpo do doente. Enquanto isto sustenta em uma das mãos o maracá, cujo ruído assinala a aproximação do espírito. O pajé pode alcançar o transe fumando e hiperventilando continuamente, o que lhe provoca visões que lhe direcionam para compreender os atos estranhos que se sucedem na aldeia, ou para predizer sucessos e insucessos.
A pajelança é um ato-ritual de cura, levada á cabo por vários pajés. Nestas ocasiões eles se reúnem para fins curativos
ou cuidar da realização de um feitiço que beneficie todas as comunidades participantes do evento.

A crença da pajelança é assentada na figura do encantamento, ou seja, é um culto á encantaria. Encantados são os seres invisíveis que habitam as florestas, o mundo subterrâneo e aquático, regiões conhecidas como "encantes". Os pajés servem de instrumentos para a ação dos encantados. Para tornar-se pajé, o indivíduo precisar ter um dom de nascença ou "de agrado" (adquirido).

O QUE É EXU GUARDIÃO ?

É o responsável pelo plano terra do médium, bem como pelos Exus e compadres que eles trabalham.
• O QUE É TRONQUEIRA ? ? É o assentamento do Exu que deve ser firmado nos terreiros, fora do gongá, com faixa de proteção dos médiuns e da própria tenda. É o protetor do plano oposto, dificilmente trabalha com o médium diretamente.
• CORES FLUÍDICAS DE CADA EXU - A cor fluídica de cada Exu é o cinza, variando a matiz para cada falange. O cinza é a combinação da cor preta e branca, ou seja o bem e o mal, a Umbanda e Quimbanda. As tonalidades são as seguintes:
Exu sete Encruzilhadas - cinza claro
Exu gira mundo - cinza esverdeado
Exu Marabô -cinza azulado
Exu Pomba Gira - cinza pálido
Exu Pinga Fogo - cinza escuro
Exu Tiriri - cinza
Exu Tranca Ruas - cinza avermelhado.
Os Exus obedecem pontos cantados,, obedecendo a lei da Pemba,, fumam charutos, encharcados de cachaça(quando executa trabalho especiais de magia) Por que o álcool? Em virtude da volatidade e seus vapores tendo assim especifica atuação em determinada classe de entidades de baixa vibração. O médium pode beber cachaça e depois no seu estado normal nada sentirá, pois o álcool é absorvido completamente pelas entidades de baixa vibração. O exu apenas usa este artifício para poder trabalhar com estas entidades de baixa vibração.

VOCÊ CONHECE AS OUTRAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS? O TORÉ?

O Toré é uma dança que inclui também práticas religiosas secretas, às quais só os índios têm acesso. O objetivo ritual do toré é a comunicação com os encantos ou encantados, que vivem no reino da jurema ou juremá, referência à bebida feita com a casca da raiz da juremeira. Quanto à dança propriamente dita, ela assume características diferentes em cada comunidade. Eles dançam em círculos, em sentido anti-horário, fazendo e desfazendo sucessivas espirais. O grupo dança formando quatro filas, que fazem variadas coreografias, criando movimentos de rara beleza. O ritual, que começa por volta das 21h e vai até as 3h da manhã, é uma dança coletiva acompanhada por cânticos e pelo som de chocalhos feitos de cabaças. O que mais impressiona no Toré é a força com que todos pisam o chão, de forma ritmada, juntos, como se fossem uma só pessoa.

O QUE É OFERENDA( DESPACHO ) PARA EXU ?

É uma obrigação de magia dirigida, positiva ou negativa. É um presente para captar vibrações. Deve ser feita nas encruzilhadas das matas, dos campos ou das capoeiras, entre 21 e 24 horas.Deve ser seguida um ritual de elementos físicos(objetos, velas, flores, pano cinza, etc..) e observar sempre os elementos da natureza: terra, ar, água, fogo e éter. As oferendas encontradas nas esquinas, encruzilhadas nada tem a ver com o EXU, elas são destinadas a espíritos de baixa vibração, e só servem para alimentar larvas, etc.

O QUE É HORA GRANDE?


É a meia noite, o meio dia e as seis da tarde. É o momento em que são liberados todas as potências negativas do planeta. As seis horas pode ser positiva ou negativa, por isso é considerada neutra. A verdadeira Umbanda, é amor puro, espiritualismo e não admite sacrifício de animais (ama teu próximo como a ti mesmo).
A UMBANDA, BEM COMO TODAS AS CORRENTES RELIGIOSAS, É UM MEIO E JAMAIS UM FIM. É O MEIO USADO PELO DIRIGENTE DA RAÇA PARA FORJAR A SEMENTE DA CIVILIZAÇÃO DO TERCEIRO MILÊNIO. NÃO SE IMPORTA A FORMA COMO SE ADORA A DEUS OU COMO SE SEGUEM AS LEIS DIVINAS.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Saiba mais sobre o jogo de búzios


A leitura esotérica divinatória está diretamente ligada à Òrúnmìlà, cujos babalorixás, são seus porta-vozes, outras lendas africanas, mostram a ligação do jogo de búzios com Exú, Oxum e Oxalá. No capítulo destinado à Ifá e Odù, consta essa estreita relação entre Exú e Ifá.

O porque e para que se consultam os búzios ? Pelo mesmo princípio que se vai ao médico, só vai quem está doente ou para uma avaliação de rotina, da mesma forma, que só toma remédio quem está doente, só se deve fazer algo, se houver alguma necessidade.

Portanto de uma forma definitiva - ninguém "fala" ao nosso ouvido, nem Exú e tampouco Oxum, os quais tem forte influência sobre o jogo, mas não desta forma, se assim fosse, não seria necessário jogá-los.

O jogo de búzios tem por finalidade identificar nosso Orixá (Ori=Cabeça (física e astral) + Ixá=guardião); ou seja , problemas de plano astral, espiritual, material e suas soluções". O jogo de búzios é uma leitura divinatória e esotérica por excelência, utilizado como consulta, quer seja; para identificar nosso orixá (ori= cabeça + ixá=guardião), que é a mesma figura do anjo de guarda; a situação material, astral e espiritual, principalmente com relação a problemas e dificuldades.

O jogo de búzios é exclusivo dos candomblecistas praticantes e reconhecidamente iniciados.

Os búzios são jogados em número de dezesseis, que correspondem aos dezesseis odús principais, quer sejam: Okaran (Exú), Ejioko (Ogum, Ibeji), etaogunda (Obaluayiê, Ogun), Iorosun (Yemanjá, Oya), Oxê (Oxum), Obara (Oxossi, Logunedé e Xangô), Odí (Omolu, Oxóssi e Oxalá), EgionilO (Oxaguian), Ossá (Oyá, Yewa e Yemanjá), Ofum (Oxalufan), Owarim (Oyá, Ogum e Exu), Egilexebora (Xangô, Oba, Iroko), Egioligibam (Nanã), Iká (Ossain e Oxumare), Obeogundá (Ogun, Ewá eOobá) e Alafia (Orixalá, isto é, todos os outros Orixás funfun).

Duas formas são as mais utilizadas, sobre a urupema (peneira (totalmente abolido em ketu)), ou sobre erindilogun (fio de contas), que em alguns casos, nele constam os dezesseis orixás cultuados atualmente no Brasil; igualmente constam desta parafernália: uma otá, uma vela branca, um adjá (espécie de sineta) usado para saudar os orixás, abrir o jogo e convocar o eledá do consulente para que permita uma boa leitura; água; indispensável os fios de Oxalá e Oxum; um coco de ifá; moedas; favas; obi; orobô; um imã; uma fava (semente) especial que represente no jogo o eledá consultado, e fora isso um preparo do babalorixá, e os orôs (rezas) necessários.

O futuro - é grande questão dos consulentes, no jogo de búzios, pode-se fazer "perguntas", cujas respostas não são detalhadas, mas de uma maneira geral é sim ou não, provável e se não fosse assim não haveria babalorixá pobre neste mundo, o futuro a Deus pertence, esta é uma frase sábia que alguém com muita propriedade disse um dia.

A forma de jogo mais usual, é a da leitura por odú, feita pela quantidade de búzios "abertos" ou "fechados", em que o olhador, deverá efetuar várias jogadas para uma leitura mais completa, em alguns jogos, cada queda corresponde a um único odú-orixá.

Não podemos esperar que as pessoas "adivinhem" ou saibam o que estamos querendo ou precisando, se não falarmos, se não nos comunicarmos, é evidente que se tem uma forma de fazê-lo, sempre podemos dizer o que pensamos e precisamos, mas de uma forma correta, não agressiva, coerente. Sempre temos duas chances em cada situação que nos apresenta, o de sim e o de não, se tentarmos, porém se não tentarmos, só resta o não.

E uma grande questão é que muitas pessoas acham que seu orixá, anjo da guarda ou Deus, tem saber de tudo, das suas necessidades, dos seus problemas e simplesmente resolvê-los, antes assim fosse, porém, mais uma vez é necessário que o nosso livre arbítrio e o nosso querer, tem que ser constante em nosso dia a dia.

O futuro depende muito dos nossos atos presentes, o exercício do nosso livre arbítrio é constante, nada está definitivamente marcado ou decidido, a partir do instante que exercemos nossa vontade, podemos modificar a todo instante nosso futuro; exemplos simples: se alguém fica doente e acha que é o destino, vai morrer, mas, se procurar um médico, vai se curar; o futuro foi alterado; assim alguém que perca seu emprego, se ficar em casa, vai passar fome, se sair e procurar um emprego, terá grande chance de conseguir e novamente alterar seu futuro; e assim com tudo na vida.

Na verdade um leitor de jogo de búzios necessariamente tem que conhecer sobre as características que os orixás imprimem aos seus "filhos" características estas, que em alguns casos para o mesmo orixá, tem variantes, pela sua qualidade apresentada, ou ainda, difere determinadas características, se o "filho" for do sexo masculino ou feminino, há que se reconhecer uma situação um pouco complexa, e não poderia ser de outra forma, com todas essas variantes é um jogo prostituído, isto é, usado de forma inescrupulosa, leviana, por pessoas totalmente estranhas ao processo, pelos ignorantes que se julgam conhecê-lo.

A leitura é a expressão de uma realidade presente ou não, a forma de checar se um jogo está correto, começa pela identificação do orixá, a cada orixá corresponde um estereotipo de caráter e personalidade ao seu "filho", que ao lhe relatar não pode errar ou fugir das suas principais características, que o babalorixá checa com o consulente, se tudo corresponde, as demais situações do jogo também estarão corretas.

O estudo mais detalhado, prática exaustiva, incorrem num erro, de conhecer uma pessoa de determinado orixá, e classificar suas características como definitivas para aquele orixá, e sempre que ver alguém com aquelas características, achar que aquela pessoa, também será daquele orixá, generalizando para sempre todos estes casos e situações; o erro: esta pessoa que conheceram, pode estar com o orixá errado, pois quem lhe atribuiu este orixá, não era competente, este é um fato muitíssimo comum.

É uma forma de leitura divinatória, que não massifica, isto é, uma situação vale para muitos, como no caso do horóscopo, mas usada de forma individual, como exemplo, o caso de gêmeos, dois ou mais, nascem no mesmo dia, e no entanto, caráter e personalidade em muitos casos, totalmente diversos. 

Leia mais sobre buzios:

Tecnicas do JOGO DE BÚZIOS

 O jogo de Búzios

 Os donos do seu destino e seu tipo psicológico

 Os orixás e seus cultos!  

A Umbanda mista 

Arquetipos de Exu 

A Fusão da Umbanda com a Astrologia!!! 

Astrologia e sua aplicação

ÀBÍKÚ (nascer-morrer) - segundo os estudos de Pierre Verger



Pierre Verger, através da sua pesquisa e coragem, cujo legado será eterno.

Se uma mulher, em país yorubá dá à luz uma série de crianças natimortas ou mortas em baixa idade, tradição reza que não se trata da vinda ao mundo de várias crianças diferentes, mas de diversas aparições do mesmo ser (para eles, maléfico) chamado àbíkú (nascer-morrer) que se julga vir ao mundo por um breve momento para voltar ao país dos mortos, órun (o céu), várias vezes.

Comentario meu:
- Na minha opinião, após pesquisar anos, varias filosofias, seguimentos espiritualistas, conceitos de autores e estudiosos importantes, eu em particular não acredito muito nesse conceito. Não creio que ele atue como uma regra, mas, que ele se revele em algumas exceções, ou seja, com algumas pessoas, pelo fato de terem um carma muito pesado, talvez isso, possa vir a acontecer!

Ele passa assim seu tempo a ir e voltar do céu para o mundo sem jamais permanecer aqui por muito tempo, para grande desespero de seus pais, desejos de ter os filhos vivos. Essa crença se encontra entre os Akan, onde a mãe é chamada awomawu (ela bota os filhos no mundo para a morte). Os ibo chamam os abikú de ogbanje, os hauças de danwabi e os fanti, kossamah.

Comentario meu:
- Eu até concordo que possa haver essa maldição para algumas pessoas, a de ser mãe de seres que venham para morte como castigo, mas, acredito que cada parto seja uma alma diferente.

Encontramos informações a respeito dos abikú em oito itans (histórias) de ifá, sistema de adivinhação dos yorubá, classificados nos 256 odu (sinais de ifá). Essas histórias mostram que os abikú formam sociedades no egbá órun (céu), presididas por iyàjansà (a mãe-se-bate-e-corre) para os meninos e olókó (chefe da reunião) para as meninas, mas é Aláwaiyé (Rei de Awaiyé) que as levou ao mundo pela 1ª vez na sua cidade de Awayié. Lá se encontra a floresta sagrada dos abikú, aonde os pais de abikú vão fazer oferendas para que eles fiquem no mundo.

Quando eles vem do céu para a terra, os abikú passam os limites do céu diante do guardião da porta, oníbodé órun , seus companheiros vão com ele até o local onde eles se dizem até logo. Os que partem declaram o tempo que vão ficar no mundo e o que farão. Se prometem a seus companheiros que não ficarão ausentes, essas, crianças apesar de todo os esforços de seus pais, retornarão, para encontrar seus amigos no céu.

Comentario: 
- Em partes dessas lendas, ha´uma outra parte que não concordo plenamente, que é o fato de que nosso destino esteja em nossas mãos. Essa historia de que o espirito escolhe seu destino não faz muito sentido, por que se assim fosse, todo ser só escolheria glorias, prazer, vida longa e muito poder! Creio que nosso destino seja moldado pelos odús, pelo Deus Criador e pela nossa missão. Temos coisas pré-determinadas, não temos tanta liberdade assim. Na verdade como dizia o Mago Gandalph do Senhor dos Aneis "temos que fazer o melhor com o tempo que nos é dado". Ou seja, temos coisas pré-estabelecidas, e só o que nos cabe são escolhas, entre bem e mal, morte e vida...

Os abikú podem ficar no mundo por períodos mais ou menos longos. Um abikú menina chamada "A-morte-os-puniu" declara diante de oníbodé órun que nada do que os seus pais façam será capaz de retê-la no mundo, nem presentes nem dinheiro, nem roupas que lhes ofereçam, nem todas as cosias que eles gostariam de fazer por ela atrairiam os seus olhares nem lhe agradariam.

Comentario:
- Isso pode esclarecer o comportamento suícida de muitos individuos, um exemplo é uma pessoa que muitas vezes tendo tudo do bom e do melhor, se joga de cabeça no mundo maligno das drogas!

Um abikú menino, chamado ilere, diz que recusará todo alimento e todas as coisas que lhe queiram dar no mundo. Ele aceitará tudo isto no céu.

Quando Aláwaiyé levou duzentos e oitenta abikú ao mundo pela primeira vez, cada um deles tinha declarado, ao passar a barreira do céu, o tempo que iria ficar no mundo. Um deles se propunha a voltar ao céu assim que tivesse visto sua mãe; um outro, iria esperar até o dia em que seus pais decidissem que ele casasse; um outro, que retornaria ao céu, quando seus pais concebessem um novo filho, um ainda não esperaria mais do que o dia em que começasse a andar.

Outros prometem à iyàjanjasà, que está chefiando a sua sociedade no céu, respectivamente, ficar no mundo sete dias, ou até o momento em que começasse a andar ou quando ele começasse a se arrastar pelo chão, ou quando começasse a ter dentes ou ficar em pé.

Nossas histórias de ifá nos dizem que oferendas feitas com conhecimento de causa são capazes de reter no mundo esses abikú e de lhes fazer esquecer suas promessas de volta, rompendo assim o ciclo de suas idas e vindas constantes entre o céu e a terra, porque, uma vez que o tempo marcado para a volta já tenha passado, seus companheiros se arriscam a perder o poder sobre eles.

É assim que nessas quatro histórias encontramos oferendas que comportam um tronco de bananeira acompanhado de diversas outras coisas. Um só dos casos narrados, o terceiro, explica a razão dessas oferendas:

"Um caçador que estava à espreita, no cruzamento dos caminhos dos abikú, escutou quais eram as promessas feitas por três abikú quanto à época do seu retorno ao céu."

"Um deles promete que deixará o mundo assim, que o fogo utilizado por sua mãe, para preparar sua papa de legumes, se apague por falta de combustível. O segundo esperará que o pano que sua mãe utilizar, para carregá-lo nas costas se rasgue. A terceira esperará, para morrer, o dia em que seus pais lhe digam que é tempo de ele se casar e ir morar com seu esposo."

"O caçador vai visitar as três mães no momento em que elas estão dando à luz a seus filhos abikú e aconselha à primeira que não deixe se queimar inteiramente a lenha sob o pote que cozinha os legumes que ela prepara para seu filho; à segunda que não deixe se rasgar o pano que ela usar para carregar seu filho nas costas, que utilize um pano de qualidade diferente; ele recomenda, enfim à terceira, de não especificar, quando chegar a hora, qual será o dia em que sua filha deverá ir para a casa do seu marido."

As três mães vão, então consultar a sorte, ifá, que lhes recomenda que façam respectivamente as oferendas de um tronco de bananeira, de uma cabra e de um galo, impedindo, por meio deste subterfúgio, que os três abikú possam manter seu compromisso. Porque, se a primeira instala um tronco de bananeira no fogo, destinado a cozinhar a papa do seu filho, antes que ele se apague, o tronco de bananeira, cheio de seiva e esponjoso, não pode queimar, e o abikú, vendo uma acha de lenha não consumido pelo fogo, diz que o momento da sua partida ainda não é chegado. A pele de cabra oferecida pela Segunda mãe serve para reforçar o pano que ela usa para levar seu filho nas costas; a criança abikú não vai achar nunca que esse pano se rasgou e não vai poder manter sua promessa. Não se sabe bem o porque do oferecimento de um galo, mas a história conta que quando chegou a hora de dizer à filha já uma moça, que ela deveria ir para casa do seu marido, os pais não lhe disseram nada e a enviaram bruscamente para a casa dele.

Nossos três abikú não podem mais manter a promessa que fizeram, porque as circunstâncias que devem anunciar sua partida não se realizaram tais como eles tinham previsto na sua declaração diante de oníbodé órun. Estes três abikú não vão mais morrer. Eles seguiram um outro caminho.

Comentario:
-Percebam que há nessas histórias, aliás como em quase toda Umbanda e Candomblé que conhecemos, uma forte pitada de superstição, lendas, mitos e coisas imaginadas por algum mestre. Outra coisa que se nota com facilidade é a influencia de outros povos além da Africa, como por exemplo os hindus. Quando mais se estuda, mais certeza se tem de que a Umbanda e Candomblé, como todos os cultos afros, tem em suas raizes, muito mais influencia de povos do oriente do que se pensa. Essa historia de usar bananeira, das receitas magicas como vemos, é de costume dos astrologos e gurús hindus.

A história ilustra bem o mecanismo das oferendas e de sua função. Não é o seu lado anedolíco (de lenda) que nos interessa aqui, mas a tentativa de demonstração de que em país yorubá, a sorte (destino) pode ser modificada, numa certa medida, quando certos segredos são conhecidos. Entre as oferendas que os retêm aqui, na terra, figuram, em primeiro plano, as plantas litúrgicas. Cinco delas são citadas nestas histórias:

- Abíríkolo (crotalaria lachnophera, papilolionacaae)
- Agídímagbayin (não identificada)
- Ídí (terminalia ivorensis, combretacae)
- Ijá àgborin (não identificada)
- Lara pupa (ricinus communis - mamona vermelha)

Ainda mais duas plantas são frequentemente utilizadas para reter os abikú e que não figuram nessas histórias:

- Olobutoje ( jatropha curcas, euphorbiaceae)
- Òpá eméré ( waltheria americana, sterculiaceae).

A oferta dessas folhas constitui uma espécie de mensagem e é acompanhada por ofó (encantamentos).

Comentario:
- Só pra explicar aqui, praqueles que criticam superstição, magia, ritualismo e fé em elementos sagrados ritualisticos, lembramos que a verdadeira magia nasce nas coisas simples as quais estão presente em todo universo. E para fanáticos, sectários e religiosos intolerantes, digo que antes de criticar a fé dos outros, pode se aquietar pois, sua religião, seja ela qual for, tem estreita ligação com o rito e com a magia. Qualquer religião no mundo que você estiver ligado! O Islamismo por exemplo, como também o Judaismo e o Cristianimos, nasceram do culto a um monte chamado Moriáh, como também a elementos magisticos, sacrifícios e normas lendarias.

Em país yorubá, os pais, para proteger seus filhos abikú e tentar retê-los no mundo, podem se dedicar a certas práticas, tais como fazer pequenas incisões nas juntas da criança e aí esfregar atin (um pó preto feito com ossum, favas e folhas litúrgicas para esse fim) ou ainda ligar à cintura da criança um ondè, talismã feito desse mesmo pó negro, contido num saquinho de couro.

Comentario:
- E praqueles que criticam os talismãs, até usando a Biblia pra isso, saiba que a Biblia tá cheia de citações talismanicas, até mesmo a criação do Templo, das vestes sacerdotais e muitas outras coisas ao londo da vida de Cristo nos revelam isso.

A ação protetora buscada nas folhas, expressa nas fórmulas de encantamento, é introduzida no corpo da criança por pequenas incisões e fricções, e a parte do pó preto, contida no saquinho do ondé, representa uma mensagem não verbal, uma espécie de apoio material e permanente da mensagem dirigida pelos elementos protetores contra os elementos hostis, sendo essa forma de expressão menos efêmera do que a palavra.

Em uma outra história, são feitas alusões aos xaorôs, anéis providos de guizos, usados nos tornozelos pelas crianças abikú , para afastar os companheiros que tentam vir buscá-los no mundo e lembrar-lhes suas promessas. De fato seus companheiros não aceitam assim tão facilmente a falta de palavra dos abikú, retidos no mundo pelas oferendas, encantamentos e talismãs preparados pelos pais, de acordo com o conselho dos babalaôs. Nem sempre essas precauções e oferendas são suficientes para reter as crianças abikú sobre a terra. Iyájanjàsa é muitas vezes mais forte. Ela não deixa agir o que as pessoas fazem para os reter e porá tudo a perder o que as pessoas tiverem preparado. Contra os abikú não há remédios.

Yiájanjàsá os atrairá à força para o céu. Os corpos dos abikú que morrem assim, são frequentemente mutilados. A fim de que, dizem, eles percam seus atrativos e seus companheiros no céu não queiram brincar com eles sobretudo para que o espírito do abikú, maltratado deste modo, não deseje mais vir ao mundo.

Essas criança abikú recebem no seu nascimento, nomes particulares. Alguns desses nomes são acompanhados de saudações tradicionais. Eles podem ser classificados: quer nomes que estabeleçam sua condição de abikú; quer nomes que lhes aconselham ou lhe suplicam que permaneçam no mundo; quer em indicações de que as condições para que o abikú volte não são favoráveis; quer em promessas de bom tratamento, caso eles fiquem no mundo. A frequência com que se encontra, em país yorubá, esses nomes em adultos ou velhinhos que gozam de boa saúde, mostra que muitos abikú ficam no mundo graças, pensam as almas piedosas, a todas essas precauções, à ação de Òrúnmìlà, e à intervenção dos babalaôs.

ALGUNS NOMES DADOS AOS ABIKÚ

Aiyédùn - a vida é doce
Aiyélagbe - Nós ficamos no mundo
Akúji - O que está morto, desperta
Bánjókó - Senta-se comigo
Dúrójaiyé - Fica para gozar a vida
Dúróoríìke - Fica, tu serás mimada
Èbèlokú - Suplica para que fique
Ilètán - A terra acabou (não há mais terra para enterra-lo)
Kòjékú - Não consinta em morrer
Kòkúmó - não morra mais
Kúmápáyìí - A morte não leva este daqui
Omotúndé - A criança voltou
Tìjúikú - Envergonhado da morte (não deixa a morte te matar)

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarólogo e Pesquisador

Estudo mais em: Climazzen
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