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Os Orixás regentes de 2025

domingo, 31 de dezembro de 2017

Bahia: Atriz da Globo relata iniciação no candomblé: 'Que Exú abra meus caminhos'

Atriz da Globo relata iniciação no candomblé: 'Que Exú abra meus caminhos'

Relembrando filhos do Axé que defenderam a ancestralidade em 2017


A atriz Jéssica Ellen, que está no ar em "Os Filhos da Pátria", como a criada Lucélia, fez um desabafo no Instagram mostrando seu processo de iniciação no candomblé, na tarde desta segunda-feira (13). "Há exatos 3 meses Oxum nasceu e eu renasci. A 1ª vez que eu fui num terreiro de candomblé, senti um mundo de sensações... Não fazia ideia do que diziam as cantigas em iorubá, mas meu coração disparava a cada verso entoado pelo Babalorixá. A emoção foi imensa e virei cachoeira em lágrimas. Depois daquele dia, eu SENTI o que ERA A ANCESTRALIDADE". Em seguida, relatou que passou a visitar a casa como visita, virou filha e "cá estou : iao de Oxum recém iniciada. Filha do Babalorixá Dário de Ossãe, que é filho do finado papai Flávio de Oxaguiã, filho de Íyá Nitinha de Oxum. Somos da nação Ketu e descendemos do Ilê Asé Íyá Nassô Oka, mais conhecido como "Terreiro da Casa branca do Engenho velho" na Bahia, fundado por 3 mulheres: Íyá Deta, Íya Kalá e Íyá Nassô. O 1º Terreiro fundado no Brasil. Ser de Candomblé é resistir; reconhecer e reverenciar os ancestrais; buscar suas origens; se descolonizar e resgatar as tradições africanas. Uma religião linda, intensa, visceral e de profunda grandeza. O mundo é gigante e tem espaço para todas as religiões e filosofias de vida. E é fundamental que o respeito às diferenças esteja presente nas relações. Agradeço com todo meu coração ao meu Babá, Babakekere, Ekeds, Ogans, meus irmãos de asé, meu pai e mãe pequena pelo cuidado e carinho. Leco, Emília, Jojo e Barbara, meus irmãos de barco, obrigada pelo companheirismo. Agradeço também o esforço dos meus familiares e amigos que foram na minha saída e fizeram parte desse momento único na minha vida. Compartilho com vocês meu renascimento e novo olhar pro mundo. Que Exú abra meus caminhos e que com seu movimento me ajude a comunicar sempre o bem. Eu sou a doçura de Oxum e a força de Oyá. Carrego a mira de Oxossi, a garra de Ogum, a metamorfose de Oxumarê, a cura de Obaluaiê, a vitalidade de Xangô, a risada da pomba-gira e a leveza do erê. Que Oxalá me dê tranquilidade, paciência e sabedoria durante toda a minha jornada. Muito amor e asé. Ubuntu". Recentemente, a global deu adeus o seu blackpower e adotou cabeça raspada. Confira o post:

Há exatos 3 meses Oxum nasceu e eu renasci. A 1ª vez que eu fui num terreiro de candomblé, senti um mundo de sensações... Não fazia ideia do que diziam as cantigas em iorubá, mas meu coração disparava a cada verso entoado pelo Babalorixá. A emoção foi imensa e virei cachoeira em lágrimas. Depois daquele dia, eu SENTI o que ERA A ANCESTRALIDADE. Passei a frequentar a casa como visita, depois virei filha, e cá estou : iao de Oxum recém iniciada. Filha do Babalorixá Dário de Ossãe , que é filho do finado papai Flávio de Oxaguiã, filho de Íyá Nitinha de Oxum. Somos da nação Ketu e descendemos do Ilê Asé Íyá Nassô Oka, mais conhecido como "Terreiro da Casa branca do Engenho velho" na Bahia, fundado por 3 mulheres: Íyá Deta, Íya Kalá e Íyá Nassô. O 1º Terreiro fundado no Brasil. Ser de Candomblé é resistir; reconhecer e reverenciar os ancestrais; buscar suas origens; se descolonizar e resgatar as tradições africanas. Uma religião linda, intensa, visceral e de profunda grandeza. O mundo é gigante e tem espaço para todas as religiões e filosofias de vida. E é fundamental que o respeito às diferenças esteja presente nas relações. Agradeço com todo meu coração ao meu Babá, Babakekere, Ekeds, Ogans, meus irmãos de asé, meu pai e mãe pequena pelo cuidado e carinho. Leco, Emília, Jojo e Barbara, meus irmãos de barco, obrigada pelo companheirismo. Agradeço também o esforço dos meus familiares e amigos que foram na minha saída e fizeram parte desse momento único na minha vida. Compartilho com vocês meu renascimento e novo olhar pro mundo. Que Exú abra meus caminhos e que com seu movimento me ajude a comunicar sempre o bem. Eu sou a doçura de Oxum e a força de Oyá. Carrego a mira de Oxossi, a garra de Ogum, a metamorfose de Oxumarê, a cura de Obaluaiê, a vitalidade de Xangô, a risada da pomba-gira e a leveza do erê. Que Oxalá me dê tranquilidade, paciência e sabedoria durante toda a minha jornada. Muito amor e asé. Ubuntu. 🌻🖤

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

2018: Ano de Júpiter e Xangô - ajustes continuam...


Signos, planetas e orixás regentes do ano


Há uma discussão no meio astrológico sobre qual força astral rege o ano. Nesse ano 2017, que já se apresentou um ano bem atípico, ainda mais confundiu os astrólogos como uma mudança de ciclo de 36 anos e uma reviravolta em tabelas pré-estabelecidas que ainda mais gerou discórdia. Há ainda, um forte seguimento entre os astrólogos mais famosos do Brasil, que se apoiam na técnica de observar os planetas próximos as cúspides dos quadrantes, como Ascendente, Fundo do Céu, Meio do Céu ou Descendente. Enfim, cada um usa o que achar melhor. A meu ver, essa técnica do planeta próximo as cúspides cardinais não tem o menor sentido como regente primário, apenas como forças coadjuvantes "ministros" que agirão durante o ano, no governo do planeta regente por direito, das tabelas antigas dos caldeus. Regência não pode ser jogada do acaso, como por exemplo, abrir o tarô, cortar o monte de cartas e querer tirar dali a regência ou forças atuantes do ano. Nem jogar os búzios e querer advinhar qual orixá rege o ano. Isso, não faz o menor sentido. As regências são signos pré-estabelecidos. Essa ordem obedece a ciclos, eras e sequências. 

Montar o mapa por exemplo, pra ver qual planeta está mais próximo das cúspides, não funciona, pois pra cada coordenada na terra, irá dar resultados diferentes e por isso as tabelas são as formas mais inteligentes a serem seguidas. No tarô por exemplo, temos que ter uma técnica, numerológica por exemplo, pra observarmos o arcano do ano, da mesma forma que encontramos por similaridade de vibração o orixá regente, o anjo regente e assim por diante. Por falar em numerologia, temos ainda uma pequena resalva que nos deixa muito apreensivos, que é a questão do ano e das reduções. Já expliquei aqui dezenas de vezes, mas, ainda continuou recebendo emails com as mesmas perguntas. Você usar a forma pitagórica por exemplo e jogar no mesmo balaio o algarismo do milenio, século, década e unidade, pra transformar numa única força, não faz também muito sentido não. O certo é que numerologia é uma forma fantástica de se analisar energias, mas, a forma correta é que poucos e muito poucos mesmo, conhecem. Outra coisa que limita muito as previsões e por isso tem muito erro em nossas análises em revistas, blogues, rádios e assim por diante... é que sequer sabemos em que ano estamos de fato. Lembremos bem, que era uma forma de contar, que modificou-se, que depois mudou de calendário, teve correções e assim por diante. Pode ser o ano dez mil e qualquer coisa, mas, estamos contato, sob as asas da igreja, o calendário que conhecemos hoje. Esse papo de que "o que ligares na terra, será ligado no céu..." sabemos bem que e apenas marketing do Vaticano, usando expressões esotéricas do passado, pra evitar questionamentos e se acharem representantes máximos de Deus na Terra.

Mas, enfim... sigamos com o que conhecemos até então...

O ano 2018 terá regência de Xangô com Iansã e influência de Exu. Numa atuação direta de Exu Corcunda, tendo o comando pela direita do Senhor 7 Montanhas. E a atuação femina representando Iansã pela Esquerda de Pombagira Maria Padilha das Sete Catacumbas. O Sol entra os portais do novo ano, passeando pela casa 9, o que é mais um indicativo que a justiça terá uma revisão mais forte nesse novo ano. Juízes serão foco de debates, as côrtes superiores terão ainda mais cobranças e todo e qualquer magistrado, que tiver envolvido com práticas ilegais, terá muita complicação.

Será um ano ruim para o comércio exterior, mas, melhor para o comércio interno. Não será um ano muito bom para a agricultura, mas, melhora para indústria, busca de novas tecnologias, novos investimentos no ensino superior e novas conquistas para quem trabalha na área do direito, educação e transportes. Não tende a ser um bom ano para transportes aéreos e sim para os transportes terrestres. Não será um ano muito bom para a saúde, com muitas pessoas adoecendo de forma rápida e inesperada, por causa de fortes cobranças cármicas. Depois de uma longa viagem de 26 anos, 10 meses, 13 dias, 9 horas, 57 minutos e 31 segundos fora de casa, o Senhor do Tempo retorna a seu Domicílio... Saturno não senta no trono de forma dramática, mas, com tanto poder, será sempre um astro de energias dramáticas. Quem souber se alinhar com harmonia as suas energias e cobranças, avançará com segurança, mas quem entrar em choque com essa força terá provações difíceis. Será um estímulo a rancores, radicalismos, tradicionalismos e poderá favorecer muito politicamente a velha direita, pessoas bem radicais no âmbito dos costumes e cobranças do falso moralismo, poderão chegar ao poder nas próximas eleições.

Pode ser um ano bom para os signos cardinais (Áries, Libra, Câncer e mesmo Capricórnio), mas, se esses apenas seguirem um plano que já vinham executando bem nos últimos anos. Nada de inovações, mudanças bruscas, relações perigosas, amores turbulentos ou investimentos arriscados. É hora de continuar, já tendo um alicerce próprio. Pessoas desses signos, que vem apenas nos trilhos da irresponsabilidade, apenas penarão bastante nesse novo ano de ciclo de Júpiter como regente.

Ano de aprimorar técnicas, buscar apoio ao investimento seguro e a buscar aparar arestas pra que os planos saiam sempre bem acertadinhos. Nada de loucuras. Será um bom ano para o mercado do sexo. As garotas de programas, acompanhantes de luxo, strepers e prostitutas de qualquer forma de atuação, tendem a aumentar os lucros, caso saibam usar a energia pulsante e sexual desse ano. Saturno, por exemplo, senta no seu trono, tendo Lilith ao seu lado! Júpiter adentra o ano 2018 dentro do signo do sexo e acompanhado de perto por Marte, o planeta da virilidade. Pode ser um bom ano para homens que trabalham como modelo, fazendo shows em casas noturnos ou programas, dobrar ou triplicar os lucros.

Essa configuração, também irá favorecer as polícias. Investigadores terão mais astúcia para achar criminosos e culpados. O lado ruim, é que o número de mortes em combate poderão aumentar. No entanto, a polícia estará mais favorecida que bandidos e em especial as forças de elite tendem a se dar bem, na maioria dos conflitos.

Em relação a política, fatos escabrosos ainda virão a luz. Pessoas que hoje se acham inatingíveis, verão que não é bem assim. Será um ano onde a ação da magia será amplificado. Muitas pessoas com mão de magia irão se revelar e muitas pessoas se sentirão mais atraídas pela magia do que em anos anteriores. Porém todo inconsequente se dará mal, em especial, mexendo imprudentemente com aquilo que jamais deveriam mexer. A magia é acima de tudo conhecimento e temperança. Muitos irao também mexer com magia negra, mas, sempre se darão mal. A magia é além de dom, outorga e muito conhecimento.

Para virar o ano bem, com toda essa energia, pegue uma pedra, bem bonita e coloque atrás da porta, ela firmará a força de seu anjo guardião. Coloque uma rosa emcima da mesa de trabalho, ascenda um incenso de cedro ou mirra, orando pra que o Arcanjo Cassiel, junto com o Arcanjo Saquiel, abram todos os seus caminhos nesse ano 2018. Para ter muita prosperidade, coloque um pedaço de chumbo na bolsa ou na carteira, junto com uma pedra de ametista. Para ter muito sexo durante o ano e conquistar muito amor, faça um chá com noz moscada e tome uma colher antes da virada do ano, outra depois da virada do ano e mais uma colher, quando o dia amanhecer. E no dia primeiro do ano, leve flores para Iansã na beira de um rio. Flores vermelhas e cheirosas. E se for adepto dos cultos afrobrasileiros, faça uma oferenda a Xangô no dia 31 de dezembro. 

O ano 2018, será um ano bem favorável aos times de futebol, sejam do Brasil ou do mundo, que vem investindo em infraestrutura, que investem em sua base de jogadores e que sabe gerenciar bem o clube. É um ano de colheita e de expansão, para quem vem num ritimo de construção. Mas, em termos de influência, o ano irá favorecer times que tem peso na camisa. Tende a ser um ano melhor para o São Paulo, do que foi o ano 2017, por exemplo assim como para o Barcelona. Para todos os jogadores que tem Saturno forte no mapa, será um ano de mais técnica e refinamento, menos lesões e mais vigor. Já para os que tem Saturno num posicionamento ruim da carta natal, ai será um ano de mais fraturas, lesões nos ossos e menos técnica. E jogadores onde estão passando por Saturno ruim por trânsito, na revolução solar ou progressões, o ano será de banco de reservas, perdas de gols feitos e uma fase muito penosa. Lembremos que a soma de energia Saturno em Capricórnio e Urano em Touro, reforça muito o elemento terra. Também a teimosia, os rigores e brutalidade.

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Carlinhos Lima

sábado, 16 de dezembro de 2017

O mais antigo trabalho grego com relação às constelações


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O mais antigo trabalho grego com relação às constelações foi escrito por Eudoxo de Cnido (Phaenomena). Embora perdido, o original emprestou a base e o nome para que Arato, um poeta da corte macedônia, escrevesse seu longo poema. No Phaenomena, são descritas 44 constelações, sendo 19 ao norte, 13 zodiacais e 12 ao sul. Cláudio Ptolomeu, astrônomo alexandrino, cerca de 300 anos mais tarde, no livro 6o de seu Almagesto, adota o sistema de Hiparco e cataloga 48 constelações por nome e localização, atribuindo a cada estrela próxima da eclíptica características de um ou mais planetas. O Almagesto foi a base para todos os catálogos de estrelas posteriores.

Outros catálogos estelares importantes, bem posteriores, foram feitos por J Bayer (1603), J Flamsteed (1725), J Hevelius (1690), N de Lacaille (1751), entre outros. Cada um destes astrônomos, além da catalogação, criou métodos de classificação estelar e, ainda, outras constelações, como por exemplo a de Lacerta (Lagarto) ou de Camelopardalis (Camelo). A constelação do Cruzeiro do Sul (Crux Australis) foi incluída por Augustine Royer em catálogo de 1679. Essa constelação, próxima do Escorpião, tem estrelas como Gacrux, Acrux e Mimosa, que, além de serem consideradas, em astrologia política, relativas ao Brasil, têm um simbolismo que está associado à astrologia, astronomia, botânica e a poderes psíquicos.

Os gregos povoaram a esfera celestial com suas lendas e mitos acrescidos das que herdaram da Mesopotâmia e da Fenícia. Tales, o mais antigo astrônomo grego conhecido, era de origem fenícia. Em Hesíodo (Teogonia e Os trabalhos e os dias) e em Homero há referências a certas estrelas e constelações que têm relação com mitos sumérios. N' O Trabalho e Os Dias - um calendário/tratado para uso dos pastores gregos - Hesíodo faz referência às Plêiades, Híades, Orion, Sirius e Arcturus. Assim ocorre também nos Hinos Homéricos, em que há citações sobre as anteriores, além da constelação do Boieiro - e outras que são elencadas em Jó (do Antigo Testamento). A partir do sec VI a C, as constelações começam a aparecer nos registros de historiadores e poetas gregos: Aglaóstenes registra a Ursa Menor (Cinosura) e a translação de Aquila; Epimenides de Creta observa a translação de Capricórnio e da estrela Capella; Ferécides de Siros escreve sobre Orion, observando que, quando esta constelação se põe, o signo de Escorpião ascende; Ésquilo e Helano de Mitilene narram a lenda das 7 irmãs Pleiades, filhas do gigante Atlas, e Hécato de Mileto relaciona o mito da Hidra à constelação de mesmo nome.

Euctêmon, um astrônomo grego (séc. V a C), compila um calendário de estações no qual Aquário, Aquila, Cão Maior, Coroa Boreal, Cisne, Golfinho (Delphinus em latim), Lira, Orion, Pegasus, Sagitário e os asterismos Hiades e Plêiades estão ali mencionados, em relação ao tempo, às mudanças de estação. Neste calendário, solstícios e equinócios estavam associados aos signos. As chamadas estrelas fixas - em contraposição às estrelas errantes (os planetas) - constituem um dos mais antigos focos de interesse da humanidade. Registros históricos atestam que os primeiros assentamentos humanos do Neolítico já se maravilhavam com a observação delas. Ocupavam o plano mais alto e estável de tudo o que se movia aparentemente no céu.

Agrupadas nas constelações, as "estrelas fixas" ajudavam a orientação dos viajantes, marcavam início de colheitas, épocas de plantio, festas anuais e muitas outras atividades. Catálogos do Céu para ajudar o trabalho na Terra

A observação e atribuição de significados aos fenômenos celestes, no ocidente, estão registradas desde a Mesopotâmia


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A observação e atribuição de significados aos fenômenos celestes, no ocidente, estão registradas desde a Mesopotâmia. A astrologia que se ocupa de levantar mapas para saber os melhores momentos para tomar decisões ou encaminhar ações, responder perguntas, analisar eventos do mundo social, político ou individual -e que faz tudo isso com base em uma carta celeste que tem um ponto de início e divisões que podem começar em signos ou em um grau, carta esta que coloca neste círculo o Sol, a Lua e outros corpos celestes ou a Roda da Fortuna-, esta astrologia nasceu na Mesopotâmia.
Cada civilização foi, a seu tempo e a seu modo, atribuindo significados e recheando de lendas e mitos o que viam no céu. Assim, os planetas (as "estrelas errantes"), o Sol e a Lua descreviam um padrão ordenado que servia de contraponto simbólico aos eventos da Terra. O céu passou a ocupar o lugar de uma ordem maior, em contraposição à desordem terrena. (Um exemplo disso é a palavra KOSMOS, que em grego significa ORDEM, de onde se originou palavras como cósmico, cosmos).
Uma de presságios do período acádio, veja o seguinte trecho:
"A adivinhação não provocada e observacional requeria que o adivinho permanecesse passivo; a adivinhação provocada ou operacional demandava ativa intervenção no diálogo com a divindade. Ambas as formas desenvolveram-se na astrologia grega, a primeira lidava com a doutrina das influencias planetárias, nas quais as forças celestiais eram impingidas aos negócios humanos; a Segunda apareceu ocasionalmente no que ficou conhecido na Europa medieval como "interrogações", ou perguntas feitas e respondidas de acordo com complexas regras astrológicas. O diálogo político foi então expandido a uma série potencialmente ilimitada de perguntas e respostas a que reis, sacerdotes e deuses respondiam-nas a cada uma de suas iniciativas."
"Tanto quanto sabemos dos registros disponíveis, a astrologia mesopotâmica permaneceu em sua forma mais simples até depois do século 8 a C, quando parece Ter se iniciado a condensação dos registros astronômicos e os astrólogos formaram uma classe distinta de analistas políticos, que aconselhavam os imperadores assírios nos negócios diários, muito parecido com o moderno serviço civil que aconselha os mestres políticos. Seu propósito era implementar a liberdade de ação do monarca dentro dos limites prescritos pelos deuses, pelo tempo e pelos ciclos de existência"
- Nicholas Campion - The Great Year, pag 52-53.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

O Jardim das Aflições



O filme, O JARDIM DAS AFLIÇÕES, do brilhante OLAVO DE CARVALHO, é um filme excelente, que eu gostei muito. Confesso que cheguei a me emocionar, no início do filme, quando ele faz referências ao sagrado que há na simbologia dos jardins. Realmente as grandes religiões estão ligadas a natureza, com uma simbologia muito forte nas matas ou na falta delas. Há uma grande importância no deserto, no que se refere a religião judáica e também cristã, mas, há também um símbolo de vida, de paraíso e de revelação, ligado ao jardim. Tudo começa realmente no Jardim do Éden, no contexto bíblico e tem uma passagem importantíssima na meditação do Cristo no Jardim das Oliveiras ou Getsêmani (Gesthēmani). Também, vemos no brilhante "Cânticos de Salomão", que segundo estudiosos é de autoria de um famosos rabino, várias citações aos jardins sagrados: "O Amado Entrei em meu jardim, minha irmã, minha noiva; ajuntei a minha mirra com as minhas especiarias. Comi o meu favo e o meu mel; bebi o meu vinho".

Foi uma grande sacada do Olavo, dá uma conotação ao seu filme documentário, com a forte simbologia do jardim. Que de todo modo, é o jardim, um símbolo de paraíso, de oasis e de vida. Todos sonham em uma vida após a morte, chegando num novo lar com bastante vida, árvores frondosas, lindas e límpidas cachoeiras, com lagos hipnotizantes. Mas, tem como já citei o jardim, onde o Cristo chrou lágrimas de sangue, por causa da tirania humana, do abuso dos poderosos e desonestos que precisavam de redenção e sempre precisarão de perdão em todas as gerações. E como o filme do Olavo foca política, poder e uma era de disputas ideológicas, a sacada da aflição em meio ao jardim, que deveria ser de harmonia, foi muito bem colocada. Eu não tenho o conhecimento do Olavo para fazer tais análises, apenas quis aqui postar minhas conotações e percepções, pois como eu disse, o trecho onde cita-se os jardins, como também aquela casa maravilhosa, onde Olavo diz viver, em meio ao verde e uma natureza pulsante, realmente mexe com a emoção de todos nós que amamos a natureza e queremos o contato com Deus e com o sagrado como um todo.

Nas religiões afrobrasileiras, o jardim também é muito sagrado, cabe a Ossaím, esse papel de cuidar das plantas, mas, no Candomblé fala-se muito no Jardim de Oxalá ou de Obatalá. Enfim, sabe-se que no reino e no palácio de cada orixá, haverá sempre o lugar sagrado do jardim da vida.

Parabéns ao mestre Olavo de Carvalho pelo filme e pelas análises brilhantes.

Carlinhos Lima

Astrólogo, Blogueiro e Escritor

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Laroiê! Ela é tipo cafeína pura, uma mistura de rotina. Com um pouco de adrenalina e aventura..

"Esperança é a única coisa mais forte que o medo." — Jogos Vorazes

Salve a senhora protetora! Pombagira ancestral

Ser uma mulher sensual, é quando se tem o senso ou sentido de que amor não resiste sem sexo de qualidade e sexo não perdura, sem amor como tripé. - (Cigana Cortesã)


Tem mulher que veio ao mundo pra causar: discórdia, ou paixão! Causar dor ou prazer! Tem aquelas que causam tudo junto que é muito perceptível ou as que são tão sucintas, que nem dá pra perceber. Mas, ruim mesmo é quem não causa nada. O ser humano vem ao mundo pra causar, mas, se causar que cause direito, tudo aquilo que lhe traga felicidade e nunca gere rancores!

Ela sabe o que faz, é um passo na frente mas dois pra trás, pra dar o bote eficaz. Ao menos no inconsciente e por não ter consciência disso, mulheres fatais acabam por viver fatos que não lhes satisfaz! Ela provoca depois ignora, mas ela é poderosa, ela é perigosa 💥. Assim é a energia de toda mulher fatal, sensual e misteriosa...

Mesmo o amor a primeira vista, sendo forte, intenso, sincero, com o nobre interesse especial de cuidar do outro, fazê-lo feliz, vivenciar os bons momentos e compartilhar os nobres sentimentos, ainda assim, e também nesse caso sempre há algo sexual que acompanha esse sentimento mais nobre, e é justamente isso que diferencia o amor à primeira vista do amor que posso sentir ao ver uma velhinha na chuva e imediatamente sentir o desejo de protegê-la estendendo o guarda-chuva. Enfim, há muitos tipos de amor, cada um pra cada tipo de situação, pois o amor tem muitas formas, muitas faces e muitas qualidades. Mas, o amor entre duas pessoas que se amam, num sentido carnal, onde o maior dos desejos é se conectar, se sentir corporalmente, este amor, tem sempre o tempero da libido, do desejo mais ardente e quando acontece num amor a primeira vista, ou num sentimento que explode na alma, ai, a felicidade só se revela, na união de corpos, sincronia de mentes e respeito espiritual. - (Filosofia de Umbanda Astrológica)

 Nem todo mundo é o que parece ser, sem sombra de dúvida, as aparências enganam! Muita gente que parece ser boazinha, tem veneno por dentro e muita gente que parece ser ruim, tem coragem pra servir e ajudar quem precisa, quando menos se espera. Por isso, não julguemos jamais as pessoas pela aparência e se tivermos que fazer um juízo de valor, que seja por seus atos explícitos! - (Filosofias de Umbanda Astrológica)

Namore alguém que canse seu corpo e não a sua mente.

Às vezes não é fácil de definir a fronteira entre o bem e o mal. Se não for impossível quando conectado ao plano dos sentimentos. (Harry Harrison)

Homens que tratam as mulheres com o maior respeito, raramente usam seu maior sucesso. (Joseph Addison)


No caso da paixão à primeira vista, a relação pode evoluir e se tornar uma relação de amor, mais especificamente se o componente de cuidar cresce e toma um lugar importante no coração da pessoa, junto do componente sexual. O que define se esse momento inicial sexual
se torna um amor maduro ou não é um mistério que ainda não conhecemos bem e que, talvez, jamais venhamos a desvendar. Mas, pra não nos sentir incapazes de uma avaliação, posso dizer que isso ocorre por obra do acaso. É hora de se impor, fazer com que alguém te ame, pelo que você é e não pelo que os padrões sociais querem impor. E o primeiro passo é ame a si mesmo e valorize-se...

Um homem apaixonado por si mesmo, tem a vantagem de que tem pouca concorrência. (Georg Lichtenberg)

Candomblé da Bahia: Vídeo registra expulsão de esposa de Mãe Stella do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá

Desavenças


A expulsão da psicóloga Graziela Domini, esposa da ialorixá Maria Stella de Azevedo Santos, conhecida como Mãe Stella de Oxóssi, do Ilê Axé Opô Afonjá, foi registrada em vídeo que circula nas redes sociais após a sacerdotisa deixar o terreiro. Nas imagens, é possível ver Mãe Stella e Graziela sentadas lado a lado, rodeadas de membros da casa, em meio a uma discussão. Em certo momento, integrantes da comunidade decidem expulsar Graziela, que também é filha do terreiro, iniciada há 20 anos, e ocupa o cargo de iyá egbé (mãe da comunidade) no Afonjá. Ela é puxada pelos braços e depois levada arrastada para fora da Casa de Xangô, que é patrono do terreiro. Graziela é pivô do conflito entre Mãe Stella, que coordena o templo desde 1976 e a comunidade (entenda). Ela decidiu deixar o Afonjá, que fica na localidade de São Gonçalo do retiro, e foi morar com Graziela em Nazaré, no Recôncavo Baiano. Veja abaixo o vídeo:

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O amor e a tradição humana de sofrer por alguém

“Tô sofrendo de uma doença chamada: Saudade.” — Clarice Lispector.

"A beleza é esse mistério bonito que nem a psicologia nem a retórica não decifram". - (Jorge Luis Borges)


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A maioria das pessoas, se questionada sobre o que é o amor, ou o que é estar enamorado, descreveria um sentimento de paixão sexual e desejo, com um matiz de obsessão. De fato, essas são forças fortes (sem qualquer redundância) no ser humano, mas, a meu ver, dizer que o amor
é isso é, no mínimo, uma visão simplista e ingênua da coisa. Caso assim fosse, não poderíamos falar de sentir amor por um irmão, por um amigo, pelos pais, ou pela natureza.

Na tradição judaica o amor não é um ideal, uma convicção, um princípio ou um belo conceito, mas sim uma obrigação, um dever, uma responsabilidade e uma ordem, como deixa entrever o versículo “Ama ao teu próximo como a ti mesmo” (Levítico 19:18).

A vontade do ser humano em querer cuidar, proteger e evitar o sofrimento da pessoa amada é amor, pura e simplesmente. Nesse elemento central componente do amor está pressuposto um sub-elemento: o do respeito. Por questões inerentemente humanas, não conseguimos sentir o desejo de cuidar e proteger alguém se não respeitamos essa pessoa minimamente.

“Cada história tem um final. Mas, na vida, cada final é um recomeço.” — Grande Menina, Pequena Mulher.

“Desculpa meu jeito, meu mal jeito, falta de jeito.” — Clarice Falcão.

O problema da mulher com M (de mania) é muito, sente muito, ama muito, o ciúme é muito, fala muito, e briga muito. Enfim, só suporta, quem gosta muito!!!

Tristeza para o Candomblé, por causa de rusgas desnecessárias na Bahia: 'Para lá não volto mais', diz Mãe Stella, sobre saída do Afonjá em meio a conflito

A ialorixá Maria Stella de Azevedo Santos -
Foto: Divulgação

Brigas no terreiro


A ialorixá Maria Stella de Azevedo Santos, 92 anos, a Mãe Stella de Oxóssi, se manifestou sobre a polêmica envolvendo sua saída do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, que coordena desde 1976. Ela está morando em Nazaré, a 216 km de Salvador, acompanhada da esposa, a psicóloga Graziela Domini, 55 anos. “Para lá, não volto mais”, declarou, em entrevista ao jornal A Tarde. A situação está conturbada entre Graziela e a comunidade do terreiro. O obá odofin (ministro de Xangô), Ribamar Daniel, presidente da Sociedade Cruz Santa do Afonjá, entidade civil que mantém o terreiro, relata que a psicóloga pagou seguranças armados para fazer a mudança da ialorixá. “Estou transtornado com essa situação. Meu sentimento é de pesar, dor e angústia”, afirma. Mãe Stella afirma, porém, que não quer retornar. “Lá é muito tumultuado. Não estou com vontade de voltar mais. Eu saí porque estava muita pressão [estavam] querendo botar filho de santo para fora. Aqui dou uma descansada, fico longe disso”. Ao ser questionada sobre o conflito entre os outros filhos do Opô Afonjá e Graziela, ela afirmou: “Para você ver o que é loucura de gente, meu filho!”. Iniciada para Iemanjá, Graziela é filha do terreiro há 20 anos e ocupa o cargo de iyá egbé (mãe da comunidade), que tem a função de aconselhar a comunidade. Ela não é bem aceita desde que foi morar com a sacerdotisa, com quem está desde 2005. Graziela foi acusada de retirar móveis e vender obras de arte da casa, de fechar o Museu Ilê Ohun Lailai, que foi criado em 1982, e de substituir a sacerdotisa em rituais reservados. As denúncias são relatadas em uma carta assinada por 71 membros do terreiro. De acordo com Ribamar Daniel, houve revolta pela mudança de Mãe Stella, o que resultou em denúncias contra a esposa de Mãe Stella na Justiça. Na ação, a comunidade pede que um cuidador seja nomeado para acompanhar a líder espiritual e administrar sua vida. Ele conta que já presenciou agressões verbais de Graziela contra a sacerdotisa e que a psicóloga comprou uma sepultura para ela. “Ela acaba a autoestima de Mãe Stella, diz que é velha, que ia ficar cega e morrer”, afirma. Procurada, Graziela Domini negou que tenha vendido obras de Carybé que compõem o patrimônio do terreiro, mas informou que as esculturas serão leiloadas. “Preciso manter ela”, disse. Ela disse que enviaria documentos ao A Tarde comprovando a união estável, mas mandou somente uma declaração, assinada por uma tabeliã do 12ª ofício de notas, onde a ialorixá estabelece que as decisões sobre sua saúde serão tomadas em conjunto com Graziela. “Eles não podem tirar minha esposa”, afirmou, garantindo que Mãe Stella “está lúcida”. Sobre sua participação nos jogos de búzio, ela cita a baixa visão da ialorixá, que sofre com aterite temporal (inflamação nas artérias). “Sou os olhos dela. Eu digo a posição queda dos búzios e ela interpreta”, relatou. “Sou uma pessoa que não preciso de nada, sou uma monja, tenho casas, fazenda. Não preciso de Mãe Stella”. A psicóloga afirma que cinco homens, filhos do terreiro, expulsaram da casa e o que teria causado uma das recentes internações da ialorixá. “Depois disso eu proibi visitas”, disse. Ela informou que comunicou à Delegacia do Idoso e à promotora Lívia Vaz, do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que iria viajar com Mãe Stella para Nazaré. “Ela não é uma instituição pública, é um ser humano com vontades. O papa se desligou, Mãe Aninha se desligou, foi para o Rio de Janeiro, e ninguém morreu por isso”, disse Graziela.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Signos do Zodíaco e os elementos: doze tipos básicos bastante diferentes




Cada um dos doze signos astrológicos pertence a um determinado elemento em um dos seus estados. Isto dá-nos doze tipos básicos bastante diferentes. Estas qualidades variáveis dão estrutura às posições planetárias. Como cada horóscopo tem diferentes planetas em diferentes signos, nunca pode existir um Carneiro "puro" ou um Gémeos "puro". Cada horóscopo é normalmente uma combinação de partes muito variada, muito complexa e altamente individual. Para compreender os signos, devemos tomar em consideração as características típicas dos elementos, bem como as características próprias dos planetas associados aos signos. E cada planeta, signo, casa, aspecto e elementos, tem ligação com um orixá, anjo ou vibração cósmica atuante... O facto de os signos astrológicos estarem associados a certas constelações astronómicas gerou grande confusão entre os astrólogos e não-astrólogos. Basicamente, o nosso zodíaco e os signos são não mais do que uma escala circular de 360 graus. Cada uma das doze secções deste círculo tem determinadas características, baseadas em qualidades associadas com os elementos. A tradição vê o universo constituído pelos elementos fogo, ar, água e terra. Quando aplicamos este sistema às personalidades, os elementos representam certos traços básicos e dão um certo "temperamento". Isto varia de acordo com a ênfase dos elementos no horóscopo. Qualquer posicionamento dos planetas ou pontos pessoais num signo constituem uma ênfase. Os quatro elementos podem ser vistos como os quatro princípios básicos de vida. Isto pode ser aplicado a todo o género de coisas segundo os princípios da similaridade e analogia. C.G. Jung abriu a porta para um moderno entendimento destas categorias, desenvolvendo uma tipologia, em que cada um dos elementos corresponde a quatro funções básicas da psique. A ênfase ou não-ênfase dos elementos no horóscopo individual, revela aspectos fundamentais da personalidade. Fontes tradicionais ocidentais também consideram um quinto elemento a "quinta essência". Esta descreve simplesmente a alma ou o ser espiritual de uma pessoa. Fica separado dos outros quatro elementos e não é descrito no horóscopo. Esta é a razão por que é frequentemente desprezado. Leva-nos para além da doutrina dos quatro elementos e da sua aplicação no campo da astrologia. Refere-se à liberdade do homem e alerta-nos para o grande mistério da eternidade. Estados elementares ou Qualidades Cada um dos quatro elementos encontra-se em três estados ou qualidades, respectivamente chamados de cardeal, fixo e mutável ou estado comum. Podemos considerar as propriedades físicas da água como analogia: nela também, os elementos químicos se encontram em vários estados. A água, por exemplo, é líquida no seu estado normal, real. Visto astrologicamente, este seria o estado cardeal. Quando congelada fica em forma sólida, astrologicamente este corresponde ao estado fixo. Quando aquecida, transforma-se em vapor de água – comparável ao estado mutável em astrologia. No horóscopo individual, o posicionamento dos planetas em signos cardeal, fixo ou mutável também mostram os traços básicos da personalidade

Arte é tudo aquilo que fazemos por amor verdadeiro

Se existe tradução para amor, ela têm o nome da pessoa amada em alguma parte. Além da formula de seus desejos e a receita da compreensão do outro. - (Maria Rosa)

Desastre é tudo aquilo que fazemos por estupidez

Compre meus livros de magia astrológica - últimas unidades: http://www.buscape.com.br/livros/carlinho-lima

Arte é tudo aquilo que fazemos por amor verdadeiro. Desastre é tudo aquilo que fazemos por estupidez. Erro é tudo aquilo que fazemos por descontrole e virtude, é tudo aquilo que fazemos com sabedoria! Já o pecado, é tudo aquilo que fazemos mais inclinado ao mal e a morte, do que a vida ou ao bem das pessoas, como também ao nosso. 

Cada pessoa tem seu próprio mundo, sua própria história e vê a vida com as cores que aprendeu a observar! Por isso o maior erro das pessoas, em matéria de amor, é tentar dominar ou entender o mundo do outro. Temos apenas que fazer parte, nos integrar ou nos conectar, jamais querer interpretar ou possuir! - (Filosofias de Umbanda Astrológica)


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Astrologia: A sagrada arte milenar que sempre encantnou a humanidade

foto reprodução

Mesmo sofrendo duros ataques dos insensíveis, ela resiste as eras e civilizações


A Astrologia é um conhecimento multimilenar, praticado por todos os povos da Terra. Costuma-se situar suas origens nas civilizações mesopotâmicas, principalmente entre os caldeus – povo que viveu na região compreendida pelo Golfo Pérsico, deserto Árabe e às margens do Rio Eufrates – o atual Iraque.

A história conhecida dos caldeus não abrange mais que três ou quatro séculos, entretanto, Cícero, o célebre Senador romano, num de seus livros, afirma que os caldeus possuíam registros das posições estelares que compreendiam um período de milhares de anos. Diodoro de Sícolo amplia esse período para não menos de 473 mil anos.

Alexandria foi, durante alguns séculos, a Meca científica da Antiguidade. Heródoto, o próprio Pitágoras e Tales de Mileto ali estiveram para estudar e serem iniciados nas altas ciências. A Esfinge de Gizé, por exemplo, é, além de um templo onde se faziam cerimônias de iniciação, uma síntese simbólica dos quatro elementos da Natureza, tais como utilizamos no estudo astrológico atual.

Laroyê Exu, Laroyê Pombagira


Que produção linda , simples, porém é de arrepiar.
Laroyê Exu, Laroyê Pombagira.
O Sino da Igrejinha - "Ôô Gànga''


Fonte: É d'Axé

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Fé e religião: Oito dúvidas sobre Jesus Cristo já respondidas pela ciência

(Thinkstock/)

O personagem histórico difere muito daquele retratado pela Bíblia, a começar pelo fato de que o Natal pode não ser a verdadeira data do nascimento de Cristo


A existência de Jesus Cristo não é uma questão de fé, mas de ciência. Ao menos é o que diz a maioria dos historiadores, que considera um consenso que a figura central do cristianismo, de fato, existiu em carne e osso. A questão é que o personagem histórico estudado pelos acadêmicos difere em vários aspectos daquele retratado pela Bíblia e outros registros. Para começar, não existe nenhuma prova de que Jesus nasceu em 25 de dezembro, data em que comemoramos o Natal – o dia foi escolhido pela igreja para coincidir com uma festa pagã já existente, que celebrava o nascimento de Mitra, o deus do Sol. Além disso, os historiadores já sabem que aquela imagem de um Jesus branco de olhos azuis e feições europeias, provavelmente, não é verdade. Isso porque ele nasceu na Galileia, uma região que fica ao norte de Israel – e é muito mais provável que ele tenha traços parecidos com a população local (moreno, com cabelos curtos e cacheados) do que com as pessoas que vivem em outro continente. Mas a aparência e a data de nascimento do Jesus histórico são apenas algumas das dúvidas que que intrigam os pesquisadores. Abaixo, confira oito perguntas e respostas que a ciência já conseguiu responder.

1. Os autores dos Evangelhos conheceram Jesus?
A maior parte dos historiadores concorda que nenhum dos evangelistas foi testemunha ocular da vida de Jesus. Os Evangelhos, na verdade, faziam parte de uma grande variedade de textos que circulavam nos primeiros séculos depois de Cristo e representavam o que algumas das comunidades cristãs pensavam (os Evangelhos que foram deixados de lado pela tradição católica se tornaram conhecidos como apócrifos). Os textos têm autoria anônima, e os pesquisadores possuem poucas informações sobre sua exata origem geográfica. O que se sabe é que eles foram criados a partir de relatos, memórias, tradições e textos mais antigos, que circulavam entre as primeiras comunidades cristãs. Eles teriam sido escritos entre o ano 60 e o 120, e só no século II é que seus autores foram atribuídos — o primeiro Evangelho a Marcos, e o último a João. Com o passar dos séculos — e com a ortodoxia cristã tendo relações cada vez mais próximas ao Império Romano — surgiu a preocupação de delimitar exatamente quais os textos que guardavam a memória verdadeira sobre Jesus. Por volta do século IV, depois de sérias disputas teológicas, a Igreja finalmente escolheu quais haviam sido inspirados por Deus — criando o cânone do Novo Testamento. "Decidiu-se assim quais textos seria destruídos e quais preservados, e quais tradições cristãs seriam perseguidas e quais aceitas pela Igreja", diz André Chevitarese, professor do Instituto de História da UFRJ e autor dos livros "Jesus Histórico - Uma Brevíssima Introdução" e "Cristianismos: Questões e Debates Metodológicos" (Editora Kline), em entrevista ao site de VEJA. Dentre os textos do Novo Testamento, aqueles que os historiadores atribuem, de fato, a alguém que conviveu com Jesus são as encíclicas escritas por Paulo — pelo menos sete delas teriam sido ditadas pelo apóstolo. "Na forma como o Novo Testamento está organizado, os quatro Evangelhos aparecem antes dos textos de Paulo. No entanto, as encíclicas foram escritas primeiro. O pesquisador tem de começar a ler por elas — assim fica mais fácil entender a evolução das primeiras comunidades cristãs."  
2. Como era a família de Jesus?
A família de Jesus é citada em diversos pontos das escrituras, de Maria e José até seus irmãos e primos. No Evangelho de Marcos, o primeiro a ser escrito, seus parentes são mostrados de forma bastante distanciada. Em certo momento, eles tratam Jesus como maníaco, afirmando que suas atividades como pregador só poderiam ser fruto da loucura. Jesus se afasta, e passa a defender uma nova percepção de família, formada por aqueles que estão juntos dele, fazendo a vontade de Deus. Nos outros Evangelhos, no entanto, a família é mostrada como sendo muito mais próxima do movimento de Jesus — com destaque especial para a figura de Maria, presente em momentos-chave da história. Em Atos dos Apóstolos, o livro bíblico que narra o que acontece com os discípulos após a ressurreição, a família recebe ainda mais destaque: os parentes de Cristo estão entre os principais pregadores da nova religião cristã que passa a ser construída. Dessa vez, o destaque fica para Tiago, irmão de Jesus e um dos principais líderes do cristianismo primitivo. "Do primeiro texto, em que a família vê Jesus como um louco, ao último, onde são eles que levam adiante o cristianismo, parece haver uma contradição — mas não necessariamente. Pode ser que, com o passar do tempo, a família tenha se reaproximado de Jesus, e tomado seu lugar na Igreja", diz André Chevitarese. A citação bíblica aos irmãos de Jesus é alvo de grandes discussões entre acadêmicos e teólogos, pois pode afrontar uma das principais crenças da igreja católica: a da virgindade de Maria. Ao longo dos séculos, os teólogos católicos esboçaram possíveis explicações para isso. Uma delas diz que eles seriam, na verdade, meios-irmãos de Jesus, filhos de um primeiro casamento de José. Outra explicação afirma que o termo grego utilizado no texto bíblico original pode significar tanto primo quanto irmão, e teria havido uma confusão nas traduções. Essa segunda interpretação também pode estar correta. "A noção de família que se apresenta no contexto do século I mediterrâneo é muito diferente da atual. Ela é uma família extensiva, onde todos os parentes orbitam em torno de uma figura masculina mais velha. Nesse ambiente, o primo pode, sim, ser um irmão."
3. João Batista existiu?
Assim como Jesus, João Batista é um personagem histórico. Segundo diversas fontes da época, ele era um importante pregador judeu que viveu na Galileia durante o século I. O tipo de movimento messiânico comandado por João e Jesus era bastante comum na época. Esmagados pelo Império Romano, os camponeses judeus eram levados a esperar pela intervenção de um salvador que fosse mudar os rumos da história. O historiador judeu Flávio Josefo cita dezenas de candidatos a messias em seus textos. Segundo as fontes históricas, o movimento liderado por João Batista chegou a ser, por certo tempo, mais importante que o de Jesus. "O número de páginas que Josefo dedica a Batista é muito maior do que o dedicado a Jesus. O historiador narra como Herodes reconhece sua força e manda matá-lo. Isso mostra que era Batista quem realmente desafiava Roma em sua época", diz André Chevitarese. Na verdade, segundo os historiadores, Jesus pode ter sido um discípulo de João Batista — teria sido com ele que aprendeu a batizar, exorcizar e a desafiar as autoridades romanas. Acontece que, em algum momento, discípulo e mestre romperam. "As ideias dos dois eram muito diferentes. Enquanto João acreditava em preparar o caminho para um personagem divino intervir na história, Jesus dizia que essa personagem já veio, e era ele mesmo", diz o pesquisador. Os próprios Evangelhos podem servir para mostrar o quanto João Batista era importante em seu tempo histórico. Segundo os pesquisadores, a necessidade que os evangelistas demonstram ter de citá-lo em seus textos se deve ao fato de sua memória ainda continuar forte no século I. Assim, os autores precisam mostrar que esse personagem, que até então permanecia independente do cristianismo, poderia ser amarrado à sua própria teologia. "Os cristãos tiveram a necessidade de mostrar que João Batista enxergou em Jesus o Messias. Assim, eles conseguiram demonstrar ainda mais o valor de Jesus."
4. Jesus sabia ler?
Jesus demonstra saber ler em dois momentos da Bíblia. O primeiro deles acontece no Evangelho de Lucas, quando ele entra em uma sinagoga na cidade de Nazaré e começa a ler textos escritos pelo profeta Isaías. O segundo é mostrado no Evangelho de João, onde Jesus aparece escrevendo. Logo depois de intervir no apedrejamento de uma mulher — usando o conhecido desafio de "quem nunca tiver pecado que atire a primeira pedra" — ele se abaixa e começa a escrever no chão. O problema é que ambos os trechos apresentam problemas. Não existe nenhum indício de sinagoga em Nazaré e, mais importante, o verbo grego para ler é o mesmo para memorizar — Jesus poderia simplesmente ter decorado a passagem de Isaías. Ao mesmo tempo, o trecho tirado do Evangelho de João (capitulo 8, versículo 8) é bastante discutido entre os pesquisadores. Muitos deles vêm a passagem como uma alteração tardia feita à Bíblia, adicionada já no século V. A verdade é que as estimativas dos historiadores mostram que entre 95% e 98% da população que vivia naquela região do mediterrâneo era analfabeta. Seria natural que Jesus, um camponês pobre que nasceu e nunca saiu daquele ambiente, estivesse dentro dessa estatística. "Na verdade, o maior incômodo com o fato de Jesus ser analfabeto vem do mundo contemporâneo. Hoje, se assume que uma liderança — politica, religiosa ou econômica — precisa ter feito até faculdade, quanto mais saber ler. Mas essa não era uma demanda dos discípulos."  
5. Qual era a religião de Jesus?
"Jesus nasceu judeu, viveu judeu, e morreu judeu", responde André Cheviterese. Foi só nos séculos seguintes à sua morte que a Igreja começou a se distanciar do judaísmo e a se aproximar do Império Romano. Nesse processo, a teologia cristã vai se tornando cada vez mais arredia aos judeus, resvalando até no antissemitismo — o que transparece nos Evangelhos, principalmente no de João. "Acho que a base para se entender isso está na tensão que é criada entre a comunidade cristã joanina [que se pretendia seguidora do apóstolo João] e a religião judaica. A partir da década de 80 do século I, seu proselitismo se torna tão agressivo que eles são expulsos das sinagogas. A partir daí, se tornam muitos hostis", diz o pesquisador. Assim, no Evangelho de João (capítulo 8, versículo 44), Jesus se refere aos judeus como Filhos do Diabo, adoradores de um Deus homicida e mentiroso. Do mesmo modo, a narração deixa de mostrar Jesus sendo morto de forma sumária pelos romanos. Segundo os textos, ele é assassinado a pedido dos judeus — Pôncio Pilatos até lava as mãos. "Essas passagens não deixaram de ser repercutidas desde então, e foram usadas, inclusive, para perseguir os judeus. Por sorte, a Igreja se desviou dessa visão nas últimas décadas", afirma o historiador.
6. Jesus seria casado com Maria Madalena?
Maria Madalena é uma das figuras mais importantes e disputadas de todo o cristianismo. Ela costuma ser usada como a prova de que Jesus teria apóstolos e apóstolas — o que contraria a doutrina religiosa de só permitir padres do sexo masculino. Mais que isso, ela é uma personagem central dos Evangelhos, pois é a primeira a visitar o sepulcro de Jesus e perceber que seu corpo não estava lá — e a primeira a reconhecer o Cristo ressuscitado. Do século I ao IV, houve uma grande disputa dentro do cristianismo para decidir se mulheres poderiam ou não assumir funções de proeminência nos ritos religiosos. "No ano 591, o papa Gregório Magno proferiu uma homilia onde juntava duas personagens diferentes citadas no Evangelho de Lucas. Ele afirma que uma mulher vista como pecadora (uma prostituta) e Maria Madalena eram a mesma pessoa. Desse modo, sugere que as mulheres são demoníacas", afirma Chevitarese. No século XIX, a Igreja finalmente voltou atrás: Maria Madalena deixa de ser prostituta e é promovida a santa. Mesmo assim, sua imagem como pecadora continua entranhada no imaginário cristão. Quanto às teorias que defendem seu casamento com Jesus, elas têm origem em uma passagem do Evangelho de Felipe, um dos livros apócrifos, onde os dois personagens aparecem se beijando. "Analisando esse trecho com os olhos de hoje, alguns pesquisadores enxergaram um elemento erótico na cena. Mas no mesmo evangelho Jesus beija seus apóstolos homens. Isso não tinha nada de anormal. Usar isso para afirmar que Jesus tinha um caso com Maria Madalena passa longe de fazer história."
 7. Jesus foi traído por Judas?
Os pesquisadores costumam concordar que Jesus foi traído e entregue por um de seus discípulos para o exército romano. Mas o traidor é desconhecido. A figura de Judas — desde seu nome até seus trejeitos — parece ter sido criada sob medida para objetivos teológicos. "Ele é fruto de uma teologia evidentemente antijudaica. Seu nome remete a Judá, a Judeia. Suas características também vêm das caricaturas que se fazem dos judeus: ele ama o dinheiro, é traidor e ladrão. Do século 2 em diante, isso vai, de novo, ser usado como ferramenta antissemita. Quando pensado em seus efeitos de longo prazo, isso é muito cruel. É só lembrar da malhação de Judas, por exemplo", diz Chevitarese. As próprias narrativas da morte de Judas servem como exemplo de que o personagem é mais fruto da teologia do que de história. No Evangelho de Mateus, ele se enforca. No Ato dos Apóstolos, ele tropeça, rasga a barriga e morre. E nos textos de Papias, um autor cristão contemporâneo ao Evangelho de João, ele come até explodir.  
8. Jesus foi crucificado?
A crucificação é, sim, um fato histórico. Já o contexto que a cerca, como o julgamento de Jesus e a via-crúcis, não é. Ser pregado em uma cruz era a penalidade aplicada pelos romanos aos escravos que matavam seus senhores, aos escravos que se rebelavam e aos rebeldes políticos — categoria onde Jesus poderia ser facilmente incluído. O historiador Flávio Josefo, por exemplo, cita uma cena onde milhares de judeus foram crucificados após uma rebelião em Jerusalém. Quanto à Via Crúcis e ao julgamento, eles dificilmente seriam realizados pelo governo romano naquelas circunstâncias. Jesus foi preso em Jerusalém, na sexta-feira que antecede a Páscoa. Acontece que nessa época do ano a cidade estava lotada de judeus de todos os cantos, desde o Mediterrâneo até o Oriente Médio, vindos para as festividades. Além disso, a Páscoa judaica não é uma festa apenas religiosa, mas também política — ela celebra a passagem dos hebreus da escravidão para a liberdade. "Nesse ambiente explosivo, é claro que as autoridades romanas não iam prender uma liderança judaica, fazer um julgamento público e colocá-lo para desfilar de forma humilhante pela cidade, arrastando uma cruz. Isso seria uma provocação desnecessária, um tiro no pé", diz Chevitarese. Pôncio Pilatos é um personagem histórico. Os pesquisadores sabem, a partir de escavações arqueológicas da década de 1960, que ele realmente foi um procurador romano radicado na região da Judeia. Mas não existe nenhum registro dos ritos seguidos pelo personagem na Bíblia. As autoridades romanas, por exemplo, nunca se ofereceram para soltar um prisioneiro judeu, a gosto do público. "Essas passagens foram colocadas para reforçar o caráter messiânico de Jesus. Elas são baseadas em profecias do Antigo Testamento, mas sua plausibilidade histórica é zero."
Da redação da Veja
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