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domingo, 12 de março de 2023

Pesquisas de TARO - magia, numeros e simbolismos

NÚMEROS: HISTÓRIA E SIMBOLOGIA




Os números simbolicamente significativos que vêm depois do dez são o onze, investido algumas vezes de conotação nefasta, mas sobretudo o doze, ao qual se atribui uma grande importância (número dos signos do zodíaco, base do sistema senário babilônico, número das tribos de Israel e dos apóstolos, etc). Doze deuses constituíam, desde o século 5º a.C., o panteão da Grécia: Zeus, Hera, Deméter, Apolo, Artemis, Ares, Afrodite, Hermes, Atena, Hefestos, Poseidon e Héstia, que era com freqüência substituída por Dionísio (Baco).
 
 O Plano Espiritual se divide em NOVE sub-planos conhecidos como NOVE “céus”. Estes “céus” são “habitados” por entidades “angélicas” citadas na Bíblia como os NOVE coros de anjos e que nada mais são que focos atômicos de energia diversificada da Energia UNA. Estes “céus” são simbolicamente representados pelos planetas do sistema solar, com exclusão da Terra e do planeta Plutão, só recentemente descoberto, e com a inclusão do Sol e da Lua. São assim distribuídos os “céus” cabalísticos e seus respectivos focos “angélicos” de energia:

PRIMEIRO “CÉU” - A Lua, o mais próximo do mundo físico. Nele se localiza o Elemental dos desejos, também conhecidos pelos teosofistas como Plano Astral. Nele encontram-se as aspirações que são o resultado dos pensamentos elevados. Os átomos energéticos deste plano denominam-se “Anjos”;
  
Quanto à sua composição, o doze pode ter sido formado tanto pela multiplicação do quatro por três (três vezes cada um dos quatro elementos – fogo, terra, ar e água – que constituem os signos astrológicos) quanto pela multiplicação do três pelo quatro (quatro vezes cada uma das três modalidades dos signos – cardinal, fixo e mutável – ou, em outros termos, pelas três forças: positivo, negativo e neutro). Ele representa, de todo modo, a íntima aliança entre a dinâmica do três e a completude do quatro.
 
 
 O homem, criatura de Deus, o Microcosmo, encerra em si mesmo todos os “céus” e, por isto, tem capacidade para erguer-se de seu Plano Material até ao Páramo Celeste, residência de Deus. Para isso ele conta com as emanações e vibrações dos átomos energéticos, oriundos dos “céus” por eles “habitados”. Estas vibrações conduzem-no à criatividade, à razão, ao amor, às manifestações de vida, à ação, à benevolência, à ventura, ao altruísmo, à crença. Todas estas virtudes lhe são inerentes e com o cultivo delas ele garante para si a constante Evolução que é o imperativo da vida e que o conduz às regiões mais altas do Infinito!

A Mitologia grega tentou explicar esta ascensão espiritual do homem através da senda das Artes. Para os gregos, o artista era um ser privilegiado, evoluído e digno da maior consideração e do maior respeito. As Musas, representantes, ou mesmo a própria Inspiração Divina, eram as protetoras do artista e as incentivadoras das Artes.
 
As diferentes manifestações do doze – tribos, apóstolos ou signos zodiacais – foram muitas vezes colocadas em relação recíproca por autores cristãos: “Os doze apóstolos têm na Igreja o lugar que os doze signos do zodíacos ocupam na Natureza, visto que, como os signos governam os seres sublunares e presidem sua geração, os doze apóstolos presidem a regeneração das almas” (São Clemente de Alexandria, citando Teodato, o Gnóstico).
 
Outro exemplo: “o Cristo é o dia verdadeiramente eterno e sem fim que tem a seu serviço as doze horas nos Apóstolos e os doze meses nos Profetas.” (Zenon de Verona, Tractatus).
E Santo Agostinho, não teme escrever nas Enarrationes in Psalmos: “Existem doze apóstolos porque o Evangelho devia ser pregado aos quatro cantos do mundo em nome da Trindade: ora, quatro e três dão doze”.
 
 O DEZ é o número sagrado do Universal Secreto e esotérico em relação à Unidade quanto ao Zero. Os números pitagóricos tinham no “1” e no “0” o primeiro e o último algarismo

  Antes do “Princípio” já existia o Zero (0). No “Princípio”, surgiu o Um (l). A representação simbólica deste fato, nos é dada pela colocação do Um à direita do Zero (0), assim: “01”. É a manifestação do Absoluto, acionando a força latente no Círculo, através do raio (Um) que é a projeção do Ponto central de onde brota a Energia e este raio desce para criar todas as formas materiais e mentais simbolizadas nos diversos números, até o Nove, depois do qual, tendo o raio completado a sua trajetória descendente (Involução), retoma (Evolução) ao Circulo e, agora, se coloca à sua direita “10” (“à direita do Pai” segundo a expressão bíblica) simbolizando que a obra foi acabada.
 
 
 As proposições científicas são, em sua maioria, efêmeras. Assim, a Terra pôde ser considerada, por muito tempo, o centro do universo. O mesmo não podemos dizer sobre as descobertas no campo da Matemática, que têm, de modo geral, caráter permanente. Basta verificar que uma vez feita uma descoberta matemática, ela ganha vida, supera seu descobridor, tornando-se acessível para que os demais possam usá-la, servindo de base para novas possibilidades de conhecimento. Métodos de resolução de problemas matemáticos que foram descobertos pelos babilônios há milhares de anos ainda são ensinados nas escolas. A notação, obviamente, é distinta daquela utilizada em tempos tão remotos, mas o vínculo histórico é inegável (Guicciardini, 2018; Stewart & Ian, 2014)
 
Do Treze ao Quarenta

O número treze é quase sempre considerado de mau augúrio. Hesíodo (século 8º a.C.) prevenia os camponeses para não começarem a semeadura no dia 13 do mês. No ano bissexto dos babilônios existia um 13º mês colocado sob o signo do “corvo de mau augúrio”.
 
O Diabo teria sido o décimo terceiroJudas, o décimo segundo apóstolo e portanto o décimo terceiro participante da Ceia, na instituição da eucaristia pelo Cristo, trairia seu mestre por trinta dinheiros e acabaria por se enforcar ao se consumar o sacrifício de Jesus na cruz. Como é necessário, no entanto, que os apóstolos permaneçam doze, ele será substituído por Saulo, que passará a ser chamado de Paulo após sua iluminação.
 
Outras interpretações, que vão além da falta e da infelicidade, aparecem igualmente para o treze. Enquanto número da morte, pode também significar a morte simbólica que muda o Ser de nível, que leva portanto ao renascimento e leva o homem a alcançar os mistério do céu: parece ser este o sentido mais profundo da carta 13 do Tarô.
convidado ao sabá dos doze feiticeiros.
          

 No território onde anteriormente fora a Tchecoslováquia, um osso de lobo foi encontrado com 57 profundos entalhes dispostos em série e em agrupamentos ordenados. Tal artefato data de 30 mil anos, o que indica que a ideia de número precede a civilização e a escrita (Boyer, 1974; Stewart & Ian, 2014). No complexo de cavernas do Rio Klasies, localizado no distrito de Humansdorp, África do Sul, foi encontrado um fragmento de Ocre gravado com uma série de incisões. No artefato, os entalhes descrevem um padrão geométrico semelhante à letra "X" que se repete por uma série conectada e parece ser uma fração de um desenho maior. A peça tem 25 linhas e data de 100 mil anos. Também é notável um fragmento de osso bovídeo encontrado no mesmo sítio. Esse fragmento é dotado de linhas paralelas traçadas com cuidado, evidenciando o conhecimento da noção de paralelismo, um conceito matemático (Almeida, 2013).
 
No que tange particularmente à criação do homem, o simbolismo nos revela que o ponto central do circulo dá origem à Mônada, que é a parte imortal do homem, que se involui, no fenômeno da encarnação, para formar o ser humano, inicialmente imperfeito, constituído de matéria carnal densa que envolve a centelha Divina. Através do processo da Evolução ele se vai aprimorando, corrigindo seus erros, amoldando os seus defeitos, burilando seu caráter, exercitando a sua inteligência, elevando o seu espírito até atingir a
Pureza que o levará de novo para junto do Criador, de onde partira.


Assim como o 5 era a unidade central do 4, e o 9 a do 8, pode o 13 ser considerado para o 12 como o Cristo em relação aos apóstolos ou Iahweh para seus profetas. O treze pode, enfim, completar o doze introduzindo-o em uma outra dimensão: é assim que aos doze descendentes de Jacó se junta uma décima-terceira criança, sua filha Diná, do mesmo modo que, nos Evangelhos, vem juntar-se aos doze apóstolos a misteriosa figura de Maria Madalena.
 
 O princípio da influência dos astros, sobre a Terra e o homem, já foi explicado quando estudamos o número Sete. Apenas para recordar vamos dizer que as esferas celestes recebem quantidade de vibrações, luminosas e sonoras, partidas do Sol, na razão inversa das distâncias que dele guardam. Estas vibrações, partidas do Sol, compreendem uma gama extremamente grande de freqüências vibratórias e, cada esfera tem a propriedade de vibrar em uníssono com uma ou algumas destas freqüências. Como qualquer esfera recebe a gama vibratória integral, ela absorve as freqüências que lhe são harmônicas e reflete as demais que irão interferir nas outras esferas. Assim, a Terra recebe e absorve as vibrações que lhe são próprias, mas, além daquelas que lhe vêm diretamente do Sol e que com ela não se harmonizam ela recebe, das outras esferas o reflexo destas mesmas vibrações e isto influi no seu equilíbrio vibratório próprio, causando benefícios ou distúrbios que os astrólogos denominam de influências astrais.
Como sabemos que o Sol, em sua mancha aparente pela eclíptica, “visita”, durante os 365 dias do ano, por determinado tempo (30 dias), as DOZE constelações, ele envia para a constelação que está sendo “visitada” por ele uma quantidade maior de suas vibrações.
 
Vinte e quatro é o número das horas de um dia e dos anciãos no Apocalipse de São João (4,4). Ele está intimamente ligado ao doze por ser evidentemente o seu dobro, mas também, segundo os cálculos da aritmosofia, a metade: 24 --> 2 + 4 = 6, que é a metade de doze. O vinte e quatro é assim um “enquadramento” do doze, e é sem dúvida por isso que, no sistema de cálculo senário (de base 6) e em relação aos doze signos do zodíaco que eles conheciam perfeitamente, os astrólogos babilônios introduziram os 24 “Juízes do Universo”, ou seja, 24 estrelas, das quais 12 se encontram ao sul e doze ao norte”.
 
 Gostaríamos de ter maiores conhecimentos, de praticar melhores incursões pelos campos da Cabala, da Teosofia, da Astrologia, da Astronomia, da Numerologia, da História antiga e outros que se fizeram necessários para o desenvolvimento do assunto! Em todos eles bordejamos, mas faltou-nos fôlego para um maior adentramento. Os compêndios foram a nossa grande ajuda. Neles, procuramos nos abeberar com alguns conhecimentos para poder aplicá-lo nas necessidades do nosso trabalho
 
O vinte e seis representa na Cabala a soma das cifras do tetragrama sagrado (as quatro letras do nome de Deus JHVH, ou seja: 10 + 5 + 6 + 5 = 26). Vinte e oito, que representa um mês lunar e corresponde igualmente ao número de letras do alfabeto árabe, é evidentemente 4 x 7 e 2 x 14, o que explica por quê Osíris, deus da Lua, reinou por 28 anos antes de ser desmembrado por seu irmão Set em quatorze pedaços. Mais tarde ressuscitado por Isis, ganhou o Amenti, que é composto por quatorze regiões, para lá julgar as almas dos defuntos cercado por 42 deuses.


Trinta e três recebeu um significado particular no cristianismo por ser a idade de Jesus no momento de sua morte. Indica o número de cantos na Divina Comédia de Dante, bem como os degraus da “escada mística” na teologia bizantina.
 
Quarenta é o número da prova, do jejum e da solidão. Segundo os preceitos bíblicos, a mulher que acaba de dar à luz deve permanecer 40 dias no isolamento. Entre os gregos, o repasto fúnebre se desenrolava por quarenta dias e quarenta noite. Moisés esperou pelo mesmo lapso de tempo no Monte Sinai que Deus proclamasse seus mandamentos. A travessia dos filhos de Israel pelo deserto durou quarenta anos, bem como o jejum de Jesus após o batismo durou 40 dias, tal qual a quaresma do ano religioso. 

Sto. Agostinho considerava quarenta como o próprio número da peregrinação neste mundo inferior e da espera pelo Reino. A alquimia retomou esse significado ao indicar que tanto a obra em negro (nigredo: prova e sofrimento) quanto o conjunto da obra (peregrinação da alma e a espera do ouro filosofal) exigem a duração de quarenta dias.
 
 A partir do diálogo entre Jung (2011b; 2011c) e Pauli (1996), podemos dizer que quatro grandes fatores atuam na formulação do conhecimento: a empiria, o raciocínio lógico-matemático, as predisposições psicológicas do sujeito e as imagens arquetípicas. Desse modo, o conhecimento pode ser lido como uma conjunção entre natureza e psique (Jung, 2011b). Essas concepções foram utilizadas por Pauli (1996, pp. 279-280) na análise da gênese das ideias científicas de Kepler.

    O processo de compreensão da natureza, assim como o júbilo que o homem apresenta ao compreendê-la, isto é, a verificação consciente do novo conhecimento, parece estar baseada em uma correspondência, em uma germinação das imagens internas preexistentes na psique com os objetos externos e o seu comportamento. [...] Essas imagens primárias que a alma pode perceber com a ajuda de um "instinto" inato são as que Kepler denomina arquetípicas - archetypallis.3 (Tradução nossa)


O par e o ímpar

Do ponto de vista da simbólica dos números, o par e o ímpar constituem um “casal” de opostos. O melhor exemplo talvez seja uma passagem da Metafísica de Aristóteles, em que ele se inspira em certas considerações de Pitágoras: “Os elementos dos números são o par e o ímpar. O par é inacabado, o ímpar é completo. O Um participa do dois, por ele ser ao mesmo tempo par e ímpar”
 
Esta oposição não é a única, pois Aristóteles cita em relação ao ímpar atributos ou idéias como o Um – o repouso ou o bem – enquanto que o par tem a ver com o múltiplo (todo número par é um múltiplo de dois, e o dois representa uma adição do um consigo mesmo), com o movimento e com o mal.
 
É nesse linha de considerações que reencontramos a temática do Diabo, o “dia-bolos”, que quebrou a unidade e começa por isso mesmo o trabalho do múltiplo e de seus antagonismos. [Já num sentido oposto, "sim-bolo" traduz a idéia de reconhecimento, de nexo.]
 
Mas como se pode explicar que o Um está ao lado do ímpar e que participa do par e do ímpar?
A distinção que se pode introduzir aqui é, de um lado, a do Um que de acordo com a aritmética participa do par e do ímpar, visto que ambos procedem desse um, e de outro lado o Um metafísico, ou Mônada, que só pode estar ao lado do completo e do bem, ou seja, da perfeição, portanto do ímpar.

Para representar o número cinco, por exemplo, pode-se dispor dois pontos na vertical de um “ponto de origem”, o um, e dois outros pontos na horizontal. Tem-se assim cinco pontos que se articulam em torno do um original, num fenômeno de simetria. Por essa razão o um era considerado como equilibrado e completo.

Com relação ao primeiro “casal” de opostos podemos acrescentar um segundo, que é o do Um (ímpar) com o quatro (par), na medida em que Pitágoras sempre afirmou que a tétrade era a própria figura da perfeição. Para compreender esta afirmação, é necessário saber que a tétrade é essencialmente compreendida no plano metafísico no qual ela designa a completude de todas as possibilidades de existência ou, dito de outro modo, a estrutura da manifestação do Um no universo sensível.
 
 Na medida em que as imagens são "expressão de um obscuro estado das coisas, suspeitado, mas ainda não desconhecido", podem ser denominadas simbólicas, segundo o conceito de simbólico proposto por C. G. Jung. Por conseguinte, enquanto operadores de ordenação e formadores de imagem nesse mundo simbólico, os arquétipos funcionam como o vínculo perdido entre as percepções sensórias e as ideias, sendo, em consequência, uma pressuposição que é inclusive necessária para o desenvolvimento de uma teoria científica da natureza.5 (Pauli, 1996, p. 280, tradução nossa)
 
Já a mentalidade moderna, ao contrário, tem a tendência de valorizar o par que é simétrico por definição, divisível por dois (6 = 3 + 3), enquanto que o ímpar é sempre desequilibrado (7 = 6 + 1 ou 5 + 2 ou 4 + 3).
 
Segundo os comentários de Teão de Esmirna, um é o ponto do partida do qual tudo é gerado, o dois corresponde à linha, o três à superfície e o quatro ao volume
 
No plano da psicologia das profundezas, C.G. Jung retomou essas intuições pitagóricas em sua utilização do quaternário, ao afirmar que traduz a manifestação da unidade primordial. Ele se apóia, nessa firmação, sobre o axioma alquímico de Maria Profetisa: “O um torna-se dois, o dois torna-se três e do terceiro nasce o um como o quatro”. Nos dois casos estamos diante de uma conjunção de opostos, ainda se levarmos em conta que em todos os sistemas simbólicos conhecidos, da China às Américas, o ímpar é tradicionalmente masculino e o par, feminino. que engloba definitivamente e recapitula as três outras figuras. Pelo fato de gerar as categorias metafísicas das coisas, o um é assim perfeito; e porque essas categorias estão todas compreendidas no quatro, torna este número perfeito enquanto manifestação do Um.

O conteúdo apresentado a partir de diferentes verbetes extraídos de:
Encyclopédie des Symboles, sous la direction de Michel Cazenave, France, la Pachothèque, 1996,
ed. original Knaurs Lexikon der Symbole, de Hans Biedermann, München, Ed. Garzanti, 1989.
As fontes das ilustrações reproduzidas aparecem nas respectivas legendas.

 

Numerologia e magia: o poder dos números

 


 É notável, aqui, mais um paralelo que se pode estabelecer com a numerologia cristã, já que o quatro, que é o signo da materia prima, pode equivaler a Maria, que, nas especulações alquímicas, é o próprio símbolo do corpo humano, ou do corpo primeiro do mundo, ou seja, da materia prima, cuja coroação ou Assunção marca as núpcias celebradas com a Trindade (Speculum Trinitatis de Reusner)

 
A forma geométrica do círculo (ZERO) é a que mais se presta para nos dar a idéia de infinito porque, enquanto qualquer outro tipo de linha traçada nos mostra sempre um princípio e um fim, o círculo (ZERO) é perfeitamente contínuo. É o ZERO que simboliza o Espaço, o Absoluto, ainda imanifestado, o princípio latente de todas as coisas, de que provêm todos os SEPHIROT (números de que se compõe a escala numérica da Cabala) ou seja, deste ABSOLUTO imanifestado é que se originam todas as coisas. Na Maçonaria, a letra “G”, que é, como veremos, uma modificação do círculo (ZERO) e representa o Grande Arquiteto do Universo, representa o “ciclo do Tempo, perpetuamente emanado e, devorado pela Eternidade, imagem da Força Criadora que se manifesta do estado potencial latente”. Em uma última palavra, o ZERO é o símbolo esotérico que representa, Deus, Criador incriado, a Causa sem Causa, de onde tudo se origina e que ainda é imanifestado, “paira” no Espaço Absoluto! 

O primeiro versículo do Capítulo 1, do Gênesis, diz:
Gen. I,1- “No princípio Deus criou os céus e a Terra”.
Isto significa que a CAUSA sem CAUSA (Deus) se manifesta agora, tornando-se, através de Sua criação (o céu e a terra), compreensível, palpável e capaz de ser entendido como uma forma real da qual advirão todas as outras formas. Simbolicamente, o Espaço Absoluto (o Absoluto imanifestado) é representado por um círculo branco (ZERO) traçado sobre um fundo inteiramente negro. A primeira manifestação da CAUSA sem CAUSA, cujo Espírito, segundo a descrição bíblica, “pairava” sobre (ou dentro) daquele Espaço Absoluto (que era o mesmo Deus ainda imanifestado) é simbolicamente representada por um “ponto” (YOD), situado no centro do circulo (ZERO).


 

O Quatro

Do ponto de vista simbólico, o quatro se encontra entre os números considerados mais importantes. O quatro está, de fato, relacionado à cruz e ao quadrado; existem quatro estações, quatro rios no Paraíso, quatro temperamento, quatro humores, quatro pontos cardinais, quatro evangelistas, quatro grandes profetas – Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel –, quatro doutores da Igreja – Agostinho, Ambrósio, Jerônimo e Gregório o Grande.

Numerologia: o tudo e o nada

 


O   No esoterismo do Islã ele foi designado como o “nada supra-essencial”: é precisamente o que o zero significará desde que se admita que o zero “existe”. A passagem do Zero ao Um, do Um-que-não-é ao Um-que-se-revela, corresponde à diferença que se estabelece, na Cabala, entre o “nada” e o “eu” de Deus (do ain ao ani, do En-Sof ao Deus criador). A mesma distinção que faz Mestre Eckhart entre Gottheit e Gott, ou seja, entre a deidade do fundamento e Deus tal como se deixa apreender, ou ainda, em outros termos, entre o deus absconditus (o deus oculto) e o deus revelatus (o deus revelado), entre as trevas essenciais e o lampejo da luz, do qual Jocob Boheme nos fala nos Mysterium magnum. declara Basílio de Alexandria sobre esse Deus).

A primeira dificuldade de interpretação do presente versículo está em sua fase inicial: “A terra era informe e vazia”. Ora, “sem forma e vazia” simplesmente eqüivale a “não existir”. A segundo frase nos diz que “havia trevas sobre a face do abismo”. Mas, que abismo? Há que se entender aqui que o “abismo” era o Espaço. Logo, o Espaço coexistia com Deus e era anterior à Sua manifestação. Diz a terceira frase: “e o Espírito de Deus pairava sobre as águas”. Outra dificuldade grande, pois, se, como se viu, a terra simplesmente não existia por ser “sem forma e vazia”, se o “abismo” era o Espaço, que “águas” eram estas por sobre as quais “pairava” o Espírito de Deus”. Ao que parece, o autor do versículo não tinha uma imagem própria para dar a idéia de que o Espírito de Deus era superior a tudo e, assim, colocou estas “águas” apenas para dar a entender que aquele Espírito se sobrepunha a tudo. Mas, sem dúvida ele já existia e pairava, então, no NADA!

Assim, o NADA não era um vazio absoluto. Nele já existia o Espírito de Deus que ainda não se manifestara. Conclui-se, pois, que o NADA, ou seja o Espaço preenchido pelo Espírito de Deus, foi anterior a tudo e dele partiram todas as coisas. O NADA é simbolizado na escala numérica pelo ZERO. O ZERO é, pois, a representação simbólica do Espaço absoluto, intangível e incompreensível para a mente humana, mas que portava em si o Espírito de Deus, ainda imanifestado, mas que sobre ele, ou nele, pairava. A figura mais apropriada, então, para nos dar uma idéia de Deus é o NADA que nos sugere algo sem forma, sem consistência, sem limites e, portanto, invisível, intangível e infinito. Inidentificável por faltar elementos por nós conhecidos capazes de submetê-Lo a uma comparação! No entanto, Ele já existia, pois o Seu Espírito “pairava” no Espaço. Os ocultistas denominam isto o SER no NÃO SER, isto é o ZERO, ou seja, o Espaço com todas as coisas ainda latentes que só se tornariam realidade depois que o Espírito de Deus nelas Se manifestasse.


A EXISTÊNCIA palpitava, pois, na NÃO EXISTÊNCIA, o SER no NÃO SER, enquanto a CAUSA sem CAUSA (Deus) envolvia a EXISTÊNCIA e a Eternidade envolvia o Templo!

 A partir do Um revelado, a divisão pode então se fazer no dois, sem introduzir a dualidade (já que Pai e Filho são um só), mas a dualidade de princípios, tal como os pares de opostos Yin e Yang. Aqui existem dois caminhos possíveis; de acordo com a via chinesa, essa dualidade se traduz por uma complementaridade: dois é o número da mulher, o que tornará todas as cifras pares femininas. Já entre os gregos, por um antagonismo declarado, o dois é também a cifra do Diabo (dia
significa ‘dois’ em grego), que se opõe a Deus e introduz a divisão do Bem e do Mal.

A quaternidade pode, então, ser tanto a adição de duas dualidades (a mulher e o Diabo reunidos, que forma a totalidade da criação maléfica), quanto a adição da Trindade mais um elemento: seja a Virgem (que marca a completude do divino pela introdução de Sofia), seja o Diabo (que completa a divindade em sua parte de sombra, tal como se vê nas relações de Lúcifer com Deus). Neste último sentido, designa a criação tal como fomos levados a vivê-la, atormentados que somos entre os poderes de Satã e a graça do amor divino.


Entre os árabes, como conseqüência direta de sua concepção dos três primeiros números, o quatro é a assinatura da matéria prima a partir da qual vai se manifestar todo o universo sensível: cinco será então a Natureza, seis o símbolo do Corpo do Mundo, sete o número dos planetas, oito a cifra dos quatro elementos e nove o “último degrau dos oito universais”, que correspondem a todas as criaturas, que são ao mesmo tempo realidades derivadas dos elementos e compostas com eles. 

Torna-se evidente a equivalência que tende a ser feita implicitamente entre a mulher e o Diabo: e aí se inclui a enigmática figura de Lilith; é a Eva no Paraíso que escuta a serpente; serão todas as feiticeiras que a cristandade lançará à fogueira; é toda a ginecofobia tradicional de nossa cultural e o terror que o homem prova diante da mãe, onde lê o poder da morte, e diante da mulher que o ameaça de destruição. 


domingo, 21 de agosto de 2022

Pelo segundo portal do Tarô - a Papisa



 

O segundo Arcano associa-se ao signo Beth e tem como hieróglifo a boca do homem. O nome erudito é Gnosis ou porta do santuário, entrada sagrada ao conhecimento ou seja entrada para a série dos Arcanos seguintes. A lâmina apresenta num segundo plano duas colunas.


Uma coluna é preta ou azul, a outra é branca ou vermelha. A coluna branca é solar (conhecimento direto através do estudo dos fenómenos) e designada por Jaquim. A coluna preta titula-se Boaz e está sob domínio da Lua (conhecimento indireto ou intuitivo). A representação da meia lua que se encontra entre as colunas simboliza o Espaço Médio da linguagem maçônica.


Na lâmina da Papisa esse espaço está oculto por uma cortina. Os chifres da Isis e as colunas indicam o princípio binário. A Isis sentada em cima da pedra cúbica é sinónimo de passividade, sua postura demonstra um estado de expectativa, de meditação e de receptividade. Os chifres aqui substituiram o sinal do infinito patente no primeiro Arcano, dando um elemento mais tangível ao 2º Arcano.


O passivo é sempre mais concretizado que o ativo. O símbolo astrológica do Arcano é a Lua, revelando o conceito da maternidade, mãe universal ou divina substância e expressa claramente o princípio da fecundidade. Desde dos tempos primórdios a água e a lua simbolizam o Astral. A lua ou espelho por cima da cabeça da Isis indica a conexão do Arcano com o Mundo Astral. O plano astral por definição é adjacente aos planos mental e físico e deve possuir marcas ou reflexos dos elementos das regiões que lhe são próximos.


As colectividades de ideias já condensadas e agrupadas possuem um reflexo no plano astral. São as chamadas Astro-Ideias, isto é ideias que já estão a assumir uma forma e podem ser captadas por diversas mentes em simultâneo resultando em sistemas paralelos ou análogos, como aconteceu no caso do aparecimento do cálculo diferencial de Newton e do cálculo infinitesimal de Leibnitz (algo semelhante aconteceu com a descoberta da reação nuclear).


Concebendo através do desejo e esboçando um quadro astral, o indivíduo constroi um Ente segundo a lei de individualização das coagulações. O Ente criado é um astrosoma tipicamente formado, carece de corpo físico mas em vez disso possui algo semelhante a uma mônada mental (ideia do desejo concebido) e atua somente na esfera da ideia que o criou, estendendo a sua influencia sobre o seu criador.


O Ente, designado pelos Ocultistas como Larva Astral incentiva o seu criador para a renovação contínua do impulso que o criou e fortaleceu (encontramos aqui tambem o mistério do turbilhão astral).

No caso de um Ente criado por um grupo de pessoas, ou sociedades, falamos de uma Egrégora colectiva.  


segunda-feira, 18 de abril de 2022

Tarologia: Tarôs eróticos pelo mundo, com belas imagens



O baralho sexual possui as mesmas cartas que o tradicional, porém com figuras (arcanos) seminuas. "São tiradas 22 cartas em uma consulta de aproximadamente três horas", revela Allan sobre o tarô. tarô e a numerologia são duas práticas místicas com previsões que acompanham um mistério danado, mas que revelam o futuro de qualquer pessoa. O tarô convencional é composto por um baralho de 78 cartas e a numerologia é considerada, pelos profissionais da área, uma ciência exata. 

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Quando surgiu a cartomancia e o tarot



Para um melhor entendimento vamos voltar no tempo até o princípio… As primeiras cartas surgem antes dos primeiros tarots. Ainda com origem incerta registra-se seu surgimento por volta de 1380 e sua função era lúdica, a princípio.

O primeiro manual cartomântico surge em 1540. Muito simples e só falava do naipe de ouros utilizado num sistema de trincas com perguntas e respostas prontas… É aqui no século XVI que começa ganhar força a prática divinatória com as cartas.

No século XVII surgem baralhos cartomânticos novos e é mais popularizada a adivinhação pelas cartas, mas nos séculos XVIII e XIX é que acontece o “boom” da cartomancia.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O tarô não é joguinho de diversão. É arte divinatória e requer responsabilidade


O Tarô é uma arte divinatória sensacional, mas, nunca foi extraido dele, o que realmente é sua essÊncia. É um oráculo fantástico, mas, as pessoas abusam tanto, que acabam se cansando dele. Na verdade ele que se cansa dos abusadores, por isso se fecha e chega ao um momento em que não mostra mais nada. E ao contrario do que simplistas, escrevem livros, querendo explicá-lo como um joguinho de cartas que serve pra fazer consultas profissionais, na verdade ele é muito mais do que cartas, pois nos conecta ao inconsciente coletivo e individual. Ele é uma chave pra portais eternos. Nunca estará ultrapassado, pois seus ensinamentos são atemporais... Mas, há um erro grande em se acessá-lo todos os dias, com a metodologia praticamente inútil de "carta diária", ele não é um joguinho de celular, que se paga centavos pra ter uma mensagem todos os dias. É uma arte divinatória, merece respeito e só deve ser acessado, em momentos especiais, e quem não respeita o Tarô, acaba sendo penalizado! Ele não pode ser jogado todos os dias, assim como a Lua não é luminosa todos os dias, o sol não brilha sem nuvens todos os dias e as marés não estão altas todos os dias - Assim como o mar não tá pra peixe toda hora, as ondas não dão pra surfar todo momento e o vento não move moinhos, nosso consciente e inconsciente coletivo não pode ser acessado a nosso bel-prazer! Não temos que colocar nosso destino nas mãos dos arcanos, perguntando a eles a todo momento o que vem o que temos que fazer e o que tá acontecendo... A maior parte das respostas precisam ser buscadas.

No Purin do Templo, o sacerdote, nem sempre tinha resposta, nem sempre o oráculo do templo se iluminava... Não podemos tá investigando as pessoas pelo Tarô, tá prevendo tudo, pois tem regras, são postais muito poderosos e nem todo segredo deve ser buscado pois muitas mentes são verdadeiras caixaa de Pandora...

Desculpem-me os que vivem de consultoria, mas, meu dever é falar das regras oraculares, e como tal, sabemos que prudencia, respeito e outorga são necessariamente inprecindiveis sempre! Aqueles que tem a outorga, linhas ciganas fortes e uma ancestraldiade abençoada por Ifá ou Metatron, até podem acessar um pouco mais, mas, mesmo assim, tudo merece descanso e equilibrio! - Carlinhos Lima
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