Segundo
Da Matta, o ritual tende a criar o momento coletivo, fazendo sucumbir o
individual e o regional no coletivo e no nacional. Desta forma, o autor
dá a entender que tudo pode ser posto em ritualização. Tudo o que faz
parte do cotidiano pode ser estudado sob o ângulo da ritualização.
Porém, estudando a bibliografia existente sobre o assunto percebe-se que alguns autores discordam de Da Matta. Para Trindade-Serra e Capinan, por exemplo, nem tudo é rito na vida social. Para eles, para que um fenômeno seja considerado um rito, se faz necessário que exista algo especial no fenômeno, ou ainda segundo o antropólogo Stanley Tambiah, devem existir valores a serem passados.
Porém, estudando a bibliografia existente sobre o assunto percebe-se que alguns autores discordam de Da Matta. Para Trindade-Serra e Capinan, por exemplo, nem tudo é rito na vida social. Para eles, para que um fenômeno seja considerado um rito, se faz necessário que exista algo especial no fenômeno, ou ainda segundo o antropólogo Stanley Tambiah, devem existir valores a serem passados.
No meu ponto de vista, acho que o ritual de valor precisa sim de coisas importantes a serem passadas e que essas coisas tem que ser especiais. Mas, ao mesmo tempo, não quer dizer que Da Matta estivesse errado em seu pensando. Pois ao criar o momento coletivo, desde um culto ecumênico a um simples encontro de pessoas pra se divertirem, de certa forma estará ai acontecendo o rito. Se ele tem valor ou não, pra que e porque, ai já é outra historia...
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