Os
Ritos de Passagem, nas suas várias modalidades, formas e funções, não
se encontram apenas nas etapas cronológicas da vida, nascimento,
infância, puberdade, maturidade, velhice e morte, mas nos ritos de
crises existenciais, e em outras facetas do cotidiano. Através dos ritos
são marcados os estados da alma. Ajudam a celebrar bons momentos e
atravessar os maus, as alegrias e as agonias.
Para
Gennep, os Ritos de Passagem compreendem uma sucessão de etapas, o que
não significa que estas sejam estáticas ou imutáveis. Pelo contrário,
são dinâmicas e recriadas. O simples fato de perceber que o indivíduo
modificou-se traz atrás de si a passagem por diferentes etapas da vida e
a travessia de diversas fronteiras.
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