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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Um dos mandamentos mais astrológicos da Bíblia


Beshalach (בשלח, "ao libertar")
Êxodo 13:17 - 17:16
Na porção desta semana o povo hebreu recebe um de seus mandamentos mais astrológicos: a necessidade de marcar (e santificar) o dia da Lua Nova.

Mais do que um simples mandamento, é curioso ver como esse foi o PRIMEIRO mandamento dado ao povo assim que ele se viu livre da escravidão. No sentido literal, fica claro como a identidade de um povo está ligada à capacidade de fazer seu próprio calendário, e contar as suas festas.

Mas, cabalisticamente, esse mandamento representa mais do que isso.

Ao contrário do Sol, que é visto para nós como algo constante e imutável, a Lua possui fases. Ela pode crescer, minguar, ficar cheia e renascer. É graças às suas variações que temos as marés (as águas crescendo ou minguando). A Cabalá ensina que a Lua influencia também no crescimento de nossas unhas e cabelos. Além disso, se pensarmos que somos compostos de 75% de água, é óbvio que a Lua interefere diretamente em nosso estado de ânimo, “enchendo-nos” ou “minguando-nos” assim como faz com os oceanos.

A Lua, assim, é muito mais humana do que o Sol. Não é à toa que chamamos algumas pessoas de “lunáticas” (mas jamais de “solares”). A maior lição que se tira daqui é que existe uma forte relação entre a Lua e a natureza humana, ou entre a mutabilidade lunar e a nossa essência.

Por exemplo, do ponto de vista constitucional, o homem pode se equiparar a um anjo, ou a um animal, dependendo dos seus atos e nível de consciência. O ser humano pode ter as ideias mais enlevadas e nobres em sua alma, mas também pode ter os sentimentos mais baixos, vis e mesquinhos.

Numa hora uma pessoa pode se ver dotada de um espírito de generosidade, compaixão e de fazer o bem para na outra pender para o lado da maldade, da raiva e da melancolia.

A Lua sempre tem um momento em que mingua e diminui a ponto de quase desaparecer, mas esse processo é tão intrínseco a ela como a sua fase de nascimento e crescimento. Assim, a Lua nos ensina que só porque estamos minguando em dado momento, isso não significa que estamos desaparecendo ou sofrendo um processo de extinção. Mesmo quando em queda, temos a capacidade de recuperação. Assim como a Lua, nossa luz jamais some totalmente. Ela pode aparentar sumir, mas, na verdade, está sempre lá. Mesmo quando chegamos ao ponto mais baixo de nossa jornada, devemos lembrar que em algum momento virá o renascimento e o crescimento.

Nunca devemos nos esquecer que não existe escuridão na qual não haja um pouco de luz, e nem luz na qual não haja um pouco de escuridão. Yair Alon - o Cabalista

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