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Planetas e Orixás regentes de 2023

domingo, 29 de julho de 2018

Magia e o Sagrado: culto aos deuses



Culto aos Deuses


O período neolítico não conhecia Deuses - vigorava o matriarcado, com a Deusa-Mãe. O conceito de paterno inexistia e a moral, a ciência e a religião ocupavam a mesma esfera. Com a instituição do patriarcado, o cálice foi derramado através da espada, relegando o elemento feminino. Com o fim da era de Peixes, tipicamente masculina, o reinado feminino retorna em Aquário para resgatar Sofia, o arquétipo da Sabedoria. Assim como o Taoísmo primitivo, todas as religiões ancestrais visualizavam o Universo como uma generosa Mãe. Nada mais natural: não é do ventre delas que saimos? De acordo com o mito universal da Criação, tudo teria saído dela. Entre os egípcios, era chamada de Nuit, a Noite. "Eu sou o que é, o que será e o que foi." Para os gregos era Gaia - Mãe de tudo, inclusive de Urano, o Céu. Entretanto, ela não era apenas fonte de vida, como também senhora da morte. O culto a Grande- Mãe era a religião mais difundida nas sociedades primitivas. Descobertas arqueológicas realizadas em sítios neolíticos testificam a existência de uma sociedade agrícola pré-histórica bastante avançada, na região da Europa e Oriente Médio, onde homens e mulheres viviam em harmonia e o culto à Deusa era a religião.

Não há evidências de armas ou estruturas defensivas, onde se conclui que esta era uma sociedade pacífica. Também nã há representações, em sua arte, de guerreiros matando-se uns aos outros, mas pinturas representando a natureza e uma grande quantidade de esculturas representando o corpo feminino. Essas esculturas também foram encontradas em Creta, datadas de 2.000 a.C. Na sociedade cretense as mulheres exerciam as mais diversas profissões, sendo desde sacerdotisas até chefes de navio. Platão conta que nesta sociedade, a última matrifocal de que se tem notícia, toda a vida era permeada por uma ardente fé na natureza, fonte de toda a criação e harmonia.

Segundo historiadores, a passagem para o patriarcado deu-se em várias esferas. Na velha Europa, a sociedade que cultuava a Deusa foi vítima do ataque de poderosos guerreiros orientais - os kurgans. O Cálice foi derrubado pelo poder da Espada. Outro fator decisivo para tal transformação foi o crescimento da população, que levou as sociedades arcaicas à "domesticação da terra". Os homens tinham que dominar a natureza, para obrigá-la a produzir o que queriam. Com a descoberta de que o sêmen do homem é que fecunda a mulher(acreditava-se que esta gerasse filhos sozinha), estabeleceu-se o culto ao falo, sendo este difundido pela Europa, Egito, Grécia e Ásia, atingindo o seu ápice na Índia. Com o advento do monoteísmo, e patriarcado - e a consequente dominação da mulher -o culto ao falo estabeleceu-se em definitivo.

"O monoteísmo não é apenas uma religião, é uma relação de poder. A crença numa única divindade cria uma hierarquia - de um Deus acima dos outros, do mais forte sobre o mais fraco, do crente sobre o não-crente."

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Governo patrocinará grupo para contestar bancadas religiosas

Foto: Reprodução / TripAdvisor


O governo federal patrocinará a criação de uma bancada para contestar as bancadas religiosas no Congresso Nacional. Com nome de “Frente Inter-religiosa”, o grupo receberá R$ 100 mil, R$ 80 mil em 2018 e R$ 20 mil em 2019. A verba foi garantida graças a um convênio entre a Secretaria de Política para Mulheres com a organização Católicas pelo Direito de Decidir. De acordo com a Coluna Expresso, uma das propostas da bancada seria “debater e elaborar estratégias de enfrentamento ao fundamentalismo religioso”. O grupo também terá de realizar um seminário sobre o tema que ainda não tem data marcada.

Bahia: Povos de terreiros de Religião Afro dizem estar sendo atacados e pedem apoio as autoridades em Senhor do Bonfim


INTOLERÂNCIA RELIGIOSA


A Associação Povos de Terreiro de Senhor do Bonfim ainda indignada com as diversas ações de intolerância religiosa sofrida por aqueles que se auto afirmam como praticantes das religiões de Matriz Africana viemos por meio deste fazer-lhes ciente de uma atitude que está se tornando comum contra nossos terreiros. Pessoas de outras denominações religiosas agredindo a constituição que nos garante livre culto, querem determinar quando e como nossos rituais deverão ser feitos e nos ameaçam de chamar a polícia para encerrar nossas festas religiosas acusando-nos de estar incomodando os vizinhos. Por questões históricas que vossa senhoria já conhece nossos terreiros estão dentro da zona urbana. As nossas obrigações religiosas são realizadas ao som dos atabaques elemento ritualístico. Como é de conhecimento de todos enquanto as demais denominações religiosas cristãs realizam cultos e cerimônias praticamente todos os dias, nossos terreiros não tocam atabaque todos os dias em nenhuma dessas casas seja na sede do município ou na zona rural e distritos. Ainda salientamos que deve ser de conhecimento do Conselho de Segurança Pública e dos chefes de polícia que Por esse motivo pedimos as autoridades competentes que usem de todos os meios possíveis para esclarecer a comunidade quanto ao assunto. Nossos terreiros, de modo particular os pais e mães de santo já na terceira idade sentem-se ameaçados por essa atitude. Atenciosamente Gilmara Cláudia Silva – secretária


domingo, 15 de julho de 2018

Descobertas astrológicas e astronômicas: Quíron


PLANETAS EXTERIORES


A 1 de Novembro de 1977, o astrónomo americano Charles Kowal descobriu um pequeno planeta com uma órbita extraordinária. Umas semanas mais tarde, esse planeta foi nomeado Quíron. Existem centenas de asteróides no nosso sistema solar – muitos deles maiores que este novo objecto, com um diâmetro estimado em 160 km, no máximo. Todavia, a órbita de Quíron, localizada entre Saturno e Urano, é única. Quíron leva aproximadamente 50 anos para completar uma revolução inclinando-se por vezes em direção a Saturno e a Urano. O seu percurso é instável, tendo em vista que o percorre apenas há um par de milénios, e o manterá provavelmente por um par de milénios mais. Em 1991, Quíron foi classificado como um cometa capturado. Os astrónomos não concordam totalmente sobre o facto de Quíron ser um asteroide ou um cometa, daí este poder ser encontrado nos catálogos de ambos. A sua posição pode ser calculada com exactidão apenas para o período entre 1500 a.C. e 4000 d.C., para lá deste período qualquer cálculo deve ser considerado duvidoso.



A posição da órbita de Quíron, localizada entre Saturno e Urano, é bastante especial. Apesar de todas as tentativas de classificação, Quíron tem tomado o papel de um planeta. O seu percurso é rigorosamente excêntrico, como o de Plutão, de tal maneira que por vezes atravessa as órbitas de Saturno e de Urano. A maioria dos astrólogos considera-o uma espécie de "mediador" entre estes dois planetas e como um elo entre o "Guardião das Esferas" (Saturno) e os planetas exteriores. Consequentemente, diz-se que Quíron tem uma influência tanto Saturniana como Uraniana. Antes de ser definido como um cometa capturado, Quíron era considerado um asteróide errante, longe do "rebanho" ou cinturão dos outros asteróides entre Marte e Júpiter, um solitário rebelde, percorrendo o seu próprio caminho. O glifo em forma de chave representado acima tem sido amplamente aceite e faz parte da base para a sua interpretação – Quíron é visto como uma chave para os planetas exteriores, bem como para aquelas esferas da vida representadas pelo seu papel dentro da mitologia clássica.

 

Paixão e mito: Cronos (Saturno) e a Astrologia



De acordo com o mito, Cronos (Saturno) apaixona-se loucamente pela ninfa Philyra. A sua esposa, Rhea, apanha-o em flagrante, e nisso ele transforma-se num cavalo e foge. O centauro Quíron foi o fruto desta união, uma criatura meio homem e meio cavalo. Philyra, repugnada ao ver aquela criança, pede a Zeus que a torne numa tília. Anos mais tarde, Quíron vive numa gruta no Monte Pelion, ensinando aos jovens heróis as artes marciais, a arte da caça e a música. Aquiles e Asclépios foram os mais famosos dos seus estudantes. O fim da sua história é repleto de simbolismo: Quíron é ferido acidentalmente por uma flecha envenenada pertencente ao seu amigo, Hércules. Sendo imortal, Quíron sobrevive com a sua terrível e incurável ferida. Quando Prometeus é para ser castigado, Quíron oferece-se para morrer em seu lugar. Este sacrifício da sua própria imortalidade liberta-o do seu tormento.



Quíron é uma criatura tanto animal como humana, combinando as partes obscuras, naturais e instintivas com as racionais. Astrologicamente, ele representa sabedoria, paciência e domínio sobre a obscuridade interior. Devido à sua própria ferida incurável, ele possui um profundo conhecimento sobre o sofrimento, em todas as suas formas. É esse poço de sabedoria que lhe permite aliviar a dor alheia. Devido ao facto de Quíron não se encontrar realmente no mesmo nível dos planetas "clássicos", os aspectos em relação a este planeta não aparecem nos nossos mapas astrais.

climazzentotal.blogspot.com.br/

Astrofisica e astrologia: Quíron



 Um número de asteróides foi descoberto entre Saturno e Neptuno

Após 1992, Quíron deixa de ser o único elemento no nosso sistema solar exterior. Um número de asteróides foi descoberto entre Saturno e Neptuno. O primeiro destes dois foi nomeado Pholus em honra do segundo centauro mais importante. Por consequência, este grupo de pequenos asteróides é conhecido como "Os Centauros". À parte dos Centauros, outro pequeno planeta foi descoberto na área em redor e para lá de Plutão, e para além deste, um novo e grande cinturão de pequenos asteróides, consistindo provavelmente em mais objectos que o cinturão principal, situado entre Marte e Júpiter. Provavelmente, o próprio Plutão deveria ser considerado um membro deste grupo, apesar de ser muito maior que o resto.






Os extremos exteriores da trajectória de Pholus cruzam as órbitas de Saturno e Neptuno. Tal como Quíron é considerado uma chave astrológica para Saturno e Urano, Pholus é visto como uma chave para Neptuno. A sua distância média do Sol é um pouco maior que a de Urano, levando uma revolução completa 92 anos. De acordo com o mito, Pholus guarda as vinhas dos Centauros, sendo o seu vinho a real causa da batalha entre Hércules e os Centauros. À semelhança de Quíron, Pholus vê-se dentro da batalha sem querer e morre devido a uma trágica coincidência – enquanto inspeciona com curiosidade uma das flechas envenenadas de Hércules, fere-se mortalmente.




De acordo com as primeiras observações astrológicas, Pholus confere uma habilidade incomum numa área particular ou resultados inesperados, graças a um dom para experimentar. Os trânsitos de Pholus sobre os principais componentes axiais de um mapa astral marcam muitas vezes mudanças radicais e inesperadas, insinuadas pela sua súbita e inesperada morte no mito.

Astrologia e mitos: A antiga história de Dragão



História da constelação:



A antiga história de Dragão diz respeito às Maçãs Douradas das Hesperides e ao 11º Trabalho de Héracles. O 11º trabalho de Héracles (alguns dizem que foi o 12º) era roubar as maçãs douradas da macieira que Gaia (Mãe Terra) havia dado a Hera, Rainha dos Céus, no seu casamento com Zeus. Hera tinha escolhido Ladon, um monstruoso dragão com 100 cabeças, para guardar a sua preciosa árvore. Ladon ficaria no seu jardim, enrolado à volta da árvore, e Hera não teria preocupações em relação ao roubo das maçãs. Héracles pesquisou informação sobre o dragão, descobrindo como o enganar e roubar as maçãs. Uma sugestão era a de ser acompanhado por Atlas, que poderia ajudá-lo. Por se ter oposto a Zeus, Atlas foi punido em ter de carregar o mundo nos seus ombros. Héracles pensou no plano perfeito; oferecia-se para aliviar Atlas do terrível fardo por mais ou menos uma hora, o suficiente para Atlas realizar um favor: ir buscar as maçãs ao jardim de Hesperides. Atlas concordou; tudo por um pequeno descanso. Mas havia um problema: o terrível dragão. Héracles disse para não se preocupar. Disparou uma flecha através do muro do jardim, matando Ladon instantaneamente. Enquanto Héracles segurava o globo, Atlas foi buscar três maçãs douradas. No seu regresso Atlas descobriu que poderia continuar a viver feliz sem o peso do mundo nos seus ombros, e disse a Héracles:"Só mais uns meses, e eu regresso", planeando deixar Héracles a carregar o globo. Héracles concordou mas perguntou a Atlas se podia ficar mais confortável. Pediu a Atlas para carregar o globo uns momentos enquanto acolchoava as suas costas e cabeça. Atlas pôs as maçãs no chão e pegou no globo. Héracles agradeceu-lhe muito e foi-se embora com as maçãs. Quando a Ladon, Hera sentiu-se triste pela sua perda e pô-lo nos céus, perto do pólo norte.



 À medida que se enrola à volta do Hemisfério Norte, Dragão é circumpolar, não muito longe do Pólo Norte. De facto Thuban (alpha Draconis) foi antes a Estrela Polar. Mais ou menos na mesma altura em que estas histórias estavam a ser contadas pela primeira vez. Uma muito antiga e extensa constelação, Dragão antigamente ainda tinha mais estrelas. Bem encaixado, Hércules fica a Este de Dragão. Na realidade, alguns cartógrafos desenham a figura de Hércules com um pé em cima da cabeça de Dragão. Dependendo da altura do ano em que se estuda a constelação, a sua cabeça (formada por theta, gamma nu e xi) desenvolve um aspecto diferente. Quando beta e gamma estão "no topo", parecem dois olhos, ou talvez a testa. Noutras alturas do ano a face não é muito distinta. Existem um número de estrelas de Bayer na constelação. Enquanto existem muito poucos objectos de interesse (e apenas um Messier), a constelação tem uma grande variedade de binários a investigar. Thuban é o nome árabe para Dragão. Para encontrar Thuban descubra o tamanho da Ursa Menor e desloque-se até à ponta da Ursa Maior. No meio encontra-se uma estrela ténue, que é Thuban. Pensa-se que a estrela era consideravelmente mais brilhante há alguns milhares de anos atrás. Esta estrela era a estrela polar por volta de 2700 AC. A mesma altura em que os Egípcios estavam construindo as pirâmides! Facto que não escapou aos arqueólogos... O objecto principal no estudo dos arqueólogos é a Grande Pirâmide de Khufu. Diz-se que uma certa passagem na pirâmide foi construída para apontar a Thuban. No entanto, se este argumento está certo, então a pirâmide deve ter sido construída por volta de 2200 AC. O problema é que Khufu é cerca de 500 anos mais velho. Existem muitos livros e artigos sobre o assunto (e sem dúvidas algumas páginas na Internet) para quem deseja aprofundar o problema ou estudar o alinhamento de outras estrelas com os artefactos antigos.

Matemática celeste: Astrologia Harmônica


OS NÚMEROS NO COSMOS


Considerando o exposto, podemos nos perguntar o que é feito da divisão do círculo por outros números, como 5,6,7,8,9 e 10. Chegamos assim aos chamados aspectos menores, o que vale dizer o sextil, a semiquadratura, o semiquartil, o semiquintil ou decil. Entretanto, apenas chega-se a estes aspectos e seus múltiplos por intermédio de cálculos. Para além disso, a interpretação dos aspectos menores não possuem significado tão claro como a dos aspectos maiores.
O uso da técnica dos harmônicos permite, pois, concentrar-se numa pré-determinada divisão do círculo, ao invés de buscar aspectos menores. Assim, a divisão a que submetemos o círculo será a única escolha a ser feita, seja por 5, por 57 ou por 228, e uma delas deve contemplar o significado simbólico do número de escolhas. Ao escolher um número, por exemplo, 36, pode-se calcular um tipo de horóscopo auxiliar, que poderá ser utilizado numa analise posterior.

Espiritualidade: a fé verdadeira nasce dos corações e não das religiões



Nem todo mundo que reza tem fé verdadeira, nem todo mundo que não reza, é uma pessoa sem fé. Assim como nem todo mundo que vai a igreja com frequência é gente boa. E nem todo mundo que não vai a igreja é ruim! Cada um tem sua história, sua escolha pessoa, sua missão de vida e funções na ordem cósmica. Não meça o outro com as suas medidas e não meça a si mesmo pelos preceitos e conceitos dos outros. O importante é ser pleno, confiante e verdadeiro consigo mesmo, como também com os outros!

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Comportamento: pessoas frias, sem alma e perigosas



As pessoas frias são perigosas, porque elas pertencem ao grupo dos psicopatas. Elas não são passionais como as pessoas comuns e são cem por cento racionais. Ou seja, elas não tem sentimento, elas tem apenas táticas. Eles fingem que amam pra tirar proveito do outro. Elas conquistam, apenas pra usar aqueles que são conquistados e geralmente só traz problemas aos outros e sem se importar com o sofrimento delas. E geralmente, sabem enganar muito bem. Até descobrirem que ela é uma pessoa fria, o estrago já foi feito. Geralmente se mostram simpáticos, amigáveis, comunicativos e galanteadores, mas, por dentro, no lugar do coração, carregam uma pedra de gelo sem emoções... fiquem sempre atentos...

domingo, 8 de julho de 2018

Os filhos de Logunedé



Move-se com graça, elegância e refinamento. Tem sorte na vida. Evita o contato com o sofrimento humano. Destaca-se nas artes em geral, como música, teatro e dança. É admirado por sua suavidade, inteligência e sensibilidade. Está sempre elogiando as pessoas e cercado de bons amigos. Não escolhe as amizades, ao contrário: é sempre assediado por pessoas que gostam de estar com ele. Ser incomodado é algo que o aborrece. Brilha cedo na vida, principalmente nos meios de comunicação.
Erinlê (uma qualidade de Oxossi) teve um filho de Oxum-Okê (uma qualidade de Oxum guerreira) que vivia nas montanhas, cujo culto é feito (apesar de raro em Ijexá) na Nigéria. Ele representa o “príncipe” das matas e da caça, já que o pai Oxossi é o “rei”, enquanto sua mãe Oxum é a “rainha” da água doce (cachoeira). Durante seis meses do ano vive nas matas e nos outros seis meses, nas águas com Oxum. Ele carrega o erukerê de Oxossi (espécie de espanta-moscas), símbolo de poder usado pelos reis, o ofá do seu pai e o abebê de sua mãe.
Significado: príncipe aclamado; Odé; relação com Ogum e Edé, ligação com Oxossi
Dia da semana: Sexta-feira
Cores: azul-turquesa e amarelo (dourado)
Saudação: Lóci, lóci, Logum! Grita seu brado de guerra, príncipe guerreiro!
Instrumento: ofá (arco e flecha) e abebê (espelho)

Os filhos e protegidos de Nanã



Seus filhos têm uma memória excelente. Discretos, são dignos de confiança. Estudiosos e dedicados, tendem a seguir profissões nas quais ajudam os outros. Não se adaptam às mudanças e costumam ser caseiros. São reservados em questões financeiras. Habilidosos nos trabalhos manuais e no trato com animais, podem suportar qualquer labor sem desmoronarem. Alguns andam cabisbaixos e às vezes resmungando. Qualquer presente que se dê a eles será visto pela última vez: ao invés de ser usado, ficará guardado dentro do armário.

Nanã-Buruku (iku, morte) é um orixá feminino de origem daomeana e têm o mesmo posto hierárquico de Oxalá. É um dos orixás mais antigos que se conhece e está associada à maternidade. É considerada a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroko (a árvore sagrada, comanda o tempo e o espaço), Obaluaê e Oxumaré.

Significado: originariamente néné/nana/nanã
Dia da semana: terça-feira
Cores: lilás ou branco rajado de azul
Saudação: Saluba Nanã! - Salve, dona do pote da Terra!
Instrumento: ibiri (espécie de bengala)

Entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, existe um portal. É a passagem, a fronteira entre a vida e a morte.Sua regente: Nanã. Senhora da morte, geradora de Iku (morte). Deusa dos pântanos e da Lama. Mãe da varíola, regente das chuvas, Nanã é de origem Jeje, da religião da Dassa Zumê e Savê, no Daomé, hoje conhecida com República de Benin. A mais temida de todas os Orixás. A mais respeitada. A mais velha, poderosa e perigosa. Nanã é o encantamento da própria morte. Seus cânticos são súplicas para que leve Iku – a morte – para longe e quem permite que a vida seja mantida. É a força da Natureza que o homem mais teme, pois ninguém quer morrer! Ela é a Senhora da passagem desta vida para outras, comandando o portal mágico, a passagem das dimensões. Nas casas de Santo, Nanã é extremamente cultuada e temida, pelo poder que ostenta. É ela a mãe da varíola e se faz presente quando existe epidemia da doença. Nanã também está presente nos lodaçais, lamaçais, pois nasceu do contanto com água com a terra, formando a lama, dando origem à sua própria vida. Em terras da África, Nanã é chamada de Iniê e seus assentamentos (objetos sagrados) são salpicados de vermelho. Nanã é lama, é terra com contato com a água. Nanã também é o pântano, o lodo, sua principal morada e regência. Ela é a chuva, a tempestade, a garoa. O banho de chuva, por isso, é uma espécie de lavagem do corpo, homenagem que se faz à Nanã, lavando-se no seu elemento. Por isso, não devemos blasfemar contra a chuva, que muita vezes estraga passeios, programas, compromissos, festas e acontecimentos. A chuva é a parte da vida, que vai irrigar a terra, Se ela cai demais, é porque a força da Natureza, Nanã, está insatisfeita. E, amigo... queira ver tudo, mas não queira ver a ira de Nanã. Posso lhe assegurar que não existe nada mais perigoso! Considerada a Iabá (orixá feminina) mais velha, foi anexada pelos iorubanos nos rituais tal a sua importância. Nanã é a possibilidade de se conhecer a morte para se ter vida. Leia Mais: http://portalesdoceu.blogspot.com.br/2010/08/saluba-bela-nana.html

Yorima: os filhos de Omulú e Obaluaê. A força dos pais velhos



Seus filhos têm uma memória excelente. Discretos, são dignos de confiança. Estudiosos e dedicados, tendem a seguir profissões nas quais ajudam os outros. Não se adaptam às mudanças e costumam ser caseiros. São reservados em questões financeiras. Habilidosos nos trabalhos manuais e no trato com animais, podem suportar qualquer labor sem desmoronarem. Alguns andam cabisbaixos e às vezes resmungando. Qualquer presente que se dê a eles será visto pela última vez: ao invés de ser usado, ficará guardado dentro do armário.

Deus originário de Daomé, Obaluaê ou Omulú (sua forma mais velha), são nomes que substituem o Xampanã, deus da varíola. As pessoas consagradas a este deus usam um colar chamado laguidibá, feito de pequenos anéis de chifre de búfalo. O iniciado é coberto por uma roupa revestida de palha-da-costa e um capuz feito do mesmo material. Leva nas mãos o xaxará, uma espécie de vassoura feita de folhas de palmeira, decorada com búzios e cabaças.

Significado: rei, senhor da terra
Dia da semana: Sabado
Cores: branco (paz e cura), preto (conhecimento) e/ou vermelho (atividade)
Saudação: Atotô! Oto, Silêncio!
Instrumento: xaxará (espécie de bastão mágico)

Leia Mais: http://portalesdoceu.blogspot.com.br/2010/10/linha-de-yorima-na-umbanda-astrologica.html

Destino: os problemas que Orunmila viu na vida da pessoa


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No culto de Ifá um Babaláwo se dedica consultar o oráculo para as pessoas e a fazer as ações decorrentes para poder corrigir o problema que Orunmila viu na vida da pessoa, não necessariamente o que a pessoas estava buscando lá. Quando a gente entre nessa área na qual um Babaláwo ou um Babalorixa, atende alguém e faz aquilo o que a pessoa quer ou que resolve o que a pessoa foi buscar estamos na área da feitiçaria e não da religião. Uma babaláwo não é uma pessoa para fazer santo nos outros ou cuidar de Orixa dos outros, para isso existem os Babalorixa. Um babaláwo trabalha através de Orunmila com rezas, elementos simples e muito através de Exu e Osanyin. Mas basicamente a vida de uma Babaláwo é consultar o oráculo. Contudo existe uma coisa comum entre Ifá e UMBANDA e Candomblé que é a teogonia a base da religião, que é a mesma. Ser um culto especializado em uma divindade não muda o contexto religioso que ele está situado. Para qualquer um estamos tratando da mesma matriz religiosa e nessa matriz o papel de Orunmila é reconhecido da mesma forma. Na nossa teologia, antes de nossos espíritos virem para o aiyé, no orun nós nos ajoelhamos perante Olódùmarè para junto a ele pedirmos o nosso destino, que alguns preferem chamar de objetivo de vida. Nesse momento nós escolhemos o que queremos viver nessa vida, o que queremos realizar e qual o nosso objetivo ao nascer no aiyé. Olódùmarè pode concordar com o que pedimos ou não, ou pode ainda definir para nós outros objetivos de vida. Essa conversa é uma das coisas mais importantes para nós e dela poderá depender por exemplo qual será o nosso odù de nascimento, porque ele faz parte do nosso Orí e vai ser definido para nos ajudar na vida que vamos ter aqui no aiye. O nosso Orixa também poderá ser definido nesse momento e também será escolhido de forma a nos ajudar com nosso objetivo de vida.

Fé e esperança: O Criador pode concordar com o que pedimos ou não



Olódùmarè pode concordar com o que pedimos ou não, ou pode ainda definir para nós outros objetivos de vida. Essa conversa é uma das coisas mais importantes para nós e dela poderá depender por exemplo qual será o nosso odù de nascimento, porque ele faz parte do nosso Orí e vai ser definido para nos ajudar na vida que vamos ter aqui no aiye. O nosso Orixa também poderá ser definido nesse momento e também será escolhido de forma a nos ajudar com nosso objetivo de vida. Nesse ponto cabe uma dúvida porque o odù com certeza depende de nosso destino escolhido e atribuído, mas o Orixa não tenho certeza. Eu gosto da visão de que o Orixa não tem restrições no seu poder e qualquer Orixa que tenhamos vai nos ajudar igualmente. No meu íntimo essa idéia de especialização funcional de Orixa, como as pessoas gostam e chegam a dizer que profissão uma pessoa de tal Orixa deveria ter, é uma idéia meio cartesiana muito simplificadora e racionalista. Assim não tem minha simpatia. Uma outra opção é a que nascemos com algum Orixa de nossa família, de Pai, mãe ou avós, assim uma mesma linhagem teriam filhos com Orixa similares e claro sempre se casa com uma pessoa de fora da família e novas opções de Orixa podem ser incluídas. Mas o importante é que como eu sempre disse, nós aqui no aiyé somos a coisa mais importante de Olódùmarè. Esse mundo espiritual, os Orixa existem para nos ajudar a viver e não para nos escravizar ou atrapalhar.

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Destino: Orunmila é uma das mais importantes divindades da religião Yoruba



Orunmila é uma das mais importantes divindades da religião Yoruba. Sua atuação esta centrada no oráculo e nos ẹbọ corretivos e sua atuação junto às demais divindades e seres humanos gira em torno da transmissão de sabedoria e da humildade. O fato de não ser um Orixa guerreiro talvez também explique a pouco popularidade no Candomblé já que os Orixa tradicionais sempre tem que carregar uma arma branca na mão e são representados como musculosos e lindas beldades. Essas descrições jamais seriam adequadas para Orunmila. Através de sua grande sabedoria, conhecimento e compreensão Orunmila coordena a atuação dos irunmale da religião Yoruba. Ele funciona como um intermediário entre os demais irunmale e as pessoas e entre as pessoas e seus ancestrais. Assim ele é a boca dos Orixa que fala através do seu oráculo, o oráculo de Ifá. Mas a fala de Orunmila não é uma coisa simples e direta como estamos acostumados nos oráculos que usamos no dia a dia ou mesmo através dos guias de Umbanda. Orunmila fala através de sinais e de histórias. Suas histórias são metáforas, parábolas e meias verdades que devem ser interpretadas.
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