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Planetas e Orixás regentes de 2023

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Zodíaco: A origem e os mitos - signos astrológicos

Para os antigos, a astrologia explicava o mundo todo - Pixabay

Olhando para o céu, os antigos acreditavam ver os deuses


A trajetória do Sol, as fases da Lua e a rotação do céu noturno foram as primeiras grandes referências que o homem descobriu e usou para se orientar no tempo e no espaço. A necessidade dessas referências cresceu há 10 mil anos, com o desenvolvimento da agricultura. E cresceria ainda mais no início das grandes navegações, nos séculos 15 e 16.

Mas foi há 3 mil anos que as civilizações do Crescente Fértil, a região atravessada pelos rios Nilo, Tigre e Eufrates (no Oriente Médio), esboçaram os primeiros estudos do céu - personificando fenômenos astronômicos na figura de deuses. Os sacerdotes da Mesopotâmia estabeleceram as constelações do zodíaco por volta do século 5 a.C. Elas não serviam para traçar o destino dos indivíduos em função da data de nascimento, como faria depois o horóscopo, mas para dar consultoria ao rei sobre a iminência de tempos difíceis.

A necessidade de referências, combinada à compulsão em dar sentido a tudo - incluindo o aparente caos celestial -, levou o homem a criar no firmamento, ligando estrelas com linhas imaginárias, um conjunto de imagens que simbolizam o enredo de alguns de seus mitos.
O nome das constelações vem da mitologia grega - algumas delas, os helênicos herdaram de povos da Mesopotâmia. E nós herdamos deles. A de Aquário, por exemplo, lembra o sequestro de um jovem e belo troiano, Ganimedes, que foi obrigado a servir de copeiro no Olimpo. A titular da vaga era Hebe, deusa da juventude, filha de Zeus, mas ela largou o batente quando se casou com Hércules (herói que também ganhou uma constelação). Distraído enquanto se divertia com os amigos no monte Ida, Ganimedes foi raptado por Zeus, que estava de olho naquela beleza toda. Entre suas atribuições oficiais estava servir o néctar (a "água" da imortalidade) aos deuses. "Aquário", na Antiguidade, era o escravo responsável pela água - daí a constelação ser representada por um homem derramando líquido de um jarro..


 

Infográfico AH. Clique para ampliar.

⇨ Loteamento

A União Astronômica Internacional, fundada em 1919, na França, não se atreveu a abandonar todo o simbolismo que reina nas alturas quando a Délimitation Scientifique des Constellations loteou o firmamento em 88 grupos, em 1930. "Talvez alguém se incomode que, em pleno século 21, ainda façamos referência à mitologia quando falamos de constelações. Mas tudo é histórico. Tudo é cultural. São 'causos' que marcam a cultura ocidental", afirma Walmir Thomazi Cardoso, mestre em História da Ciência, doutor em Educação Matemática e professor do Departamento de Física da PUC-SP. "O arranjo que acabou por se consolidar presta uma homenagem às origens históricas da astronomia", avalia Marcelo Gleiser, professor de Física Teórica e Astronomia do Dartmouth College (EUA).

Os gregos antigos descreveram mais da metade dessas 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica. Quarenta e oito delas foram registradas nos volumes 7 e 8 da Composição Matemática, a obra mais importante de Cláudio Ptolomeu (90-168), célebre astrônomo de Alexandria. Os volumes só foram resgatados do esquecimento graças à admiração e ao zelo dos árabes, que traduziram a Composição, batizando-a de Almagesto. O trabalho de Ptolomeu é fortemente influenciado pela obra de Eudóxio de Cnido, de aproximadamente 350 a.C. A essa natural transmissão de legado entre pensadores corresponde uma verdadeira corrida, de cultura para cultura, que marca o conhecimento astronômico que chegou até nós. Entre os séculos 16 e 18, astrônomos e cartógrafos celestes europeus, por sua vez, adicionaram novas constelações às 48 consolidadas por Ptolomeu. Em sua maioria, eram descobertas feitas pelos primeiros exploradores do Hemisfério Sul. Entre quem fez contribuições particulares para a nova safra estão os astrônomos Johannes Hevelius e Nicolas de Lacaille, os cartógrafos Houtman, Keyser, Mercator e Plancius e o navegador Américo Vespúcio. Lacaille, por exemplo, saiu batizando constelações, 14 ao todo, com as designações de aparelhos das ciências e das artes. Foi assim que ele prestou seus respeitos a itens como o forno químico, usado para destilação, e a máquina pneumática - sim, existe a constelação do Forno e a constelação da Máquina Pneumática.

O céu não é mais aquele

Mas o loteamento celeste que faz mais sucesso é o zodiacal, e aí não importa que a poluição atmosférica e o excesso de luzes urbanas tenham tornado difícil ver alguma coisa quando se olha para o céu noturno. Para chegar à divisão do zodíaco - 12 signos, de 30 graus cada um -, foram necessárias muitas observações precisas e uma aritmética elaborada. Os babilônios empregavam a numeração sexagesimal, mantida até hoje na divisão do círculo em 360 graus e na divisão do dia em 24 horas.

Por causa de um dos mais de 20 movimentos da Terra, chamado precessão, o eixo dos polos não aponta sempre para uma mesma estrela. Hoje o eixo mira Polaris, mas, na época dos egípcios, a estrela "polar" era Thuban - e daqui a 12 mil ou 13 mil anos será Vega. Como a nomenclatura atual das constelações do zodíaco foi codificada há 2 mil anos, o céu já mudou. E o zodíaco de hoje é ligeiramente diferente.Previsivelmente, o pensamento científico repudia a devoção persistente ao horóscopo - o que pouco se reflete no grande público consumidor das previsões para seus signos.

Ainda assim, ai de quem ousar mexer no horóscopo. Parke Kunkle, da Sociedade Planetária de Minnesota, apareceu em 2011 falando em precessão, que os signos astrológicos não correspondem ao lugar real das coisas na abóbada celeste... Isto é, que todos os astrólogos sempre estiveram errados em suas observações celestes. E ainda por cima atreveu-se a afirmar que deveria haver um novo signo (ofiúco, ou serpentário). Kunkle foi alvo da ira planetária do numeroso e antiquíssimo fã-clube do horóscopo.

Fernando Pessoa: O poeta ocultista



Nascido em 13 de junho de 1888, o artista era um grande entusiasta do esoterismo

 

No dia 13 de junho de 1888, nascia um dos maiores poetas de todos os tempos. Fernando António Nogueira Pessoa, natural de Lisboa, foi educado em uma escola católica na África do Sul, retornando a Portugal com sua família em 1902. Quando jovem, o autor presenciou a morte de seu pai e de três irmãos pequenos, o que influenciou o teor de suas obras. Pessoa faleceu em sua cidade natal, no dia 30 de Novembro de 1935, vítima de cirrose hepática, aos 47 anos. 

 Poeta ocultista 

 Além de ter uma capacidade de escrita singular, Pessoa (ou Alberto, Álvaro, Ricardo, Bernardo...), também tinha seu lado ocultista e astrólogo. Em texto de 1917, o autor afirmou: “Eu sou um pagão decadente do tempo do outono da Beleza; místico intelectual da raça triste dos neoplatónicos da Alexandria. Como eles creio, e absolutamente creio, nos Deuses, na sua agência e na sua existência real e materialmente superior”. O autor elaborou mais de mil cartas astrológicas, incluindo figuras como Benito Mussolini, Lord Byron e Shakespeare. 



Seus conhecimentos em astrologia impressionaram até o ocultista Aleister Crowley, que lhe fazia visitas em Portugal. Mapa astral de seu heterônimo Alberto Caeiro / Créditos: Reprodução 

 O poeta participava de sessões semi-espiritualistas em sua casa, tendo experiências mediúnicas através da escrita automática, e afirmava ter visões astrais ou etéreas, sendo capaz de ver auras magnéticas semelhantes às imagens radiográficas. A mediunidade exerceu uma forte influência em seus escritos. Pessoa afirmava se sentir subitamente “pertencente a outra coisa”, tendo sensações curiosas no braço direito que se erguia no ar sem sua vontade. Olhando-se no espelho, ele via com frequência seus heterónimos: seu rosto desaparecia e era substituído por outras feições, como de homens barbados. Além de seus quatro grandes pseudônimos (Ricardo Reis, Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Bernardo Soares), Pessoa também escrevia em nome de 80 outras pessoas.



A esotérica e sobrenatural ressuscitação do cadáver de Juan Domingo Péron

O ex-presidente da Argentina Juan Domingo Péron - Wikimedia Commons

 Um astrólogo muito influente em seu governo pensou que podia reanimar o presidente argentino por meio de suas místicas simpatias


Ao final de sua vida, a saúde do presidente e militar argentino Perón estava debilitando-se cada vez mais por conta de inúmeros problemas cardíacos e também pulmonares. Frequentemente, o político sofria com faltas de ar, mas foi em 1 de julho de 1974 de sua vida parecia chegar ao fim. Após convulsões que causaram um alvoroço entre os presentes, ele murmurou “estou indo, estou indo embora”, caindo ao chão logo após a surpreendente fala. As tentativas de ressuscitação feitas pelos médicos não tiveram efeito — no entanto, outra pessoa ainda se esforçou para tentar trazer o presidente de volta à vida. A linha do monitor cardíaco estava reta. Mas El Brujo, como era conhecido o astrólogo José López Rega, muito influente no governo de Perón, decidiu, rapidamente, tentar ressuscitar seu querido presidente, por mais impossível que isso pudesse parecer. 


Evita e Juan Perón / Crédito: Wikimedia Commons

Evita e Juan Perón / Crédito: Wikimedia Commons O esotérico então afastou, correndo, os médicos e foi até o corpo do político. “O general já morreu uma vez e eu o ressuscitei!”, gritou. Puxando as canelas do homem, caído no chão, ele fechou os olhos e clamou “meu faraó, não vá embora!”. Persistia, ainda dizendo “acorda, meu faraó”. Como é possível imaginar, López Rega não conseguiu fazer com que seu general voltasse à vida. Os especialistas ficaram incrédulos com a bizarra cena. E Maria Estela Martínez de Perón, esposa do presidente, conhecida como “Isabelita”, estava em silêncio em um canto do quarto. El Brujo, porém, não aceitou a derrota como sua. 

Isabelita e Juan Perón / Crédito: Getty Images


Culpou as outras pessoas que estavam na sala por seu fracasso, alegando que, ao ficarem observando de maneira atenta à cena, teriam prejudicado sua concentração, sendo assim incapaz de reanimar Juan Perón. Isabelita e Juan Perón / Crédito: Getty Images A viúva do presidente, então, tomou posse pouco tempo depois. Impopular na Argentina, o astrólogo também inventou outra “simpatia” para tentar torna-la mais apreciada pelo povo do país. Foi assim que López Rega fez com que Isabelita deitasse em cima do caixão da falecida Evita Perón, a “Mãe dos Pobres”. Ele acreditava que se a ex-dançarina de cabaré ficasse próxima ao corpo do ícone do populismo argentino, talvez ela conseguisse adquirir as energias necessárias para tornar-se tão amada quanto a anterior esposa de Péron. Novamente, o esotérico fracassou em sua sobrenatural missão.



O polêmico Manual do Sexo que foi proibido de 1684 até 1960


O Manual do Sexo, publicado em 1684 - Hansons Auctioneers

Com ilustrações bizarras e peculiares dicas sexuais, o livro permaneceu censurado por quase 300 anos


Publicado em 1684, em Londres, Inglaterra, o livro intitulado “Obra-prima de Aristóteles concluída em duas partes, a primeira que contém os segredos da geração” foi proibido por quase 300 anos. Isso porque o conteúdo, considerado perturbador, permaneceu censurado desde 1684 até 1960. Repleto de religião, misticismo, astrologia e temor de bruxaria, o manual traz inúmeras dicas bizarras de sexo. Mulheres deitadas com bestas deformadas, contos sobre esposas velhas e a maneira certa de se realizar o ato são exploradas de maneira inescrupulosa e até imoral para a época. Ainda por conta do período em que foi escrito, é possível perceber o sexismo impregnado no texto. “Sem dúvida, a união de corações no casamento sagrado é, de todas as condições, a mais feliz, pois um homem tem um segundo eu a quem pode desvendar seus pensamentos, bem como um doce companheiro em seu trabalho”, diz uma parte que considera a esposa uma “segunda parte” do homem. Sobre isso, Jim Spencer, avaliador de livros e manuscritos da Hanson, comenta. “Você deve ter em mente que este livro foi escrito quando as pessoas ainda estavam sendo queimadas por bruxaria na Inglaterra da Geórgia”. 




Segundo ele, havia várias razões para que o livro fosse proibido por tanto tempo. “Por exemplo, inclui ilustrações em xilogravura de 'monstros' que são gerados por mulheres deitadas com feras — um exemplo sendo uma mulher gerando com um cachorro”, explica. Outro exemplo é a ilustração de um homem com rabo de cachorro espesso e um monstro nascido em Ravenna, Itália, em 1512. Além das disformes figuras, o autor ainda traz dicas de posições sexuais para gerar filhos de determinado gênero. De acordo com o texto, para ter um menino, a mulher deve deitar-se do lado direito logo após o sexo. No caso de meninas, deveria manter-se do lado esquerdo. As fases do sol ainda influenciariam o gênero da criança. “O melhor momento para a procriação de crianças do sexo masculino é quando o sol está em Leão e a lua em Virgem, Escorpião ou Sagitário... para gerar uma fêmea o melhor momento é quando a Lua está minguante, em Libra ou Aquário”, também se lê em uma das páginas do livro. Além do físico, a imaginação dos pais também se reflete no bebê. Uma das figuras mostradas no livro é a de uma criança que nasceu negra por conta da imaginação dos pais, ao observarem uma empregada doméstica. 

Crédito: Hansons Auctioneers


 “De fato, se as mulheres olharem para corpos malformados, ‘a força da imaginação’ poderia produzir uma criança com ‘um lábio peludo, boca torta ou grandes lábios gordurosos’. Em vez disso, durante o sexo, as mulheres foram orientadas a ‘olhar seriamente para o homem e fixar sua mente nele’. Então ‘a criança se parecerá com o pai’”, comenta Spencer.


Doces prazeres: receitas de Nostradamus


Os melhores quitutes do astrólogo


Nostradamus dominava com perfeição a técnica de transformar frutas em geléia. Alguns sabores que ele preparava passaram à posteridade, como marmelo, limão, laranja, figo e cereja. • Também era craque em geléias de flores. Rosas e violetas eram os sabores prediletos. Uma de suas receitas levava pétalas de 900 rosas vermelhas. • Ele não gostava de economia. Uma das receitas mandava cobrir pinhões cristalizados com folhas de ouro. • Seus bolinhos de marzipã, à base de pasta de amêndoas com açúcar, tiravam do sério a rainha Catarina de Médici (1519-1589), esposa de Henrique II (1519-1559) – outra nobre gulosa.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Por que o dia tem 24 horas?



A invenção das horas como medida de duração do dia é obra dos antigos egípcios - que transmitiram o sistema aos gregos e romanos. Eles dividiram o dia em 10 horas entre o nascer e o pôr do sol, com duas horas extras para a aurora e o crepúsculo. Para medir o tempo, contavam com uma invenção própria, o relógio de sol, criado por volta de 1500 a.C. Os egípcios também dividiram a noite em 12 partes, a partir da observação das estrelas. Com a invenção do relógio de água, a clepsidra, por volta de 1400 a.C., passaram a medir facilmente as horas durante a noite. Como dia e noite não têm a mesma duração ao longo do ano (o dia é mais curto no inverno e mais longo no verão) as horas dos antigos tinham durações diferentes dependendo da estação. Eles até mesmo ajustavam seus relógios de água para informarem horas diferentes ao longo do ano. O astrônomo Hiparco (190-120 a.C.) foi o primeiro a propor a divisão do dia em 24 horas idênticas, independentemente da estação do ano. Esse sistema só se tornou comum com a invenção dos relógios mecânicos, no século 14. Em 1793, durante a Revolução Francesa, foi criado o "tempo decimal": o dia (incluindo a noite) era dividido em 10 horas, compostas de 100 minutos, cada um com 100 segundos. A hora decimal não colou e, já em 1795, seu uso se tornou facultativo.



Hitler e a sua astrologia de guerra



 Ingleses tentaram sabotar o adivinho de Hitler


Em público, Adolf Hitler dizia que acreditar em astrologia era “estupidez própria de mentes infantis”. Mas o Führer mantinha a seu lado um astrólogo, o suíço Karl Ernest Kraft. Alguns pesquisadores dizem que foi o alinhamento dos planetas que definiu o começo das principais campanhas da Alemanha na Segunda Guerra. Hitler levava a astrologia tão a sério que uma unidade secreta britânica pensou em contra-atacar com um astrólogo-espião, o alemão Louis de Wohl. Ele ganharia a confiança do Führer e assumiria o lugar de Kraft. O projeto não saiu do papel por causa da resistência do governo inglês.



Manuscrito sobre os incas perdido há 140 anos é recuperado pelo Peru



 O documento, que havia desaparecido na Guerra do Pacífico, contém as memórias de antigos governantes


Encontrado no Brasil, um valioso manuscrito de 1838, que contém as memórias de antigos governantes incas, foi recuperado pelo Peru. Intitulado “Memórias da monarquia peruana ou esboço da história dos incas”, o documento foi escrito por Justo Apu Sahuaraura, um sacerdote católico, herói da independência e descendente direto, por linha materna, do imperador inca Huayna Cápac e do príncipe Cristóbal Paullo Inca. O manuscrito havia desaparecido na Guerra do Pacífico (1879-1884), durante a ocupação de Lima pelas tropas chilenas. "O valor deste documento do ano de 1838 é incalculável. Sempre se considerou uma joia documental extremamente rara, não temos outro caso desta natureza”, declarou Gerardo Trillo — diretor de proteção de Coleções da Biblioteca Nacional — à AFP ao apresentar o valioso manuscrito. O documento regressou ao Peru, em novembro do ano passado, após a família brasileira Mindlin aceitar devolver o valioso manuscrito que possuía desde a década de 1970 à Biblioteca Nacional do Peru — que foi feito através do consulado peruano em São Paulo. “Foi uma década de gestões para que este manuscrito seja devolvido. Inclusive, convidamos quem possuía para contribuir com a memória histórica dos peruanos. Nesses termos a devolução foi feita”, completou Trillo. Com o retorno à Biblioteca Nacional de Lima, o documento foi digitalizado e já pode ser consultado na internet. Além do mais, o material será apresentado durante o programa de história e arte peruana 2020, que acontece na próxima semana no Auditório de Teatro Mario Vargas Llosa.



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Telescópio da NASA tira FOTO fantasmagórica de galáxia espiral com 'braços abertos'



A imagem da galáxia NGC 2008 foi registrada pelo telescópio espacial da NASA Hubble, que está localizado na constelação do Pintor, a uma distância de aproximadamente 425 milhões de anos-luz da Terra. 

A galáxia espiral ocupa o palco central das atenções e faz parecer com que os seus braços fantasmagóricos estejam se estendendo na nossa direção.
A NGC 2008 foi descoberta em 1834 pelo astrofísico britânico John Herschel, e entra na classificação de galáxias Sc do telescópio Hubble, que descreve e classifica as várias morfologias das galáxias, aponta portal scitechdaily.
"S" indica que NGC 2008 é espiral, enquanto que "c" significa que tem uma protuberância central relativamente pequena e braços centrais mais abertos.



Imagem da galáxia espiral NGC 2008, captada pelo telescópio Hubble
Galáxias espirais são encontradas com frequência por todo o Universo, representando mais de 70% de todas as galáxias observadas, incluindo a nossa Via Láctea. Mesmo sendo comuns, galáxias espirais não perdem a formosura e mistério.

Asteroide potencialmente perigoso zarpa perto da Terra com 'lua' exclusiva (VÍDEO)



No início deste mês, o asteroide 2020 BX12 passou perto da Terra. Posteriormente, veio à tona que o corpo celeste tem uma "lua" exclusiva, que é um outro asteroide na sua órbita.

O corpo celeste foi apenas descoberto no dia 27 de janeiro graças ao Sistema de Alerta de Impacto Terrestre por Asteroides do Observatório Mauna Loa no Havaí.
O asteroide ficou conhecido quando se aproximou da Terra a 11,5 distâncias lunares, ou seja, a aproximadamente 4,36 milhões de quilômetros.
Após a sua passagem pela Terra no dia 3 de fevereiro, foram realizadas observações de radar do asteroide, revelando um pequeno satélite natural que orbita a 360 metros dele. A descoberta do satélite foi anunciada pelo Radiotelescópio de Arecibo, localizado em Porto Rico, no dia 10 de fevereiro.



De acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da NASA, o asteroide 2020 BX12 tem quase 450 metros de diâmetro, escreve portal Space.
"As imagens de radar obtidas pelo Radiotelescópio de Arecibo nos dias 4 e 5 de fevereiro revelaram que o asteroide próximo da Terra 2020 BX12 é um asteroide binário", lê-se no comunicado.
Embora seja considerado um Objeto Próximo à Terra (NEO, na sigla em inglês) e "potencialmente perigoso" por causa das suas dimensões e distância mínima de intersecção da órbita de aproximadamente 302.557 quilômetros, neste momento o asteroide não apresenta nenhum perigo e atualmente está se afastando da Terra, explicou Radiotelescópio de Arecibo.

Vida alienígena: busca por extraterrestres ganha novas tecnologias



Novas tecnologias deverão ajudar cientistas a detectar traços que indiquem a presença de vida alienígena em planetas semelhantes à Terra. 

Desde 1984 o projeto SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre, em inglês) tem empregado esforços para responder a uma das mais intrigantes perguntas da humanidade: existe vida extraterrestre?
Contudo, o projeto ganhará novas tecnologias, usadas tanto em telescópios na Terra quanto no espaço, para identificar indícios de seres alienígenas.
Conforme publicou o tabloide Daily Star, o primeiro telescópio a receber um sistema de busca mais avançada será o VLA, localizado no México.
"Enquanto o VLA conduz suas observações científicas habituais, este novo sistema permitirá um uso adicional e importante para os dados que já estamos coletando", declarou à mídia Tony Beasley, diretor do Observatório de Astronomia Radiológica Nacional (NRAO, na sigla em inglês), localizado nos EUA.

Indícios de vida fora da Terra

Entre os possíveis vestígios da existência de vida alienígena estariam a grande concentração de oxigênio e pequenos montantes de gás metano, assim como uma variedade de substâncias químicas em planetas parecidos com a Terra.
Além disso, modelos computadorizados da presença de vida em outros planetas serão simulados para melhor entender sob quais condições a vida seria possível fora da Terra, assim como determinar um padrão de busca de indícios.
Enquanto isso, o projeto SETI tem convidado o público para colaborar com suas buscas ao pesquisar os dados recebidos dos diversos telescópios espalhados pelo mundo.

FOTOS mostram variação de brilho e forma da estrela Betelgeuse que poderia explodir



Imagens captadas pelo telescópio VLT, instalado no Observatório Europeu do Sul, no Chile, mostram mudança de brilho e forma da estrela supergigante vermelha Betelgeuse durante 2019.

Localizada a mais de 640 anos-luz da Terra, a estrela supergigante vermelha Betelgeuse tem intrigado astrônomos devido a mudanças em sua estrutura e seu brilho, que já diminuiu 36%.
Desta forma, alguns cientistas cogitaram que o corpo celeste poderia explodir a qualquer momento, enquanto outros acreditam que a explicação das mudanças seria outra.
Sendo assim, conforme publicado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) duas imagens do ano passado mostram claramente a variação de brilho e forma, como é visto nas imagens a seguir, sendo a da esquerda feita em janeiro de 2019 e a da direita em dezembro do mesmo ano.



Mudanças na estrela supergigante vermelha Betelguese observadas ao longo de 2019 pelo telescópio VLT no Chile

Explicando o fenômeno

Para o astrônomo Miguel Montargès, da Universidade Católica de Lovaina, Bélgica, o fenômeno pode ser explicado pela hipótese do "esfriamento da superfície [da estrela] devido a uma atividade estrelar excepcional, ou uma ejecção de poeira em direção a nós".
Mesmo assim, o cientista reconhece que o fenômeno ainda poderia apresentar surpresas, uma vez que estrelas supergigantes vermelhas ainda foram pouco estudadas.

Revelados dados abrangentes de possíveis sinais de civilizações extraterrestres



Foram revelados dados da pesquisa mais abrangente feita até hoje sobre emissões de rádio na Via Láctea, sendo o público convidado a analisar os dados em busca de sinais de civilizações inteligentes.

 

O projeto Breakthrough Listen, destinado à busca de comunicações extraterrestres inteligentes no Universo e baseado no centro de pesquisa SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre), observou o cometa interestelar 2I/Borisov em busca de tecnomarcadores, que apontassem para a existência de tecnologia extraterrestre avançada, mas não encontrou nenhum vestígio dos mesmos.
O cometa teve um encontro próximo com o Sol em dezembro do ano passado e agora está deixando o Sistema Solar.
Outro estudo, realizado no visitante interestelar 1I/Oumuamua, avistado pela primeira vez em 2017, também não revelou quaisquer tecnomarcadores.

Busca por sinais de civilizações inteligentes

"Se as viagens interestelares forem possíveis, o que não sabemos, e se há outras civilizações por aí, o que não sabemos, e se elas estão motivadas a construir uma sonda interestelar, então uma fração maior que zero dos objetos que estão por aí [no espaço] são dispositivos interestelares artificiais", disse o astrônomo Steve Croft, do Centro de Pesquisa Berkeley do SETI e Breakthrough Listen.
O resultado da varredura de quase 2 petabytes de dados, a mais abrangente até hoje das emissões de rádio na Via Láctea, foi liberado em 14 de fevereiro.
Cerca de metade dos dados foi obtida usando o Radiotelescópio Parkes em Nova Gales do Sul (Austrália), enquanto o resto foi captado pelo Observatório de Green Bank na Virgínia Ocidental (EUA), que é a maior antena de rádio orientável do mundo, e o telescópio Automated Planet Finder (APF), localizado no Observatório Lick nos arredores de San José (EUA).



Imagem do cometa interestelar batizado de 2I/Borisov
O projeto espera receber ajuda de entusiastas para analisar estes dados. O objetivo é encontrar sinais de civilizações inteligentes.
"Desde o lançamento inicial dos dados do Breakthrough Listen no ano passado, duplicamos o que está disponível para o público. Esperamos que estes conjuntos de dados revelem algo novo e interessante, quer seja outra vida inteligente no Universo ou um fenômeno astronômico natural ainda não descoberto", disse o principal administrador de sistemas da Breakthrough Listen, Matt Lebofsky.

'Cedo ou tarde' poderá ocorrer tsunami na Terra do Fogo, alerta geólogo argentino



"Cedo ou tarde" um tsunami poderá ocorrer na costa do Atlântico Sul, onde se encontra a falha geológica Magalhães-Fagnano, alertou Jorge Rabassa, pesquisador do Centro Austral de Investigação Científica (CADIC) e CONICET. 

Mesmo não podendo prever a data do tsunami, o pesquisador alertou que acontecerá "cedo ou tarde", assegurando que não quer causar pânico, mas, sim, conscientizar.
"As condições estão apontando para que em algum momento ocorra um tsunami na costa do Atlântico Sul", advertiu o geólogo e doutor em ciências naturais, relata mídia local. "Há uma grande ignorância sobre o tema, mas eu continuo tentando conscientizar." Rabassa relembrou os terremotos de Mendoza e San Juan de 1898 e 1944, respectivamente.
"O lago Fagnano, que é o maior da Terra do Fogo, foi formado seguindo o rastro de uma fratura [geológica] conhecida como Falha de Magalhães. É um fragmento de crosta que ao chocar com outra parte da crosta pode liberar quantidade de energia suficiente para provocar um terremoto", explicou. Trata-se de uma das falhas "mais ativas do planeta", ocorrendo entre 10 e 12 mil sismos por ano.
O terremoto mais recente que aconteceu na zona data de 71 anos atrás. Em 1949, o Estreito de Magalhães e a costa ocidental da Terra do Fogo foram sacudidos por um terremoto de magnitude 7,9. "Um dos mais fortes sismos desde que foram introduzidos instrumentos de medição na Argentina", adiantou o geólogo.
"Não é para provocar pânico, nem quero dizer que amanhã ou neste século ocorrerá um tsunami. Porém eu sinto a obrigação de que a comunidade e os governos saibam para que estejamos preparados quando ocorrer", concluiu Rabassa.

Salto gigante para ciência: descoberta forma de extrair informação de grão de poeira lunar



Um recente estudo revelou a possibilidade de analisar um grão de pó lunar graças a uma nova técnica, chamada Tomografia por Sonda Atômica (APT ou Sonda Atômica 3D).

"Podemos aplicar esta técnica a amostras que ninguém estudou […] É quase garantido que você encontrará algo novo ou inesperado. Esta técnica tem tanta sensibilidade e resolução, que você encontra coisas que não encontraria de outra forma e só usa uma pequena parte da amostra", disse o coautor do trabalho Philipp Heck, professor associado da Universidade de Chicago (EUA).
Para a pesquisa, foi utilizado apenas um grão de poeira lunar (do tamanho de um cabelo humano) trazido da missão Apollo 17, realizada em 1972.
Não obstante o diminuto tamanho da amostra, a técnica permite identificar recursos lunares como o ferro, água e hélio. Os cientistas afirmam que a extração desses recursos poderia ajudar os futuros astronautas a manter suas atividades no satélite.



Imagem da NASA mostra momento em que água é liberada da superfície da Lua durante chuvas de meteoros
"Estamos analisando rochas do espaço, átomo por átomo […] É a primeira vez que uma amostra lunar é estudada desta forma. Estamos usando uma técnica de que muitos geólogos ainda nem sequer ouviram falar", explicou a autora do estudo, Jennika Greer.
Para analisar o material, o grão foi colocado dentro de uma sonda atômica e "bombardeado" com um laser para libertação de átomos, que foram posteriormente atraídos por uma placa de detecção.

Milhões de anos de história em grãozinho

Os elementos mais pesados levam mais tempo a chegar à placa, ao contrário dos mais leves. O instrumento calculou o tempo entre o disparo do laser e a chegada do átomo à placa detectora, determinando assim o tipo de átomo e a sua carga. Com isso, a equipe foi capaz de produzir um mapa em nanoescala em 3D, dos vários elementos.
"Com algo assim, nós entendemos como é o ambiente na Lua. Isso vai muito além do que os astronautas são capazes de nos dizer quando andam na Lua. Este grãozinho preserva milhões de anos de história", comentou Greer.
Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Meteoritics & Planetary Science.

NASA mostra FOTO de nuvens com forma de pompons de algodão impossíveis de se ver do solo



Imagem captada pelo satélite Aqua mostra formações nebulosas semelhantes a pompons de algodão pairando sobre os céus ao largo da costa ocidental da Austrália. 

O fenômeno se trata de nuvens actinoformes, que aparentam ter "braços" ou "raios". Tal forma explica a origem do nome, que vem da palavra grega actiniae, que significa raio.
Contudo, tal fenômeno pode apresentar diferentes formas, segundo o pesquisador de nuvens da NASA Michael Garay.
"Nuvens actinoformes podem ter formas levemente diferentes, mas sua estrutura geral é consistente", publicou as palavras do especialista o Observatório da Terra da NASA.
Por sua vez, as nuvens fotografadas pelo satélite Aqua mostraram-se parecidas com pompons de algodão, enquanto pairam perto do litoral ocidental da Austrália, como é visto na foto a seguir.



Nuvens actinoformes pairando sobre o litoral ocidental da Austrália

Vendo do alto

Uma das características mais interessantes do fenômeno é o fato de as nuvens actinoformes poderem ser vistas somente a partir do alto, e não do solo.
A razão disso seria sua grande dimensão, podendo alcançar até 300 km de comprimento.
As primeiras aparições a serem notadas pelos cientistas datam ainda de 1962, quando imagens foram obtidas pelo satélite TIROS V da NASA, que as captou.
É válido ressaltar que tais nuvens têm duração de até 72 horas.

FOTO divulgada pela NASA mostra 'fronteira do espaço'



A NASA publicou em seu perfil no Instagram uma foto das nuvens brilhantes que se formam nas camadas mais altas da atmosfera. Na ocasião, a NASA descreveu a nuvem como um "cartão postal da fronteira do espaço". 

A imagem foi captada pela Estação Espacial Internacional e mostra um fenômeno conhecido como nuvem noctilucente, ou nuvem mesosférica polar.





De acordo com a NASA, estas nuvens são as mais altas na atmosfera do planeta e são vistas apenas quando o Sol está sob o horizonte. A imagem foi captada a uma altura de aproximadamente 430 quilômetros sobre o sul do oceano Pacífico.
As nuvens noctilucentes são formadas na mesosfera a uma altura de aproximadamente 80 quilômetros sobre a superfície da Terra quando o vapor d’água se condensa e congela em torno das partículas de poeira a temperaturas em torno de -130 graus Celsius, explica o portal ScienceNews.

NASA capta FOTOS impressionantes de 'diabo de poeira' na superfície de Marte


Os "diabos de poeira" não são um fenômeno raro na superfície de Marte, já que no Planeta Vermelho venta muito e há muita poeira. Redemoinhos de poeira desaparecem tão rápido como aparecem, sendo difícil captar o fenômeno em Marte. 

O Orbitador de Reconhecimento de Marte (MRO, na sigla em inglês) conseguiu fotografar um massivo "diabo de poeira" graças a uma potente câmera do Experimento Científico de Imagens de Alta Resolução (HiRISE, na sigla em inglês), que registra Marte em imagens desde 2006, escreve o portal Science Alert.



O mais recente "diabo de poeira" formado na superfície de Marte
Pesquisadores da Universidade do Arizona publicaram informações mais detalhadas deste "diabo de poeira" que se originou recentemente nas planícies vulcânicas da Elysium Planitia, região de Marte localizada próximo ao equador.



Redemoinho de poeira registrado em superfície de Marte em 2012 de 20 quilômetros de altura
De acordo com a equipe da HiRISE, este fenômeno raro de 50 metros de diâmetro e 650 metros de altura não foi o maior registrado, pois em março de 2012 surgiu uma foto de um redemoinho de poeira de impressionantes 20 quilômetros de altura e apenas 70 metros de diâmetro.



Movimentos estranhos de gás no 'coração' da Via Láctea indicariam novos tipos de buraco negro



Cientistas japoneses descobriram na parte central da Via Láctea movimentos incomuns de nuvens de gás, que podem indicar a presença de um desconhecido buraco negro de classe intermediária.

Descobriu-se que as nuvens de gás giram em torno de um objeto, que não dá para se ver, cuja massa é dez mil vezes maior que a do Sol. Os pesquisadores acreditam que no centro dessas nuvens em movimento está um buraco negro incomum, pertencente à chamada classe intermediária.
Existem pequenos buracos negros conhecidos por pesar menos de 100 massas solares, sendo que o maior deles tem 62 massas solares. Também são bem conhecidos os buracos negros supermassivos (superior a 100 mil massas solares) que alimentam as galáxias e estão normalmente localizados no seu centro.
Já a existência da classe intermediária de buracos negros de massa média (de 1.000 a 100 mil massas solares) é questionada por muitos pesquisadores, já que ainda não foi obtida nenhuma evidência confiável.

Ausência de homólogos

O objeto encontrado pelos cientistas japoneses já é o quinto candidato a buracos negros de massa média, localizado no centro galáctico.
Em busca desses objetos, os cientistas já usaram anteriormente o método de rastreamento de gás para determinar o horizonte de eventos (região esférica do espaço ao redor do buraco negro, onde a luz não passa). Agora eles aplicaram este método à nuvem de gás de alta velocidade, que é o tema desse estudo.
A nuvem HCN-0.085-0.094 consiste em três pequenos coágulos, um dos quais gira ao redor do centro, mas não aumenta de tamanho.
"Um dos três aglomerados tem uma estrutura semelhante a um anel com um gradiente de velocidade muito acentuado […] Esta estrutura cinemática assume uma órbita em torno de um objeto em forma de anel com uma massa de 100 mil massas solares. A ausência de homólogos estelares indica que o
objeto parecido com um ponto pode ser um buraco negro quiescente", escreveram os pesquisadores.



ESO/L. Calçada
Buraco negro supermassivo
Os resultados do estudo mostram que os fluxos de gás vortex na parte central da Via Láctea podem ser usados para procurar candidatos a buracos negros de massa média, embora nenhum destes objetos tenha ainda sido confirmado.
Os autores acreditam que se forem desenvolvidos métodos para detecção confiável de buracos negros de massa intermediária, eles estarão no "coração" da nossa galáxia.
Os resultados da pesquisa foram publicados na Astrophysical Journal e estão disponíveis no portal arXiv.

Novo tipo de carbono é descoberto no meteorito de Chelyabinsk



Cientistas detectam presença de carbono desconhecido na Terra em detrito oriundo do meteorito que caiu na região russa de Chelyabinsk em 2013. 

A detecção foi feita em resultado de um trabalho conjunto de cientistas russos, alemães e sul-coreanos.
Segundo Sergei Zamozdra, docente da Faculdade de Física Teórica da Universidade de Chelyabinsk, o achado teve início quando Sergei Taskaev, reitor da referida universidade, enxergou algo brilhante nos detritos do meteorito.
"A princípio ele [Sergei Taskaev] pensou que era um diamante, porque tinha seis facetas. Depois, na Alemanha, esse cristal foi removido com ajuda de micropinças, ao passo que o irradiaram com raios-X. Em resultado foi descoberto um cristal carbônico. Mediram a posição dos átomos e os planos entre eles, e depois os cientistas coreanos calcularam em computador que tal distribuição dos átomos era possível", afirmou Sergei Zamozdra à Sputnik.
O acadêmico também afirmou que o carbono pode ter diversas modificações, incluindo a achada.

Origem do carbono

Quanto às origens do achado, o cientista acredita que elas podem ser duas: mudanças que ocorreram durante bilhões de anos no espaço, ou um processo que se deu ao entrar na atmosfera da Terra.
Ainda segundo Zamozdra, Taskaev inclina-se mais à segunda hipótese.

Meteorito

Em 15 de fevereiro de 2013, a região russa de Chelyabinsk foi palco da queda de um meteorito que causou a surpresa de milhares de testemunhas.

Templo de 3.000 anos é encontrado em antiga cidade israelense mencionada na Bíblia (FOTOS)



Uma equipe de arqueólogos encontrou as ruínas de um templo cananeu de 3.000 anos no sul de Israel, onde se localizava a cidade bíblica de Laquis, marcando seus turbulentos últimos dias sob o domínio egípcio, relata o Haaretz.

Segundo o professor Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e o especialista Michael Hasel, da Universidade Adventista do Sul (Tennessee, EUA), Laquis foi uma das mais importantes cidades cananeias de Israel durante os meados e final da Idade do Bronze, sendo mencionada tanto na Bíblia como em várias fontes egípcias.
Laquis foi destruída pelos egípcios aproximadamente 250 anos após sua construção em 1800 a.C. A cidade foi reerguida e devastada repetidas vezes, até desaparecer de vez por volta de 1150 a.C, cita a mídia.
A estrutura do templo (com dois pilares e duas torres na entrada que conduziam a um grande salão retangular) era incomum para sua época, de acordo com Garfinkel, o que explica que o santuário interior tivesse quatro colunas de suporte e várias pedras colocadas verticalmente, podendo ter servido como representações dos deuses a quem o local foi dedicado.


Veja outros Tweets de Manfred Rosenberg


​Foram encontrados raros 'deuses ferozes' entre os artefatos no templo cananeu do século XII a.C.
A estrutura também incluía pequenos quartos nas laterais, que serviam para armazenamento, comenta o arqueólogo. "Encontramos caixas de madeira que foram queimadas, mas que ainda tinham muito trigo dentro."

Archaeologists Unearth a 3,100-year-old Temple at ; Find Gold Artifacts, Cultic Figurines, and Oldest Known Etching of Hebrew Letter “Samech”.

Photos: T. Rogovski & C. Amit, The Hebrew University of Jerusalem & IIA.

Veja outros Tweets de Philippe Bohstrom


​Arqueólogos descobriram um templo cananeu de 3.100 anos em Laquis. Encontraram artefatos de ouro, estatuetas de culto e a mais antiga representação conhecida da letra hebraica "samekh"
Durante as escavações no templo e nos arredores, os cientistas conseguiram encontrar um fragmento de cerâmica com a letra do alfabeto hebraico "samekh", que representa a gravura mais antiga conhecida desta letra, além de joias, caldeirões de bronze, punhais, estatuetas de divindades, e até um frasco dourado com a inscrição Ramsés II - um dos faraós mais poderosos do Egito.
"Só a cada 30 ou 40 anos temos a chance de escavar um templo cananeu em Israel. O que encontramos lança uma nova luz sobre a vida antiga na região", destaca Garfinkel.
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